Já fiz um post sobre ele.
Clica aqui .
Alain Prost.
O professor.
Científico.
Era o tipo do piloto que ficava horas após as sessões treinos.
Discutindo relatórios.
Regulagens.
Estratégias para a corrida.
Dá trabalho.
Ou você acredita que
quatro títulos na Fórmula 1 aparecem por encanto?
17 comentários:
Gastava horas também em corredores e gabinetes fazendo politicagem graças ao seu padrinho, o nazista Jean Marie Balestre que foi o responsável por o grande sucesso da sua carreira. Devia ser dor na consciência para tentar aplacar a alma por trair a própria pátria na segunda guerra mundial.
Sempre conseguiu os melhores cockipts e além de regulamentos que sempre beneficiavam exatamente as qualidades do carro que ele pilotava no momento, como na temporada de 85 que os carros só poderiam levar 180 litros de combustivel e sem reabastecimento.
Esse artigo só foi incluído porque o único motor que não teria problemas seria exatamente o PORSCHE TAG do "bonitão", aí ficou fácil papar o seu tão perseguido e ajudado primeiro título.
Sempre comparei essa atitude da dupla Balestre/Prost em 1985 ao arqueiro que primeiro lança a flexa e depois pinta o alvo, não erra a mosca nunca!!!!
Seria o que foi o Schumacher foi na categoria se não aparecesse um tal de Airton Senna no pedaço, como diria o Robin: maldito azar , Batman!!!! aí o negócio passou a ser mais rasteiro e beirou o ridículo como a desclassificação sem precedentes do Airton em 89fora as tentativas de desestabilizar o piloto com cassações de super licença, mordaça e a ultima grande tentativa de trapaça que foi inverter a pole em Suzuka 90 só restando ao Airton enfiar o carro na lateral do sacripanta e deixar o julgamento para o Balestre que aquela altura já não tinha mais como segurar a situação e se submeter ao linchamento público que acabou sendo alvo.
Honestamente acho que essa foi uma duplinha para ser esquecida, balestre/prost.é um dos poucos que se corresse hoje teria desempenho bem inferior ao da época, pois sempre foi frouxo e covarde vide seu desempenho bizonho e ridiculo com chuva. só era extremamente conservador e numa época em que as quebras no grid as vezes chegava a 80% do carros que largaram lembro que quando via o Prost em quinto no meio da corrida já sabia que ele ganharia a corrida, hoje com carros que não quebram seus resultados seriam pífios. Só isento ele da história que roubou a mulher do Laffite, ora bolas!!! ela foi porque quis, ninguém obrigou!!!!!
Rubem Rodriguez Gonzalez
* A primeira foto é de 1981, muito provavelmente, ou no máximo, final de 1980 - Prost era piloto da McLaren em 1980.
O carro é um Renault RE20B. O logo da Renault está colocado em parte no cockpit e em parte no minúsculo para-brisas do carro...
No RE30, o logo da Renault vai à frente do cockpit, em tamanho maior e sobre a faixa preta... Além disso, a tampa do motor no RE30 é amarela ao passo que no RE20B ela é branca... etc e tal...
OK, OK! Mas o que o mapa do Circuito de Le Mans faz na prancheta na mão do engenheiro da Renault? Foi um teste realizado lá, na pré-temporada, ou apenas um 'souvenir'?
Me parece estar escrito '9-12 juin 1977'.. então é 'souvenir'...
* A segunda foto é facil: Paul Ricard 1980, Prost na McLaren..
* A terceira é também de 1981, no Canadá?
Prost dando um 'passão' por fora e no molhado em Villeneuve...
Ou seria, Villeneuve no molhado e por dentro dando um 'passão' em Prost, que teria passado reto na curva?
Além do que você ressaltou, Corradi - determinação, trabalho árduo, precisão - , o francês era rápido, mesmo sem mostrar isso espetacularmente, e habilidoso. Mecânica e politicamente...
um abraço,
Renato Breder
Excelente piloto, que sabia como ninguém poupar o equipamento e manter regularidade durante toda a prova. Tal qual o gênio Emerson.
A imprensa italiana diz que Felipe Massa não consegue virar nenhuma volta no mesmo tempo ou trajetória igual a outra. Prost era exatamente o contrário.
O brasileiro odeia o narigudo por causa dos vários problemas que teve com Senna. O brasileiro o amaria se ele tivesse nascido aqui e erguesse a bandeira brasileira no cockpit após cada uma de suas vitórias.
Allez Alain!
Emerson Fernando
Eu costumo comparar pilotos pelos tempos dos treinos. Senna foi o maior e coisa e tal, mas Prost foi um adversario à altura, largando muitas vezes ã frente, ambos com carros iguais.
Respeito Prost, que bateu Lauda, bateu Mansell, lutou com Rosberg e outras feras.
Tem lances bizarros dele, como a rodada sozinho, na volta de apresentacão em Imola/1990.
Mas uma coisa é certa: mancomunado com Balestre, roubou; mau esportista, é o precursor do kid-vigarismo.
Emerson o que você afirma no que tange a comemorar as vitórias do Prost se fosse brasileiro é óbvio que eu vibraria, pelo menos pelas conquistas legais e que dependessem unica e exclusivamente do seu talento e até mesmo da sorte, só não compactuo com patifarias, aí é uma questão de educação e princípios.
Se brasileiro fosse, teria vergonha do titulo de 85 que foi amarrado no poste apenas para ser pego pelo Prost,fuderam com as outras equipes aos 45' do segundo tempo pois era preciso dar uma vantagem extra para dar o título que o Lauda surrupiou em 84. teria também extrema vergonha de precisar que o presidente da FIA se trancasse a portas fechadas por quase uma hora para cassar a vitória do maior rival dele para que o mesmo pudesse ser campeão e por último colocaria uma fronha na cabeça de vergonha porque o "brasileiro" Prost precisasse que o presidente "brasileiro" da FIA TIVESSE QUE PROMOVER UMA PERSEGUIÇÃO INSANA A UM ADVERSÁRIO DELE PARA BENEFICIA-LO.
Sorry amigo, dessa forma não quero títulos e nem vitórias. O Prost era um bom piloto da escola do Emerson, só que muito inferior a esse. o Emerson era cauteloso por estratégia, o Prost era frouxo mesmo. a seu favor uma ótima regularidade, inaugurou a era dos pilotos chorões que corriam para a direção de prova para reclamar e colocar pressão nos seus adversários, afinal sabia que o esperava um colinho quente, as cenas do Japão beiram o ridículo e uma ópera bufa, seria engraçado se não fosse trágico.
Não funcionou com o Senna. Quem viu o filme - que não é brasileiro - sobre o Senna lançado o ano passado e assistindo friamente não consegue acreditar o nível de patifaria e a perseguição que Herr Balestre foi capaz de promover para beneficiar seu pupilo em detrimento do Senna.
Deu sorte de ser tetra e ao mesmo tempo deu azar de cruzar com o Senna, pois seria provavelmente hexa ou mais sem o aparecimento de um osso tão duro de roer e obstinado como o brasileiro.
PS. Antes que alguém me "agrida" com o adjetivo de "pacheco" vou logo adiantando que sou mesmo e com muita honra.
E o mesmo "defeito" que os americanos, japoneses, franceses, ingleses, espanhóis, alemães e outras nações desenvolvidas têm de exaltar e trombetear os feitos dos seus conterrâneos, lá isso é motivo de orgulho e é chamado de patriotismo e amor pela sua terra e seu povo, aqui em países colonizados e subdesenvolvidos é visto como defeito e falha de caráter. se é assim tenho um sério defeito de caráter e quando formarmos uma maioria de sem caráter como eu quem sabe não poderemos sonhar com um IDH do naipe dos países desse "trouxas" que eu citei acima....
Rubem Rodriguez Gonzalez
o rubem falou umas verdades.
só discordo dele qaunto à velocidade do prost. o 'anão' com pista livre era rápido pra caramba. difícil de pegar.
Concordo com algumas coisas que o Rubem escreveu, mas não se consegue quatro títulos e 51 vitórias somente com politica. O francês não teve vida fácil com o brasileiro mas creio que o próprio Senna não concordaria em diminuir o francês em termos de pilotagem.
Zamborlini, você foi ao ponto. Ser veloz apenas com pista limpa é exatamente a assinatura de que era frouxo, seria o gênio apregoado se F-1 fosse contra o relógio mas não é, pista limpa nem em autorama o cara encontra, aí tinha o Balestre para dar uma "força" contra os que tentavam ficar na frente.
Tudo que escrevi do Prost não o transforma em um Nakagima absolutamente, é uma crítica ao nível que ele ocupa na história da categoria. relendo o que eu escrevi realmente fica a impressão que transformei o Prost em colega do japonês braço duro, não é nada disso. O Prost verdadeiro é inferior aos resultados alcançados pelo Prost, pois tinha alguns defeitos crassos de caráter e uma notória inaptidão para o risco, preferia abdicar da disputa e depois ir reclamar com o "tio" fortão para resolver a sua parada, daí a grande falha de caráter.
Rubem Rodriguez Gonzalez
Rubem Rodriguez Gonzalez
O Prost era um piloto acima da média, claro. Mas seus resultados e a fama de professor foram conquistados com a ajuda de carros imbatíveis muita ajuda de bastidores. Aliás, eu já disse isso aqui e outras pessoas também.
Só que a fama de professor foi para as cucuias, depois que dividiu a equipe com Ayrton Senna. Ele raramente esteve a altura do brasileiro e em algumas corridas de 1989, chegava a tomar mais de um segundo nos treinos e botava a culpa na Honda. Mas eu não acho que seu título de 89 foi conquistado apenas com a desclassificação de Ayrton no Japão.
A Mclaren quebrou em várias corridas com Senna na liderança e Prost, claro, herdou a posição. E Senna também cometeu alguns erros bobos e se envolveu em batidas com outros pilotos que eram apenas coadjuvantes. Se tivesse mais cuidado, não teria se enfiado no meio de Patrese e Berger no Brasil e perdido a corrida na primeira curva. Nem se envolveria com um Mansel desclassificado em Portugal.
Enio Peixoto
Bem lembrado Enio,
Esse acidente do Senna com Mansel em Portugal foi bizonho.
O inglês já tinha recebido a bandeira preta duas voltas atrás. Não havia nenhuma necessidade em arriscar a corrida.
Quando correram em carros iguais Senna mostrou-se mais veloz que Prost e era mil vezes mais arrojado em ultrapassagens.
Prost era velocíssimo com pista limpa e extremamente regular. Assim conseguiu 4 títulos mundiais.
Guardadas as grandes e devidas proporções, temos Button e Hamilton nos dias de hoje.
Abraços,
Emerson Fernando
Aspecto que ninguém sério pode negar é que o Prost era um grande acertador e preparador de carros, terreno no qual o Senna não tinha lá muita habilidade. Sempre pegou carros e motores em ponto de bala, e só com eles foi campeão. Contra fatos não há argumetos.
Carlos Henrique
Carlos Henrique, essa história que o Senna não sabia acertar carros é mais uma lenda urbana. Era o Prost que acertava o seu carro do bicampeonato de 90/91?
Façam me o favor.... o Senna era endeusado pelos engenheiros da Honda por que? essa lenda surgiu porque era necessário arrumar defeitos no Senna aí inventaram essa.
A comparação talvez venha do fato do Piquet ser um ótimo mecânico, o que os gringos chamam de HANDS ON, nisso era imbatível mas não é o suficiente para acertar carros. para isso é necessário conhecimento, estudo, dedicação e capacidade de transformar tudo em um ítem que chamamos em manutenção tecnica de "visão espacial" , que não tem nada a ver com o espaço sideral mas a capacidade que um indivíduo tem de visualizar mentalmente tudo o que ocorre em um equipamento. isso o Senna tinha de sobra, não era mecanico como Piquet mas tinha uma capacidade ímpar de assimilação e interação com a máquina, dúvidas e só contactar o departamento de engenharia da Honda no Japão.
Rubem Rodriguez Gonzalez
Humberto,
o apelido dele não veio à toa.
Ótimas imagens.
abs
Grande Rubem!
Respeito seu ponto de vista, como sempre, mas insisto: contra fatos não há argumentos. Quem desenvolveu o motor que levaria Senna às vitórias em abundância nos anos seguintes foi Nelson Piquet nos seus dois anos na Williams-Honda. Com ou sem a simpatia do povo da terra do sol nascente, as digitais do Nelsão estão lá.
Quando a McLaren abandonou o motor Porsche e adotou o motor japonês na temporada de 1988, os pilotos da equipe inglesa (Senna e Prost) herdaram um motor prontinho, desenvolvido. Até o Senna, na Lotus em 87, pegou essa rebarba. É mais que sabido que a 99T só tinha motor, mas zero de conjunto. Sofria, principalmente, com sério problema de torção de chassi. O Senna, que de bobo só tinha a cara, optou pelo cockpit da McLaren em 88, claro, em vez de se aventurar na árdua tarefa de desenvolver o equipamento. Aliás, por muito pouco o Piquet não fechou com a McLaren. Dispenso-me de detalhar essa passagem porque o amigo é do métier, sabe bem da história. E sabe também que o Ayrton recorreu a uma desculpa simplória (para usar um eufemismo elegante) para não correr já a temporada de 87 pela Lotus e mudar de time: disse ao Peter Warr, chefão do time de Chapman à época, que não renovaria seu contrato porque o time teria quebrado a avença ao ter fechado patrocínio pela RJ Reynolds (Camel) e não com o John Player Special (Philip Morris). Não inventei isso. Está lá na biografia mais vasta e respeitada do nosso tricampeão, escrita pelo jornalista Ernesto Rodrigues. Agora, voltando um pouco, imagine o amigo se o Piquet tivesse assinado com a poderosa McLaren...
Bom, já nas temporadas que o Senna reinou sozinho na Mclaren, com a saída do Prost no final de 89 (esse sim grande acertador das máquinas), o Senna teve nas mãos a missão de manter o nível de desenvolvimento JÁ ALCANÇADO. Prova irrefutável é que o projeto do carro entrou em declínio com a saída do francês, e o brasileiro teve dificuldade de se sagrar campeão em 90 e 91 com as Ferraris e as Williams no seu encalço, respectivamente. E, como a história é mestra dos atos humanos, em 92 e 93 Senna ““rastejou”” nas pistas (com muitas aspas mesmo) e não foi campeão, optando, mais uma vez, em se refugiar, em 1994, no melhor time da ocasião. O resto da história a gente conhece.
E deixo registrado, por fim, que não sigo a mediocridade do sectarismo pelo Senna ou pelo Piquet. Apenas gosto de enxergar as coisas com lucidez e, sobretudo, com os olhos limpos de emoções. Gosto de automobilismo. Ponto final.
E acabei escrevendo demais. Enfim, é sempre muito boa a dialética contigo, Rubem! Nem sempre comento, mas SEMPRE leio o blog e os seus comentários.
Carlos Henrique
É isso aí mesmo Carlos Henrique, podemos discordar em alguns pontos mas a discussão de alto nível só engrandece o texto e fica ótimo para quem não está na discussão pois vê pontos antagônicos mas calcados em fatos. É por isso que eu não suporto o que eu chamei de leitor com pendores de torcedor de futebol que têm mania de transformar tudo em FLA X FLU, eu vou parar essa discussão nossa por aqui pois levaria semanas no site. fora do mundo virtual poderia durar uma madrugada inteira e um barril de chope vazio, provavelmente não chegariamos a conclusão nenhuma além é claro de que estariamos muito bebados para poder voltar prá casa dirigindo.....
Rubem Rodriguez Gonzalez
O Prost é um piloto fantástico, olha a surra que ele deu no Mansell na Ferrari em 1990 em condições de corrida era 1 segundo mais rápido que o inglês (Piquet e Rosberg não conseguiram dominar o Mansell com a mesmo Williams), olha a surra que ele deu no Keke em 1986 na Mclaren, ele correu ao lado do Stefan Johansson em 1987 e colocava sempre 2,0 segundos por volta, já Alboreto empatava com o Stefan na Ferrari 86, o Prost virou um super piloto depois que correu ao lado do Lauda, ele aprendeu a se controlar e em 1985 massacrou o seu verdadeiro prof. o Lauda, outros pilotos de qualidade como Alesi, Hill, também foram dominados pelo Francês. O próprio Piquet nunca escondeu que não queria enfrentar o Prost na Mclaren, o único piloto que encarou o Prost foi o Senna, aliás o próprio Prost já disse em várias entrevistas que o Senna foi de longe o adversário mais forte que ele enfrentou, ele se desgastou, porque começou a acusar a Honda de dar motores com mais potência ao Senna. Puxa quando ele ganhava dos outros campeões com o mesmo carro ele dizia que o motor era igual, mas quando o Senna foi mais rápido ele começou a acusar este de ser favorecido pela Honda. Já outro leitor anônimo diz que o Senna e Prost pegaram motores já desenvolvidos, mas Piquet também pegou motores desenvolvidos em 1986, a Williams já tinha o melhor motor em fins de 1985 (Nakajima era o responsável pelo desenvolvimento do motor, usando a pista da Honda no Japão) Não é verdade o que um leitor diz que a única coisa boa que a Lotus 99T tinha era o motor Honda. O Chassis era muito bom pois era um chassis de 1984 que foi se aperfeiçoando até 1987, a Lotus 99T fracassou porque era muito pesada eles estavam acostumados com o leve motor Renault de bloco de alumínio e colocaram um motor Honda de Ferro mais uma suspensão ativa e o motor Honda deles era o RA 166-E este motor dava no máximo 900 cavalos em treinos e nas corridas dava uns 850, este motor era 1 segundo mais lento que os RA 167-E da Williams que nos treinos dava 1050 cavalos e nas corridas 900 cavalos. O contrato da Williams dizia que a Honda poderia fornecer motores para outras equipes, mas teriam que ser de uma geração anterior. Com o rompimento da Honda com a Williams, isto acabou e tanto a Lotus como a Mclaren usaram o mesmo motor o RA 168-E. O defeito da Lotus é a estrutura da equipe que é mediana. Com isto o Piquet não conseguiu desenvolver o Lotus 100T, e não adianta culpar o Ducarouge, o culpado é a Lotus, cadê o túnel de vento? Aonde uma Mclaren, Ferrari, Williams com 300 pessoas fazem em 3 meses a Lotus (100 pessoas e pouco dinheiro) demora 1 ano. Resumo o Senna sempre teve bons chassis na Lotus mas o motor Renault turbo era beberrão e o Honda turbo era de uma geração atrasada, já Piquet na Lotus tinha um excelente motor, mas o chassis por ser mais estreito e mais longo não conseguiu se desenvolver por falta de estrutura da Lotus, a briga do Piquet com o Ducarouge só agravou a crise, por isto o Piquet deveria ter usado o Lotus 99T que agora seria mais leve porque a Honda tinha aliviado bastante o peso do motor, Piquet tinha tudo para ganhar 2 ou 3 corridas em 1988.
O Prost, apesar de algumas críticas a sua pessoa (exemplo Piquet detesta ele, porque costumava cantar as mulheres dos mecânicos, dos engenheiros, Piquet achava isto deslealdade com amigos), Mansell também não gostava do Prost (acusa de usar seu prestígio político para manipular equipes e até a FIA), Arnoux acusa o Prost de sempre ter tido bons carros, pegou um motor Renault-turbo que por ser precursor do turbinamento tinha vantagens sobre a concorrência até 1983, sem contar que tinha pneus Michelin..em 1984 pegou a Mclaren já pronta do Lauda e do Watson...foi aquele massacre, depois os Mclaren foram decaindo em 1986 e 1987 não eram competitivos, perto das Williams, a Mclaren foi campeã em 1986, na sorte e na competência do Prost. Quando Prost foi para a Ferrari em 1990, os Ferrari 1989 eram tão fortes quanto os Mclaren de 1989, o problema era piloto o Mansell é um piloto médio...comparem os desempenhos de Mansell na Ferrari em 89/90, por incrível que pareça o desempenho de Mansell em 1990 foi um pouco inferior ao de 1989 Mansell venceu em 1989 2 vezes e fez 38 pontos. Já em 1990 fez 37 pontos e só venceu 1 vez, por que foi desleal com o seu companheiro de equipe Prost jogando ele para fora da pista no GP de Portugal...O Prost até hoje diz que perdeu o título de 1990 por causa do "companheiro" Mansell. A melhoria da Ferrari de 1990 se deve ao Prost que fez 73 pontos e venceu 5 vezes, quando ele foi demitido pela Ferrari em 1991 (este é um dos defeitos do Prost ser encrenqueiro, ele também saiu brigado na Renault em 1983, na Mclaren de 1989). Já em meados de 1992 o Prost então espera o Mansell ser campeão com a suspensão ativa...e se oferece para correr na Williams de 1993 e rouba a vaga do Patrese...é claro que o Mansell não aceitou ao lado do Prost e se retirou da Williams, e é claro que a Williams aceitou ter o Prost, porque ele é muito superior ao Mansell...já o baixinho colocou na Williams apenas uma cláusula...não correr do lado de Ayrton Senna...o Prost queria correr ao lado do Mansell...Resumo o Francês é um grande piloto, mas muito experto, ele sabe como ninguém escolher o melhor carro...mas mesmo assim sou fã dele porque ele nunca vetou correr ao lado de outro grande piloto (exceto 1993), algo que o Piquet, Senna e principalmente Schumacher faziam descaradamente...
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