Essa posição ridícula e anti natural como já foi citada pelo Cardoso acima só é possível porque os carros hoje são apenas simuladores que andam, seria impossível essa posição se o cara fosse obrigado a usar a embreagem e um trambulador ( itens para mim indispensáveis para os monopostos manterem algum vínculo com a realidade automotiva)
Não digo que os pilotos de hoje não tenham talento, mas ele cada vez mais é um ítem descartável e cada vez menos preponderante. sentar em F-1 hoje é o mesmo que colocar um console espetado na tv da sala e ainda por cima contar com assistencia de vários engenheiros e tecnicos que vão "cantando" a prova para você, daí a utilização daqueles ridículos joisticks com formato assemelhado de volante com duzentos botões que vão sendo mudados a cada ordem dos boxes. Tem um controlando o consumo instantaneo, outro o consumo global, outro a meteorologia, outro a posição do carro em relação aos outros carros na pista, outro que te dá média ponderada de tempo atual futura e pasada, outro monitora apressão exercida no freio, outra a distancia em que deve corrigir a freada na próxima curva e por aí vai. São centenas de ítens monitorados o que faz a corrida algo muuuuito além do que uma disputa entre máquinas e pilotos. É por isso que uma HRT jamais fará um bom carro ou quiçá um carro que ande dignamente, não é acerto de projeto. é grana para manter essa carroça inteira. Mesmo assim é claro que vão argumentar que o piloto faz a diferença, mas cada vez menos. Hoje existe uma discussão aberta se o Vettel é um fenômeno ou apenas o melhor jogador de video game da escola, fruto dessa ridícula tecnologia embarcada e sua aplicação durante a competição, ou seja: cada vez menos o talento é preponderante. Antes uma equipe pequena ou média acertava um bom projeto no inicio da temporada e conseguia bons resultados, isso é impossível hoje. Exemplos? a Ensign do Mo Nunn as vezes não tinha grana para a proxima corrida e mesmo assim fez carros competitivos, a Williams começou desse jeito e chegou aonde chegou. A Ligier entrou em 76 abafando com uma verba média mas com um carro excelente. A Copersucar mesmo acertou o F-5 na sua terceira versão. Esses exemplos jamais acontecerão de novo, salvo uma equipe chegar com caminhões de dinheiro como a Red Bull que tem gastos infinitos para a sua equipe, pois apesar do "pacto da concordia" as grandes "lavam a grana e diluem a despesa, as pequenas não tem nem grana para se manter a temporada inteira que dirá caixa dois.... Vou parando por aqui, porque sempre falo/escrevo demais. Honestamente só assisto a F-1 de hoje por um fenomeno da física que se chama inércia, mas como sobre ela incidem váriso fatores a tendência minha nos próximos anos é apenas vasculhar alfarrábios e me deliciar com as corridas do passado, não por saudosismo mas por bom gosto mesmo, hoje qualquer corrida tá parecendo um show do Justin Bieber ou da Madonna e eu não suporto nenhum dos dois......
Isso me fez lembrar uma frase do Graham Hill. Perguntaram pra ele se ela era feliz, ou coisa do tipo e ele respondeu algo como: "Lógico, eu faço o que mais amo no mundo, e o melhor: faço isso deitado..." Interessante notar que a posição de pilotagem hoje, é muito parecida com a dos anos 60, embora tenha variado bastante ao longo do tempo...
Legal é que o Rubem, como ele mesmo admite, não está postando muito ultimamente, embora continue sendo assíduo acompanhante. . . Mas quando resolve participar, "Sai debaixo mermão" (desculpe o carioquês. . .)!! Mandou um verdadeiro Exocet!!! E foi certeiro no alvo!!! Zé Maria
6 comentários:
Tinha visto no Youtube um vídeo do Rosberg explicando a posição de pilotagem de um F1.
Para mim, a posição é ridícula, antinatural e cansativa. Dá para ter prazer pilotando algo deste jeito?
Adoro a DTM, espécie de F1 carenada, com posição de pilotagem clássica e um mundo de tecnologia que os pilotos gostam.
Porque, porque o Rubens não trilhou este caminho?
Pois eu já vejo que esta posição é melhor que a tradicional, principalmente para a coluna.
Que bela foto heim Corradi, sempre tive a curiosidade de saber como se posicionava os joelhos e cotovelos..
Um ótimo ano novo !!!
Essa posição ridícula e anti natural como já foi citada pelo Cardoso acima só é possível porque os carros hoje são apenas simuladores que andam, seria impossível essa posição se o cara fosse obrigado a usar a embreagem e um trambulador ( itens para mim indispensáveis para os monopostos manterem algum vínculo com a realidade automotiva)
Não digo que os pilotos de hoje não tenham talento, mas ele cada vez mais é um ítem descartável e cada vez menos preponderante. sentar em F-1 hoje é o mesmo que colocar um console espetado na tv da sala e ainda por cima contar com assistencia de vários engenheiros e tecnicos que vão "cantando" a prova para você, daí a utilização daqueles ridículos joisticks com formato assemelhado de volante com duzentos botões que vão sendo mudados a cada ordem dos boxes.
Tem um controlando o consumo instantaneo, outro o consumo global, outro a meteorologia, outro a posição do carro em relação aos outros carros na pista, outro que te dá média ponderada de tempo atual futura e pasada, outro monitora apressão exercida no freio, outra a distancia em que deve corrigir a freada na próxima curva e por aí vai. São centenas de ítens monitorados o que faz a corrida algo muuuuito além do que uma disputa entre máquinas e pilotos.
É por isso que uma HRT jamais fará um bom carro ou quiçá um carro que ande dignamente, não é acerto de projeto. é grana para manter essa carroça inteira.
Mesmo assim é claro que vão argumentar que o piloto faz a diferença, mas cada vez menos. Hoje existe uma discussão aberta se o Vettel é um fenômeno ou apenas o melhor jogador de video game da escola, fruto dessa ridícula tecnologia embarcada e sua aplicação durante a competição, ou seja: cada vez menos o talento é preponderante. Antes uma equipe pequena ou média acertava um bom projeto no inicio da temporada e conseguia bons resultados, isso é impossível hoje.
Exemplos? a Ensign do Mo Nunn as vezes não tinha grana para a proxima corrida e mesmo assim fez carros competitivos, a Williams começou desse jeito e chegou aonde chegou. A Ligier entrou em 76 abafando com uma verba média mas com um carro excelente. A Copersucar mesmo acertou o F-5 na sua terceira versão.
Esses exemplos jamais acontecerão de novo, salvo uma equipe chegar com caminhões de dinheiro como a Red Bull que tem gastos infinitos para a sua equipe, pois apesar do "pacto da concordia" as grandes "lavam a grana e diluem a despesa, as pequenas não tem nem grana para se manter a temporada inteira que dirá caixa dois....
Vou parando por aqui, porque sempre falo/escrevo demais. Honestamente só assisto a F-1 de hoje por um fenomeno da física que se chama inércia, mas como sobre ela incidem váriso fatores a tendência minha nos próximos anos é apenas vasculhar alfarrábios e me deliciar com as corridas do passado, não por saudosismo mas por bom gosto mesmo, hoje qualquer corrida tá parecendo um show do Justin Bieber ou da Madonna e eu não suporto nenhum dos dois......
Rubem Rodriguez Gonzalez
Isso me fez lembrar uma frase do Graham Hill. Perguntaram pra ele se ela era feliz, ou coisa do tipo e ele respondeu algo como: "Lógico, eu faço o que mais amo no mundo, e o melhor: faço isso deitado..."
Interessante notar que a posição de pilotagem hoje, é muito parecida com a dos anos 60, embora tenha variado bastante ao longo do tempo...
Legal é que o Rubem, como ele mesmo admite, não está postando muito ultimamente, embora continue sendo assíduo acompanhante. . .
Mas quando resolve participar, "Sai debaixo mermão" (desculpe o carioquês. . .)!!
Mandou um verdadeiro Exocet!!!
E foi certeiro no alvo!!!
Zé Maria
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