terça-feira, 28 de junho de 2011
Estigma
Bom dia.
Dia cinzento por aqui. Iniciando com a imagem de Rubens Barrichello.
O piloto brasileiro que recebeu a responsabilidade da mídia, dita oficial, de substituir
Ayrton Senna.
Uma verdadeira bomba.
E uma injustiça que levou a comparações que não tinham fundamento.
Cada piloto faz sua própria história na Fórmula 1, até porque os caminhos percorridos são
diferentes na categoria.
Barrichello fez uma trajetória belíssima nas categorias de base do automobilismo.
Conseguiu títulos no Kart brasileiro, na Fórmula Opel e na Fórmula 3 antes de chegar a
F1 pela Jordan.
Recordista de grandes prêmios, deveria ser sempre lembrado de forma positiva.
Não é o que geralmente acontece.
Ficou marcado como um símbolo de uma geração de pilotos brasileiros na Fórmula 1.
Aquela que não foi campeã mundial.
Postado por
Humberto Corradi
às
09:22
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Marcadores:
Barrichello,
Fórmula 1,
Senna
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6 comentários:
Bela foto (por um acaso é no festival de Goddwood, certo?!)! Sábias palavras... Peguei o finalzinho do Senna, portanto, sou da geração do Rubens.
Sou um eterno e fanático torcedor de Barrichello!!!
O Rubinho é um ótimo piloto, caso contrário não estaria há tanto tempo na F1.
Só acho ele um pouco reclamão demais, mas faz parte de sua personalidade.
O Massa também carrega um pouco desse estigma de substituir Senna por infelicidade dessa cultura brasileira carente de heróis e que não aceita nada além do primeiro lugar.
Corradi,
Barrichello tem muitos méritos, é um bom piloto é verdade, mas como ele existem as pencas.
Ele está na média, o que não é ruim, pelo contrário, mas para ser campeão é preciso estar acima disso.
Sua grande chance foi na Brawn, agora babau...
Continuo com problema para comentar com minha conta aqui.
abs
Marcelonso
Não consigo achar que o piloto com maior número de GP's disputado na história seja mais um como tantos outros... nem que não tenha história.
Corradi & colegas, seguinte:
Durante muito tempo o Barrichello foi "assessorado" pelo anta do Geraldo Rodrigues, que muito mais ATRAPALHOU que ajudou na carreira do mesmo e foi ele, Geraldo, quem empurrou o Rubinho nessa furada de se colocar como sucessor do Senna. . .
Geraldo inclusive "melou" a primeira tentativa da Ferrari em contratar o Barrica, fazendo tantas exigências que os italianos acabaram assinando com Irvine, seu colega de Jordan naquele ano, sendo que só em 2000 houve nova oportunidade, dessa vez concretizada, ainda bem!!
E apesar dos pesares, seria impossível alguém permanecer tanto tempo na F1 sem que demontrasse um mínimo de capacidade, e isso ele já provou que tem, apesar de continuar sendo um poeta com a boca fechada. . .
Zé Maria
Perfeito Zé Maria, o Barrichello realmente é um ótimo piloto mas lhe falta os olhos injetados de um campeão. Foi mal acessorado por um pulha que deve ter visto a categoria apenas como uma fonte inesgotável de grana, e muitas vezes os grandes pilotos sacrificam algum contrato para colher lá na frente.
Outra prova do mercenarismo da dupla - não podemos separar o piloto do empresário, são complementos um do outro - foi o pé na bunda que o Basrrica deu na ARISCO que sempre o apoiou e muitas vezes foi o único patrocínio que possuia, quando o seu passe se valorizou deu uma banana para empresa e a trocou por quem pagasse mais, atitude típica de caça níqueis sem alma de campeão.
Já os grandes campeões primaram por primeiro alavancar a carreira e depois fazer os contratos mais vantajosos, o Senna sempre foi fiel ao Banco Nacional e nunca fez leilão com esse patrocinador, lembrança da época de vacas magras. Como ele vários pilotos sempre foram fieis aos seus primeiros patrocinadores, quando soube da história da Arisco peguei uma certa antipatia do piloto, pois demonstrou que para ser campeão lhe faltava o básico: alma e atitude de campeão, nunca teve nem uma nem outra.
Rubem Rodriguez Gonzalez
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