quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Projeto Verão - Primeiro Dia























Bom dia a todos.

Como prometido começa hoje o Projeto Verão.

Confesso que estou muito feliz em compartilhar o espaço do F1 Corradi.

Durante esses dias haverá sempre um convidado escrevendo aqui no Blog.

E o Leandro "Verde" foi escolhido para inaugurar a coisa toda.

Tenho meus motivos.

Pra quem não o conhece umas considerações.

O Verde escreve muito, digo falando de quantidade.

O Verde escreve muito, digo falando de qualidade!

Sempre saio do Bandeira Verde ( clica aqui ) um pouco melhor que entrei.

Com um pouco mais de conhecimento do mundo da velocidade.

Não tenho medo de dizer.

O Verde é uma das pessoas que melhor escreve sobre automobilismo no país.
(Alô grandes portais!)

Podem confirmar o que disse aí embaixo.

Uma observação: o texto foi entregue poucos dias antes da definição do caso
Barrichello/Senna/Williams .

O Verde está com a palavra.
























Teu futuro espelha essa grandeza? 

Leandro, Bandeira Verde

Antes de mais nada, um enorme obrigado ao Humberto, que abriu um interessante espaço
para mim em seu blog, um dos melhores do planeta em termos de automobilismo.

Quem não conhece o F1 Corradi ainda está mergulhado nas trevas medievais. E quem não
gosta dele simplesmente está tão errado quanto colocar uvas passas no meio do arroz. Se
bem que, ao contrário dos fãs da infeliz mistura gastronômica, não conheço um que não
admire o trabalho do cara.

Acabou 2011, talvez o ano mais dramático para o Brasil brasileiro na era contemporânea
do automobilismo, seja lá o que signifique este período.

Nenhum de seus três respeitáveis representantes venceu na Fórmula 1. Mais ainda: nenhum
deles chegou ao pódio, situação que não ocorria desde 1998.

Na Indy, os vários pilotos também em branco e nenhuma vitória foi embalada com a bandeira
verde, amarela e azul. Na GP2, idem.

O maior motivo de felicidade para os torcedores daqui foi o título do brasiliense Felipe Nasr
na Fórmula 3 britânica, uma das categorias de base mais importantes do Planeta Água.

2011 foi o ano em que especialistas e amantes do automobilismo perceberam que a coisa
estava ficando realmente preta. Os dois principais representantes brasileiros na Fórmula 1
já estão velhos e em uma fase decadente da carreira.

O primeiro, Felipe Massa, dificilmente seguirá na Ferrari após 2012 e seu futuro aparenta
ser absolutamente incerto. O segundo, Rubens Barrichello, não sabe o que será da sua vida
esportiva na semana que vem, quanto mais nos próximos anos. O primeiro já tem mais de
trinta e o segundo está a poucos meses dos quarenta anos de idade.

São estes dois perfis duvidosos aí que carregam as esperanças brasileiras na categoria no
curto prazo.

Ainda há outros nomes, mas eu não arriscaria meu limitado dinheiro em nenhum deles.
Bruno Senna é um belo sobrenome, um bom aporte financeiro e um talento apenas correto.
Sinto dizer, não será ele o salvador da pátria nesta nova década.

Lucas di Grassi é um nome admirado por muita gente, mas seu histórico na GP2 e na sua
passagem pela Virgin demonstram que o negócio dele é mais marketing do que pilotagem.

Os dois são os melhores nomes de uma geração deficiente, caolha e esparsa que surgiu na
segunda metade da última década, esta é a verdade.

Na Indy, situação parecida.

Os dois nomes mais confiáveis são os de Tony Kanaan e Helio Castroneves, que contabilizam
mais de dez temporadas na Indy/IRL/CART/Mundial/Qualquer Coisa Serve.

Tony teve uns anos gélidos na Andretti, mas parece ter reencontrado algum ânimo na KV.
Mesmo assim, sabe que seu conjunto não é páreo para vitórias e título.

Castroneves teve seu pior ano na Penske e parece ter perdido toda sua então enorme moral
com a equipe para Will Power, que chegou chegando. Os demais, vocês me perdoem,
dificilmente conseguirão alguma coisa de relevância.

Vitor Meira (que parece cada vez mais distante da primeira vitória), Bia Figueiredo, Raphael
Matos ou qualquer outro que ande lá do meio para trás só servirão para fazer número.

Não estou sendo duro com os caraminguás das categorias top. Realidade, esta é a palavra.
Eles são bons pilotos, alguns são excelentes, mas nenhum tem cancha para derrotar nomes
infalíveis como Sebastian Vettel ou Dario Franchitti.

Acontece.

Resta olhar para frente e ver o que nos aguarda.

Curiosamente, o Brasil tem uma nova safra de pilotos competentes vindo aí. O que não
quer dizer muita coisa. Na verdade, eu não sou tão otimista. Não que eu normalmente o seja,
mas acho que estamos soltando fogos de artifício bem antes da hora. E no meio de alguns
chuviscos.




















Felipe Nasr é o principal expoente desta geração que nasceu nos primeiros anos da década de
90, boa época para se ouvir shoegaze e comprar um Kadett. Nasr se consagrou como o décimo
segundo brasileiro campeão na Fórmula 3 britânica (quer saber quem foram os onze antecessores? Emerson, Pace, Piquet, Serra, Senna, Gugelmin, Barrichello, Gil, Haberfeld, Pizzonia e Nelsinho)
após ter vencido sete corridas e marcado 81 pontos a mais que o vice-campeão.

Foi seu segundo título, já que o primeiro foi obtido na Fórmula BMW europeia em 2009.

Assisti a algumas corridas de Nasr neste ano.

Seu principal adversário foi Kevin Magnussen, filho de Jan e estreante na Fórmula 3. Os dois
eram parceiros de equipe na Carlin, a equipe mais forte do campeonato com certa folga.

Não quero parecer implicante com Felipe, mas a verdade é que Magnussen filho me impressionou
mais, talvez pelo fato de ter dado calor no brasileiro mesmo sem conhecer o carro e a maioria das
pistas.

Os demais adversários de Nasr eram pilotos como Rupert Svendsen-Cook e Jazeman Jaafar,
gente que não deve servir como parâmetro pra muita coisa.

Eu acredito que um título mais avassalador teria feito muito bem ao Nasr.

O campeão de 2010, um certo Jean-Eric Vergne, ganhou treze das trinta corridas e não deu
chances a absolutamente ninguém. Com estes números, Vergne tomou de Daniel Ricciardo a
posição de maior aposta da Red Bull.

Ao contrário dos dois, Nasr não tem uma Red Bull por trás.

Na verdade, ele não tem patrocinador nenhum. Seu carro correu limpo de decalques neste ano.
Nas categorias maiores, Felipe dificilmente conseguirá sobreviver desta forma.

Logo, sem um grande apoio financeiro por trás e sem ter assombrado na Fórmula 3, creio que
Nasr não encontrará os tapetes vermelhos que muita gente aqui no Brasil acha que ele terá em
uma GP2 ou World Series by Renault.

Ao lado de Nasr, o principal nome do Brasil no automobilismo de base é o de Luiz Razia.

O baiano teve um ano sofrido na GP2, sofreu um acidente muito perigoso em Abu Dhabi,
levou surra de vara do companheiro Davide Valsecchi na primeira metade do campeonato
e só conseguiu uma pole e um pódio em Hungaroring.

Terminou em décimo segundo, atrás de gente com bem menos credenciais. É sua terceira
temporada, a segunda em uma equipe grande. Gosto do Razia, torço pelo seu sucesso,
mas reconheço que está difícil defendê-lo.

Os demais brasileiros são dignos apenas de nossa torcida.

Não que eles sejam ruins, mas nenhum deles parece ter cara e cheiro de Fórmula 1.

Lucas Foresti começou muito bem na Fórmula 3 britânica neste ano e chegou a vencer três
corridas, mas caiu drasticamente de produção na segunda metade da temporada e terminou
em sétimo.

Pietro Fantin teve um bom ano de estreia na mesma Fórmula 3, venceu uma corrida e ficou
em oitavo, mas ainda é uma incógnita, assim como Yann Cunha, Pipo Derani, Fabio Gamberini
e outros nomes.

Na GP3, Leonardo Cordeiro e Pedro Nunes não saíram das últimas posições e o último, filho do cabeleireiro, sequer concluiu a temporada.

Sabe de uma coisa? Falta um Senna, um Piquet, um Gugelmin, um Zonta, um Pizzonia.
Explico: o que mais existe no automobilismo contemporâneo são pilotos bons. Bons mesmo,
destes que não teriam problemas para te deixar comendo poeira em uma corrida de kart.
Há um momento em que o piloto precisa ter algum diferencial. Os deste parágrafo eram
velozes pra caramba, gente que ganhou tudo desde o kart e que não teve dificuldade
para se impor.

Não importa se uns deram mais certo do que outros. O caso é que qualquer um deles mantinha
acesa a esperança de dias vitoriosos para o Brasil. A Fórmula 1 era pura questão de tempo para
esta classe.

Hoje em dia, somente Felipe Nasr chega perto disso, e ainda com algumas ressalvas.

Ele enfrenta a dura oposição de pilotos com currículos impecáveis e padrinhos ainda mais
impecáveis, como a Red Bull, a Telmex e a Ferrari.

O fato de ser empresariado pelo cara que também controla as almas de Kimi Räikkönen e
Jenson Button não necessariamente significa algo diante da força de uma Red Bull da vida.

Os demais, que ganham duas ou três corridas por ano e que se contentam em terminar entre os
dez primeiros em suas categorias, devem se tocar de que não terão espaço nem na HRT.

Alguns celebram o fato de estarmos voltando a lançar vários pilotos nas categorias de base.
Eu vejo isso com outros olhos. É um fenômeno parecido com o que aconteceu com a Espanha
há cinco ou seis anos.

Naqueles dias, Fernando Alonso estava no auge de sua carreira e vinha chutando bundas de heptacampeões mundo afora. A Alonsomania acabou germinando uma série de pilotos espanhois
tão numerosos quanto inúteis.

Quem não se esquece de nomes como Sergio Hernandez ou Roldán Rodriguez fazendo besteira
no pelotão do purgatório da GP2? Infelizmente para eles, o número de compatriotas não ajudou.
Quase todos eles sumiram. O segundo piloto espanhol mais importante ainda é o De La Rosa,
para se ter uma pequena noção.

Digo: os brasileiros estão longe da ruindade dos espanhois daquela época. Mas acho que eles
também estão ocupando espaço e marcando presença mais pela quantidade do que pela qualidade.

É algo meio perigoso, pois a fama do país dos oito títulos mundiais poderá ficar comprometida.
E o pior é que o problema de qualidade não é necessariamente relacionado à falta de talento,
mas de preparação técnica e de bons apoios.

Num ambiente árido como este, fica difícil surgir um Senna ou um Zonta. Por isso, acho que
algumas coisas teriam de mudar para o Brasil voltar a ser um celeiro sério e frutífero de pilotos.

Pra começar, a Fórmula 3 sul-americana nos moldes atuais é um erro.

É muito cara, tem um calendário muito longo, não atrai mais do que oito carros a cada fim de
semana e não consegue fazer direito a conexão entre o kartismo brasileiro e o automobilismo
internacional.

Compensa mais pegar o dinheiro de uma temporada no Brasil e torrá-lo em um ano muito bem
feito em alguma Fórmula Renault da Europa. É triste falar isso da categoria de monopostos mais
tradicional da América Latina, mas o fato é que ela não funciona mais nos moldes atuais.

Se quase tudo não for mudado, não consigo enxergar outra solução além do seu cancelamento.

A França não tem Fórmula 3 desde 2002.

Ela preferiu tomar o caminho que, ao meu ver, está começando a dar frutos agora e que deveria
ser aplicado no Brasil. Ao invés de promover uma categoria de monopostos mais potente, cara
e hermética, os franceses estão concentrando suas atenções nas categorias ainda mais baixas,
aquelas que abrigam kartistas e molecotes mimados.

Um garoto parisiense que queira chegar à Fórmula 1 para repetir os feitos do Cyrano de
Bergerac Alain Prost pode começar sua vida na Fórmula Renault 2.0 ou na Fórmula 4, que
nada mais é do que uma Fórmula Renault que utiliza motores 1.6.

São campeonatos baratos e que ensinam ao cara os primeiros macetes para pilotar um monoposto.
Se ele se sobressair, deixa a França e vai competir em uma categoria mais forte lá fora.

É assim que deveria ser no Brasil.

A Fórmula Futuro tem uma filosofia parecida, mas precisa de mais interesse por parte dos
espectadores e, acima de tudo, de mais pilotos. Acredito que o fim da Fórmula 3 poderia
fazer alguns pilotos migrarem para a categoria de Felipe Massa, mas não dá para confiar
apenas nisto.

Há outros campeonatos muito legais e muito baratos, como a Fórmula Vee e a Fórmula 1.6
no Sul, mas o interesse e a abrangência deles são restritos. As pessoas deveriam voltar a
acompanhar as corridas e a sonhar com o automobilismo de ponta.

Entra aí o segundo fator que deveria ser mudado.

Cadê o empresariado, que anda sorrindo de orelha a orelha com o crescimento brasileiro?

Em tempos complicados, como na hiperinflação ou na crise cambial do fim dos anos 90,
os patrocinadores existiam e colocavam dinheiro em vários pilotos. Hoje em dia, mesmo
em um cenário econômico favorável, a disposição para se investir em automobilismo parece
ter desaparecido.

Ninguém mais vê graça em corridas, é o que parece. Todos só têm olhos para o MMA, mas
eu sou meio lerdo e não consigo entender onde que apoiar um lutador ensanguentado e barbarizado
é melhor do que estampar o logotipo da empresa em um carro potente e moderno.

O espectador não está no autódromo e sim no ringue, diriam alguns. Mas até quando o potencial
de marketing do MMA é tão grande assim?

Até quando vale a pena associar sua marca à pancadaria e a um negócio com alto potencial de
rejeição visando aproveitar apenas a crista da onda da popularidade?

Não sou marqueteiro, mas sei lá, não entendo, assim como não entendo uva passa no arroz.
O fato é que a água brasileira que Jackie Stewart admirava não mudou e o país ainda é uma
fonte valiosa de bons pilotos. Mas se as coisas continuarem exatamente do jeito que estão,
voltaremos aos dias em que dependíamos apenas da fortuna de sermos agraciados com três
campeões meio que ao acaso.

O Brasil precisa preparar melhor seus pilotos com um automobilismo de base forte, menos
ambicioso e mais eficiente, o empresariado daqui precisa entender que pode valer muito a
pena apoiar um jovem talento nas pistas e todos precisam aceitar que a realidade mudou e
que quem manda agora são os pilotos apoiados por grandes empresas ou programas de
desenvolvimento.

Fora isso, é preciso acabar também com a pederastia de sonhar em voltar “aos tempos de
Senna”.

Nunca mais teremos uma fortuita sequência de Fittipaldi, Piquet e Senna em meras duas
décadas.

O automobilismo contemporâneo simplesmente não abre mais espaço para esse tipo de coisa.

Enquanto nada disso acontece, é aplaudir a cara abobalhada de Sebastian Vettel ou os pulos
da bela Ashley Judd quando seu marido ganha mais um título nos EUA.

14 comentários:

Anônimo disse...

Falou tudo

Abç,
Emerson Fenrnando

Anônimo disse...

Bom texto. Só não me associo ao autor no ponto em que há referência ao Zonta e ao Pizzonia como exemplo de pilotos que têm (ou tiveram) algo a mais.


Carlos Henrique

Verde disse...

Corradi, mais uma vez, muito obrigado pelo espaço. Que você aproveite bem suas férias com água de côco e casquinha de siri.

Só uma correção: eu falei "três tricampeões", mas o Emerson foi pra Copersucar e ficou só nos dois títulos mesmo. Coloca "três campeões".

Abraços

Ricardo Reno disse...

Leandro, bom dia e bem vindo!

O problema também é que abandonamos a nossa forma de fazer automobilismo e importamos modelos de fora que dão certo lá, mas aqui não rendem os mesmos frutos pois a condições não são as mesmas.

No Brasil, em se tratando de automobilismo, parece heresia falar de categorias baratas e de base. Como se isso fosse diminuir a qualidade do piloto. Tecnologia ajuda mas não forma ninguém.

Para nós amantes do automobilismo, seja em que categoria for, só nos resta não acreditarmos em milagres mas nos basearmos neles para que surja alguém.

Abraços excelente post.

Saulo B. Souza disse...

Parabéns Verde pelo excelente texto, e parabéns Corradi pelo projeto. Após ler um texto de tamanha qualidade é impossivel também não associar o fato do Leandro infelizmente escrever por hobby em vez de fazer disso sua profissão. Nos anos 80 até meados de 2000 tivemos infinidades de revistas, Grid, Racing, Speedway e todo bom jornal tinha um especialista em automobilismo. Hoje a Grid virou item de colecionador e a Racing que até tentou ser quinzenal hoje sobrevive mais pela teimosia de saudosistas como nós de não limitarmos nossos acervos apenas em Megabytes. Por outro lado temos sorte de atualmente as mídias digitais encurtarem distâncias e nos proporcionar ter acesso a experts como vocês dois, algo que décadas atrás se não fosse pela Grid seria apenas acessivel para poucos em uma ou outra conversa de bar.
Novamente parabéns pelos projetos (F1 Corradi & Bandeira Verde), se os pilotos são orfãos de patrocinadores, nós leitores somos privilegiados de ter acesso a fontes de informações tão completas mesmo com a perspectiva negativa a respeito do futuro do esporte a motor no Brasil.

Anônimo disse...

Magnífico.. Excelente ter começado com o Verde..

Visceral, dinâmico e engraçado ao mesmo tempo, para avaliar a pereba que está nosso automobilismo.

Assino embaixo: vai demorar para aparecer novos talentos, mas precisamos nos ater ao seguinte: nossa trinca de campeões foram foras de série e os talentos que surgiram depois, principalmente nos anos 90 eram superestimados. Apesar de terem sido campeões, houve muita pressão e expectativa. A mídia faz com os pilotos o mesmo que faz com jogadores precoces no futebol: uma firula e já vira novo Pelé (Neymar, Ronaldinho Gaúcho - falei com vcs)..

Mas no motoracing, o buraco é muito mais embaixo.

Parabéns verde.

Corradi, alguma pista de quem será o novo escritor???

Abraços.

Ah, por favor: o supracitado se refere às minhas opiniões. Sem chiliques, por favor.

Rubem Gonzalez Filho disse...

Pow o verde é o cara que mais entende de automobilismo que eu conheço.
É realmente a fase dos brasileiros na F1 é triste,mas acho que essa ma fase acaba,ficamos 24 anos sem títulos no futebol,por que não podemos ficar 24 anos sem títulos na F1.
Apoio não temos mas todos os campeões mundiais brasileiros não tiveram, só o Senna que teve algum apoio,mas não tenho duvida que ainda ira surgir um campeão.
Enfim como Mike Vleck,dono do antigo Formula-UK dizia,quem viver verá...

marcio jose disse...

aonde assino?

André Candreva disse...

Corradi,

maravilha essa novidade... "Projeto Verão"... parabéns...

e ao Leandro "Verde", excelente texto... foi no "ponto" exato da nossa realidade automobilística...

parabéns...

e já estou aguardando o próximo post...

abs...

Paulo Heidenreich Jr disse...

Nós temos muita vontade de ver novos e bons pilotos, mas infelizmente isso será cada vez mais difícil. Infelizmente todo o foco da publicidade e propaganda está voltada ao publico da televisão. A restrição ao cigarro e bebida, simplesmente correu com grande parte dos patrocinadores. Isso enfraqueceu muito o esporte a motor, que tinha nesses dois segmentos um grande gerador de dinheiros gringos em patrocínio. Antes as equipes tinham o orçamento e contratavam o piloto bom com o patrocínio, hoje eles contratam o patrocínio e torcem para que ele venha com um piloto bom.

Bela estreia Corradi !!! Belíssimo post Leandro !! Um abraço a todos.

zamborlini disse...

corradi
o gato sai, os ratos tomam conta.
e tomam bem!!!!
excelente o texto do verde.
parabéns pela iniciativa.

Rafael Schuhli disse...

Muito bom o texto!
Apenas acrescentaria que as Federações de Automobilismo no Brasil também tem sua(grande) parcela de culpa na situação atual. Regulamentos mal escritos, falta de apoio, falta de inteligência na hora da própria federação negociar o produto que tem nas mãos (campeonatos) culminam por dificultar muito o trabalho dos pilotos na busca por se manter no automobilismo.
Hoje a maioria dos pilotos no Brasil ou é auto-patrocinado ou é patrocinado pelo sobrenome. Como esperamos garimpar os talentos assim?

Rafael Dias Santos disse...

Bom texto, mesmo não concordando com algumas coisas adorei a leitura. Parabéns ao Verde

Ingryd disse...

Acho que o verde era moderador, ou algo assim, da comunidade F1 brasil, no Orkut, há algum tempo. Foi por lá que eu comecei a dar asas ao projeto do meu blog. Passava dias comentando nos fóruns, revoltada com a quantidade de asneira que a grande maioria escrevia. Acho que o tom de urgência que ainda carrego nos meus textos sobre F1, vem daí. Ou não. Eu meio que sou dramática para quase tudo mesmo...