Já ia fazer a mesma 'correção' que fez o Zamborlini...
O 'YPF' que aparece acima do número do carro de Wilsinho, ao lado do número do carro de Merzario e na lateral do carro de Regazzoni, indicam ser na Argentina...
Mas não deixam de ser belas fotos, mesmo assim... pilotos com "sol na cara"...
bem, como o carro do Emerson estava sem o adesivo da YPF, fui dar uma conferida nos dados do statsf1, e já nas fotos deu pra conferir, em Interlagos Emerson teve o numeral 1 e Peterson o 2, em Buenos Aires não havendo cnúmeros ímpares, Emerson teve o 2 e Peterson o 4 (as Ferrari de Merzario e Ickx, por exemplo, numerais 20 e 18, respectivamente).
dá pra imaginar que Chapman não tenha permitido colocarem os adesivos nas Lotus, talvez pelas equipes não receberem nada para isso (não sei se de fato isso ocorreu assim, mas é plausível). Fernando
fui conferir a posição de largada de Wilsunho, 12º, ao lado de Peter Revson (11º, McLaren M19C), e na fila atrás seguinte a Carlos Reutemann, piloto 'da casa' e com o mesmo modelo que Wilsinho (BT37),o argentino 25 centésimos à frente. nada mau eu penso, considerando que Wilsinho tinha a desvantagem também de ser maior e mais pesado que o argentino. e na corrida Reutemann abandonou por quebra de câmbio, com Wilsinho sempre em seguida mas terminando a corrida em sexto, assinalando um ponto. Fernando
O Wilsinho sempre foi sub-avaliado em sua passagem pelas pistas, visto que Emerson teve muito mais sucesso em sua carreira. . . Conforme o Fernando bem o disse, o biotipo do Tigrão já não facilitava e além disso a equipe nunca lhe deu tratamento sequer próximo ao que recebiam os outros pilotos, em 72 Hill e Reutemann e em 73 apenas o argentino. . . Sem dizer da falta de sorte, Mônaco/73 foi de partir o coração. . . Apenas não nos esqueçamos de que se o Rato se deu bem em 69 ao chegar na ilha, foi também porque o irmão mais velho já havia quebrado a cara e sido sacaneado pelos gringos anteriormente, dessa forma prevenindo-o a respeito das arapucas que poderia encontrar. . . Finalizando, muito bonito o capacete dele também, dentro de toda a simplicidade do tema. Zé Maria
Eu tava lá. No Brasil (não em Buenos Aires) e esses carros eram lindíssimos. Sendo específico, a BRM era linda, motor V-12, andando muito com Regazzoni. A Ferrari não era linda, mas era bonita e o ronco... A Brabham era feia, tanto a de Wilson, quanto a de Reuteman. Mas as Lotus, especialmente as de 1973, com asas traseiras enormes, pneus enormes, eram de matar. Lindíssimas. Feias mesmo eram as Tyrell de Stewart e Cevert. Sobre Wilson, a história dele está para ser escrita: ele foi um piloto muito, mais muuuiiitoooo melhor do que os registros sobre ele. COrreu de verdade apenas DUAS temporadas (1972 e 1973), com carros horríveis, e mandou bem. Não correu em 1974. Correu em 1975, com o primeiro Copersucar e então parou. Uma boa carreira, prematuramente encerrada.
bem lembrado Zé Maria, aquela quebra no BT42 (aliás um carro muito bonito, o primeiro de Gordon Murray para a equipe de mr. Ecclestone) em Mônaco foi exatamente como vc disse, acompanhavamos pela TV, grande expectativa para ver o Tigrão no pódio, e daí um ' oh nãão!' , aparece Wilsinho saltando do carro, quebra da bomba de combustível se bem me lembro. triste mesmo.
concordo com o Walter, eram belos/ belíssimos esses carros, só discordo da opinião sobre as Tyrrell, as de 73 eu achava bonitas, tinham uns angulos retos nas laterais do cockpit que a deixavam mais agressivas que o modelo de 72 - acho q foi a única equipe a vir para a América do Sul com o novo modelo daquela temporada, todas outras com os carros de 72 atualizados quanto ao regulamento, claro.
9 comentários:
corradi,
belas fotos.
somente uma correção: as fotos são da argentina 1973.
abracao
Já ia fazer a mesma 'correção' que fez o Zamborlini...
O 'YPF' que aparece acima do número do carro de Wilsinho, ao lado do número do carro de Merzario e na lateral do carro de Regazzoni, indicam ser na Argentina...
Mas não deixam de ser belas fotos, mesmo assim... pilotos com "sol na cara"...
um abraço,
Renato Breder
bem, como o carro do Emerson estava sem o adesivo da YPF, fui dar uma conferida nos dados do statsf1, e já nas fotos deu pra conferir, em Interlagos Emerson teve o numeral 1 e Peterson o 2, em Buenos Aires não havendo cnúmeros ímpares, Emerson teve o 2 e Peterson o 4 (as Ferrari de Merzario e Ickx, por exemplo, numerais 20 e 18, respectivamente).
dá pra imaginar que Chapman não tenha permitido colocarem os adesivos nas Lotus, talvez pelas equipes não receberem nada para isso (não sei se de fato isso ocorreu assim, mas é plausível).
Fernando
fui conferir a posição de largada de Wilsunho, 12º, ao lado de Peter Revson (11º, McLaren M19C), e na fila atrás seguinte a Carlos Reutemann, piloto 'da casa' e com o mesmo modelo que Wilsinho (BT37),o argentino 25 centésimos à frente.
nada mau eu penso, considerando que Wilsinho tinha a desvantagem também de ser maior e mais pesado que o argentino.
e na corrida Reutemann abandonou por quebra de câmbio, com Wilsinho sempre em seguida mas terminando a corrida em sexto, assinalando um ponto.
Fernando
Emerson com a Lotus Nº2????
Como sempre vou com os amigos.
A publicação dizia ser no Brasil (as fotos ilustravam uma reportagem sobre o GP).
Agradeço as correções.
O Wilsinho sempre foi sub-avaliado em sua passagem pelas pistas, visto que Emerson teve muito mais sucesso em sua carreira. . .
Conforme o Fernando bem o disse, o biotipo do Tigrão já não facilitava e além disso a equipe nunca lhe deu tratamento sequer próximo ao que recebiam os outros pilotos, em 72 Hill e Reutemann e em 73 apenas o argentino. . .
Sem dizer da falta de sorte, Mônaco/73 foi de partir o coração. . .
Apenas não nos esqueçamos de que se o Rato se deu bem em 69 ao chegar na ilha, foi também porque o irmão mais velho já havia quebrado a cara e sido sacaneado pelos gringos anteriormente, dessa forma prevenindo-o a respeito das arapucas que poderia encontrar. . .
Finalizando, muito bonito o capacete dele também, dentro de toda a simplicidade do tema.
Zé Maria
Eu tava lá. No Brasil (não em Buenos Aires) e esses carros eram lindíssimos.
Sendo específico, a BRM era linda, motor V-12, andando muito com Regazzoni.
A Ferrari não era linda, mas era bonita e o ronco...
A Brabham era feia, tanto a de Wilson, quanto a de Reuteman.
Mas as Lotus, especialmente as de 1973, com asas traseiras enormes, pneus enormes, eram de matar. Lindíssimas.
Feias mesmo eram as Tyrell de Stewart e Cevert.
Sobre Wilson, a história dele está para ser escrita: ele foi um piloto muito, mais muuuiiitoooo melhor do que os registros sobre ele. COrreu de verdade apenas DUAS temporadas (1972 e 1973), com carros horríveis, e mandou bem. Não correu em 1974. Correu em 1975, com o primeiro Copersucar e então parou. Uma boa carreira, prematuramente encerrada.
bem lembrado Zé Maria, aquela quebra no BT42 (aliás um carro muito bonito, o primeiro de Gordon Murray para a equipe de mr. Ecclestone) em Mônaco foi exatamente como vc disse, acompanhavamos pela TV, grande expectativa para ver o Tigrão no pódio, e daí um ' oh nãão!' , aparece Wilsinho saltando do carro, quebra da bomba de combustível se bem me lembro. triste mesmo.
concordo com o Walter, eram belos/ belíssimos esses carros, só discordo da opinião sobre as Tyrrell, as de 73 eu achava bonitas, tinham uns angulos retos nas laterais do cockpit que a deixavam mais agressivas que o modelo de 72 - acho q foi a única equipe a vir para a América do Sul com o novo modelo daquela temporada, todas outras com os carros de 72 atualizados quanto ao regulamento, claro.
abs
Fernando
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