Jochen Rindt, o único campeão póstumo da Fórmula 1. Na foto, em 1969. Ano no qual conseguiu
sua primeira vitória e que sua carreira começou a brilhar na categoria.
Legal essa foto. Voltas depois ele iria se arrebentar nos guard-rails, após a quebra da asa traseira exatamente neste local onde a foto foi tirada, na pista de Montjuic Park. Abraços!
E complementando o Paulo Abreu, bateu exatamente na Lotus do team mate Graham Hill, que havia sofrido a mesma fratura no suporte do aerofólio traseiro e estava encostada na lateral do circuito de Montjuich Park em Barcelona. Este acidente rendeu um nariz quebrado a Jochen, existem outras fotos pela net mostrando o estado em que ficou a Lotus 49, bem como uma carta aberta, se podemos dizer assim, do austríaco para Colin Chapman, com sérias críticas ao mesmo com relação à segurança de seus carros. . . PS: Rindt foi meu primeiro ídolo na F1, nessa época tinha 10 anos, em primeiro lugar por ser o único que aparentemente desafiava o escocês Jackie Stewart (eram bons amigos, inclusive) mas também por ter um nome muito dificil de ser pronunciado, pelo menos para um garoto como eu. . . Primeira vitória em Watkins Glen/69, a pista do post acima, seguida de mais 5 em 1970, ano em que tragicamente viria a perder a vida, aos 28 anos, em Monza no treino de sábado, pilotando o carro que originariamente estava designado para Emerson Fittipaldi, mas aí já são outros 500 e o Corradi vai bloquear meu post. . .sei disso tudo porque até hoje a história do austríaco, que na verdade era alemão de nascimento, me comove demais. . .RIP Jochen Rindt!
Só que se o Emerson batesse como ele provavelmente não viria a falecer, primeiro porque ele retirou a asa do carro e estava sem aerofólio. Naquela época o downforce era apenas um arremedo meio que desrespeitado por esses pilotos que tinham 10 culhões e aparentemente cagavam para asegurança. Eram foda mesmo!!!! outro fator que comprova que se o acidente fosse com o Rato não teria desfecho fatal erao fato que o que realmente matou o Rindt foi o atracador do cinto aranha de oito pontos e que ele retirou a parte inferior depois de ver horrorizado o seu amigo mais íntimo no circo, o Piers Courage morrer queimado no Gp da Holanda. Por uma puta ironia do destino o que ele modificou na esperança de aumentar a sua segurança foi o responsável pela sua morte, ao contrário do que se falou ele não foi decapitado, foi esgorjado pelo atracador do cinto quando o carro perdeu metade do cockipt e seu corpo deslizou pois a parte de baixo do cinto não existia mais e para acrescentar mais tragicidade ao fato o carro ainda rodou várias vezes em altissima velocidade aonde a força centrifuga fez o papel de carrasco do piloto.
Todos falam do conjunto de fatalidades que acabou ceifando a vida do Senna, e é verdade. ocorreram um somatório de fatos para ocorrer a fatalidade no acidente que foi grave mas plenamente posssível do piloto se safar com vida, o do Rindt segue a mesma mecanica de fatores somados que resultaram na morte desse piloto que não alcançei mas aprendi a admirar ao me aprofundar nos meandros da categoria.
Rubem, tudo ok no que você postou, apenas registrando que quando o Emerson se acidentou no carro que seria usado por Rindt, ele também estava sem as asas, acho até que por decisão de Chapman, apesar das objeções de Rindt inclusive. Penso até que as 4 Lotus 72 inscritas, sendo 3 do works team, com Rindt, Miles e Emerson e a de Rob Walker com Graham Hill, apareceram "peladas" para treinar. . . E o Miles resolveu encerrar a carreira após a morte do austriaco, sendo substituido pelo sueco Reine Wisell na prova em Watkins Glen, após o forfait da equipe no Canadá, prova essa que marcou a 1ª vitória de Emerson na categoria, assim como havia ocorrido com Rindt no ano anterior, suprema ironia, e garantiu o titulo post-mortem ao mesmo. . .
e o rolf stomellen também se arrebentou quase no mesmo ponto (o final do aclive lá ao fundo nessa foto) e pelo mesmo motivo, quebra e perda do aerofólio traseiro, no malfadado e último gp de f1 em montjuich, 1975.
7 comentários:
Legal essa foto. Voltas depois ele iria se arrebentar nos guard-rails, após a quebra da asa traseira exatamente neste local onde a foto foi tirada, na pista de Montjuic Park.
Abraços!
Aposto que quem tirou a foto foi o Bernard Cahier.
E complementando o Paulo Abreu, bateu exatamente na Lotus do team mate Graham Hill, que havia sofrido a mesma fratura no suporte do aerofólio traseiro e estava encostada na lateral do circuito de Montjuich Park em Barcelona. Este acidente rendeu um nariz quebrado a Jochen, existem outras fotos pela net mostrando o estado em que ficou a Lotus 49, bem como uma carta aberta, se podemos dizer assim, do austríaco para Colin Chapman, com sérias críticas ao mesmo com relação à segurança de seus carros. . .
PS: Rindt foi meu primeiro ídolo na F1, nessa época tinha 10 anos, em primeiro lugar por ser o único que aparentemente desafiava o escocês Jackie Stewart (eram bons amigos, inclusive) mas também por ter um nome muito dificil de ser pronunciado, pelo menos para um garoto como eu. . .
Primeira vitória em Watkins Glen/69, a pista do post acima, seguida de mais 5 em 1970, ano em que tragicamente viria a perder a vida, aos 28 anos, em Monza no treino de sábado, pilotando o carro que originariamente estava designado para Emerson Fittipaldi, mas aí já são outros 500 e o Corradi vai bloquear meu post. . .sei disso tudo porque até hoje a história do austríaco, que na verdade era alemão de nascimento, me comove demais. . .RIP Jochen Rindt!
Só que se o Emerson batesse como ele provavelmente não viria a falecer, primeiro porque ele retirou a asa do carro e estava sem aerofólio. Naquela época o downforce era apenas um arremedo meio que desrespeitado por esses pilotos que tinham 10 culhões e aparentemente cagavam para asegurança. Eram foda mesmo!!!! outro fator que comprova que se o acidente fosse com o Rato não teria desfecho fatal erao fato que o que realmente matou o Rindt foi o atracador do cinto aranha de oito pontos e que ele retirou a parte inferior depois de ver horrorizado o seu amigo mais íntimo no circo, o Piers Courage morrer queimado no Gp da Holanda. Por uma puta ironia do destino o que ele modificou na esperança de aumentar a sua segurança foi o responsável pela sua morte, ao contrário do que se falou ele não foi decapitado, foi esgorjado pelo atracador do cinto quando o carro perdeu metade do cockipt e seu corpo deslizou pois a parte de baixo do cinto não existia mais e para acrescentar mais tragicidade ao fato o carro ainda rodou várias vezes em altissima velocidade aonde a força centrifuga fez o papel de carrasco do piloto.
Todos falam do conjunto de fatalidades que acabou ceifando a vida do Senna, e é verdade. ocorreram um somatório de fatos para ocorrer a fatalidade no acidente que foi grave mas plenamente posssível do piloto se safar com vida, o do Rindt segue a mesma mecanica de fatores somados que resultaram na morte desse piloto que não alcançei mas aprendi a admirar ao me aprofundar nos meandros da categoria.
Rubem Rodriguez Gonzalez
Neste ano fiz um post sobre estas asas. E lá tem algumas foto também: http://voltarpida.blogspot.com/2011/01/as-asas-moveis-1969.html
Rubem, tudo ok no que você postou, apenas registrando que quando o Emerson se acidentou no carro que seria usado por Rindt, ele também estava sem as asas, acho até que por decisão de Chapman, apesar das objeções de Rindt inclusive.
Penso até que as 4 Lotus 72 inscritas, sendo 3 do works team, com Rindt, Miles e Emerson e a de Rob Walker com Graham Hill, apareceram "peladas" para treinar. . .
E o Miles resolveu encerrar a carreira após a morte do austriaco, sendo substituido pelo sueco Reine Wisell na prova em Watkins Glen, após o forfait da equipe no Canadá, prova essa que marcou a 1ª vitória de Emerson na categoria, assim como havia ocorrido com Rindt no ano anterior, suprema ironia, e garantiu o titulo post-mortem ao mesmo. . .
Zé Maria
e o rolf stomellen também se arrebentou quase no mesmo ponto (o final do aclive lá ao fundo nessa foto) e pelo mesmo motivo, quebra e perda do aerofólio traseiro, no malfadado e último gp de f1 em montjuich, 1975.
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