quarta-feira, 9 de maio de 2012

Gilles

 

Gilles Villeneuve

Por Antti Kalhola.

13 comentários:

Anônimo disse...

Uau...
Grande homenagem do Antti Kalhola...
Belíssimo vídeo...

Gilles Villeneuve descrito em 2 minutos e 40 segundos!

um abraço,
Renato Breder

Rodrigo Keke disse...

Antti Kalhola, esse é o cara no youtube.

E Gilles, bom, nem vou dizer mais nada...

Fabiani C Gargioni #27 disse...

Sou fã deste "maluco beleza" espetacular!!!

Vinicius Netto disse...

Grande homenagem!

Não preciso dizer mais nada sobre o Gilles "Loucão" Villeneuve. Os sinos dobraram muito cedo para este talentoso piloto canadense.

politicamente_incorreto disse...

Toda a homenagem a um guerreiro que morreu em combate é válida e merece elogios.

Em respeito a memória do Gilles Vlleneuve pai não vou tecer nenhum comentário que possa ferir a sensibilidade dos inúmeros fãs do canadense.

Foi muito cedo e dificilmente seria campeão porque o seu perfil não era disso, não lutava por pontos ou debruçado sobre o regulamento. era instintivo e totalmente destemido, numa época aonde só isso era pouco para ser campeão. Mas fez falta.

Rubem Rodriguez Gonzalez

Rodrigo Keke disse...

Rubem, se naquela época já era pouco pra ser campeão, imagina hoje? Não sou daqueles que consideram Gilles um gênio, mas tenho enorme apreço pelo que ele representou no automobilismo.

'Ser campeão' era realmente o que caras como Gilles, Peterson e Moss buscavam? Imagino que isso tivesse importancia, mas... seria esse o grande objetivo da vida deles? Acho interessante o exercício de imaginação. E acredito que a resposta é negativa. Totalmente oposta a resposta de gente como Prost e Senna (sim, acredito que os dois tivessem o mesmo sentimento quanto a isso, apesar dos métodos serem diferentes). Bah, apenas divago rs

Abraço!

Ike Nodari #41 disse...

Bravissimo. Abs

Anônimo disse...

Terei que, mais uma vez, discordar do Rubem. Acredito que, se Gilles merece alguma crítica é por não ter aproveitado ainda melhor o tempo que teve por aqui.

Ser campeão, como disse o R. Keke era o que realmente importava? Não, ao menos não para Gilles, que fez de sua pilotagem mais que um estilo de condução: fez dela um estilo de vida.

E Gilles era sim, um gênio, mas não um gênio direcionado e comportado, e sim um gênio indomável e apaixonado pelo que fazia.

Abraço a todos

Átila

fernando disse...

é legal o video, mas me lembrei imediatamente de uma cena que não foi incluída aí: a ultrapassagem sobre alan jones, por fora na curva tarzan em zandvoort-79. existe uma filmagem desse passe que acompanhe lindamente a trajetória da ferrari,é impressionante acompanhar a fluência do canadense, há apenas uma quase imperceptível mudança na direção, dentro da curva, mas que parece ser pura perfeição, e de fato o é quando vemos o resultado da manobra - ganhou a posição de um carro e de um piloto excelentes que tinham alinha de dentro da curva (e uma curva relativamente longa).

de muito legal vi no video, e que não conhecia, é um muito rápido, quase um flash, registro de uma saída de curva arrepiante em jarama, típica do cara, despejando a cavalaria toda na traseira, feito um tiro de canhão, e mantendo afrente do carro na direção certa contra-esterçando, puro show.
nas fotos de jarama logo abaixo, acho que é a curva fechada atrás dos boxes, perto do final da volta.
foi muito feliz o cinegrafista de escolher fazer o registro naquele ponto, vendo o carro por trás.

politicamente_incorreto disse...

Gente, respeito a opinião de todos. o Gilles representa muito para a F-1 e virou um ícone talvez por ter morrido em um acidente gravado quase em HDTV e numa época aonde a F-1 era um evento global. Isso choca, prá cacete, vide o caso do Senna.

Acompanhei sua carreira desde a primeira corrida até a ultima, ví o acidente que o vitimou na extinta loja Sandiz em Niterói e me comovi com a situação apesar de achar que era o desfecho natural de quem tratava um F-1 como um kart.
Sem purpurina e sem querer ser o dono da verdade posso dizer que o Villeneuve era um de Cesaris sem disritimia e sem a sorte do italiano, pois este apesar de merdeiro de carteirinha saiu ileso da categoria.
O Villeneuve era um demolidor de carros e totalmente insano, não tinha limites e seus numeros respondem por ele , não que isso seja o determinante para uma carreira mas daí a dizer que ele não se importava com um campeonato é muita ingenuidade, sua briga com o Arnoux foi exatamente por causa do campeonato e não por uma idílica disputa de uma corrida isolada, vamos enaltecer o cara mas não vamos transforma-lo em um ser flutuante e zen que flutuava sobre a catewgoria apenas esbanjando coragem e determinação.

Lutava para ser campeão, queria ser campeão mas não tinha cabeça para lidar com isso e tentava tirar a diferença e decidir o campeonato sempre na próxima curva fosse ela de um treino ou de uma corrida,

Todos associam a imagem do Villeneuve a um piloto que não estava nem aí para nada, e não era bem assim. é que quando o cara entrava dentro do cockipt virava um insano incapaz de ver a corrida como um todo, não era desleal mas não media consequencias. na sua primeira temporada essa insanidade custou a vida de dois espectadores no Japão num enrosco com o Peterson disputando uma posição intermediária.

Para finalizar não tenho e nunca tive bronca do Villeneuve, só que ao contrário de muitos que o endeusam sem ter acompanhado a sua carreira não tem areal noção de quem era na época o canadense. Via nele qualidades inegáveis para um campeão de verdade, mas também via a incapacidade do mesmo evoluir em quesitos básicos para isso acontecer, só não foi demitido da Ferrari porque o Comendador via nele a figura do filho que morreu precocemente. pois o comendador que dirigia a equipe com uma calculadora na mão jamais admitiria de outro o festival de destruição e demolição que o canadense promoveu nos carros de maranello.

Um abraço a todos, é legal debater algo em alto nivel no quintal do Corradi.


Rubem Rodriguez Gonzalez

Marcelonso disse...

Belo trabalho, como sempre.


abs

bruno mantovani disse...

De arrepiar!

Carlos Gil disse...

Ronnie Peterson foi o meu ídolo, mas o sueco partiu cedo de mais, e com ele a minha fascinação pela F1, mas este canadiano foi capaz de me fazer voltar a olhar os GPs com emoção.

Se Peterson era um equilibrista do volante, sempre no limite do controlo do seu carro, Villeneuve era o equilibrista que quase sempre passava para lá do limite do controlo, e quando passava esse limite incólume acontecia magia.

Nigel Roebuck (Autosport) escreveu: “ Graças a Deus que ainda há alguns poucos neste mundo que não sabem o que é desistir. Foi meio louco? Foi. Mas a sua atitude é coerente e veio do exacto mesmo espírito, paixão e competitividade que caracterizaram todas as suas corridas. Ele gosta mais de ganhar do que de não perder.”

Denis Jenkinson (Motor Sport): “A sua atitude e julgamento a alta velocidade, os seus reflexos, a sua tenacidade e a alegre excitação do seu estilo de pilotagem faz-nos a todos ir a um circuito só para o ver em acção.”

Quem quiser que o critique. Eu nunca o farei.

"Os covardes morrem várias vezes antes da sua morte, mas o homem corajoso experimenta a morte apenas uma vez."
William Shakespeare.

CG