Prezado Humberto, E o pior é que isso não ocorria somente com os pilotos mais altos (Dan Gurney que o diga), mas esses santantônios abaixo da linha da cabeça eram quase um padrão na época. Situação inusitada ocorreu com esse mesmo piloto norte-americano, em Le Mans. Para que coubesse dentro do Ford GT40, improvisaram uma bolha na parte superior da porta (que englobava parte do teto), o que conferia a altura interna justa para "encaixar" o pobre piloto dentro do cockpit. Tal aparato ficou conhecido (de maneira muito original) como "cápsula Gurney". A barra servia mais como apoio estrutural, evitando torções de chassi, do que propriamente como um recurso de segurança. Um abraço.
Legal sua observação, CanAm, eu nunca tinha notado isso do apoio estrutural. realmente devia ajudar na rigidez,ainda mais naqueles tempos de chassis tubulares. na foto do Shelby-Cobra em Targa-64, com Phil Hill, num post pouco abaixo, dá pra notar o problema da torção nos carros esporte sem capota.
Muito boa a definição do Breder em relação à proteger o carro de possíveis arranhões. . .mesmo na Fórmula 1, já com os monocoques muito mais rígidos que os tubulares, também eram minúsculos, vide o da própria Lotus 49, que só em 1969 ficou protegendo de verdade o piloto, antes era só um arremedo.
6 comentários:
seguindo a identificação feita por Breder, o Magnífico, naquela foto de Zandvoort 1960 - será nessa foto, Dan Gurney?
Seria o Dan Gurney?
Como era muito alto, sua cabeça ficava acima do 'Santo Antonio'...
ou então era coisa da Porsche mesmo... uma forma de proteger o carro de possíveis arranhões...
um abraço,
Renato Breder
Corradi,
se isso acontecer, não será muito legal para o piloto...
abs...
Prezado Humberto,
E o pior é que isso não ocorria somente com os pilotos mais altos (Dan Gurney que o diga), mas esses santantônios abaixo da linha da cabeça eram quase um padrão na época. Situação inusitada ocorreu com esse mesmo piloto norte-americano, em Le Mans. Para que coubesse dentro do Ford GT40, improvisaram uma bolha na parte superior da porta (que englobava parte do teto), o que conferia a altura interna justa para "encaixar" o pobre piloto dentro do cockpit. Tal aparato ficou conhecido (de maneira muito original) como "cápsula Gurney".
A barra servia mais como apoio estrutural, evitando torções de chassi, do que propriamente como um recurso de segurança.
Um abraço.
Legal sua observação, CanAm, eu nunca tinha notado isso do apoio estrutural.
realmente devia ajudar na rigidez,ainda mais naqueles tempos de chassis tubulares.
na foto do Shelby-Cobra em Targa-64, com Phil Hill, num post pouco abaixo, dá pra notar o problema da torção nos carros esporte sem capota.
Muito boa a definição do Breder em relação à proteger o carro de possíveis arranhões. . .mesmo na Fórmula 1, já com os monocoques muito mais rígidos que os tubulares, também eram minúsculos, vide o da própria Lotus 49, que só em 1969 ficou protegendo de verdade o piloto, antes era só um arremedo.
Zé Maria
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