O Projeto Verão nasceu com a ideia de compartilhar.
Ceder.
Ceder espaço para pensamentos diferentes.
Ampliar a visão.
Uma viagem.
O Blog tem amigos.
Sempre teve!
Amigos que apoiaram o F1 Corradi desde o início.
O Ron Groo é desses.
Clique aqui para conhecer
Seu Blog fala de Fórmula 1.
Sim.
Mas também faz crônicas e apresenta contos inusitados.
Inteligente.
Ele estava na primeira vez e não podia faltar na segunda!
Dessa vez abrindo o Projeto Verão 2014.
Ron Groo está com a palavra.
O Melhor GP da Itália de Todos os Tempos!
Por Ron Groo
Muito se fala do fantástico GP da Itália de 1969, vencido
por Jackie Stewart
ou da corrida de 1971 em que a diferença de tempo entre o
primeiro colocado
Peter Gethin e o segundo Ronnie Peterson foi apontada como a
menor da história
da categoria: apenas um centésimo.
E mais: os cinco primeiro colocados terminaram a prova
dentro do mesmo segundo.
Ambas foram disputadas em Monza, e só isto já é um handicap
considerável,
porém um dos mais emocionantes de todos os tempos não foi corrido
no solo
sagrado.
Nem em Brescia (1921) ou Livorno (1937), nem em Milão (1947)
ou Parco
Valentino (1948), muito menos em Imola (1980) que pela ordem foram os
circuitos
que também já foram palco da corrida italiana.
Mas sim em Roma (ano 1 DC) e teve lugar no Coliseu.
Alinharam para a largada as melhores bigas - como eram
chamados os F1
da época. – e os melhores pilotos.
Por conta de um regulamento absurdo em que equipes que
aceitavam
algumas imposições da BIA (Bigas International Assossiation) tinham
direito a algumas regalias, enquanto as equipes que gastavam o quanto
queriam
em seus orçamentos não.
Então equipes menores como a Toyotus que vinha do Oriente, a
Torus
Rossus que era de Roma mesmo e uma equipe vinda das Índias podiam
usar
mais cavalos do que as outras: quatro (Quadrigas).
Já MacLatun, de Londres; a Redburrus; a Ferrarus e uma
equipe de
bárbaros franceses: a Horrivelnault usavam apenas três cavalos, mas
estes eram puro sangue, geralmente árabes.
Eram os chamados motores P12 (doze pernas)
As restantes não se enquadravam nas categorias acima citadas,
usavam
bigas de dois ou três cavalos, mas pangarés e geralmente eram apenas
coadjuvantes nas corridas.
Eram: os bávaros da BMdablius e outros londrinos da Uiliams, que eram
chefiados
pelo lendário centurião Francus.
Um sujeito teimoso que achava que conduzir uma
de suas bigas era uma
enorme honraria, e por isto geralmente não pagava bem
seus legionários
pilotos.
Às vezes Francus conseguia brigar até com seus cavalos...
Era do contra ele.
A corrida em questão foi um sucesso de publico e até as
autoridades
mais importantes da época estiveram presentes: O imperador César
Berlusconi e o governador francês Nicolaus Saicoizinha acompanhado
de sua
esposa, da qual o imperador não tirou os olhos durante toda a
prova.
Na largada Kubicus da BMdablius se envolveu em um acidente
bobo
com Fisichelus que era romano, mas por laços financeiros e por ser
também
sua ultima chance no mundo das corridas aceitou conduzir
pelo time Indiano.
Dizem que ao enroscarem as rodas das bigas, em uma tentativa
patética
e desesperada de soltar à base de força, Fisichellus gritava:
“-Force
Índia, force!”.
Na volta numero trinta, outro acidente: o segundo condutor
da Horrivelnault
perde o controle dos cavalos e estampa o muro sujando a pista
com detritos
de sua biga e cocô de cavalo...
Naquela altura da prova apenas seu companheiro de equipe, o centurião
Alonsus havia feito a parada para reabastecimento (não me pergunte
onde
enfiavam a mangueira, ou se a mangueira já era do cavalo...) e assume a
ponta da corrida provocando suspeitas em todo o bigódromo.
Só que mais a frente o centurião Alonsus é obrigado a
abandonar a corrida
por conta de um de seus cavalos estar com a pata frouxa e
ameaçando se
soltar, o que lhe valeu o apelido de “Alonsus pernun frouxus”
No fim a vitória coube a Buton Hur, que conduzia uma Braus
com difusor
duplo na saída do terceiro cavalo.
Em segundo ficou Messala Humbê, que reclamou que os melhores
cavalos
sempre estavam na outra biga e que ele era apenas um romaninho contra o
império.
Em terceiro chegou Kimem Raikkonus, que evitou dar
declarações, mas
bebeu as três ânforas de vinho reservadas no pódio para a
festa da vitória.
Outro dado curioso é que o comerciante de togas Flavius
Safatorus, também
chefe da Horrivelnaut, foi convidado a explicar o acidente
com Piquetinhus,
mas este se limitou a dizer:
“-Questo era um piloto que non
valia o que o cavalo fazia...”.
E perguntaram a ele:
“O que exatamente?"
E a resposta:
E a resposta:
"Correr, porca miséria, correr... Seus mente suja....”
17 comentários:
Legal, boa sorte!
Maurício França
genial!
Muito bom! To rindo demais aqui. O Groo nunca decepciona!!
Hahaha, muito bom !
Um abraço,
Danilo Candido.
Ler as coisas do Groo é sempre fantástico. Sempre!
As histórias do Groo nunca são decepcionantes. Bem pelo contrário: são excepcionais.
Hahaha! Sensacional!
Muito bom , tomara que aquele pentelho, lá dos comentários do Blog do "Groonus", não venha avacalhar por aqui também kkk.
Os textos de Ron Groo são sempre divertidos de ler!!!
Show de roda, começou com o pé direito. Ótimo texto do Groo!
Abraços empoeirados
Excelente Ron!
genial!!!
enfim...tutte le cose nostra...ou cose nostra ou ainda mafiosos, enfim o Velho Mafioso comandava como ainda comando lá do alto!
Excelente! Hahahahah!
Mais um grande texto do Groo.
Perfeitamente escolhido para abrir o projeto verão 2
Valeu gente, obrigado pelos elogios.
Al Unser, a praga não graça mais por lá. Se quiser voltar a comentar, fico feliz pacas.
Obrigado a todos e em especial ao Corradi que me deu a honra de abrir os trabalhos do Projeto Verão, ano II
muito bom, groo.
começamos o ano muito bem.
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