A excelência da pilotagem sempre andou junta com a do marketing, promoção pessoal e a busca incessante da glória. Personificou como ninguém o mito de herói. Morreu o homem e ficou o mito, talvez tenha sido esta sua maior conquista.
um dos gênios do automobilismo. poucos alcançaram esse nível talvez dê pra contar nos dedos de uma mão. mas querer rankear essa categoria de pilotos é tolice.
D eonde tiraram ou inventaram que o Senna era marketeiro? Um cara totalmente avesso a badalações e teve seus feitos ampliados pela mídia apenas porque realmente foi o mais completo piloto junto com o Clark a pilotar um Formula um, ocorre que como tinha dimensão do espaço que ocupava tratava com o devido respeito a imprensa que é algo normal e compreensível em pessoas públicas. Existem histórias de safanões e acessos de mau humor no Senna, assim como existem acessos de simpatia e cordialidade no Piquet por exemplo.Marketeiro não bate de frente com dirigente ou o presidente da entidade que gerencia o seu esporte como ele fez com o NAZISTA do Ballestre. Sempre ouvi calado essa lenda de marketeiro e de um cara voltado apenas para as manchetes e os oholofotes que nãop consiz com a realidade, ocorre que quando despontou na categoria maior aflorou uma amizade que tinha com o Galvão Bueno que diga-se de passagem foi muuuuito mais benéfica para o mala mor da Globo do que para o Senna, pois o que boa parte não deve saber é que a penetração internacional da Globo e do Galvão é próxima de sero e o Senna foi um fenômeno mundial. O Senna preencheu nos brasileiros um vazio de ídolos no esporte automotor que vinha da época do Émerson, pois o Piquet sempre cultivou a antipatia e a grossura como forma de se comunicar com a imprensa e os fãs em geral, apesar de ser torcedor incondicional de ambos a identificação com o piquet era muito difícil porque ele sempre afirmou que suas conquistas eram suas e de mais ninguém e no seu primeiro título o dedicou a sí próprio, opção sua pois realmente o título era seu. O Senna sempre foi mais "babaca" e "pacheco" como gostam de se referir a ele os que tentam em vão diminuir seus feitos, assim como gostam de chamar de viúvas os que o defendem ou são seus fãs e admiradores, tudo uma questão de ponto de vista e educação - ou falta dela - eu também sou pacheco e babaca e me emociono bastante quando um brasileiro ganha alguma coisa, por menor que seja. Foi assim com Emerson, foi assim com Piquet e foi assim com Senna e continuará com todos que vestirem uma camisa verde e amarela - mesmo que metaforicamente - em qualquer lugar do planeta, mas isso é um fenômeno que só os pachecos e babacas hão de entender, é para eles que escrevo essas linhas.
Tenho mais raiva ainda dos cornetas que criticam o Barrichello pelo pecado de não ter conquistado seu título mundial. Parece que estes "torcedores" tem mais vontade de serem campeões do que o proprio piloto, que estará, quem sabe na sua vigésima luta pelo título.
O Senna pela sua conduta exemplar, e pelos seus melhores resultados, foi muito mais famoso. O problema é que as pessoas tendem a separar so que unir. O Nelson foi tão tricampeão quanto Ayrton, mas a "imagem" no momento certo, elevou um deles á um novo patamar.
Marcos, não julgue um livro apenas pela capa. acompanho a carreira do Piquet desde quando era apenas um piloto de Formula super vê em 1975 e vibrei muito quando ele foi campeão da categoria em 1976 pela fortíssima equipe Gledson, acompanhei sua epopéia pela europa na equipe Arno Brastemp e quando explodiu em 1978 ganhando tudo na F-3 eu já sabia do seu potencial. Acompanhei a sua chegada na categoria máxima e sentia orgulho de poder falar para todo mundo que conhecia a trajetória daquele cara, das histórias loucas como o "roubo" do carro da irmã do Alex Dias Ribeiro na Camber de Brasília para correr em BH num final de semana, coisa de insano. Ou de sua carreira de duro mas obstinado aonde lixava os pneus slicks e praticamente vivia em uma Kombi velha presente de um amigo do seu finado pai que foi ministro da saúde do governo João Goulart. Sempre digo para as pessoas meu caro amigo que o dinheiro não é bom nem é ruim ele é apenas revelador, e no caso do sr Piquet ele revelou uma pessoa egoísta e prepotente que esperou apenas o poder que o dinheiro confere para botar as suas garras de fora , os fãs que tendem a misturar a suas vidas com a dos seus ídolos tentam chamar isso de autenticidade mas eu continuo chamando de despeito e principalmente desrespeito principalmente com pessoas que te idolatram e no final da scontas é quem vai encher os teus cofres pois em esportes sem apelo popular ou mais singularmente sem idiotas como todos nós que acompanhamos a grana não rola, simples assim.
Portanto amigo, conheço profundamente a trajetória de todos os pilotos brasileiros na F-1 e conheço muito bem quem era o PIKET duro e servil que chegou a pegar uma estopa para limpar o capacete do Reuteman para justificar a sua presença nos boxes da prova extra oficial de Brasilia em 1974 e conheci o piquet que foi campeão de tudo por onde passou, inclusive se vingando do argentino apenas sete anos depois na mais improvável relação entre dois seres humanos. Só não sou obrigado a engolir o ser abjeto que o dinheiro e a fama transformou ou no que mais acredito, revelou.
9 comentários:
O melhor de sua geração!
o melhor de todos!!!!
A excelência da pilotagem sempre andou junta com a do marketing, promoção pessoal e a busca incessante da glória. Personificou como ninguém o mito de herói. Morreu o homem e ficou o mito, talvez tenha sido esta sua maior conquista.
um dos gênios do automobilismo. poucos alcançaram esse nível talvez dê pra contar nos dedos de uma mão. mas querer rankear essa categoria de pilotos é tolice.
Gênio!!!
D eonde tiraram ou inventaram que o Senna era marketeiro? Um cara totalmente avesso a badalações e teve seus feitos ampliados pela mídia apenas porque realmente foi o mais completo piloto junto com o Clark a pilotar um Formula um, ocorre que como tinha dimensão do espaço que ocupava tratava com o devido respeito a imprensa que é algo normal e compreensível em pessoas públicas.
Existem histórias de safanões e acessos de mau humor no Senna, assim como existem acessos de simpatia e cordialidade no Piquet por exemplo.Marketeiro não bate de frente com dirigente ou o presidente da entidade que gerencia o seu esporte como ele fez com o NAZISTA do Ballestre. Sempre ouvi calado essa lenda de marketeiro e de um cara voltado apenas para as manchetes e os oholofotes que nãop consiz com a realidade, ocorre que quando despontou na categoria maior aflorou uma amizade que tinha com o Galvão Bueno que diga-se de passagem foi muuuuito mais benéfica para o mala mor da Globo do que para o Senna, pois o que boa parte não deve saber é que a penetração internacional da Globo e do Galvão é próxima de sero e o Senna foi um fenômeno mundial.
O Senna preencheu nos brasileiros um vazio de ídolos no esporte automotor que vinha da época do Émerson, pois o Piquet sempre cultivou a antipatia e a grossura como forma de se comunicar com a imprensa e os fãs em geral, apesar de ser torcedor incondicional de ambos a identificação com o piquet era muito difícil porque ele sempre afirmou que suas conquistas eram suas e de mais ninguém e no seu primeiro título o dedicou a sí próprio, opção sua pois realmente o título era seu.
O Senna sempre foi mais "babaca" e "pacheco" como gostam de se referir a ele os que tentam em vão diminuir seus feitos, assim como gostam de chamar de viúvas os que o defendem ou são seus fãs e admiradores, tudo uma questão de ponto de vista e educação - ou falta dela - eu também sou pacheco e babaca e me emociono bastante quando um brasileiro ganha alguma coisa, por menor que seja. Foi assim com Emerson, foi assim com Piquet e foi assim com Senna e continuará com todos que vestirem uma camisa verde e amarela - mesmo que metaforicamente - em qualquer lugar do planeta, mas isso é um fenômeno que só os pachecos e babacas hão de entender, é para eles que escrevo essas linhas.
Rubem Rodriguez Gonzalez
O Sr. Rubem parece não saber nada da vida de Nelson Piquet, quando o Sr. souber o pq de Nelson agir dessa maneira, aí saberá o que foi a F1.
Concordo com suas palavras.
Tenho mais raiva ainda dos cornetas que criticam o Barrichello pelo pecado de não ter conquistado seu título mundial. Parece que estes "torcedores" tem mais vontade de serem campeões do que o proprio piloto, que estará, quem sabe na sua vigésima luta pelo título.
O Senna pela sua conduta exemplar, e pelos seus melhores resultados, foi muito mais famoso. O problema é que as pessoas tendem a separar so que unir. O Nelson foi tão tricampeão quanto Ayrton, mas a "imagem" no momento certo, elevou um deles á um novo patamar.
Marcos, não julgue um livro apenas pela capa. acompanho a carreira do Piquet desde quando era apenas um piloto de Formula super vê em 1975 e vibrei muito quando ele foi campeão da categoria em 1976 pela fortíssima equipe Gledson, acompanhei sua epopéia pela europa na equipe Arno Brastemp e quando explodiu em 1978 ganhando tudo na F-3 eu já sabia do seu potencial. Acompanhei a sua chegada na categoria máxima e sentia orgulho de poder falar para todo mundo que conhecia a trajetória daquele cara, das histórias loucas como o "roubo" do carro da irmã do Alex Dias Ribeiro na Camber de Brasília para correr em BH num final de semana, coisa de insano. Ou de sua carreira de duro mas obstinado aonde lixava os pneus slicks e praticamente vivia em uma Kombi velha presente de um amigo do seu finado pai que foi ministro da saúde do governo João Goulart.
Sempre digo para as pessoas meu caro amigo que o dinheiro não é bom nem é ruim ele é apenas revelador, e no caso do sr Piquet ele revelou uma pessoa egoísta e prepotente que esperou apenas o poder que o dinheiro confere para botar as suas garras de fora , os fãs que tendem a misturar a suas vidas com a dos seus ídolos tentam chamar isso de autenticidade mas eu continuo chamando de despeito e principalmente desrespeito principalmente com pessoas que te idolatram e no final da scontas é quem vai encher os teus cofres pois em esportes sem apelo popular ou mais singularmente sem idiotas como todos nós que acompanhamos a grana não rola, simples assim.
Portanto amigo, conheço profundamente a trajetória de todos os pilotos brasileiros na F-1 e conheço muito bem quem era o PIKET duro e servil que chegou a pegar uma estopa para limpar o capacete do Reuteman para justificar a sua presença nos boxes da prova extra oficial de Brasilia em 1974 e conheci o piquet que foi campeão de tudo por onde passou, inclusive se vingando do argentino apenas sete anos depois na mais improvável relação entre dois seres humanos. Só não sou obrigado a engolir o ser abjeto que o dinheiro e a fama transformou ou no que mais acredito, revelou.
Rubem Rodriguez Gonzalez
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