Temporada de 1976 da Fórmula 1.
As fotos acima são de
Mario Andretti.
Uma história bem esquisita.
Começa a temporada no Brasil correndo pela
Lotus.
Nas duas etapas seguintes, em Kyalami e Long Beach, defende a
Parnelli Jones Racing.
Depois em Jarama, na Espanha, volta para Lotus.
Alguém sabe o motivo dessa confusão?
14 comentários:
O único Andretti que se salva. hahahahahha
Andretti tinha um contrato com a Parnelli, equipa que corra na USAC e que em 1974 decidiu, a insistências do próprio Mário, correr na Formula 1. Com um carro desenhado por Maurice Philippe, e baseado no Lotus 72, fez alguns bons resultados, mas Parnelli Jones não tinha muito interesse em continuar, pois eram recursos demasiadamente dispersos.
No inicio de 1976, ele decidiu falhar o Brasil, logo, Andretti socorreu-se do velho amigo Colin Chapman para correr com ele. Depois voltou para a Parnelli em Kyalami e Long Beach, quando soube... pela imprensa que a Parnelli iria abandonar a Formula 1. Furioso, correu com a faca nas mãos e acabou no sexto lugar. Poucas horas depois, cruza-se com Chapman no "lobby" do hotel onde estavam hospedados e assinaram logo um contrato.
E foi mesmo a tempo: Ronnie Peterson tinha-se zangado com Chapman e abandonara a equipa. Para segundo piloto, Chapman contratou outro sueco, Gunnar Nilsson.
Pelo que sei a idéia do Andretti era fazer a temporada completa pela Parnelli, encorajado inclusive à abandonar a Lotus logo depois da primeira prova(o tal "ideal" de uma equipe norte-americana). Mas quem acabou desistindo depois de três corridas foi a própria Parnelli. Daí o retorno do ítalo-americano para a equipe britânica, numa época onde os contratos tinham somente uma página...
Acho que a Parnelli participou nas duas etapas e depois parou. Parece que outro problema foi o patrocínio (talvez a Firestone voltasse). E como você diz, Mario Andretti era um mesmo um cigano. Voltou para a Lotus.
Mario
Já disseram tudo...
agora a Parnelli é bonita mesmo...
abs...
Mario era O cigano. Era um croata-ítalo-americano. Quando encontrou-se com Chapman, ainda não tinha muita certeza de querer voltar para a equipe:"Seu carro não é melhor do que um ônibus de dois andares de Londres". Mas Parnelli o deixara a pé e ao longo do ano, a Lotus foi resolvendo os problemas do modelo 77 (MKII) e Mario venceu com ele o GP do Japão em Fuji/76.
Caranguejo
além de cigano, sortudo. o lotus 77era fraco mas colin chapman, sempre ele, solicitou uma verba adicional a john player para desenvolver o conceito 'asa' no lotus 78 ou mkIII. o carro ficou pronto na metade de 76, com resultados em testes fantásticos. para evitar q alguém o copiasse, chapman decide só estrear o novo carro em 1977. o resto todos sabem.
Essa equipe e história eu desconhecia.
Aqui é história pura!!
abs
Um pequeno detalhe, complementando a história já contada pelos demais "viciados"...
No GP do Brasil de 1976, Mario Andretti correu com o Lotus número 6 e Ronnie Peterson com o 5. Nos GPs da África do Sul e de Long Beach, Robert (Bob) Evans foi o número 5 e Gunnar Nilsson o 6.
Quando Andretti voltou à Lotus, no GP da Espanha, passou a usar o número 5 até o final da temporada. Inclusive, foi o número 5 também em 1977 e 1978.
um abraço,
Renato Breder
OPS!!!
Em tempo...
O Parnelli usado por Mario Andretti em Kyalami era todo branco. Essas fotos do post são ambas do GP em Long Beach.
* http://4.bp.blogspot.com/-mByK95OwYIk/TXRGzaUYL_I/AAAAAAAAhg0/EZi3gCui8-w/s1600/Af.%2BSul%2B76%2B7.jpg
* http://www.histomobile.com/histomob/internet/1205/1359001.jpg
outro abraço,
Renato Breder
O pessoal não deixa nada na rebarba!!!
É até covardia!!
Renato, em relação as cores, me lembro de uma branca e vermelha, no mesmo padrão dessa branca e azul, patrocinada por uma marca de cigarro. . .
Zé Maria
Breder
Correto. Mas durante a pesquisa não achei uma foto "digna" pra colocar ilustranddo o post. Valeu a lembrança.
Zé Maria,
a branca e vermelha foi a pintura da Parnelli em 1975...
abraço,
Renato Breder
toda a historia do speeder confere, o que ocorreu é que a Parnelli jones perdeu o bom patrocíno da viceroy e não teve fôlego para encarar a temporada de 1976, o carro demonstra a simplicidade e beleza dos bolidos da segunda metade dos anos 70, sem dúvida alguma os mais belos de todos os tempos, a pintura desses Parnelli figuram fácil entre as tres mais belas na categoria em todos os tempos. outro detalhe é a beleza da assimetria entre as rodinhas/ rodôes nessa época, além é claro dos castelos de cockipt necessários para a posição de guiar inclinada. beleza pura!!!!!
Rubem Rodriguez Gonzalez
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