Bom dia a todos.
O brasileiro
Jose Carlos Pace aparece comandando o pelotão na Áustria.
Reparou nos números?
Hoje se você não for um aficionado que conhece
todos os capacetes dos pilotos
acaba sem saber quem é quem.
Esse desprezo da
Fórmula 1 pelo entendimento do público tem muito a ver com o post
anterior que prega que a categoria deveria se espelhar no circo.
9 comentários:
Talvez a compreensão real da categoria faça o fã exigir uma Fórmula 1 melhor. O que, definitivamente, não é o que Bernie Ecclestone quer.
O que soa mais bonito aos ouvidos do asquenaze? Duzentos ingleses falidos que assistem corridas desde os anos 60 e reclamam sobre isso e aquilo em fóruns especializados ou um único chinês que não entende nada, nunca reclamará sobre Yas Marina e ainda gasta uma puta grana com tíquetes, pay-per-view e merchan?
É o duplipensamento da Fórmula 1. Leiam Orwell!
E olha lá, pois nem mesmo os capacetes se salvam mais, haja vista as mudanças constantes que os pilotos fazem por conta de patrocinadores e quetais.
Os números - claro! - serviam para identificar os carros, mas muito mais para os cronometristas que para o público! Como a cronometragem era manual, cronômetro na mão, o número deveria ser visível, mesmo à distância e na velocidade em que o carro vinha. O público - in loco e nós ao apreciarmos as fotos antigas - se beneficiava dessa característica necessária às corridas... como rêmoras para os tubarões.
Hoje me dia, na era da eletrônica, não há cronometristas com cronômetro na mão, polegar levantado pronto para travar o dispositivo e marcar o tempo de volta dos pilotos... tudo é feito "sorrateiramente" por um sensor eletrônico que faz a comunicação entre carro e cronometragem... cada vez mais o lado humano vai sumindo da F1 (do mundo também, penso eu!).
Embora o público tenha 'usufruído' dos números bem visíveis, até estes não estavam lá por causa dele...
Para identificação de fotos então, era melhor ainda quando a numeração não era fixa ao longo da temporada...
um abraço,
Renato Breder
Aos números nunca dei tanta importancia, mas lembro que estranhei pela primeira vez em 1990 quando a McLaren trocou seus números para 27 e 28...
Com relação aos cascos, creio que faz parte das regras da FIA para cultivar desde cedo a falta de personalidade dos pilotos...
Aproveito para reclamara da pontuação esdrúxula, antigamente o fã conseguia seguir e fazr os cálculos de como estava o campeonato, as possibilidades de seus pilotos favoritos e tal... agora voce mal sabe quem esta em segundo, ou terceiro... ou decimo... quantos pontos tal piloto tem que marcar pra ser campeão... ou seja a F1 hoje em dia nao é pra se seguida ou fidelizada, é um evento qualquer, uma diversão carissima e passageira de fim-de-semana para playboys desocupados com muita grana sobrando...
Concordo!!!!
Por isso que antigamente era melhor!
Alguns bons exemplos:
5 do Piquet(Brabham)
5(red five) Mansell
12 do Senna
27 do Villeneuve
Os Tyrrell 3 e 4
As Ligier 25 e 26
As Renault 15(vermelho) e 16(Azul)
E por aí vai...
Abraço!
Mauro Santana
Curitiba-PR
OK, OK. Concordo com todos. O primeiro é Pace, o segundo é Dave Walker (na Lotus), e o último é Rolf Stommelen. Mas o terceiro é Nanni Galli, num Tecno PA123? Ah, tem que ter uma foto da Tecno! Já que Derek Bell correu com eles em 72.
Mario
Pois é, Breder, hoje em dia na F1 usam o dedo polegar não mais para acionar cronômetros, mas sim para abrir o sinal do rádio e dizer: "Ei, seu lerdo, Fernando is fasther than you, pára esse carro já !"
Só rindo, para não chorar.
E que venha Spa, pois está dureza sem F1, apesar de suas "idiosincrassias".
Um abraço,
Danilo Candido.
A F1 tem uma visão de marketing orientada ao produto, e não ao público. A Nascar é o contrário. Em ambos, temos idiossincrasias, pegando a deixa do Danilo Cândido. E a gente vai escolhendo, ou se equilibrando na corda bamba do ecletismo.
A preocupação hoje em dia é em quanto as equipes ganharão com os patrocínios estampados em seus monopostos!
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