domingo, 24 de setembro de 2017
Michael Andretti
Cenas da passagem de Michael Andretti pela Fórmula 1.
Desastrosa.
Despedido antes do final da temporada de 1993.
Humilhado.
Chegou a andar próximo aos tempos de Ayrton Senna em alguns testes.
Depois tudo desabou.
O piloto americano não conseguia entender.
A McLaren tinha uma explicação.
Simples.
Dizia que Senna nunca andava no limite quando testava.
Michael tem outra teoria.
Acha que foi sabotado na categoria.
Um plano sórdido para desmerecer a Indy e seus pilotos.
Bernie Ecclestone?
Como saber?
Andretti voltou em 1994 para a categoria americana com a Chip-Ganassi.
Sua casa.
Tinha algo a provar.
Venceu a primeira etapa em Surfers Paradise.
Derrotou o leão Nigel Mansell no circuito australiano.
O atual campeão.
O homem que unificou os títulos das Indy e da Fórmula 1.
Michael ficou feliz.
"Uma das minhas maiores vitórias."
Declarou.
Deve ter sido.
Em todos os sentidos.
Postado por
Humberto Corradi
às
18:30
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Assinar:
Postar comentários (Atom)
20 comentários:
Passagem pela F1 foi um verdadeiro fiasco, ainda mais tendo Ayrton Senna como companheiro e tendo o sobrenome tão importante que tem.
acidente espetacular em interlagos !!
Corradi,
Não vejo a ideia de sabotagem como plausível.
O próprio Bernie Ecclestone gostaria de aumentar a popularidade da Fórmula 1 em território americano, onde a Indy sempre reinou (e atualmente é a NASCAR).
Tanto é que ele seguiu trazendo cameões da Indy em busca de maior popularidade, como foi o caso de Jaqcues Villeneuve (o único campeão de Indy - 1995 - e F1 - 1997 - dessa era atual), Alex Zanardi (Indy em 1997 e 1998) e Juan Pablo Montoya (Indy em 1999 e vice em 2000).
Desses acima citados, apenas Zanardi não obteve êxito na F1; Villeneuve, apesar do sobrenome e de alguns fiascos desde a ida à BAR, acabou tendo seu brilho na Williams.
Eu acho a história bem plausível. A Indy estava cheia de pilotos que não tiveram muito sucesso na F1 (tirando Mansell e Fittipaldi). Stephan Johanson, Teo Fabi, Eddie Cheever, Roberto Guerrero, Raul Boesel, Derek Daily, Danny Sulivan eram alguns ex-pilotos de F1 que corriam na Indy. Mansell foi lá e ganhou, em compensação Andretti veio para a F1 e foi um desastre. Era exatamente isso que Eclestone desejaria. Mostraria que na F1 eram muito melhores. Não duvido, não tem como saber.
A má vontade para com Michael Andretti veio da direção da própria McLaren, ou seja, Mr. Ron Dennis...
Aqui um texto [longo!] contanto toda a epopéia:
==>> http://www.f1rejects.com/centrale/andretti/index.html
E aqui, um rápido relato do próprio Michael, em 2010, em São Paulo:
==>> http://esportes.r7.com/automobilismo/noticias/andretti-lembra-os-tempos-ruins-de-f-1-e-diz-que-foi-usado-por-ron-dennis-20100313.html
Na minha modesta opinião, houve MUITO pouca paciência com o piloto estadunidense...
um abraço,
Renato Breder
Era um bom piloto, mas não pra F1.
A Mclaren mais linda de todas.
Lembro de ter lido que Ron Dennis perdeu a paciência com o Andretti rapidamente e passou a não dar atenção ao carro do americano.
Alem disso, o cara dividia a equipe com o Senna, que claro, tinha todas as atenções da equipe. E parece que ele continuava a morar nos EUA mesmo com a temporada em andamento; isso deve ser algo ruim para se adaptar ao ambiente das corridas europeias e se "enturmar" com a equipe.
Ao menos na última corrida que disputou, em Monza, saiu da F1 com um bom desempenho e um 3º lugar no bolso.
O fato é que é perfeitamente possível um piloto ser grande em uma categoria e ser fraco na outra.
Se o Montoya por exemplo fizesse metade do que na F1 na Nascar já estaria bem melhor do que está hoje.
Um grande nome que infelizmente não deu certo na F1. Acompanhei a Cart de 1995 a 2001, e pude presenciar belíssimas corridas do Michael.
Esse, Zanardi e Montoya foram perseguidos implacavelmente pelo Galvão Bueno quando correram pela F1.
Talvez Michael Andretti tenha uma opinião diferente hoje, a respeito de sua passagem pela F1. Ou então é uma toupeira, que nem do alto de sua experiência de vida não consegue enxergar que ele não se dedicou o suficiente em uma categoria tão exigente em todos os níveis, que é a F1. Um cara que terminava um GP e corria para um jatinho se refugiar no outro lado do Atlântico e não vivia o dia-a-dia da equipe não tinha como vingar, ainda mais com o companheiro que tinha. Na F1 o talento é apenas um dos ingredientes do sucesso. Ele deve ter pensado que era o único ingrediente.
A família Andretti sem dúvida é a família mais importante do automobilismo americano. Assim como outras famílias importantes de pilotos, segurou a tradição das corridas de automóvel nos Estados Unidos e ajuda manter a coisa forte por lá. Já como piloto, Michael não foi lá essas coisas, pelo menos na passagem pela F1. Aquela cena mostrando o pai dele no box da McLarem com a cara amarrada, enquanto o Michael estava fora da corrida e o Senna brigando na corrida mostra bem o resumo da passagem dele pela F1
o curioso é a segunda foto: foi a de pré-temporada e apresentação. Senna nem havia confirmado se correria ou não, por isso Mika Hakkinen na foto, era piloto de testes.
é estranha mesmo essa historia.. ps. impressionante como da pra notar q os carros realmente são grandes qdo o piloto esta no "cokpit" s/ o capacete!
O Andretti tinha um bom ritmo de treinos. Não ia tão mal assim nas classificações, mas nas corridas ele era afobado demais (os acidentes e incidentes nas largadas provam isso).
Em Donington ele estava próximo de Senna, fazendo uma largada tão boa quanto o do brasileiro e talvez até virasse a primeira volta logo atrás do Ayrton. Mas daí se enrroscou com Wendlinger e tudo foi pra brita.
Sempre achei que a história de sabotagem fosse possível, não que o Andretti não fizesse as cagadas, mas na F1 era muita coisa acontecendo errado só com ele.
Tio B. tem algo a ver sim.
alem de encarar Senna no auge de sua tecnica,
o Hakkinen quando entrou,botou tempo no Senna em Portugal,
aí que queimou o filme de vez do Michael.
Na minha opinião, o carro mais bonito de todos, tanto em proporção e aerodinâmica quanto em em design.
Esse ai que o Ron Dennis xavecava a esposa?
Cleuber
Como já disse lá em 2012, vi várias provas em que ele deu muito show. Infelizmente a Newmann-Hass nunca fechou bons pacotes. Na época (96 a 99), o melhor pacote era o Reynard-Honda-Firestone, e a NH, se não me engano, corria de Lola-Ford-Goodyear (pneu que sempre tomou benga dos Firestone). Pneu que sempre deixou o Gil de Ferran na mão, em sua passagem pela equipe Walker.
Postar um comentário