O irrequieto
James Hunt com sua Hesketh em Watkins Glen, 1975.
Quatro anos depois, o britânico se afastaria da Fórmula 1 dizendo que não queria ser
uma
cobaia.
Falava que, a partir dali, apenas os carros seriam importantes e que os pilotos não fariam
mais diferença.
10 comentários:
Hunt tinha razão... Durante um tempo a coisa começou a ir na direção que ele apresentou, o ápice disto foi a Williams de outro mundo que tinha suspensão ativa controlada por computador e que Patrick Head disse ser um carro anti Mansell, no sentido de que o inglês enquanto piloto era um entrave par as pretensões do time.
Esse aí é o 308C/2 , projeto de Harvey Postlewaite que era a frente do seu tempo, pois já correu na temporada de 1975 com as modificações que só aconteceriam em Jarama 1976.
Particularidades dessa equipe de antanho é que pertencia ao Lorde Sir ALexander Hesketh que fundou uma equipe de automobilismo de F-3 em 1972 e foi até a F-1 primeiro como garagista com um March comprado e depois com esse projeto próprio.
Agora o espaço "sonia abraão" do blog: Diziam as más línguas que o relacionamento entre o fofinho de sangue azul e o piloto James "porra louca" Hunt ia além da relação dono de quipe / piloto, se é que vocês me entendem...... o lourinho que ficou conhecido no começo da carreira com James Shunt - dad a sua capacidade em bater em todo mundo no grid - foi o único piloto da equipe.
Outra particularidade é que o circo nunca mais foi o memso depois da extinção da equipe e suas festas de arromba, outra curiosidade é que o Lorde era mais novo que o James Hunt, tinha apenas 25 anos de idade em 1975. Outro que merece um post é o "maninho" do Hunt,, o Barry Sheene outro porra louca do primeiro time. Qualquer dia Corradi publique uma foto do GP da França aonde o Hunt perdeu a corrida por uma providencial caganeira provocada pelos excessos da noite anterior.
Corradi, a melhor resposta que já tive notícia de um dessas figuraças do esporte é creditada ao dublê de jogador de futebole porra louca George Best quando foi inquirido por um repórter sobre o que teria feito com a sua fortuna, a resposta foi a seguinte:
90% gastei com mulheres, bebidas e carros. o resto eu desperdicei mesmo...
têm um amigo meu que sempre dizia uma frase que virou quase uma auto explicação para a existência de pessoas como esses quatro aí de cima:
"NESSA VIDA A MAIORIA VÊM A TRABALHO, MAS ALGUNS VÊM A PASSEIO"
Rubem Rodriguez Gonzalez
Hunt era o cara, e tinha razão, depois do Lotus com efeito asa, extraiu-se tudo da aerodinâmica e o esporte ficou 70% carro 30% piloto...
Acho que o modelo mais conhecido era o 308B, com aquela enorme tomada de ar, mas vendo agora a foto, estou em dúvida se foi com o 308B ou C que Hunt conseguiu conduzi-lo à vitória, se não me engano, no GP da Holanda...
E na foto, outra dúvida: o terceiro ali é Depailler (Tyrrell) ou Andretti (Parnelli-Jones)? Lembro-me de que em algumas provas, a Parnelli não usou as cores tradicionais da equipe, que eram o vermelho e o branco com poucos detalhes em azul (que nada mais são do que as cores da bandeira estadunidense)...
Abração a todos
Roberto o que ganhou o gp da Holanda em Zandvoort tenho quase certeza que foi o 308C , esse aí é o 308C/2, a diferença são as adequações para a temporada seguinte, o que vêm logo atrás do Hunt é o Jochen Mass,e o outro parece..... o Andretti pilotando um Tyrrel 007.... pois a tomada de ar é idêntica ao tyrrel e o capacete tá a cara do prateado do Andretti... mas vou apostar no Depailler pois parece que tem outras nuances de cores ali que não existiam no capacete do Andretti.
A diferença do 308B para o 308C era de arranjo, esteticamente eram idênticos.
Rubem Rodriguez Gonzalez
que eu me lembre no GP da Holanda o carro de Hunt tinha a entrada de ar alta - e acho que o bico não tinha a asa adicional. não faço idéia de qual modelo exato era.
junto com Barry Sheene, dizem que Hunt passou uma semana em orgias com aeromoças da british airways num grande hotel de Tokyo, que a companhia aérea utilizava para pernoite de suas tripulações.
quanto ao motivo da aposentadoria, sugere o mesmo sentimento que teve Emerson em relação aos carros de efeito-solo e sua desilusão com a F1 em 1980.
meu palpite é que é o Depailler atrás na foto - podia ser uma silver tape na viseira do capacete, e não a pintura do Andretti. a entrada de ar e a asa sugerem um Tyrrell da equipe oficial.
sorry, faltou contar que a semana hedonística em tokyo foi apenas antes da decisão do campeonato de 1976, que ele ganhou sob dilúvio, contra o Lauda etc. foi o preparo psicológico do inglês.
Corradi,
Hunt sabia das coisas, enxergava longe...
abs
Fernando, esse Hunt era do balacobaco mesmo, comia tudo que se mexia ou pesava mais de 5 kg, figuraça de um tempo em que a categoria era recheada de rodas presa mas notórios comilões endinheirados tipo o Rick Von Oppel que não tinham talento algum mas tinham grana suficiente para comprar um banquinho nas equipes mambembes do circo, vulgo os garagistas, aonde se destacou um certo Frank Williams considerado por muitos como o maior boa praça que já apssou pela categoria. Só não topava pagar altos salários a pilotos, fruto da época aonde saía vendendo peças e ferramentas da equipe no paddock para poder abastecer as baratas, esse merece nota dez em caráter e dedicação. Talvez o ultimo romântico da categoria.
Corradi, não é nada de anormal você fazer outro post ou até republicar o mesmo sobre o episódio do pagamento das dívidas da Fittipaldi por esse verdadeiro lorde inglês.
Rubem Rodriguez Gonzalez
Corradi, fiquei o dia todo em casa hoje e aproveitei para encher o saco de todo mundo no teu blog, pode deixar que a partir de amanhã acabou a sopa e só vou poder passar por aqui noi final do dia......
Corradi, seguinte: por favor, bloqueie indefinidamente o Rubem porque ele não deixa sobrar para ninguém!!
Tá com a macaca o cidadão!!
Lógico que tudo até agora é apenas para desopilar o figado, ok!!
E para não ser injusto, os outros colegas também estão mandando muito bem!
O carro encoberto é de fato um Tyrrell 007, mas o capacete tá esquisito, mais para Andretti do que Depailler.
Outro detalhe,de capital importancia pelo significado do mesmo, é ver Peterson ao fundo, de Lotus 72, finalizando a SEXTA temporada do modelo (70/75)que foi o mais longevo da categoria, até por certa incompetencia da equipe em produzir um sucessor de fato ao tão mágico modelo, que revolucionou totalmente os conceitos da categoria. . .
Inclusive o Emerson diz para quem quiser ouvir, que esse foi o carro mais fantástico que ele pilotou na vida!
Zé Maria
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