terça-feira, 9 de maio de 2017

Cofre























Temporada de 1987.

Isso.

Três décadas atrás.

Quando Bernie Ecclestone ainda empurrava correndo a cadeira de rodas
de Frank Williams pelo paddock.

Velhos colegas.

Quero falar do grid.

Ao todo, 16 equipes participaram do campeonato daquele ano.

Uma curiosidade.

Apenas três delas não conseguiram pontuar nas dezesseis etapas.

Sendo que só receberam pontos os pilotos que terminaram entre os seis 
primeiros.

Havia mais chances?

Pode ser.

Voltando para o presente, o avanço da tecnologia diminui o acaso.

A diferença de recursos também elimina qualquer ameaça de mudança na
pirâmide social.

E assusta os aventureiros que queiram entrar na categoria.

Quanto recebe cada uma das escuderias?

Abaixo.

Na Coluna 1 aparece os ganhos de cada equipe de acordo com a participação
em duas das últimas três temporadas.

Como a Haas só participou de uma, não recebe esse benefício.

Caso a Manor continuasse, o valor seria reduzido pois haveria mais uma para
dividir o bolo.

A Coluna 2 mostra os ganhos de acordo com a classificação na temporada
anterior (2016).

Depois temos uma soma simples (Col 1+2).

Por ser a escuderia mais antiga da Fórmula 1, a Ferrari recebe um bônus (LST).

Outro acordo garante extras para Mercedes, Ferrari, Red Bull, McLaren (CCB).

Na Coluna Other, achamos prêmios para a Williams (por herança) e para a
dupla Mercedes e Red Bull pelos campeonatos conquistados.

Assim temos o total de quanto cada time receberá nesta temporada.

(valores em milhões de dólares)

Como tudo na categoria máxima do automobilismo não acontece por acaso,
o vazamento das cifras e a forma da divisão foi exposto por uma razão.

Provavelmente as pequenas equipes (Sauber e Force India) queriam fazer um
protesto.

Está claro.

A diferença é grande demais entre Ferrari, Mercedes e Red Bull para o resto.

Tem que ver isso aí, não?














4 comentários:

Danilo Silva disse...

Não entendi a coluna 1 igual para todos.
Prêmio por ser equipe mais antiga ha ha ha... maior que para o campeão, ou seja, tanto faz ser campeã para Ferrari.

Daniel Chagas disse...

Hoje temos 20 minguados carros no grid e acho que se continuar assim vamos ter 18 carros em breve! O orçamento para ser competitivo na F1 está fora da realidade, a categoria se perdeu nos custos, se tornou uma categoria inviável para os "aventureiros", para os garagistas. Tem que se fazer algo antes que seja tarde. A discrepância entra as três principais ( Ferrari, Mercedes e Red Bull) para as demais está muito grande em termos de performance, não dá mais para fingir que nada acontece. Que saudade desta formula 1 mais aventureira e mais simples! As vez na vida menos é mais....

Daniel Chagas disse...

Outra coisa, pela história e importância dela eu não entendo o motivo da Williams não estar na coluna CCB.Isto é mais um exemplo de como a equipe se tornou medíocre em termos de mentalidade e conduta dentro da categoria de 2005 pra cá. A Williams tem muito mais importância e história que a Red Bull por exemplo e a Mclaren pode estar no buraco mas nunca perde o status que adquiriu. Frank Williams não tem mais a percepção da equipe que tem nas mãos ou acha que estamos ainda em 1987...

Humberto Corradi disse...

Danilo Silva

A quantia se refere a participação ou continuidade da equipe. Um incentivo para quem permanece.

Valeu