quarta-feira, 28 de março de 2012

Samurais


































Dois momentos da história da Honda na Fórmula 1.

Na primeira imagem a equipe em Monza, na Itália, se preparando em 1966.

Logo abaixo o improviso da estréia em Nurburgring, 1964.

Uma solução caseira para resolver os problemas no carro do americano Ronnie Bucknum.

Jeitinho brasileiro?

Como são japoneses vamos dizer que eles deram um ninja.

6 comentários:

Danilo Candido disse...

Que foto fantástica, Corradi !
Se fosse hoje, talvez alguns usariam uma latinha prata e azul...
Tal qual ocorreu com a Honda pós BAR, sempre tive a impressão de que a equipe também não deu muito certo nesta sua primeira passagem por falta de empenho...talvez eu esteja enganado, mas creio que tinham mais potencial na década de 60 do que tiveram à partir de 2005. E por absoluta covardia, desistiram em 2009, deixando um super carro nas mãos do Ross Brawn, que soube aproveitar muito bem o que tinha em mãos, provando que trabalho árduo invariavelmente gera frutos...mas é preciso acreditar ATÉ O FIM.
Creio que o monstruoso sucesso de seus motores nas décadas de 80 e início dos 90 apenas foi possível graças à incrível capacidade técnica de Williams, Mclaren e Lotus, pois se dependesse só da montadora nipônica, não teriam atingido tamanho ápice. Do contrário, para 2009 fizeram um carro excepcional, mas que deu certo em muito graças à suave curva de potência dos motores...Mercedes Benz.
Em resumo, na F1 a Honda aparenta ter seguido aquele antigo provérbio japonês, que diz, em outras palavras: "quando o sujeito é jovem, possui tempo e vontade, mas não tem dinheiro; quando é adulto, possui vontade e dinheiro, mas não tem tempo...e quando é velho, tem tempo e dinheiro, mas não tem mais vontade...". Na década de 60, tinham carro e motor, além de bons pilotos, mas não tinham muita "vontade". Na década de 80, tinham motor e vontade, mas não tinham carro...e em 2009, tinham carro e vontade, mas não tinham motor ! No fim, quem levou as glórias foram o engenheiro e chefe de equipe e a fornecedora de motores...poucos fazem referência aos BGP001 como cria da Honda...

Um abraço,
Danilo Candido.

Um abraço,
Danilo.

Ron Groo disse...

Foto fantástica mesmo... Vale até um conto pra ela...

Anônimo disse...

Improviso está relacionado diretamente com Imprevisto.

Imprevisro é o que não pôde ser 'pré' 'visto', antecipado, algo para o que não nos preparamos e acabamos surpreendidos.

Improviso é a ação tomada a partir do que se vê (ou uma ação 'em' 'pró' 'vista', grosseiramente falando), é uma reação à situação que, geralmente, necessita resposta rápida sem muito - ou nenhum - planejamento, mas que requer bastante conhecimento (quem curte ou toca Jazz sabe muito bem como é isso!).

Por isso, escrito acima, a segunda foto é fantástica. Diante de um problema 'não previsto', os mecânicos da Honda 'improvisaram' uma solução com o que tinham à mão. E, ao fim da corrida, Ronnie Bucknum classificou-se em 13o lugar. A solução improvisada foi suficiente para resolver o problema.

No automobilismo atual, cada vez menos o 'imprevisto' ocorre e, por isso, menos 'improvisos' são vistos... até a chuva, quando cai, já se sabe a hora e minuto em que ele começará e terminará e a variação de sua intensidade...

Latinhas, só nas mãos dos pilotos tomando seus isotônicos, devidamente preparados de antemão e apenas expostas depois de algum contrato publicitário assinado...

Fotos, como essa 2a do post, ou esta aqui...

http://img266.imageshack.us/img266/1098/7324pacets14acosusa01.jpg

... acho que serão muito difícies de se ver novamente...


um abraço,
Renato Breder

Danilo Candido disse...

E o Pace não está bebendo nada da Brahma...
Bela foto, Breder. Certamente ele estva muito mais relaxado e à vontade com a latinha do que guiando aquela "bomba" do Surtees...

Um abraço,
Danilo Candido.

Ron Groo disse...

Corradi, fiz uma brincadeira com estas fotos e coloquei no pódium gp, vou por no blog e dar todos os créditos tá...
Valeu!

politicamente_incorreto disse...

Tecnicamente isso é recebe a denominação de "demister" ou eliminador de névoa. serve para separar a parte líquida - normalmente óleo ou líquidos inflamáves - é um separador denominado bifásico. pois separa a névoa em apenas gases e a parte líquida.
Normalmente esse aparatos são feitos de material específico e recebe um bom acabamento,além de fixação prévia e planejada. pelo visto não foi esse o caso....

Mas tecnicamente falando essa trapizonga funciona da mesma forma.

Corradi também é curtura sô!!!!!

Rubem Rodriguez Gonzalez