quarta-feira, 8 de março de 2017
Testes Barcelona (6)
O sexto dia de testes foi arrastado.
Sem tantas novidades.
Mas elas existem.
Valtteri Bottas cravou o melhor tempo pela manhã usando SuperMacio.
O fundo do carro que havia sofrido avarias no dia anterior foi reforçado e não
apresentou problemas.
A unidade de força funcionou já com a especificação que será utilizada na Austrália.
Ao todo, Hamilton e Bottas deram 147 giros.
A Williams bem que tentou repetir o feito de ontem.
Felipe Massa veio até de UltraMacio.
Porém não alcançou seu ex-companheiro.
Ficou com a segunda posição nos tempos.
É preciso destacar que Massa estava com 3 gotas de gasolina no tanque em suas
melhores voltas.
Ontem e hoje.
O próprio Smedley entregou.
Eu acho que havia apenas duas gotas (minha opinião).
Lance Stroll assumiu o carro na parte da tarde e fez praticamente o mesmo número
de voltas do brasileiro.
Marcou o quinto tempo do dia com SuperMacio.
Curiosidade.
O jato particular do pai Stroll fez diversos voos nos últimos dias para levar e trazer
peças entre a Inglaterra e a Espanha.
Kimi Raikkonen andou pouco.
Passou 53 vezes pela linha de chegada.
Conseguiu a terceira melhor marca do dia com pneu Macio.
Fez diversas experimentações durante sua jornada.
E andou claramente com tanque lotado.
Na comparação, permanece a impressão que a Ferrari sai melhor das curvas do
que a Mercedes.
Verstappen ficou com o quarto tempo utilizando também o pneu Macio.
Nas corridas mais longas, comparando, Max se saiu um pouco pior que Hamilton
e um pouco melhor que Bottas.
No cair da tarde, o motor Tag Heuer (Renault) falhou.
Olho aberto.
A parte de recuperação de energia tem dado muitos problemas na unidade criada
pelos franceses.
O restante.
Haas, Toro Rosso, Force India e Renault fizeram um treinamento parecido tanto
nos tempos quanto na quantidade de voltas.
Sauber, dentro de suas limitações, não fez feio.
A McLaren segue seu martírio.
Alonso rodou apenas 46 vezes.
Ao final, Ferdi declarou haver esperança de ganhar confiança e potência para a
primeira etapa.
Confiança porque o motor Honda quebra direto.
Sem novidades.
Falha sempre nas mesmas coisas.
Potência pois nas retas o bólido laranja perde 30 km/h.
Não existem reclamações a respeito da aerodinâmica.
Alonso define.
"Não chegaremos na Austrália preparados como os outros.
Todos na equipe estão prontos para vencer, menos a Honda."
Cobrança rasgada.
Postado por
Humberto Corradi
às
15:49
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2 comentários:
Corradi, se for possível, favor lançar luzes sobre essa questão: existe uma explicação técnica, científica, racional, psicológica, filosófica, estética, ou até mesmo sexual, para a presença daquela entrada de ar na asa dianteira da Red Bull?
Corradi, hoje ouvi uma das melhores entrevistas do Alonso. Ele foi indagado sobre se a McLaren conseguia fazer a curva 3 de Barcelona com o o pé embaixo. A resposta dele: "Com esse motor consigo fazer todas as curvas com o pé cravado!"
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