domingo, 15 de janeiro de 2012

P34






















Bom dia a todos.

O francês Patrick Depailler em 1976.

Conduzindo aquela que creio ser a mais querida.

14 comentários:

Marcelo Betioli disse...

Esse carro é muito clássico.

Imagem sensacional.

Abraços.

Juanh disse...

P34, el invento más hermoso en la historia de la F1.
Abrazos!

Anônimo disse...

Ainda...

Diz a lenda que numa viagem de volta de um GP, em 1974 ou 75, Derek Gardner, o projetista do 'Team Tyrrell', esperou até que Ken Tyrrell estivesse relaxado, depois de um ou uns drinks talvez, e apresentou num pedaço de papel o conceito do carro de 6 rodas, o novo projeto para a Tyrrell.
Se a lenda é verdade ou não, isso é outra questão. Mas, aqui está a cópia do pedaço de papel apresentado a Ken Tyrrell:

rascunho da P34 por derek gardner
http://www3.sympatico.ca/gmacgruer/TyrrellConcept.jpg


Para os que gostam[os] da P34, mais umas coisinha:
http://www3.sympatico.ca/gmacgruer/I_TyrrellP34.html
http://www.project34.co.uk/


outro abraço,
Renato Breder

Rafael Schelb disse...

Isso é quase um tanque de guerra...

Anônimo disse...

"Caracas de Venezuela", Senhor Breder!!!

Queria apenas ter um décimo de sua capacidade de escarafunchar a net atrás disso tudo que você costuma postar!!

É covardia para com os "simples mortais" como eu, que só sabem o básico e olhe lá!!

Voltando ao P34, uma das cenas mais impressionantes do modelo foi protagonizada por Ronnie Peterson no Sol em Interlagos, ano 77, o cara vinha em "powerslide", com a barata totalmente atravessada!!

Para o registro histórico, fizeram 1/2 na Suécia em 76, com Scheckter e Depailler.


Mas depois o detalhe do fornecimento de pneus acabou aposentando a idéia. . .se bem que a própria FIA acabou banindo carros com mais de 4 rodas, então ficou na base do elas por elas.

Zé Maria

PS: houve também a tentativa da Williams e da March, mas o conceito era o oposto, dois eixos traseiros com 6 pneus dianteiros no total, de maneira a reduzir a área plana equivalente do conjunto. Ficou bonito mas. . .

politicamente_incorreto disse...

Zé Maria, dizem as boas línguas que o Willians de seis rodas era fantástico e pelo menos 4" mais rápido que o modelo convencional , dizem que foi abolido graças a negociação direta com a FIA, nos moldes da que ocorreu com Eclestone após o Gp da Suécia em 78 com o Brabham turbina ou chaparral de F-1. depois disso foram proibidas via regulamento as seis rodas que com a eletronica de hoje em dia não tenho duvidas seria o padrão da categoria, detalhes eu deixo para o Breder que daqui a pouco aparece até com uma tomografia do cerebro do projetista no dia que teve a idéia.....

Brincadeirinha Breder, não precisa não.....

Rubem Rodriguez Gonzalez

Anônimo disse...

Do projetista eu não achei, Rúben, mas a do Ballestre está aqui:
http://malaguetacomunicacao.com.br/wp-content/uploads/2010/07/imagem37.png

abraço,
Renato Breder

zamborlini disse...

tão ficando muito bons e divertidos os comentários.
complementando, o gardner já tinha a idéia do 6 rodas desde o primeiro tyrrel. esperou o momento mais oportuno. outro detalhe são as faixas laterais em amarelo q eram uma referencia à renault. o velho ken andou namorando com os franceses para usar os novíssimos motores turbo, mas não vingou.

TW disse...

Corradi,

esse é sem dúvida, um dos carros mais atraentes da F1.

abs

fernando disse...

realmente, essa tomada de ar só foi utilizada no GP em Jarama.
mas foi abandonada pois logo se descobriu que atrapalhava o fluxo de ar para a asa traseira, daí sendo decidido deixar as cornetas de admissão do motor descobertas, pois nãp encontraram solução possível dentro das novas regras (tomada de ar não acima do santoantônio).

não foi um carro muito apreciado por Sheckter(que detestava apesar de ter vencido com ele) e por Peterson, por ser muito 'dianteiro' (subestersivo?), saía de frente, justo pela maior superfície de aderência devido a ter 4 pneus à frente.
parece que somente Depailler curtiu o carro.

politicamente_incorreto disse...

Fernando só ccompletando, o regulamento em vigor a partir de Jarama não versava sobre a toamda de ar estar ou não sobre o santantonio, falava do ponto mais alto do carro. as mudanças principais foram estabeleciewntos de medidas minimas e máximas além da criação do segundo santantonio que era montado na estrutura e ficava antes do volantew, deveria ter uma linha imaginária com o santantonio tradicional passando por cima do capacete do piloto. Foi adotado principalmente por efeito do pavoroso acidente que vitimou Roger Willianson em Zandvoorth 1973, todos sabem que o piloto não sofreu nenhum ferimento no acidente, foi queimado ao vivo e a cores diante das cameras.

provavelmente a cena mais pavorosa já presenciada em um circuito, não foi pior do que Piers Courage, Bandini ou Jo schelesser mas foi o mais documentado acidente fatal com fogo da historia da categoria, saber que o cara morreu queimado vivo é uma coisa, agora assistir ao vivo é tenebroso.

Rubem Rodriguez Gonzalez

fernando disse...

Valeu Rubem, você esclarecendo isso me fez lembrar de uma imagem que vi não lembro onde e de quando, um comissário usando um gabarito pra conferir as alturas dos dois santantônios - só que o pentelho estava fazendo isso com o carro já no grid.

Como você, eu também assisti a morte do Williamson ao vivo - digo que vimos a morte pois o choque do carro não foi captado pela TV (há sequência de fotos no entanto).
Eu era criança ainda e foi chocante sem dúvida.

Naquela época o sentimento de 'ver corridas pela TV na manhã de domingo' não tinha nada de ultra-confiante, ufanismo lacrimoso ou coisa que o valha - havia o prazer dos powerslides e a tensão de acidentes violentos e expectativa das consequências.
vide vídeos: Williamson, Stommellen, Pryce, Peterson.

agora história:
- já li por aí, o primeiro grande choque do tipo, ao vivo na TV, para os europeus, foi o acidente do Bandini em Mônaco/67, dizem era uma das primeiras transmissões ao vivo da F1.
pegou muito mal, como se pode imaginar.

politicamente_incorreto disse...

O amadorismo da sequipes de apoio eram o que de pior poderia haver nas corridas dessa época e não me trazem um pingo de saudade.
As bestas quadradas que deram combate ao fogo no carro do Bandini simplesmente achavam que ele não estava no carro. No caso do Williansom além da covardia dos comissários e bombeiros ainda teve a história do diretor de prova que ao ver o David Purley tentando desvirar o carro sozinho achou que o piloto tinha saído do carro. para compeltar os policiais aind acolocaram os cachorros em cima dos espectadores que queriam invadir a pista para ajudar o Purley. Era uma verdadeira bandalha. Desses episódios não tenho saudade nenhuma....

Rubem Rodriguez Gonzalez

Anônimo disse...
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