segunda-feira, 19 de setembro de 2011

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O retrato da exaustão de Nigel Mansell, em 1992.

Final da sexta etapa daquela temporada.

Ele sabia que fez o máximo, lutou mais do que nunca como um leão, porém de nada adiantou
para vencer a corrida.

Fica a dúvida de qual era o sentimento escolhido pelo inglês no instante da foto.

O contentamento escorado na certeza de que fez tudo que podia ou a decepção que
seu melhor não foi suficiente?

10 comentários:

Anônimo disse...

Eita Mansell que gostava de fazer uma cena... A propósito, quem faturou esta prova foi o Senna, num final prá lá de emocionante!

Carlos Henrique

Anônimo disse...

Se ele não tivesse raspado o guardrail e furado um pneu, teria ganho a prova com a enorme facilidade. Foi mais um caso de azar dele e muita sorte do Senna. Aliás, o Mansell foi o único piloto azarado que conquistou um título mundial.

Gereson Vecchi

Rafael disse...

Fazia cena sim, mas uma coisa é certa...
Que falta não faz um Leão Mansell nos dias de hoje.

Anônimo disse...

Era bom ver ele fazendo cena na Indy, principalmenete nos ovais, raspando nas paredes a 300 km/h.
Mario

Anônimo disse...

bem lembrado, Mario.

espetacular e impressionante a performance dele naquela que foi a segunda vitória de Emerson na Indy 500, o Leão escorou o carro no muro, mais que faíscas, quase que uma chama de fogo foi gerada do atrito do aro da roda com o cimento, mesmo assim ele continuou a milhão e foi segundo colocado.

fernando

Anônimo disse...

Concordo com o Rafael... faz falta um Mansell nos dias de hoje...

podia ser azarado, veloz (um idiota veloz, como disse o Piquet?), com um belo controle do carro quando se acidentava, teatral... mas gostava muito do "papel" dele na F1 nos anos 80 e 90... faz falta...

Nessa prova de Mônaco, Mansell tentou de todas as formas e em todos os pontos possíveis e impossíveis a ultrapassagem sobre um inspirado Senna... não conseguiu e reconheceu a derrota ao dar um abraço em Senna no final do GP (não vejo como um ato 'teatral' do leão)... mas não deve ter ficado nem um pouco satisfeito com a derrota. Não diria decepção...

Bela presença de espírito do fotógrafo...

um abraço,
Renato Breder

Marcelonso disse...

Corradi,

Como já disseram acima, Mansell perdeu porque errou - mas no fim valeu por ter proporcionado um dos pegas mais emocionantes que me lembro em Mônaco!

abs

TW disse...

Com certeza a segunda opção Humberto.

Mesmo com um carro tremendamente superior, não foi capaz de vencer Senna no lugar onde o brasileiro é rei até hoje.

E digo: naquele dia, poderia ser a pista que fosse, ele não passaria Ayrton.

abs

Anônimo disse...

O Senna era messiânico, o Prost era o político ardiloso meio corrupto, o Piquet era o Lulamolusco sempre de mau humor, o Mansell era meio pateta e teatral.
Porém eram humanos e geniais....os pilotos(?) de hoje são o que? subprodutos conduzidos apenas por personais-o-raio-que-o-parta e os interesses corporativos de suas instituições. Interesses sempre houveram e sempre hão de haver aonde mais de dois seres humanos se juntarem para disputar alguma coisa.
Mas essa belezura plástica de hoje em dia e aquele ar de centro cirúrgico de UTI de primeiro mundo que se transformou essa ridícula Formula um dos dias de hoje matou o que havia d e mais belo: a alma e a verdadeira cara dos pilotos com suas caras,taras e defeitos. em suma, pareciam humanos e não os seres anoréxicos e fru-fru de hoje em dia.... Ou alguém já pensou na hipótese de ver o Alonso ou o Rosberguinho nessa pose de cachorro caído de mudança do Mansell?

Tneho muita alegria de ter vivido eses anos e uma certa tristeza de não ter aproveitado tanto quanto deveria, o mundo era tão melhor que hoje que ficava a nitída impressão que era eterno.... hoje tenho medo de num futuro bem próximo achar que hoje é que era legal, quando na realidade é uma merda, ninguém consegue viver bem nesse politicamente correto em que vivemos hoje.
Tenho medo que em um futuro próximo ter que renunciar até em comprar um carro preto e ser acusado de racismo em uma sociedade que regula tudo o que você fala mas caga e anda para os miseráveis da áfrica ou de qualquer cor, ser obrigado a ser atendido em um hospital por um microcirurgião cego que conseguiu o emprego por cotas ou então ver os meus netinhos assistindo audiovisuais no maternal ensinando como devem optar por um ou mais dos dez tipos e subtipos de sexo disponíveis.
Estou ficando velho e ranzinza, mas sou de um tempo e de um extrato social que quando você chamava o cara de negão ou o cara te dava um abraço ou saía na porrada contigo. não precisava de manual para saber quando o negão era ofensa, elogio ou um simples gesto entre amigos que simplesmente nasceram de cores diferentes e jamais viram maldade ou sacanagem em se dirigirem assim entre sí, sou de uma época aonde as limitações eram respeitadas eaceitas numa boa, jamais fui bom jogador de voley e vivi muito bem com isso. Jamais toquei violão apesar de ser apaixonado pelo instrumento e seu som , no meu mundo jamais me pasaria pela cabeça tentar ser "violeiro" de algum grupo por "cotas"..... vou parar por aqui... tô ficando velho mesmo.....

Rubem Rodriguez Gonzalez

Anônimo disse...

Renato Breder, boa noite!!
Perfeito no seu comentário, assim como os demais, mas como você citou o nome do cabra, o "Sr. Piquet" sempre teve o péssimo hábito de desqualificar o Mansell seja por qual motivo fosse, quando seria muito mais elegante apenas reconhecer o valor do britânico, que não poucas vezes deixou o Sr Nélson "na poeira"!!

Zé Maria