sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Perfekt
























Nurburgring, 1968.

A Alemanha, sede da oitava etapa daquela temporada, iria ser testemunha de uma
das maiores demostrações de pilotagem da Fórmula 1 em todos os tempos.  

Jackie Stewart não era um piloto que gostava de se arriscar e chovia demais naquele
dia.

Os 22 quilômetros do circuito sempre foram desafiadores por si só.

Com o asfalto molhado e a pouca visibilidade qualquer erro poderia decretar o fim de
carreira.

Impensável.

Mas foi justamente neste cenário adverso.

O escocês, que no ano seguinte ganharia o primeiro de seus três títulos na categoria,
conduziu de forma sensacional.

E levou seu Matra para a vitória, recebendo a bandeirada atravessando a cortina de água.

Depois nada.

Nada aconteceu.

Ninguém apareceu.

Silêncio.

Onde estariam os outros pilotos?

Após longos quatro minutos surgiram Graham Hill com sua Lotus e Jochen Rindt com
sua Brabham.

Quantas voltas eles teriam levado se fosse em um circuito convencional?

Ao comentar sobre a façanha, Jackie Stewart disse certa vez:

"Lembro de tudo. Lembro de cada curva. Foi a corrida perfeita".

4 comentários:

Blog do Júlio disse...

Umas três voltas, mais ou menos...

Ron Groo disse...

É por isto que amamos o velho Green hell... Pelas histórias fantásticas que sempre trás.

Rodrigo Dias disse...

Por isso que aquela entrevista que ele fez com o Senna, chamando-o de irresponsável, foi muito difícil de engolir. Ainda bem que o Ayrton respondeu na lata do escocês!

Anônimo disse...

Acho que o Stewart queria acabar logo com aquele risco todo e pisou fundo na barata...

um abraço,
Renato Breder