Bom dia a todos.
Interessante.
Há pouco mais de 3 anos o Comitê Executivo da UEFA aprovou uma novidade.
A chamada Financial Fair Play.
Se trata de uma proposta que está alterando toda a forma de gestão financeira do clubes
europeus de futebol.
Basicamente visa colocar mais disciplina e racionalidade na administração, acabar com
os salários exorbitantes e obrigar os clubes a trabalharem de acordo com suas receitas.
É lindo.
Mas na prática está complicando a vida de muita gente.
Assim como no Brasil a maioria dos times de lá gasta mais do que ganha com futebol.
É uma mudança cultural.
E atingir esse equilíbrio não é fácil.
São muitos os obstáculos.
Na nova regra os clubes com um endividamento acima do permitido não poderiam
pegar empréstimos pra comprar jogadores, por exemplo.
A UEFA quer com isso obrigar seus associados a investirem cada vez mais nas
categorias de base.
Na formação do jogador em casa.
E daí?
Daí que as cobras criadas acharam brechas no negócio.
Descobriram que os clubes podem contratar jogadores usando receitas de novas
infra-estruturas.
Não só isso.
Através delas podem conseguir empréstimos.
Um exemplo.
Usando esse pensamento, se um clube adquirisse um hotel ele poderia usá-lo para
fazer um tipo de ponte financeira.
E com o lucro desse bem adquirido investir em novos atletas.
Pra se ter uma ideia tem clube investindo em escolas e universidades.
Outros foram para o setor de energia.
Teve até um que apareceu na Fórmula 1...
2 comentários:
"Revoltante", Corradi...
Essas 'movimentações' dão o que pensar...
Se a idéia principal é a contenção e/ou redução de gastos, e para isso cria-se alguma 'lei' que a regulamente,
então aqueles - no caso do post clubes de futebol - que acham brechas nas leis, estão "fora da lei"... não ilegais mas fora dela...
Porque, se encontram caminhos para continuar (ou até aumentar) a gastança, estão caminhando no sentido contrário ao princípio da regulamentação (ou lei), e portanto estão indo para, se já não estão, fora da lei...
É lamentável a falta de bom senso... e olha que esse comportamento se repete em todos os setores da nossa - dita moderna - sociedade!
Sou da opinião que, se nós tivéssemos bom senso em abundância, poderíamos até prescindir de leis... é bem utópico, eu sei, mas a lógica concorda com esse pensamento...
Como nós, seres humanos, somos impregnados de insensatez, necessitamos de leis para tudo, para "nortear" as ações de cada indivíduo... acho essa situação vergonhosa!
um abraço,
Renato Breder
Um não, dois! Lembre-se do Queens Park Rangers nos carros da Caterham neste ano...
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