sexta-feira, 13 de novembro de 2015
Superleague Formula
O plano era fazer uma ligação entre a paixão do Futebol e a velocidade
nas pistas.
O slogan oficil denunciava.
"The Beautiful Race: Football at 300 km/h"
Carro sem diferenças.
Equipados com motores V12.
Comparando com a Fórmula 1 da época, os bólidos eram cerca de dez
segundos mais lentos que a categoria máxima do automobilismo.
E, claro, cada um estampando em sua carenagem o escudo de um clube
de Futebol.
Na proposta, a própria liga cuidaria de todo o gerenciamento da coisa.
Tudo aprovado pela FIA.
Com o intuito de economizar nos custos.
Iniciada em 2008, a categoria cresceu nos anos seguintes e atingiu seu
ápice em 2010.
Porém na temporada seguinte houve vários cancelamentos de provas.
Além disso, algumas equipes abandonaram o campeonato.
Poucos carros com marcas dos clubes permaneceram.
Para cobrir o restante do grid, surgiram equipes com representação de
países.
Nessa fase, em 2011, até uma escuderia Brasil apareceu.
Entretanto a identidade com o Futebol já havia ido pro espaço.
Sem ninguém falar mais nada, o troço todo desapareceu em 2012.
Interessante que se pagava bem.
Os prêmios ao todo eram de 1 milhão de euros por final de semana de
corrida.
(duas provas, sendo uma com grid invertido)
Circuitos tradicionais foram utilizados.
Monza, Magny-Cours, Jarama, Nurburgring, Zolder e Brands Hatch
fizeram parte do calendário.
Os clubes famosos que participaram?
Anderlecht (campeão de 2010), Flamengo, Corinthians, Milan, Borussia,
Roma,Porto, Galatasaray, Tottenham, Liverpool (campeão de 2009) e
Lyon.
Vale destacar que o italiano Davide Rigon foi o único bicampeão.
Primeiro defendendo o Beijing Guoan em 2008 e pelo Anderlecht duas
temporadas depois.
Há outros nomes conhecidos que também passaram pela Superleague.
María de Villota, Ma Qing Hua, Narain Karthikeyan, Robert Doornbos,
Sébastien Bourdais, Enrique Bernoldi, Franck Montagny e Antônio
Pizzonia.
A Superleague, assim como a A1 GP, foi mais uma tentativa de ocupar
o espaço necessário de uma sub-categoria perante a Fórmula 1.
(deveria ser a Indy, lógico, mas conhecemos as mazelas)
Hoje temos a modernosa Fórmula E tentando executar esse papel.
Começou de forma interessante com a proposta de circuitos de rua e alguns
nomes comerciais fortes do mundo do automobilismo.
Com drivers conhecidos ocupando os cockpits.
Vai dar certo?
Não sei.
Não há receita infalível.
Contudo a história está aí.
Cheia de exemplos conhecidos.
Para que os erros passados não se repitam.
Postado por
Humberto Corradi
às
19:33
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores:
Fórmula E,
Superleague
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
Nice https://youtu.be/h9IJCnbaHyQ
Aparentemente a Superleague Formula era mais uma manobra financeira pra tentar burlar os limites de patrocinio que se colocavam sobre o Futebol europeu naquela época, com a desculpa de ter uma equipe de automobilismo, se dava uma volta por fora nas contas. Talvez por isso uma coisa era muito comum entre todos os pilotos; Todos eram baratíssimos ou mesmo grátis.
Tenho entendido que estes carros eram os Panoz da ChampCar, usados anteriormente a fusão com a IRL.
superleague = super laundry, só isso. Foi o subterfúgio durante algusn poucos anos para promover uma lavagem extra do dinheiro sujo que navega pelo esporte.
É aonde se explicam as compras milionárias de jogadores perna de pau no terceiro mundo e depois esses mesmos pernetas ficam mudando de clubes por quantias assombrosas apesar de seus curriculuns esportivos magérrimos.
Outros desaparecem ou são comprados por grupos de investidores e depois repatriados e dados de graça a clubes a troca só dos salários.
A escalada desenfreada do crime que encontrou no esporte um filão inesgotável explica a forma daninha como gangster tratam de assuntos que para nós é motivo de paixão.
Eu acho que a formula ideal -e barata - de uma categoria alternativa seria algo parecido com a F-1 do final da decada de 80 com seu regulamento extremamente bem elaborado e baseado na mecanica pura, sem eletronica embarcada.
Eu acho que uma Formula "M" dessas faria enorme sucesso, seria agradável, desafiadora e extremamente barata para os padrões mirabolantes de hoje em dia.
Só para lembrar que a caixa de direção do Copersucar FD -01 era de um simples Chevette e outros carros usavam peças comuns também
Postar um comentário