terça-feira, 27 de agosto de 2013

Sem Futuro

























Imagens da Indy.

Muito bonito.

No entanto a coisa vai mal.

Tudo fica claro quando o vencedor das lendárias 500 milhas de Indianápolis está
com o futuro incerto na categoria.

Sim.

Pode acreditar.

Tony Kanaan ainda não tem patrocinador para 2014.

Já gostei da Indy.

Até brigava quando alguns sites especializados não davam espaço ou desprezavam
as corridas americanas.

Hoje acho tudo uma bagunça.

Cheio de regras estranhas.

Um grande desperdício.

Pois poderia ser a segunda grande opção para os pilotos que não conseguem
espaço na Fórmula 1.

Kamui Kobayashi, Luiz Razia, Bruno Senna, Heikki Kovalainen, Timo Clock,
Susie Wolff, Alexander Rossi, Davide Rigon, Sam Bird...

Nomes interessantes que trariam um tempero especial junto com os tradicionais
Takuma Sato, Scott Dixon, Dario Franchitti e Helio Castroneves.

Mas não.

O troço não consegue ter um poder de atração real.

E pilotos acostumados com Fórmula acabam por se aventurar no Rally, Turismo e
Endurance.

Deu para perceber que há uma lacuna a ser preenchida?

E que existe um espaço que com planejamento e inteligência poderia ser facilmente
vendido?

Não sou o dono da verdade.

Porém não é necessário ser um gênio para notar que a Indy está num dilema.

Precisa evoluir, consertar os erros e se fortalecer ou então permanecer na estrada da
ruína.

Seus concorrentes conhecem seu potencial.

E por isso buscam esmagá-la de qualquer maneira.

Varrer do mapa.

Não é brincadeira.

A Nascar aos poucos vai invadindo o templo sagrado das 500 milhas.

Enquanto numa outra frente a Fórmula 1 finca suas bandeiras nos Estados Unidos.

É uma guerra.

Na qual a Indy não tem direito de se defender.

É sua única opção para sobreviver.

10 comentários:

Mauricio Victor disse...

Se tivessem escolhido o projeto do DeltaWing, hoje estaria em outro patamar...

Ron Groo disse...

Está tudo muito ruim lá.
Ano passado correram em uma pista que tinha trilhos de trem em um trecho.

Anônimo disse...

a indy tem que fazer um campionato mundial e nao so se concentra nos circuitos americanos pra poder crecer como categoria

Al Unser Jr. disse...

Ron, acho que era em Baltimore...
Bom... enfim... sei que lá tiveram que fazer uma chicane em uma reta de tando que pulavam os carros, que com os pulos não conseguiam freiar, acho que o TK deu uma porrada por isso em treino.

ALEX COURI disse...


até parece que na "gloriosa" F-1 bons pilotos não precisam levar grana para estar na categoria..(só um exemplo; o Japa Koba q foi de longe o melhor japonês na categoria, amado pelos fãns com bons resultados e grande promessa, ainda assim rodou por não levar patrocínios...)

Com todo respeito ao seu ótimo blog acho incrível essa "moda" de saudosismo da antiga Indy e desmerecimento da Indy atual..A coisa não é bem assim.. o grid é cheio (média de 25 carros) e sempre tem bom público nos autódromos, s/ falar q a categoria é vista e RECONHECIDA no mundo todo.. isso não é pouco.. e se pilotos preteridos na F-1 não vão em massa para lá é por puro MEDO de correr nos ovais, vide depoimentos de Bruno Senna e do próprio Barrichello..

Enfim, com todos os prós e contras (como em QQ categoria de sportmotor) acho a Indy mto legal e ao contrário do q muitos "praguejam" ela jamais morrerá, muito pelo contrário..

abcs

TW disse...

Família France tem um dedo nisso aí, além dos erros ao longo da história recente da categoria. É realmente lastimável que a antiga CART, com toda sua história, esteja numa situação assim. Se nada for feito, em breve deixará de existir.

Humberto Corradi disse...

Alex Couri

Não me entenda mal. Valorizo o passado, a história, mas não sou um saudosista.

Não concordo que a Indy seja vista no mundo todo. Até nos EUA é difícil achar as corridas na TV. Não é destaque na programação de ninguém.

Me preocupa o futuro. Espero que eu esteja errado.


ALEX COURI disse...

Entendo seus argumentos Corradi.. mas desde o ano 2000 qdo comecei a acompanhar a Indy/Cart assistindo in loco no falecido Jacarepaguá a "Rio 200" já se falava do fim da categoria devido ao racha e formação da IRL em 1996..

No entanto depois de 13 anos! ainda escuto o mesmo papo com os mesmos argumentos e a Indy tá ai! O problema é a comparação q se faz com a F-1 e isso tá errado, são categorias com filosofias bem diferentes.. a Indy é de certa forma uma zona mesmo e esse é o charme dela! C/ relação a audiência é bom lembrar q felizmente não depende-se mais da TV para acompanhar categoria nenhuma.. eu mesmo só assisto a Indy pela www e não passo raiva c/ a BANDida..rss

Tiago Oliveira disse...

Concordo contigo Corradi. A indy sempre foi uma categoria mais leve que a F1 e por isso mesmo, mais disputada, mas assistir uma corrida em que alguem larga em 23, ultrapassa 3 gatos e ganha por uma bandeira amarela ou um acidente, é de cair o cu da bunda. Corridas em ovais eram bem legais na epoca da IRL, mas hoje em dia salvo excessoes sao bem monotonas (nao descarto a possibilidade de eu estar simplemente ficando velho). Mas vejo com tristeza pilotos de ponta de monoposto (como sua lista, que logo será engordada pelo Frijns) indo cocar a cabeca em Endurance, outro troco chato em termos de disputa na pista. Voltando a Indy, teve corridas bem legais como a de SP esse ano, ver o Sato lá na frente é legal pra caramba, mas ver que os caras perdem espaco pra corrida de carrocas da Nascar no próprio templo da Indy é um alarme. Esse carro novo ficou um troco mais feio que uma batida de frente entre um chevette e um del rey também.

Paulo Heidenreich Jr disse...

Estou começando a concordar com o relator nesse ponto. A categoria está uma bagunça.
A família France tem um dedo nisso sim, mas o espaço deixado pela incompetência da administração da categoria, faz que eles aproveitem a brecha para enfraquece-la.
Eu sou um fã da NASCAR, acompanho sempre pela TV, até porque toda corrida é transmitida e não corre riscos como o que aconteceu esse ano na prova da Indy em Indianápolis. Além disso as corridas são muito disputadas.
É uma pena, uma categoria tão importante está sendo enfraquecida, perdendo renda e principalmente deixando de ser cada vez mais uma categoria de nível internacional.