Imagens raras.
1967.
As 300 milhas de Riverside.
Uma beleza esses carros, não?
No grid de largada: Mario Andretti, Jim Clark e John Surtees.
Nomes de peso.
Só que o autódromo de Riverside, aquele que foi demolido para dar lugar
a um Shopping Center, era conhecido por ser a casa de Dan Gurney.
Havia motivo para se falar assim.
Foi por causa de uma corrida ali, dez anos antes, que Gurney foi contratado
pela Ferrari.
Nos anos em que esteve na Europa venceu na Fórmula 1 e nas 24 horas
de Le Mans.
Claro que não faria feio em seu lar.
Pelo contrário.
Apesar dos adversários, venceu e deu um show.
Foi mais uma prova de seu talento absurdo.
Talvez o único piloto ao mesmo tempo admirado e temido por Jim Clark
em seu reinado nas pistas.
6 comentários:
Devia ser uma honra para Gurney ser ele o maior adversário de Jim Clark, na opinião do próprio escocês.
Os carros são realmente belíssimos.
Além do 'quarteto' citado, outro piloto com passagem pela F1, que correu nessa prova, foi Ronnie Bucknum, com quem a Honda estreou na F1.
Curioso é que Clark pilotou um 'Vollstedt-Ford' e Bucknum uma 'Lotus-Ford'. Surtees foi de 'Lola-Ford' e Andretti de 'Brawner-Ford' (BRAWNer!). Gurney foi com sua belíssima 'Eagle-Ford'...
Aliás, dos 30 carros que disputaram essa prova, 23 tinham motor Ford contra 6 com motor Offenhauser e 1 com motor Chevrolet.
Resultados completos aqui:
==>> http://racing-reference.info/race/1967_Rex_Mays_300/UO
um abraço,
Renato Breder
E o curioso, Clark levou 500 doletas de prêmio nessa corrida!
Essa pista era fabulosa!
Eu já pesquisei muito sobre esse circuito de Riverside, ficava na grande Los Angeles, e até os anos 70 era uma região muito distante da cidade e numa área árida e cheia de pedras e poeira, só havia a pista de asfalto ali, nela foi filmado o "Se meu Fusca falasse". Acontece que Los Angeles passou de quinta a segunda maior metrópole americana e sofreu uma explosão de migração e a área urbana explodiu para todos os lados, e nós aqui no Brasil sabemos bem o que isso significa: áreas que ninguém queria nem Passar perto passam a valer seu peso em ouro, por causa da proximidade com a área urbana que expandiu e a especulação imobiliária cai matando. Resultado: nos anos 80 a área do circuito foi comprada por investidores por vários milhões de dólares para construção de um shopping e um condomínio residencial, um pedaço da pista ainda existe e serve como local de recreação para os milionários moradore fazerem suas caminhadas, mazelas do capitalismo.
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