As duas McLarens.
Melhorando.
Aos poucos.
Honda
Más notícias.
A terceira versão da unidade de força da Honda não será vista no Canadá.
O conceito original tinha a ideia de apresentar um motor mais leve e com alta
eficiência térmica.
Os japoneses conseguiram entregar uma unidade que não pesa tanto e ajuda
na construção aerodinâmica do carro.
Porém a coisa ainda padece na hora de mostrar potência.
Os problemas de vibração foram praticamente resolvidos com alterações tanto
no hardware quanto nos softwares dos carros.
Cada um vem fazendo sua parte.
A British Petroleum (Castrol) já fez duas alterações na mistura do combustível.
Uma na primeira etapa do campeonato e outra quando a Fórmula 1 retornou
para a Europa.
A segunda versão da unidade de força foi incorporada de forma plena na
corrida de Barcelona.
Um novo software melhorado para o mapeamento do motor e outras modificações
que trouxeram finalmente um ganho de potência para Stoffel Vandoorne e Fernando
Alonso.
Na terceira versão se espera que desapareça de vez os problemas que trazem
vibração.
Fornecedores também deverão ser trocados.
Exemplo.
Sai a Magneti Marelli e entra a Bosch nos injetores.
Espera-se que na nova versão haja um aumento na eficiência térmica e assim,
consequentemente, uma redução no consumo.
A McLaren aponta a causa no atraso no desenvolvimento: a cultura da Honda
de não aceitar ajuda externa.
Só que até isso vem mudando.
A Ricardo (empresa britânica que já trabalha com a McLaren) foi quem deu
a soluções de software para a Honda que trouxeram um melhor desempenho
para Vandoorne em Mônaco.
A compra das unidades de recuperação de energia da Mercedes parece ter
sido descartada.
Além da resistência dos japoneses, a Force India foi contrária a ideia da marca
alemã ajudar uma rival direta que pode entrar no bolo do meio da tabela.
Entretanto Mario Illien já está trabalhando para que o MGU-K e o MGU-H
tenham pelo menos mais durabilidade.
Tenso.
Pra você entender, o MGU-H (que recupera a energia térmica) original da
Honda não aguenta duas provas seguidas.
Existem conversas com a austríaca AVL também, devido sua experiência nos
testes com motores.
Para não passar em branco, Masashi Yamamoto, diretor da divisão de Motorsport
da Honda, esclareceu que somente a McLaren continuará desenvolvendo a parte
de motorização com a Honda.
Aquela construção conjunta chassi-unidade de força.
Falando de 2018.
A Sauber ficará mesmo como uma equipe cliente.
Inclusive a escuderia suíça receberá as atualizações com atraso (que beleza!).
Yamamoto ainda confirma que dobrará o número de empregados na sede de
Milton Keynes da Honda para a próxima temporada.
Kubica & F1
Robert Kubica irá testar em Valência com um Fórmula 1.
O polonês não entra num bólido da categoria máxima do automobilismo desde
o seu acidente.
Ele rodará com um Renault de 2012 (antiga Lotus).
O russo Sergey Sirotkin também estará presente.
Segredo do Sucesso
Interessante.
Outro dia destaquei o empenho de Vettel para entender os pneus que estão
sendo usados em 2017.
Nos testes (de 2016) dos compostos que a Pirelli vem utilizando nesta temporada
foi permitido que as equipes alterassem seus carros para ter uma noção do
downforce produzido.
Estamos falando de aumento de asas dianteiras e traseiras para se entender
o efeito sobre as novas regras.
Acredite.
Enquanto Mercedes e Red Bull fizeram um trabalho incompreensível adotando
elementos que nem seriam permitidos em 2017, a Ferrari fez uma obra perfeita.
E tudo nas medidas exatas do novo regulamento.
Claro que as concorrentes também retiraram frutos dos experimentos, mas a
Scuderia Italiana de forma clara saiu na frente.
Sem contar o desinteresse de suas estrelas principais.
Enquanto pilotos reservas passeavam, a Ferrari tratou de rodar com Vettel
e Raikkonen.
Chega a ser engraçado lembrar o que Lewis Hamilton disse no teste de
Abu-Dhabi.
"Estou tão feliz por não ter feito esse teste (com o pneu protótipo), porque
o carro é muito diferente.
Eu fiz algumas voltas no teste de Abu Dhabi no carro de 2015 e era muito
diferente do atual.
Teria sido um desperdício do meu tempo, estou feliz por não ter feito isso.
Não faz diferença."
Hoje a Mercedes W08 é uma diva cheia de vontades, difícil de ser tratada e por
vezes imprevisível.
Dando muito mais trabalho para a Casa de Brackley.
Ao todo, Hamilton rodou 50 km nos testes.
Vettel?
2.228 km.
Calendário
Programação de testes da Pirelli 2017:
18-19 Abril: Ferrari no Barein
16 e 17 de Maio: Renault e Toro Rosso em Barcelona
31 de Maio 01 de Junho: Red Bull Racing em Paul Ricard (pneu de chuva)
02 de junho: Ferrari em Fiorano (pneu de chuva)
29 e 30 de Junho: Red Bull Racing em Paul Ricard
18 e 19 Julho: Williams e Haas em Silverstone
19 e 20 de Julho: McLaren Honda em Magny-Cours
1 e 2 de Agosto: Mercedes em Hungaroring
3 e 4 de Agosto: Ferrari em Barcelona
7 e 8 de Setembro: Mercedes em Paul Ricard
31 de outubro e 1 Novembro: Sauber e Force India no México
14 e 15 de Novembro: McLaren-Honda em Interlagos
Programa
Falando nisso, Antonio Giovinazzi participará de sete sessões de treinos livres
com a Haas no restante desta temporada.
Inglaterra, Hungria, Itália, Malásia, México, Brasil e Abu Dhabi foram os locais
escolhidos.
Somente Kevin Magnussen cederá seu carro seis vezes para o terceiro piloto
da Ferrari.
Calma que o dinamarquês tem contrato até o final de 2018.
Perguntas
Ao final da temporada, quem estará mais valorizado?
Sergio Perez ou Esteban Ocon?
USA
Houve muita festa sobre a participação de Fernando Alonso nas 500 Milhas
de Indianápolis.
Porém um dado não foi muito notado.
A audiência americana caiu quase 10% em relação a edição do evento do
ano passado.
Por Fim
Metade do ano.
Metade.