terça-feira, 16 de agosto de 2011
Patrocínios
Parece um paradoxo. Nunca as empresas brasileiras estiveram ganhando tando dinheiro
como agora. Estão acontecendo fusões que produzem companhias gigantescas e bilionárias
para brigar em qualquer mercado mundial. Nem preciso falar dos bancos. Os fortíssimos itaú
e o bradesco assustam qualquer estrangeiro que queira tentar uma aventura mais ousada no
Brasil. Petróleo, mineração e por aí vai... mas, e os patrocínios? Cada vez mais minguados e
raros para o esporte, por que?
É bom lembrar que a grana não vai sair correndo atrás de ninguém, até porque dinheiro não
gosta de claridade. Sem um projeto que mostre ao possível patrocinador que ele vai ter
retono, a curto, médio ou longo prazo, ele não vai abrir os cofres. Deixando o pensamento
aqui no automobilismo, ao piloto não basta apenas o talento na pista é preciso saber trabalhar
a carreira fora dela também.
Veja o exemplo do rodado Rubens Barrichello. Em 2009 literalmente montou acampamento
durante cinco dias na porta da Honda, futura Brown, para conseguir lugar na equipe. Rubinho
pode ter seus defeitos, mas marcou um gol no quesito atitude com essa ação. E conseguiu sua
vaga naquela temporada.
O dinheiro para apoio existe, mas, é preciso muito esforço, planejamento e dedicação para
conquistá-lo. Se não for assim, bons pilotos vão continuar choramingando e correndo nas
categorias européias de base com seus carros branquinhos, sem nada escrito.
Postado por
Humberto Corradi
às
12:28
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Marcadores:
Barrichello,
Fórmula 1,
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3 comentários:
Se até para o Brono Senna está difícil continuar sem patrocínio, imagina o resto da galera???!!!
Esse Van Diemen era lindo de tão feio....
Thohme', seguinte: esse FF 2000 ate' que era bonito sim, e andava muito nas maos de Senna, foram campeoes!!
Ze' Maria
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