segunda-feira, 9 de julho de 2012

Londrina
























Tá na Moda.

Londres se tornou a capital do mundo.

Olimpíadas, Fórmula 1...

Agora o BMW Car Tour chega a Terra da Rainha.

Pra quem não sabe são carros da marca alemã que foram transformados por alguns 
dos principais artistas do mundo. 

Alexander Calder, Frank Stella, Roy Lichtenstein, Andy Warhol, Fuchs Ernst, Robert 
Rauschenberg, Nelson MJ, Ken Done, Kayama Matazo, Cesar Manrique, Jeff Koons, 
AR Penck, Esher Mahlangu, Sandro Chia, Jenny Holzer e David Hockney.

Quem sabe em 2016 a mostra não aparece no Brasil?

4 comentários:

fernando disse...

tomara venha prá cá; aliás já esteve uma vez, no MASP em SP, no início dos anos 90 - era menor a coleção então, mas os artistas mais importantes já estavam na série. embora sem esse espetacular do Jeff Koons, o da foto.

pra mim um dos mais legais, talvez o mais, é o primeiro, do Calder. terem chamado o escultor que inventou o conceito dos móbiles é uma idéia perfeita, e aquele modelo que correu em LeMans 74 ou 75, não lembro bem, deve ter sido uma maravilha de se ver ao vivo, em movimento. tudo a ver.
outro espetacular é o do Lichtenstein, que tem uma linha do horizonte pintada por toda sua lateral, com um sol poente e a estrada tradicionalmente usada como pista nas 24 Horas; a pintura. claro, feita na linguagem pictórica peculiar desse grande artista, da qual aquele brazuquelho R.Brito mui espertamente se apropriou e tratou de diluir.

obviamente os que foram pintadas sobre carros de corrida, e efetivamente participaram de LeMans são mais legais - o do Warhol e os que citei são exemplares disso, e acho uma pena que o que foi pintado por um ídolo artístico meu, Rauschenberg, ter sido um modelo de rua, não de competição.

valeu esse post, Corradi.

Rodrigo Keke disse...

Fernando, me lembrei agora de uma Quatro Rodas de 1991 com uma matéria sobre essa exposição da BMW. Me lembro bem dessa BMW trabalhada pelo Alexander Calder, coisa linda de mais, uma pintura que dava uma sensação de velocidade pura. Pena que perdi essa edição a muito tempo...

Abraço!

Anônimo disse...

Concordo com os comentaristas acima. A do Calder e a do Liechtstein me parecem as mais bonitas.
Entretanto, vendo o vídeo deisponibilizado no site oficial do BMW Car Tour, fiquei impressionado pela aparente fragilidade física do Calder. Ele aparenta até mesmo ter dificuldades de segurar o pincel.

Anônimo disse...

legal saber do video, não conheço, vou olhar lá.

o calder tava já no fim da vida, acho q fez esse trabalho um ano ou dois antes de falecer.

a história da pintura do warhol é muito interessante: recebida a encomenda, decidiu utilizar um padrão de formas igual ao de roupas militar camuflada, desses q hoje em dia a gente vê em qualquer canto, era um padrão q ele vinha utilizando somente como fundo para as figuras, numa série de trabalhos q realizava na época.
mas a direção da fábrica refutou o desenho, presumo pela conotação bélica que poderia dar ao carro, algo nada a ver, claro.
warhol então, que tinha feito um desenho do padrão sobre uma imagem do carro enviada pela fábrica, ficou no em cima da hora pra realizar a encomenda, e sendo muito pro, foi à Alemanha com um assistente e pintou o carro pessoalmente, pinceladas largas de cores intensas, o que também é muito bacana pois também corresponde a um outro padrão de fundo que ele fazia em outra série de trabalhos da época, mantendo a identidade de sua arte, no carro.
diz a lenda que a tinta, de tão recentemente aplicada, descascou nas partes de maior arrasto aero do carro - relamente dápra ver isso na freente do M1, q aliás, alem de ter ficado belíssimo, completou a maratona de LM com a melhor classificação conseguida por um 'art car'.

fernando amaral