quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Adrian Newey
Normal. Já acostumei.
Acontece sempre que surge uma equipe imbatível na Fórmula 1.
Os que amam a categoria clamam pelo equilíbrio.
Já fui assim. Mudei.
Agora penso diferente.
O desequilíbrio ajuda a criar as lendas das pistas.
E hoje nada desequilibra mais do que essa dupla aí em cima.
Adrian Newey e Sebastian Vettel.
Dois talentos excepcionais.
"Contra esses dois, quem poderia ter chances?"
A pergunta foi feita por Stirling Moss.
Newey possui oito títulos na Fórmula 1.
E com três equipes diferentes.
McLaren, Williams e Red Bull.
Acha pouco?
Proponho um exercício de imaginação.
O que seria de Mika Hakkinen, Jacques Villeneuve, Nigel Mansell e Damon Hill se não
tivessem cruzado com esse projetista em seus caminhos?
Desequilíbrio.
Mais do que provado.
Talvez você não saiba mas esse inglês tem seu nome associado a projetos que faturaram
as 500 milhas de Indianápolis e dois títulos na Indy antes de migrar de vez para a
Fórmula 1.
Deve ser uma alegria quando se encontra um menino-prodígio como Sebastian Vettel.
Digno de suas criações.
Com sede de vitórias.
Preste atenção.
São lendas do automobilismo em formação...
Que bom que eu posso testemunhar isso.
Viva o desequilíbrio!
Postado por
Humberto Corradi
às
17:50
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13 comentários:
O Gênio da vez... Este lugar já foi ocupado por Gordon Brown, embora não com tanta eficácia.
Boa Corradi!
Até que enfim achei alguém que pensa igual a mim.
Há tempos que falo isso: o automobilismo europeu, em sua excência, sempre foi de tecnologia. O que tem mais grana ou que possui talentos para projetar e desenvolver os carros, sempre esteve em evidência.
É a política do "faça cada um o seu". Desde o surgimento da competição automobilística em 1894, os melhores ganharam ou quase sempre.
Foi assim com os franceses até o início da Primeira Guerra Mundial, depois os italianos com a FIAT e Alfa Romeo dominando as ações até o surgimento das flechas de prata nos anos 30. Todos possuíam meios de desenvolver seus carros e contavam com os melhores pilotos da época. Aposto que tinha muitas corridas chatas naquela época, assim como também tinha nos 50 e 60, onde tivemos os domínios de Fangio e Clark.
Portanto o que acontece com a Red Bull hoje, aconteceu no passado com outras tantas.
E quem entende de F1 MESMO, sabe que isso ainda vai acontecer em outras oportunidades.
Corradi,
parabéns pelo texto...
comungo com suas palavras...
abs...
Ele deu certo porque teve um bom início.
Veja o que diz a Wikipedia.
"Immediately after graduation he began working in motor sport for the Fittipaldi Formula One team under Harvey Postlethwaite."
Ótimo texto,é a pura verdade e realidade de hoje.
A imagem do Ford GT 40 é linda!
Mr. Ron Groo, a sua referência não é ao Gordon Murray?
Gordon Brown, ao que se saiba, é um político filiado ao partido trabalhista que foi primeiro-ministro da Grã-Bretanha...
Prezado Ron Groo,
Não seria Gordon "Murray" ? Autor das clássicas Brabham BT52 BMW e Mclaren MP4/4 (cujos "embriões" foram as Brabham BT55 "Skate").
Um abraço,
Can Am
É verdade, Corradi. Mrcedes W196, Cooper T51, Ferrari 156 Squalo, Lotus 25, Lotus 49, Matra MS80, Lotus 72, McLaren M23, Lotus 79, Williams FW07, Williams FW14... tudo isto são carros vencedores, que marcaram o seu tempo. São admirados e laudados. Porquê? Venceram. E os seus projetistas, como Colin Chapman, Patrick Head ou Harvey Postlethwaithe, são hoje em dia lembrados.
Tens razão: é nos anos mais desiquilibrados onde são construidas as lendas. Mas houve eras de ouro, onde o equilibrio foi rei e as lendas foram criadas.
P.S: Groo, confundiste Ross Brawn com Gordon Brown. Esse é o ex-primeiro ministro britânico.
Os anteriores génios da prancheta foram o Gordon Murray (o meu preferido) e o Ross Brawn. O Groo está certo, ele apenas fechou os dois num só (imaginem o génio que seria)... ;)
Eu lamento que as aberrações da natureza, que nas últimas décadas gerem as competições motorizadas em geral, e a F1 em particular, as tenham conduzido a esta situação patética, em que estéticamente os carros de disciplina máxima do desporto automóvel, pareçam desenhados por aderecistas do "cinema gore", e não pelos brilhantes projectistas que existem nas equipas.
Quanto aos desequilibrios na F1, sempre existiram, e continuarão a existir, períodos em que os génios estão no local certo no momento certo, no restante tempo os génios estão estão lá, mas no local errado ou no momento errado.
É assim na F1 e é assim na vida.
Saudações.
Falando em confundir nomes...
Speeder_76, creio que dessa vez você 'trocou as bolas'...
A Ferrari 'Squalo' foi aquela de 1954, a 'Ferrari 553 Squalo'; e no ano seguinte, foi gerada a 'Ferrari 555 Super Squalo'... A de 1961 era a 'Ferrari 156-F1 Sharknose'
Até onde sei, 'Squalo' é 'Shark' em italiano, certo?
um abraço,
Renato Breder
Correto Breder: "Squalo" é tubarão em italiano. O "Sharknose" é o batismo que os britânicos deram ao carro.
Eu sou um cara muito admirador de formula 1 e gosto muito do vettel,assim como gosto bastante do senna mas odeio quando gente que não entende de formula 1 fala que hoje não tem concorrencia e na epoca do senna ele era o melhor porque botava tempo no piquet,no prost,no berger dentre outros,mas parece que tem gente que esquece que a Mclaren de 88 ganhou tudo naquele ano e em 1991 senna correu sozinho.
Para mim vettel não é melhor do que senna por detalhes mas tambem vir pro meu lado e dizer que ninguem jamais chegara aos pes dele é coisa de quem comecou a ver gps no gp do brasil de 1984 e parou de ver em imola 1994
Mudei de opinião também qto à F1,mas qto ao GT40,continuo achando-o um dos mais belos GTs construídos,LINDO!!!
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