quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Começo
Eu era muito novo ainda. Mas 1982 foi bem marcante. Naquele ano acompanhei pela primeira
vez, de verdade, uma copa do mundo. Lembro bem do Naranjito, o mascote, de torcer nos
jogos do Brasil e comemorar as vitórias. Os nomes de jogadores como Paolo Rossi, Zoff, Falcão,
Sócrates, Zico e Waldir Peres (que todo mundo chamava de frangueiro) e Dasaev, o super goleiro
da União Soviética, nunca mais saíram da memória.
Foi quando comecei a prestar atenção também na Fórmula 1. E aquela temporada foi inesquecível. Pontuada por acontecimentos inusitados. Exemplos? Nelson Piquet e Eliseo Salazar saindo no braço,
o triunfo de Elio De Angelis por míseros 0,050 segundos em Österreichring e a inacreditável vitória
de Patrese em Mônaco. Uma das corridas mais doidas que eu já assistí na vida. Até hoje tenho
facilidade de lembrar o nome dos pilotos da época, de tanto escrevê-los em cadernos com tabelas
de pontuação. Não tem como apagar essas lembranças.
Um post especial sobre aquele ano. Tem motivo. Não sei em que ano aconteceu com você, mas
foi em 1982 que eu descobrí que gostava de Fórmula 1.
Postado por
Humberto Corradi
às
18:33
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16 comentários:
humberto
eu fui infectado pelo virus da f1 dez anos antes de vc e por um bom motivo. após a primeira vitória de emerson fittipaldi na espanha assisti com meu pai o chuvoso gp de monaco. depois, como morava em nossa amada vitória e não tinha a tv record, vi apenas os gps da bélgica, frança e austria daquele ano de 1972. começava assim uma paixão q ainda não arrefeceu.
Aconteceu comigo em 1976, o meu Flusão bi-campeão carioca em uma época que o que importava mesmo era o campeonato do estado e o Maracanã era um estádio que cabiam mais de 180.000 pessoas, com o tempo foi encolhendo e depois de cada reforma de centenas de milhões de reais encolhia na mesma proporção que aumentava o dinheiro nos nos bolsos dos ladrões da vez mas que na realidade eram os ladrões de sempre.....
Me peguei encarando uma temporada inteira no exato momento em que o grande Fittipaldi deixava as páginas esportivas para frequentar as páginas de humor duvidoso dos humorista sem graça e os críticos de sempre, obra e fruto do "grande" Wilsinho que sismou de fazer um patinete verde e amarelo que só serviu para f**er com a vertiginosa carreira do rato e por tabela com o patrimônio da família. Desde o primeiro momento o que faltou foi um manager de verdade, pois o petulante e arrogante primeiro irmão sempre foi uma lástima que só ajudou a derrocar a equipe.
Pronto Corradi, começei a me viviar de verdade no esporte no meio de um "velório" automobilistico. corresponderia hoje ao Vettel depois de um bi campeonato e todas as conquistas precoces fosse correr de Hispânia o ano que vem para tentar alavancar a carroça apenas para satisfazer o ego insuflado de um irmão braço duro que praticamente lhe exigiu essa postura, pois se não aceitasse seria uma traição para a famiglia "vettel"......penei 04 temporadas inteiras até ver outra vitória brasileira na categoria e ainda ser obrigado a assistir a agonia e a derrocada do grande campeão enterrando sua carreira naquela joça que era cinza e depois ficou amarela, era copersucar , virou Skol e nunca deixou de ser uma carroça funerária que enterrou provavelmente uma das maiores biografias que poderiamos ter na categoria, tetra no mínimo.......
Rubem Rodriguez Gonzalez
Putz, também me lembro bem dessa época, embora eu tivesse só doze anos de idade... tanto que não me esqueço também das tragédias:
-a tragédia de Sarriá (e Paolo Rossi nem devia ter jogado naquela Copa por ter se enrolado naquele esquema de fraudes da loteria italiana...);
-o problemático motor turbo da BMW, tirando a Brabham prematuramente de qualquer chance de disputa pelo título;
-as mortes de Gilles (estava em casa e lembro ter visto um boletim especial sobre o assunto perto da uma da tarde) e de Paletti (vi o GP do Canadá na casa de meus tios), e o acidente grave de Pironi.
Mas acho que eu devia ter uns oito ou nove anos quando comecei a ver F-1 e então lembro que desenhei algo parecido com o que seria uma Tyrrell P34 - vou procurar ele em meio às inúmeras tralhas guardadas aqui em casa pra ver se consigo achá-lo (sim, ainda guardo comigo esse tipo de coisa)...
O meu ano de " debut " foi o anterior, 1981. Comecei a gostar de F1 de um jeito meio que inusitado. Não dava a mínima. Ficava chateado quando tinha corrida nos domingos de 1977, 1978, 1979... pois queria ver desenho animado. Tenho " flashes " de memória, da Tyrrel P-34, correndo provavelmente em Paul Ricard, no GP da França de 1976. Meu pai assistia corridas, mas não se empolgava muito também. Só que, à partir do início de 1981, passei a acompanhar meu pai nos plantões de sábado pela manhã, na Prefeitura de Vitória. Meu velho era chefe da oficina mecânica e, entre outras coisas, fazia manutenção de caminhões de lixo. Certo sábado, me deparei com uma revista Quatro Rodas do GP do Brasil de 1977. Na reportagem relativa a corrida, eis que dou de cara com aquela Tyrrel de seis rodas, que por acaso tinha me chamado a atenção anos antes. Também outros carros maravilhosos estavam naquela edição, a Ferrari 312T2 do Reutemann, o vencedor, a Lotus do Andretti, o Copersucar do Emerson, A Mclaren M - 23 do Hunt. Não cansava de folhear aquelas páginas. Meses depois, veio o GP do Brasil, não em Interlagos mas no Rio, mas com Nelson Piquet emergente e fazendo a pole. aquela corrida com chuva, a técnica dos pilotos naquelas condições, enfim; todo aquele clima incrível acabaram de me conquistar de vez. Tenho uma caixa guardada aqui em casa com mais ou menos umas duzentas revistas.De vez em quando, jogo umas naftalinas para preservar e dou uma olhada para matar saudade. Aqueles anos, 1981, 82 e 83; são os que mais tenho saudade. Aprendi muito sobre mecânica e me diverti pra caramba com aquelas corridas. Everson Abreu.
Desde sempre que me lembro de gostar de F1. Mas a partir do Japão/1988, comecei a seguir com mais atenção. A partir dos meus 6 anos portanto...!
Rubem
O Fluminense foi em 80, naquele gol de Edinho de falta, contra o Vasco do meu pai (que apesar de todos os esforços, perdia o filho pro tricolor...).
Valeu
dizem que desde 88 eu via corridas com a familia na Tv, mas só se tornou algo compreensivel pra mim entre 92 que vi muitas corridas e 93 que vi todas. até hoje, eu vou amando a F1...
Sou novo tenho 21 anos,então comigo começou mais tarde um pouco rsrs... comecei a gostar mais ou menos ali por 1999,2000 quando tinha a grande disputa entre Schumacher e Hakkinen,gostava mais do finlandês,não ia muito com a cara do schumi,aliás não vou até hoje,era uma bela rivalidade. Lembro muito bem também da diferença de habilidade entre os irmãos Ralf e Michael,era bobo mas eu ria muito,porque achava que Ralf estava pagando mico correndo junto com seu irmão na f1 e tendo essa diferença de talento,coisa boba de moleque rs. Nesse tempo a f1 já era bem parecida com hoje,mas é clara a diferença de velocidade com atualmente,antes os f1 eram bem mais rápidos,hoje parecem meio travados. Bons tempos com grandes pilotos...villeneuve,coulthard,irvine,hakkinen,fisichella,frentzen e tantos outros.
Sou um pouco mais novo Humberto e comecei a gostar de F1 naquela invasão de pista em Interlagos depois da vitória do Senna! Ali eu sabia que a F1 seria mais importante para mim do que o futebol
abs
tenho 37 anos,e a partir de Brands Hatch 83 nao perdi nenhuma ao vivo (tirando Monaco 92 que minha avó me obrigou a ir na missa de 50 anos de seu casamento e tive que assitir a gravaçao em vhs depois))e nunca mais parei de acompanhar a F1, e aquele GP foi determinante na arrancada do bi de Piquet.
Humberto, 1982 também foi o ano que comecei a acompanhar fórmula 1, apesar de ter apenas 5 anos na época. Assistia com o meu pai (foi ele que me ensinou a gostar), e lembro-me que antes das corridas tinha o "Som Brasil", com o Rolando Boldrin...rsrsrs...ótimos tempos.
Waldir Peres não era frangueiro, era um grande goleiro, a desinformação entre os jovens é total
Caramba, e eu que nasci em Setembro de 88...
Enfim, eu peguei a parte final da carreira do Senna. Vi corridas lá pelos idos de 92 e 93. tenho algumas lembranças perdidas, como o carro da Larrousse.
Começa a ver de verdade, só em 1999. Enfim, perto de alguns aqui, sou um espermatozóide.
1987... tri do Piquet, o melhor piloto brasileiro de todos os tempos na F1.
O cara era FODA! Além do que, tinha Mansell, Prost, Senna... dava gosto!
Rodrigo - Porto Alegre
Caro ANÔNIMO, QUE CONSTE PARA OS JOVENS: O Valdir Peres era realmente um frangueiro..... na época o calcanhar de aquiles no Brasil era realmente o gol, passamos décadas importando goleiros de outros países, jamais pensarimaos em ver goleiros brasileiros brilhando na europa.
O Valdir falhou miseravelmente em duas partidas do Brasil na copa e na tragédia do Sarriá se não foi culpado em nenhum dos três gols também não fez mais nada na partida além de pegar a bola no fundo da rede, muito pouco para alguém que é goleiro do melhor time do mundona época.....falo porqu entendo da posição, só não fui profissional porque na época - 1981 - futebol era uma incerteza só e na encruzilhada da vida resolvi abandonar o esporte, tenho meu registro na federação até hoje e posso garantir para os novos: o Valdir Peres era realmente fraquissimo!!!!!
Rubem Rodriguez Gonzalez
Lembro vagamente de corridas em 92/93, mas com maiores detalhes só a partir da dupla da Ferrari Alesi/Berger, em 1995. Desde então acompanho todos os GP's e lembro de grande parte dos acontecimentos da categoria. Disputas de títulos, acidentes e tudo o mais...
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