Na imagem o finlandês Mika Hakkinen.
Duas coisas.
Primeira.
O cara era talentoso.
Muito.
Segunda.
Ele sempre foi preguiçoso.
Os treinos eram um peso.
E arrancar alguma informação técnica do piloto um pesadelo.
Hakkinen fazia arder os olhos de quem tinha que trabalhar com ele.
Ele participou da última geração de crianças que chegou a Fórmula 1.
Garotos de verdade.
Que brincavam nos horários livres da Fórmula Opel nas piscinas dos hotéis.
Bem diferente dos pequenos andróides de hoje.
Ele se destacava dentro da sua geração.
Seu começo na McLaren chamou atenção.
Estoril.
Nos treinos Mika colocou tempo em Ayrton Senna.
O final todo mundo sabe.
Dois títulos mundiais.
Mas penso que Hakkinen é o que é hoje por sua rivalidade com Schumacher.
Um rival.
Um adversário.
Pra deixar alerta.
Senna acusou o golpe quando Alain Prost abandonou a categoria.
Ficou claro que o francês era uma referência para o brasileiro.
O piloto das terras frias do norte precisava apenas desse tipo de estopim para
explodir.
Se tornar grande.
Decisivo.
E o desejo de vingança é um poderoso motivador.
Vingança?
Sim...
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6 comentários:
Esse post que o Corradi relacionou é só mais um exemplo de como Schumacher pode ser (e foi) filho-da-puta. A vontade de vencer, quando muito intensa, pode cegar, mas nesse universo de seres que só sabem olhar para o próprio umbigo (há exceções, ou havian...) sempre se pode fazer vista grossa para certas coisas, ou valores. Falando em valores, onde foi realizada a última corrida mesmo? Ah, lembrei. Bahrein.
" - Somos pagos pra correr e não podemos simplesmente descumprir nossos contratos e nos recusarmos a largar", foi mais ou menos o que disse Mark Webber.
Só divagando... post excelente Corradi, abraço!!
P.S: Keke Rosberg foi o finlandês voador original, mas este aí foi ainda mais veloz. Ao contrário do Keke era uma negação na chuva, em compensação voava nos qualifyings... por muito tempo foi o cara pra quem eu torci na F1.
Torci demais pelo Hakkinnen na F1. Grande piloto e engraçadíssimo nas entrevistas. Grande figura, o único a realmente preocupar Schumacher (como o próprio alemão afirmou).
Ele era bom, mas errava muito quando estava sob pressão. E o Schumacher sabia utilizar isso a favor dele como ninguém.
Aquele movimento em Macau do alemão Schumacher na frente de Hakkinen foi tal e qual os movimentos do alemão Rosberg na frente de Hamilton, Alonso e Di Resta no Bahrein.
''Após a corrida ele veio meio sem jeito me pedir desculpas, disse que não me viu nos retrovisores. Aceitei. Depois li num jornal ele dizendo que por nada no mundo me deixaria passar.'' Hakkinen sobre essa corrida de Macau.
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