quinta-feira, 2 de novembro de 2017
Clipping
Quando a coisa parece impossível.
É aí que os simuladores aparecem para ajudar na solução.
Para o GP do México o italiano Antonio Fuoco ficou responsável em Maranello
pela condução dos testes que indicaram o caminho da pole de Sebastian Vettel.
Um dos muitos heróis anônimos da Fórmula 1.
Test Drive
Falando nisso, Alfonso Celis Jr. (velho conhecido do Blog) e Charles Leclerc
trabalharam pela Force India e Sauber respectivamente nos últimos dias.
Testes da Pirelli no Hermanos Rodriguez.
O próximo experimento será feito pela McLaren em Interlagos.
Investimento
A meta da Williams para 2018 é ter o orçamento 250 milhões de euros.
Algo em torno de sessenta milhões de euros a mais em relação ao disponível
para a temporada atual.
Lance Stroll possui um acordo para três anos.
Pagando 105 milhões de euros ao todo.
Parcelado assim.
30 milhões (2017) ,35 milhões (2018) e 40 milhões (2019).
A Martini entregará 15 milhões de euros anuais (até 2019) após ter renovado
seu patrocínio.
A Unilever (Rexona) também deixa 15 milhões de euros.
Mas a gigante não estendeu seu apoio até o momento (termina ao final de 2017).
Está no ar uma mudança (McLaren, Renault...).
Fora a grana dos parceiros menores e do (ótimo) prêmio da FOM.
Quem sabe para o lugar de Felipe Massa não apareça um piloto com os recursos
que faltam?
Contrato
Parece que Lewis Hamilton acertou sua aventura com a Mercedes.
Mais três temporadas juntos (2018 / 19 / 20).
Max Valor
Ao contrário do que muitos pesam, o novo contrato de Max Verstappen
com a Red Bull não trouxe um caminhão de dinheiro para o rapaz.
Pelo menos ao ser comparado com as cifras recentes de Lewis Hamilton,
Sebastian Vettel e Fernando Alonso.
Christian Horner deixou evidente que gastou mais nos últimos três anos de
Vettel no time dos energéticos.
Sebastian ganhou mais de 70 milhões de euros neste período.
Incluindo aí a premiação (vitórias e títulos).
Verstappen, que hoje recebe seis milhões de euros / ano, dobrará seu salário
na próxima temporada e atingirá quinze milhões de euros anuais em 2019.
Jovem, em 2020 estará com as portas abertas na Ferrari e Mercedes.
Onde o céu será o limite.
Resiliente
Na atual Era Mercedes, Sebastian Vettel foi o piloto que obteve mais vitórias
e pódios.
(fora os que conduziram as Flechas de Prata).
Nesta temporada ele vem liderando a votação do Driver of Day.
Venceu 7 até aqui.
Não está contente.
Já disse que abrirá mão do convite de participar da tradicional Race of Champions.
Quer dedicar o máximo de tempo possível para o simulador da Scuderia Italiana.
A guerra de 2018 já começou.
Ninguém Quer
Interessante.
Se a Liberty Media pensava que seria fácil achar outras praças para a F1
dentro dos Estados Unidos estava redondamente enganada.
O plano é ter três provas.
Uma no centro (Austin), uma na costa leste e outra na costa oeste.
Na costa leste o destino seria a Flórida.
Uma pista de rua na região de Miami.
Pois bem.
A comunidade local se levantou contra a categoria máxima do automobilismo.
Com anúncios de página inteira em jornais, declarou guerra.
A razão?
Algumas associações organizadas da vizinhança reclamam de tudo sobre o
projeto.
No entendimento deles, a F1 só traria barulho, ruas interditadas, construções sem
benefícios para os moradores e ainda o dinheiro do contribuinte seria jogado fora
ao invés de reparar suas estradas.
Tenso.
Do outro lado, na costa oeste, o empresário William Yao iniciou um projeto na
pequena cidade de San Juan Bautista ao sul de San Francisco.
Sim, estamos falando da famosa região do Vale do Silício.
Yao quer construir em suas terras um centro de excelência e tecnologia voltada
para o mundo do motor.
O que, claro, envolveria o surgimento de uma pista própria para a Fórmula 1
entre condomínios, hotéis e restaurantes num complexo de mais de cinco milhões
de metros quadrados.
Projeto, complexo, pista...
OK.
Já falaram no nome de Hermann Tilke.
Mas posso afirmar que nenhuma linha foi riscada na prancheta.
A coisa ainda é bem embrionária.
E pode ficar por aí, pois os cidadãos da bucólica San Juan Bautista não estão
animados com o troço.
Uma petição em nome da fauna, flora e valores locais foi feita para impedir a ação
automobilística / Imobiliária na região onde, segundo os revoltados, falta água e
policiamento decentes.
Sei que o troço é caro.
Com menos de 250 milhões de dólares não dá para pensar num Grand Prix.
(asfalto, pits, arquibancadas, estrutura...)
Fora a manutenção.
As pessoas pensam que esse recurso poderia ser gasto em melhorias para suas
vidas.
Enquanto isso, Max Verstappen se dirigiu para Las Vegas com a Red Bull para
uma demonstração.
Quem sabe uns zerinhos no asfalto consiga trazer mais amor pela F1 em Terras
Ianques?
Postado por
Humberto Corradi
às
18:52
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9 comentários:
Pelo que li da matéria sobre maimi e um grupo conservador provavelmente ligado ao partido reblubicano e o dono do maimi dolphins da nfl que não querem a f1 em maimi existem alguns outras praças em negociação com liberty. Matéria fala que está praticamente assinada com maimi
É aquela história de Los Angeles em que pe deu,você chegou relatar alguns negociacoes e las Vegas e nem jersey
Já começou o "terrorismo" da Ferrari sobre o novo regulamento de motores pra 2021 (e pelo jeito a tal equipe da Alfa Romeo, nem mais saia do papel, depois da "ameaça vermelha")!! E a prova em New Jersey (Port Imperial) sai ou não sai?? Dizem que a Williams perderá 2 patrocinadores para 2018 (seria a Unilever, uma delas?)...e talvez uma certa "grana" russa (ou sueca) resolva a falta destes 2 patrocinadores.
Corradi, lembro daquela de NJ, o circuito de Port Imperial. Essa ideia foi abandonada??
Rafael
Em Port Imperial acho difícil.
Mas New York é sempre desejada.
Valeu
CORRADI,
será que você poderia fazer um post sobre o felipe massa,algo do tipo que vc faz sobre o vettel,ou sobre o cerebral nico rosberg,da um moral pro nosso piloto,ou vc é alemão e usa o google translate pra escrever?por que sabemos mais do que ninguem que o massa nao é genio,tampouco mediano,se nao fossem os "erros" em 2008 ,assim como seu amado vettel em 2017(singapura),massa seria campeao e teria talvez algum respeito no brasil.espero algo bacana desse seu teclado alemao.
abraços...
Indianápolis.
É só engolir o orgulho e voltar pra Indianápolis.
Ashpool
Tanta pista foda nos EUA e querem criar mais umas mequetrefe.
É como disse o Ashpool: A F1 tem que engolir o orgulho e começar a dividir umas pistas com os caras da IndyCar/Nascar.
Nos EUA: Austin, Indianápolis (o misto atualmente não tem mais a polêmica Curva 1 do Oval no traçado, então sem tanta desculpa técnica), quem sabe alguma pista raiz tipo Road America ou Laguna Seca quem sabe um daqueles circuitos curtinhos tipo St. Petersburg, seria maravilhoso pra própria categoria.
Longe Beach havia sido especulado há poucos anos atrás. Não foi pra frente, como vemos atualmente.
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