quarta-feira, 24 de abril de 2013

Simulado

 

Está sendo muito comentado o teste feito por Robert Kubica no simulador 
da Mercedes.

Talento o piloto tem de sobra.

Mas isso bastaria para compensar suas limitações físicas?

Até agora o polonês participou apenas de provas de Rally, contra o relógio, 
sem brigar roda a roda com outros motoristas.

Não vou julgar ou duvidar de sua capacidade.

Mas faço uma pergunta.

Já que não há emoções nesse tipo de simulação.

Como reagiria a turma se Kubica, nessas condições, se envolvesse num acidente 
com outros pilotos numa categoria competitiva como a Fórmula 1?

11 comentários:

Anônimo disse...

Iriam bombardear o polonês!

Abraço!

Mauro Santana
Curitiba-PR

TW disse...

Por ora, não acredito num retorno do polonês. A recuperação ainda não se deu - e pode jamais se dar completamente.

fernando disse...

uma idéia fantasiosa q sempre tive a eese respeito seria os engenheiros criarem um sistema adaptativo especialmente para a condição da deficiencia do polonês - e que a Federation homologasse.

nao sei dos particulares das lesões, se só a mão estâ afetada, se todo obraço, sei lá.

mas me parece muito mais rico, interessante e importante a criação de algo assim do q a tendência a forçar 'economia de combustível' no regulamento vindouro da F1.

a melhor maneira de economizar combusteivel é aliviar o pé do acelerador, o q obviamente é um contrasenso ao espirito fundamental da categoria tida como máxima do esporte a motor.

penso ser uma tolice inserir essa preocupação nas regras da F1.

as corridas este ano já estão sendo distorcidas pela necessidade excessiva de se conservarem os pneus (isto porque a Pirelli decidiu como indesejável as equipes terem acumulado um razoável conhecimento sobre lidar com as borrachas fornecidas, presumindo poderia haver uma dominio de alguns pilotos por toda esta temporada).

eu acho detestável ver corridas em que os lideres de prova fazem mais q 2 trocas de pneus por conta dequeda da performance destes.

Anônimo disse...

Kubica vai ser um Nanini com muita sorte...
F1 não da mais pro cara muito menos na Mercedes onde ele teria que estar na melhor fase da sua carreira para TENTAR disputar com a dupla que lá esta. Rosberg e Luis são melhores que o Kubica quando esse era piloto de F1.

Se fantasia muito sobre o Kubica era bom piloto, mas nada fantastico.
Somente em um ano terminou na frente do Nick Heidfeld nos outros tomou pro Nick que não era nenhum gênio.

Anônimo disse...

Eu, ao contrário da maioria, acredito seriamente em seu retorno. Assim como acredito em seu sucesso, caso isso ocorra. E vejam, Kubica não estaria brincando de simulador, então, a coisa é séria e a possibilidade realmente existe.

juniorcaixote disse...

É verdade, caro anônimo.

Infelizmente, alguns brasileiros têm a mania de lamber demais alguns pilotos estrangeiros, e quando um brasileiro tem uma carreira de respeito, como o Barrichelo e o Massa, por exemplo, esculacham.

Ao Fernando:
Já que a F1 pensa em economia de combustível, por que não passar a utilizar o álcool? Seria interessante, porém duvido que a Shell, Elf, Total, dentre outras, aceitariam isso.

Anônimo disse...

Kubica sempre foi um piloto fantástico, tido por gente entendida como um fora de série, me estranha comentários aqui no blog que levam a nacionalidade do piloto como algo importante, se o cara for bom, pode ser de qualquer país, e não perceber isso no Kubica é não enter muita coisa de F1.

Luis Antonio Mendes

André A. S. disse...

Podem me criticar, mas não entendo essa paixão doentia pelo Kubica de muitos aqui do blog. Gente, vamos analisar friamente? O Kubica nunca foi nada de mais, poxa!! Estou errado? Me falem ultrapassagens fantásticas, poles, vitórias memoráveis ou algo que entrou pra história da F1? Ele é um piloto que é mais lembrado pelas pancas que deu por aí! E tem neguinho metendo o pau no Vettel, tri campeão. Não entendo.

Alguém não entende também?

Abraços!

André A. S. disse...


Só pra reforçar minha tese!

http://www.grandepremio.com.br/rali/noticias/kubica-capota-durante-segundo-dia-do-rali-dos-acores-fiquei-surpreso-pela-forma-como-o-carro-reagiu

fernando disse...

ao juniorcaixote:

concordo, e tá aí a F-Indy utilizando o E85 na boa sem prejudicar nada a performance do motores.

embora lá no U.S. a história seja bem outra: o metanol substituiu a gasolina de petróleo nas corridas de fórmula depois do pavoroso acidente no início da '500 Milhas' em Indianápolis-64, em que os dois carros equipados com tanques externos (q nem a Lancia D50, depois Lancia-Ferrari da temporada 1956) aqueles 2 carros se chocaram (eram extremamente instaveis justo pelo projeto exótico) e explodiram formando uma enorme bola de fogo matando os dois pilotos no ato (Dave McDonald e Eddie Sachs). é fácil encontrar o registro em filmes na internet.
foi pavoroso, particularmente porque Sachs ficou preso dentro do carro, este virado pra cima, com o piloto gritando por socorro bem em frente ao público numa arquibancada - o choque foi tão grande q os do poder decidiram banir o uso de gasolina como combustivel para os carros ao menos nessa categoria.
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e algumas das petroleiras q vc cita produzem etanol, ao menos no Brasil, como a Shell, dona da Raizen.
o negócio emperra realmente, me parece, é com a FIA querendo dar um aspecto eco-amigável å F1, algo q vejo como completamente nonsense quando se olha para a tradição histórica e o caráter esportivo da categoria (categoria máxima do automobilismo esportivo de velocidade - q importancia teria economizar combustivel em 22 carros na pista? a não ser pela questão de imagem pública da entidade dirigente e de alguns patrocinadores, só).
um abraço
Fernando

fernando disse...

ao André
.pô nao dá pra se referir ao cara só pelas pancas na carreira.
meio mundo considerava o cara um dos mais rapidos na F1 - falando em velocidade absoluta, nao de 'piloto completo' etc e tal. eu acho uma chatice esse conceito na verdade .
o cara sem duvida é um talento natural para 'essa coisa' de acelerar ao máximo um monoposto em meio a outros vinte caras também velozes - mas não tanto quanto ele.
me faz lembrar a história do Jochen Rindt, campeão póstumo de 1970, q conseguia ser tão veloz quanto o Clark, mas também um cara muito arrogante q conseguiu muita inimizade e criticas por essa atitude; nao q seja esse o caso do Kubítiza.

eu vi a corrida do polonês em Interlagos na F-Renault brasileira em 2000: ele venceu com quase 1000 metros de vantagem sobre o segundo, algum brasileiro. ele já conhecia bem o carro, mas não a pista.
abs