quarta-feira, 18 de maio de 2011
Freccia Rossa
Bom dia.
Começamos o dia com uma briga. Em 1922, os organizadores do GP da Itália deram a prioridade de corridas a Monza. Então alguns nobres da cidade de Brescia, magoados, resolveram dar uma resposta. Surgiu a idéia de oficializar seu hobby: apostar corrida com os trens que iam de Brescia a Milão.
Nascia assim a Mille Miglia. Com trajeto de 1600 km que era feito ligando Brescia a Roma (ida e volta), passando por diversas cidades italianas. Considerada por Enzo Ferrari "a corrida mais bela do mundo",
teve seu traçado alterado inúmeras vezes na sua história. Grandes marcas como Ferrari, Alfa Romeo e Mercedes sempre participaram e entre os vencedores da prova, podemos citar Tazio Nuvolari, Alberto
Ascari e Stirling Moss.
Mas, em 1957, um acidente com 12 vítimas fez o governo italiano proibir qualquer tipo de corrida em estradas. Em 1977 criou-se o festival Mille Miglia Storica, um evento comemorativo anual no qual só participam automóveis fabricados entre 1927 e 1957. Um resgate à memória da corrida.
A fotos mostram a equipe BMW, em 1940, se preparando para a corrida e um tipo de navegador usado
em 1955 para ajudar os pilotos.
Postado por
Humberto Corradi
às
09:18
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Marcadores:
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Mille Miglia
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Um comentário:
A de 1940 foi ganha por um desse BMWs fechado, mas não foi disputada no trçado normal, Brecia, Roma, Brescia formando um triângulo, foi disputada em circuito fechado.
O aparelho mostrado do qual forma feitas réplicas e pode ser comprado no site do Moss se não se esgotaram foi feito pelo jornalista inglês Denis Jenkinson que foi o navegador do Moss na vitória de 1955. Como ele tinha sido campeão de side-car como acompanhante nem deve ter se emocionado muito com a pilotagem do Moss. O Jenkinson era barbudo e ficava olhando para baixo o tempo todo para o aparelho e a italianada dizia que o Moss ganhou porque tinha um padre rezando o tempo todo do lado.
Há alguns erros no mapa, eles fizeram esse mapa com uma Mercedes Sedan 220 e depois com uma SRL que foi destruída em um acidente e não conseguiram andar o percurso inteiro. O problema é que curvas e singularidades que não apareciam na velocidade da 220 apareciam na hora que se percorria o trecho com a 300SRL e quase foram para o saco algumas vezes. Alimentaram-se durante as dez horas de bananas e merixiricas, mas o Moss só comeu bananas, pois tinha nojo das mãos sujas do Jenks que era famosos pelo seu pouco asseio. A motorsport tem esse relato e quem quiser me mande um e-mail que envio o link que tem o scan da história toda.
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