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terça-feira, 9 de abril de 2024

Pequenas Passagens


 













Imagem de Greg Moore

Piloto sensação nos Estados Unidos  na segunda metade dos anos 90.

Seu talento era tão impressionante que até mesmo seu pai duvidava se ele estava tendo algum tipo de vantagem com o equipamento.

O menino canadense era bom mesmo.

Tinha habilidade em dirigir com seu Kart com pneus de pista seca no piso molhado.

Imitando seu ídolo Ayrton Senna.

Precoce, ele foi entrando no automobilismo e criando marcas.

Foi o mais jovem pole position da Indy Lights, superando Paul Tracy.

Em 1995 ele dominou o campeonato vencendo dez das doze corridas.

E ainda quebrou os recordes de vitórias consecutivas e o maior número de vitórias em uma temporada da Indy Lights, ambos também detidos por Paul Tracy até aquele momento.

No ano seguinte ele subiu para a categoria principal americana.

Conseguiu três pódios e sua performance o fez se destacar como segundo melhor estreante daquela temporada atrás de Alex Zanardi.

Sendo empurrado pelo motor Mercedes (destacado pela seta na foto), Moore começou a ser especulado no ano seguinte pela Fórmula 1.

A McLaren, também movida pela Mercedes, havia vencido a primeira prova de 1997 com David Coulthard.

Depois houve um hiato de 11 corridas até o GP de Monza, quando Coulthard voltou a cruzar a linha de chegada em primeiro e a McLaren venceu outra vez.

Nesse período sem vitórias aconteceu uma forte pressão para que Mika Hakkinen fosse substituído pelo canadense Greg Moore.

Ron Dennis, grande chefe da McLaren, resistiu a pressão e bancou Hakkinen.

O acidente do finlandês na Austrália em 1995, quando por pouco não perdeu a vida, criou uma ligação entre Mika e Ron.

Hakkinen já estava na Fórmula 1 por seis temporadas. 

Aquele ano de 1997 era o quinto ano dele com a McLaren.

Em Jerez, última etapa daquele ano, após Villeneuve e Schumacher se embolarem, Mika conheceu a vitória na categoria máxima do automobilismo.

As duas temporadas seguintes seriam dominadas por ele.

Dois títulos.

Adrian Newey desenhou em 1998 uma McLaren que fazia o vento se ajoelhar perante ela.

Já em 1999 ele não precisou lutar com Michael Schumacher e sim com Eddie Irvine. 

Fácil.

Greg Moore?

Foi um sussurro.

Ron Dennis ainda estava traumatizado por Michael Andretti.

E ele havia visto o que Mika fizera com Senna em Estoril.

Tudo gritava contra, mas Ron Dennis, depois de Ayrton, sabia que tinha um outro campeão em casa.



terça-feira, 14 de junho de 2022

Reparação



















Ele havia aberto as portas para o Brasil invadir a Fórmula 1.

Ninguém imaginava que aquele rapaz que desembarcou no aeroporto de Heathrow
 em 1969 faria história nas pistas da Inglaterra.

No início ele encantou Jim Russell e Colin Chapman.

Depois o mundo.

No início dos anos 80 ninguém mais se lembrava de nada.

Emerson Fittipaldi havia perdido tudo.

Sua reputação e seu dinheiro.

O amor pelas corridas parecia estar no fim.

Talvez por isso retornou ao Kart.

Um encontro com as raízes.

Em 1984 ele disse que queria voltar à Fórmula 1.

As grandes equipes se fizeram de surdas.

Apenas a pequena Spirit Hart demonstrou interesse.

Os testes em Jacarepaguá foram um desastre.

Faíscas para todos os lados.

Emerson acusou o motor.

A pequena escuderia inglesa falou que o brasileiro só queria se promover.

No box ao lado a Toleman havia montado seu acampamento.

Também equipada com o motor Hart.

Vibrou com os tempos de outro brasileiro.

Ayrton Senna destruiu.

E foi 4 segundos mais rápido do que o bicampeão.

Todos acharam ser o fim.

Mas Emerson pensava diferente.

"Eu ainda posso vencer."

Partiu então para os Estados Unidos.

Ele queria reescrever sua história.

Na Indy teve que aprender a domar os ovais americanos.

Ficava impressionado como Mario Andretti corria tirando tinta dos muros.

Os americanos o abraçaram.

Enxergaram a humildade.

Através disso a adaptação veio depressa.

E com ela vieram as vitórias.

Em 1989 ele terminou de construir a ponte que ligava a saga americana ao seu
passado vencedor.

O título foi importante.

Mas a vitória nas 500 milhas de Indianápolis foi o ápice.

Ele havia liderado mais de 150 do total de duzentas voltas.

Faltando 5 para o final, Al Unser Jr. conseguiu facilmente ultrapassá-lo.

A equipe havia colocado combustível demais em sua última parada.

O carro mais pesado se tornou uma presa fácil para o adversário.

No entanto o templo de Indianápolis já havia escolhido seu herói.

Faltando 3 voltas, Al Unser Jr. se complicou ao tentar passar os retardatários.

Fittipaldi apertou.

E chegou no americano.

Os carros ficaram lado a lado.

Paro por aqui.

E deixo para os dois pilotos terminarem de contar essa história...



segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

Europeus





























Dois circuitos ovais.

E daí?

Tem um monte nos Estados Unidos.

Só que os dois que aparecem nas imagens acima não ficam lá.

São europeus.

O primeiro é alemão.

Lausitzring.

Como ninguém consegue pronunciar ou escrever essa coisa rebatizaram
de EuroSpeedway.

Um palco de duas tragédias.

Foi nessa pista que Michele Alboreto perdeu a vida testando pela Audi
em 2001.

Mesmo ano do acidente que amputou as pernas de Alessandro Zanardi.

Mesmo com esse histórico Lausitzring é considerada segura.

O Brasil deixou sua marca no tri-oval da Alemanha.

Explico.

Quem fez uma média absurda de velocidade quando a Indy passou por lá
foi Tony Kanaan.

Em 2001 o brasileiro alcançou 337,16 km/h.

Média...

O segundo é Rockingham Motor Speedway.

Fica na Inglaterra.

Não confundir com seu homônimo americano localizado na Carolina do
Norte.

Possui o título de pista mais rápida da Europa.

Em 2002, defendendo a Chip Ganassi, o suéco Kenny Brack atingiu
espantosos 343,91 km/h de média nessa belezinha.

O autódromo também registra uns destaques brazucas.

Quem venceu em 2001 a edição da Rockingham 500 foi Gil de Ferran.

Corrida em que Kanaan marcou a volta mais rápida.

Não dá pra estranhar esse tipo de pista no Velho Continente.

Apesar de hoje ser uma marca americana, a Europa possui uma história
com os ovais.

Sitges na Espanha, o oval de Monza, Brooklands na Inglaterra e
Linas-Montlhery na França.

São locais importantes demais.

Circuitos que fazem parte dos primórdios do automobilismo mundial.

História pura.

sábado, 18 de setembro de 2021

Fuji 200


























As fotos acima foram tiradas no Japão.

No Fuji Internatinal Speedway.

Para ser exato em 9 de outubro de 1966.

O evento?

O Indianápolis International Champion Race.

O Fuji 200.

Isso mesmo.

Indianápolis no Japão.

Pegaram um monte de pilotos conhecidos na época e colocaram os caras do
outro lado do mundo para uma corrida exibição.

Nunca tinha ouvido falar disso.

Lendo aqui e ali descobri que a coisa toda foi promovida por uma tal de Art 
Life Association.

Estavam lá entre outros: Jim Clark, Jackie Stewat, Graham Hill, Chris Amon,
Mario Andretti e Al Unser.

Fico imaginando a logística para transportar carros e pilotos.

Olhando os vídeos da época dá pra ver que Jim Clark foi tratado como um
Pop Star na Terra do Sol Nascente.

Todos os seus passos foram filmados desde o desembarque no aeroporto.

Autógrafos, entrevistas, exibições do carro.

Nada escapou.

O cara era tipo um Super-Herói.

Pena que sua Lotus quebrou nos treinos e ele ficou de fora da corrida.

Corrida que foi vencida por Jackie Stewart.

Uma curiosidade.

Olhando a temporada de Fórmula 1 daquele ano podemos reparar que o
Fuji 200 foi realizado entre o GPs dos Estados Unidos (Watkins Glen) e
do México.

E tudo num espaço de vinte dias.

Muita correria.

Alguém deve ter levado um caminhão de dinheiro com essa história...

Quando eu acho coisas assim fico até meio perdido.

Descubro que não sei nada mesmo!


quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Enrique Mansilla

























Duas imagens.

Duas figuras.

Ayrton Senna e Enrique Mansilla.

Dois caminhos completamente diferentes.

Companheiros de equipe na Fórmula Ford em 1981.

"Ele era melhor, mas nenhum dos dois entregava a posição..."

Mansilla lembra com carinho de ter vencido o brasileiro em Caldwell Park.

A briga era boa.

Dura.

Mansilla chegou a testar na Fórmula 1.

Pela McLaren.

Mas aí aconteceu algo inesperado.

Veio a Guerra das Malvinas.

E as portas se fecharam para o argentino.

Conseguiu ainda vencer na Fórmula 3.

Mas no pódio a bandeira do seu país não foi hasteada.

Estava em território inimigo.

Foi uma decepção não continuar na Europa por motivos alheios à
sua vontade.

O jeito foi ir para os Estados Unidos.

Cruzou o oceano para tentar salvar sua carreira no asfalto.

Primeiro foi a Can-Am e depois a Indy.

E fim.

Depois da aposentadoria nas pistas, virou uma espécie de caçador de diamantes
na África.

Isso mesmo.

Com muitas aventuras.

Na Libéria, em meio a uma guerra civil, foi sequestrado por 5 meses.

Porém suas melhores lembranças estão em seu tempo de piloto.

Confessa sem hesitar.

Em especial guarda com carinho na memória a temporada de 1985.

Quando alinhou com AJ Foyt, Mario Andretti e Emerson Fittipaldi.

Não há diamante que se compare.

"Foi inesquecível."

domingo, 4 de outubro de 2020

Rio 400

 



Vídeo da vitória de André Ribeiro, no Rio de Janeiro em 1996

Brasileiro não faltava no grid. 

Além do vencedor: Gil de Ferran, Emerson Fittipaldi, 
Roberto P. Moreno, Marco Greco, Maurício Gugelmin, 
Raul Boesel e Christian Fittipaldi correram naquele dia.

Foi uma festa!

quarta-feira, 1 de julho de 2020

USA



























O automobilismo nos Estados Unidos.

Década de 70.

Ensaio.

quarta-feira, 17 de junho de 2020

SBT

 

Vídeo do piloto Andre Ribeiro narrando uma volta.

A Indy no Brasil. 

No falecido Jacarepaguá, Rio de Janeiro.

Via Silvio Santos...

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Quase na Indy










































O ano é 1986.

Enzo Ferrari estava extremamente contrariado com os rumos da Fórmula 1.

O problema maior era o regulamento.

Ele gostaria de alterar as regras em relação aos motores.

Aborrecido, resolveu criar um plano para deixar a categoria.

O destino?

A Indy.

Um sonho antigo que morava no coração do Commendatore.

Repetir o feito da Lotus.

Vencer as 500 milhas de Indianápolis.

O que parecia uma loucura começou a tomar forma.

Para começar a Scuderia Italiana contratou Steve Horne, chefe da Tasman
Motorsport, como consultor técnico.

A coisa se desenvolveu durante um ano.

E o carro ficou pronto!

Passou pelo túnel de vento e pela pista de testes com resultados impressionantes.

Na imagem acima vemos Michele Alboreto experimentando o bólido.

Chegou a ser estabelecida uma data e local para sua estréia em competições nos
Estados Unidos.

Outubro de 1986.

Laguna Seca.

A cartada de Enzo caiu como uma bomba no mundo da Fórmula 1.

A ameaça de perder a Ferrari fez com que as regras fossem revisadas.

Acabando com a briga.

Com isso John Barnard, que havia assumido o projeto no final, resolveu
cancelar tudo e continuar na F1.

E o carro?

Voltou para a garagem.

De lá seguiu para o museu da equipe.

Se tornou uma lembrança.

Não se deve duvidar dos italianos.

Eles não costumam blefar.




sábado, 30 de maio de 2020

Independentes



























1984.

Acima estão exemplos das pinturas usadas pela Tyrrell naquela temporada.

Inclusive chegou a correr com dois carros usando cores totalmente diferentes
numa mesma prova.

Certo.

Os melhores dias da equipe haviam ficado no passado.

A estratégia de corrida era baseada em pequenos golpes.

Ao invés de desenvolver o carro o time procurava brechas nas regras.

Tempos bicudos.

E qualquer dinheiro era bem vindo.

Mas essa coisa de correr com carros carregando patrocinadores diferentes 
pode ser uma boa.

Ideia já adotada pela Indy.

Facilita a identificação do piloto e valoriza a marca.

Outra vantagem.

Poder variar as propostas.

Exemplo.

Com dificuldade em arrumar um apoio de 20 milhões de Euros, uma escuderia
poderia oferecer duas cotas separadas de 13 ou 15 milhões em cada carro.

Interessante?

Daria certo?

Falta abrir o regulamento para essas alternativas.

Piso






















Uma foto de Indianápolis.

1952.

Reparem no piso!

Interessante que uma pequena faixa da pista ainda conserva
a cobertura original até hoje em nome da tradição.

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Ralph De Palma






























As fotos acima são do piloto italiano Ralph De Palma.

Além de ser vencedor da lendária 500 milhas de Indianápolis é um dos recordistas de voltas lideradas.

De Palma fez sua história durante as loucas décadas de 20 e 30.

Seus números são assustadores.

O cara participou de 2889 provas na Europa e nos Estados Unidos.

Em 2557 ele terminou como vencedor.

Olhando a terceira foto dá pra notar que coragem não faltava.

Repare o Motordrome (pista de madeira) no fundo.

Na sua época era obrigatório correr com um mecânico ao lado nas 500 Milhas.

Coisa útil.

Ainda mais que o cara tinha a mesma vontade de De Palma na busca pela vitória.

Ou mais.

Já que a história conta que certa vez seu co-piloto pulou no capô do carro em movimento.

Para apagar um princípio de incêndio...

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Acrylic on Canvas













































Ensaio.

A arte e da criatividade de alguns impressos que envolvem o automobilismo.

domingo, 24 de setembro de 2017

Michael Andretti


























Cenas da passagem de Michael Andretti pela Fórmula 1.

Desastrosa.

Despedido antes do final da temporada de 1993.

Humilhado.

Chegou a andar próximo aos tempos de Ayrton Senna em alguns testes.

Depois tudo desabou.

O piloto americano não conseguia entender.

A McLaren tinha uma explicação.

Simples.

Dizia que Senna nunca andava no limite quando testava.

Michael tem outra teoria.

Acha que foi sabotado na categoria.

Um plano sórdido para desmerecer a Indy e seus pilotos.

Bernie Ecclestone?

Como saber?

Andretti voltou em 1994 para a categoria americana com a Chip-Ganassi.

Sua casa.

Tinha algo a provar.

Venceu a primeira etapa em Surfers Paradise.

Derrotou o leão Nigel Mansell no circuito australiano.

O atual campeão.

O homem que unificou os títulos das Indy e da Fórmula 1.

Michael ficou feliz.

"Uma das minhas maiores vitórias."

Declarou.

Deve ter sido.

Em todos os sentidos.

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Clipping


















































As duas McLarens.

Melhorando.

Aos poucos.

Honda

Más notícias.

A terceira versão da unidade de força da Honda não será vista no Canadá.

O conceito original tinha a ideia de apresentar um motor mais leve e com alta
eficiência térmica.

Os japoneses conseguiram entregar uma unidade que não pesa tanto e ajuda
na construção aerodinâmica do carro.

Porém a coisa ainda padece na hora de mostrar potência.

Os problemas de vibração foram praticamente resolvidos com alterações tanto
no hardware quanto nos softwares dos carros.

Cada um vem fazendo sua parte.

A British Petroleum (Castrol) já fez duas alterações na mistura do combustível.

Uma na primeira etapa do campeonato e outra quando a Fórmula 1 retornou
para a Europa.

A segunda versão da unidade de força foi incorporada de forma plena na
corrida de Barcelona.

Um novo software melhorado para o mapeamento do motor e outras modificações
que trouxeram finalmente um ganho de potência para Stoffel Vandoorne e Fernando
Alonso.

Na terceira versão se espera que desapareça de vez os problemas que trazem
vibração.

Fornecedores também deverão ser trocados.

Exemplo.

Sai a Magneti Marelli e entra a Bosch nos injetores.

Espera-se que na nova versão haja um aumento na eficiência térmica e assim,
consequentemente, uma redução no consumo.

A McLaren aponta a causa no atraso no desenvolvimento: a cultura da Honda
de não aceitar ajuda externa.

Só que até isso vem mudando.

A Ricardo (empresa britânica que já trabalha com a McLaren) foi quem deu
a soluções de software para a Honda que trouxeram um melhor desempenho
para Vandoorne em Mônaco.

A compra das unidades de recuperação de energia da Mercedes parece ter
sido descartada.

Além da resistência dos japoneses, a Force India foi contrária a ideia da marca
alemã ajudar uma rival direta que pode entrar no bolo do meio da tabela.

Entretanto Mario Illien já está trabalhando para que o MGU-K e o MGU-H
tenham pelo menos mais durabilidade.

Tenso.

Pra você entender, o MGU-H (que recupera a energia térmica) original da
Honda não aguenta duas provas seguidas.

Existem conversas com a austríaca AVL também, devido sua experiência nos
testes com motores.

Para não passar em branco, Masashi Yamamoto, diretor da divisão de Motorsport
da Honda, esclareceu que somente a McLaren continuará desenvolvendo a parte
de motorização com a Honda.

Aquela construção conjunta chassi-unidade de força.

Falando de 2018.

A Sauber ficará mesmo como uma equipe cliente.

Inclusive a escuderia suíça receberá as atualizações com atraso (que beleza!).

Yamamoto ainda confirma que dobrará o número de empregados na sede de
Milton Keynes da Honda para a próxima temporada.

Kubica & F1

Robert Kubica irá testar em Valência com um Fórmula 1.

O polonês não entra num bólido da categoria máxima do automobilismo desde
o seu acidente.

Ele rodará com um Renault de 2012 (antiga Lotus).

O russo Sergey Sirotkin também estará presente.

Segredo do Sucesso

Interessante.

Outro dia destaquei o empenho de Vettel para entender os pneus que estão
sendo usados em 2017.

Nos testes (de 2016) dos compostos que a Pirelli vem utilizando nesta temporada
foi permitido que as equipes alterassem seus carros para ter uma noção do
downforce produzido.

Estamos falando de aumento de asas dianteiras e traseiras para se entender
o efeito sobre as novas regras.

Acredite.

Enquanto Mercedes e Red Bull fizeram um trabalho incompreensível adotando
elementos que nem seriam permitidos em 2017, a Ferrari fez uma obra perfeita.

E tudo nas medidas exatas do novo regulamento.

Claro que as concorrentes também retiraram frutos dos experimentos, mas a
Scuderia Italiana de forma clara saiu na frente.

Sem contar o desinteresse de suas estrelas principais.

Enquanto pilotos reservas passeavam, a Ferrari tratou de rodar com Vettel
e Raikkonen.

Chega a ser engraçado lembrar o que Lewis Hamilton disse no teste de
Abu-Dhabi.

"Estou tão feliz por não ter feito esse teste (com o pneu protótipo), porque
o carro é muito diferente.

Eu fiz algumas voltas no teste de Abu Dhabi no carro de 2015 e era muito
diferente do atual.

Teria sido um desperdício do meu tempo, estou feliz por não ter feito isso.

Não faz diferença."

Hoje a Mercedes W08 é uma diva cheia de vontades, difícil de ser tratada e por
vezes imprevisível.

Dando muito mais trabalho para a Casa de Brackley.

Ao todo, Hamilton rodou 50 km nos testes.

Vettel?

2.228 km.

Calendário

Programação de testes da Pirelli 2017:

18-19 Abril: Ferrari no Barein

16 e 17 de Maio: Renault e Toro Rosso em Barcelona

31 de Maio 01 de Junho: Red Bull Racing em Paul Ricard (pneu de chuva)

02 de junho: Ferrari em Fiorano (pneu de chuva)

29 e 30 de Junho: Red Bull Racing em Paul Ricard

18 e 19 Julho: Williams e Haas em Silverstone

19 e 20 de Julho: McLaren Honda em Magny-Cours

1 e 2 de Agosto: Mercedes em Hungaroring

3 e 4 de Agosto: Ferrari em Barcelona

7 e 8 de Setembro: Mercedes em Paul Ricard

31 de outubro e 1 Novembro: Sauber e Force India no México

14 e 15 de Novembro: McLaren-Honda em Interlagos

Programa

Falando nisso, Antonio Giovinazzi participará de sete sessões de treinos livres
com a Haas no restante desta temporada.

Inglaterra, Hungria, Itália, Malásia, México, Brasil e Abu Dhabi foram os locais
escolhidos.

Somente Kevin Magnussen cederá seu carro seis vezes para o terceiro piloto
da Ferrari.

Calma que o dinamarquês tem contrato até o final de 2018.

Perguntas

Ao final da temporada, quem estará mais valorizado?

Sergio Perez ou Esteban Ocon?

USA

Houve muita festa sobre a participação de Fernando Alonso nas 500 Milhas
de Indianápolis.

Porém um dado não foi muito notado.

A audiência americana caiu quase 10% em relação a edição do evento do
ano passado.

Por Fim

Metade do ano.

Metade.






















sábado, 27 de maio de 2017

Smoke

























Pouca gente deve lembrar.

Essa figura aí em cima se chama Tony Stewart.

Piloto americano que possui títulos tanto na Nascar como na Indy.

E foi campeão mundial de Kart também.

E daí?

Umas curiosidades.

Em 1996 ele fez a pole nas 500 milhas de Indianápolis.

Pasmem: com 375,06 km/h.

De média...

Não vai surpreender ninguém se eu disser que na corrida o pé-de-chumbo
abandonou com 44 voltas.

Motor estourado.

Stewart também foi um dos que buscaram um feito.

Sem sucesso.

Por dois anos ele tentou completar as 500 milhas de Indianápolis
pela Indy e as 600 milhas de Charlotte pela Nascar.

1.100 milhas no mesmo dia!

As provas ocorriam uma a tarde e a outra a noite.

Engraçado é que uma corrida acontecia em Indiana e a outra na
Carolina do Norte.

Estados que não possuem divisas comuns.

O cara terminava uma, pegava o avião e alinhava na outra.

O piloto que realizasse a façanha de vencer as duas provas levaria
pra casa o prêmio de 20 milhões de dólares.

(valores da época)

E, com certeza, ficaria um mês com a cabeça girando.

Devido as mudanças nos horários, hoje ficou quase impossível
qualquer tentativa de realizar a epopeia maluca.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

Williams na Indy




























Imagens da tentativa de transformar um projeto da Fórmula 1 num vencedor nas
pistas dos Estados Unidos.

Foi o visionário Bobby Hillin quem comprou os planos do Williams FW07 e o
adaptou para as regras da Indy.

Sendo que o próprio Patrick Head supervisionou a construção.

O resultado foi o Longhorn Cosworth pilotado por Al Unser nas 500 milhas de 
Indianápolis de 1981.

Nenhum resultado marcante.

OK.

Mas vale a história pela interação entre as duas categorias tão distantes nos nossos
dias.

Compare.
























O fim do Longhorn?

Parece que foi adaptado para a Can-Am e um tempo atrás apareceu sendo
vendido em um site por aí.

Merecia estar num museu, não?

sábado, 13 de maio de 2017

Quem dera!





























Vespeiro.

Felipe Massa cutucou.

Disse desaprovar a atitude de Fernando Alonso.

Considerou equivocada a decisão do piloto espanhol de abrir mão de
participar do GP de Mônaco em favor das 500 milhas de Indianápolis.

Entendo o pensamento do brasileiro.

Massa parece colocar a Fórmula 1 acima de qualquer outra categoria.

O que é verdade.

Nada se compara realmente.

Porém fico com a impressão de algo a mais na fala do brasileiro.

Como se ele se colocasse no lugar de Ferdi.

Um bicampeão mundial.

Idolatrado por tantos pelos seus feitos.

Por suas grandiosas conquistas.

Tipo assim.

"Ah, se fosse eu em seu lugar..."

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Clipping

























Avaliando o novo território.

Já até fez seu assento na fábrica da Andretti.

Indy

O brasileiro Gil de Ferran (embaixador da Honda) vai auxiliar Fernando Alonso
em sua aventura na Indy.

Está sendo tratado como um mentor pelo espanhol.

Ainda não sei onde vai dar a participação do piloto da McLaren nas 500 milhas.

É certo que a categoria americana receberá um retorno midiático fabuloso.

(assim como aconteceu com Le Mans - Hulkenberg)

Fico me perguntando se surgiria uma parceria entre a Indy e a F1 num futuro
próximo.

(coisa que não deu certo entre Ecclestone e a família France, dona da NASCAR)

Sei que nada está sendo de graça.

Ferdi e sua equipe estão recebendo 5 milhões de dólares (pagos pelos japoneses).

Pode ser somente uma estratégia para seduzir Alonso a continuar com o time
por mais tempo.

A proposta da Renault é séria.

Luis Garcia Abad (empresário de Fernando) teve uma reunião a portas fechadas
com Cyril Abiteboul (Renault) no Bahrein.

Os franceses não prometeram milagres, mas estão convictos que brigarão pelo
título em 2019.

Abiteboul acredita que, com o tempo, haverá mais paridade entre as escuderias
na briga pelo campeonato.

E que os pilotos farão a verdadeira diferença.

Entretanto é necessário alguém (talentoso) que espere o período de desenvolvimento.

Por outro lado a Honda busca sanar seus problemas.

Nos testes do Bahrein foi notada a presença de engenheiros de fora da equipe.

Que nem uniformes usavam.

A FIA já havia dito que se após três etapas houvesse uma diferença grande demais
entre as fabricantes o Grupo de Estratégia deveria fazer uma intervenção.

O procedimento já pode ter sido iniciado.

O foco seria na confiabilidade.

Para que os carros da McLaren ao menos possam terminar as corridas.

No caso, existe a ideia da Mercedes ceder (em troca de dinheiro) tecnologia na
parte eletrônica aos técnicos da Honda.

Lembrando que em Sakhir, Alonso não abandonou por falha em sua unidade
de força.

Foi uma pane seca.

Decisões

Falando nisso, o Grupo de Estratégia se reúne nesta semana.

Na mesa estarão sendo discutidas questões sobre a T-Wing, as barbatana dos
carros e as unidades de força (se serão três ou quatro para 2018).

Sauber e Honda

Fique atento.

Em meados de maio termina o prazo para as escuderias da Fórmula 1 se
comprometeram com um fornecedor de motores para 2018.

Um anúncio logo será feito, já disse.

Gosta de Sol

A Williams se entende bem com os pneus da Pirelli.

Não demoram a aquecer (Red Bull) e nem sofrem superaquecimento (Mercedes).

Porém em pistas frias e úmidas o bólido de Grove simplesmente não anda.

Estão ainda tentando entender a razão disso acontecer.

Uma dificuldade antiga.

Detalhes

Na classificação no Bahrein que deu a pole para Valtteri Bottas, Hamilton cometeu
um pequeno erro.

Acionou o seu DRS antes da linha e por isso o mesmo não funcionou.

Foi mais um deslize num final de semana que teve Vettel como vencedor.

Preocupante.

Pois a Mercedes já entendeu que precisa ser perfeita para derrotar Seb e Gina.

Plano

A Ferrari começou a realizar os primeiros testes de partes que seriam utilizadas
no SF70H nos treinos livres em Austin (outubro) no ano passado.

Salários

Até mesmo nos vencimentos existe equilíbrio entre Vettel e Hamilton em 2017.

Valores iguais.

Lisa?

Adrian Newey parece ter se rendido.

Deve vir por aí uma Red Bull toda espetada na Espanha.

Mendonza

Ele perdeu para Button na McLaren (2013) e para Hulkenberg
já na Force India (2014)

Deu o troco e derrotou o mesmo Hulkenberg nos dois anos seguintes.

Mas foi seu companheiro que se mudou para um time de fábrica.

Tem muita gente elogiando o Mexicano.

Uma opinião.

Não sei se Sergio Perez achará espaço na categoria para tentativas mais
promissoras.

Meu pensamento.

Por Fim

A Williams chegando com sua mudança em Sochi.


domingo, 23 de abril de 2017

Barbazza





O italiano Fabrizio Barbazza nasceu próximo a um local sagrado para
o automobilismo.

O Circuito de Monza.

Ainda novo se destacou na Fórmula 3 de seu país.

Foi para os Estados Unidos a fim de desbravar as pistas da América.

Chegou a CART.

Conseguiu um terceiro lugar nas 500 milhas de Indianápolis em 1987.

O que lhe rendeu o título de Rookie of the Year.

No início da década de 90 foi para a Fórmula 3000.

Na temporada seguinte ingressou na Fórmula 1 contratado pela equipe
AGS.

Já em 1993 foi para a Minardi para ser companheiro do brasileiro
Christian Fittipaldi.

Competiu contra equipes bem mais poderosas.

E a excelente turma da época.

Alain Prost, Michael Schumacher e Ayrton Senna.

Mesmo assim ele pontuou em duas das primeiras quatro provas do campeonato
daquele ano.

Alguns tempo depois direcionou sua carreira para o mundo dos Protótipos.

Daytona, Sebring...

Em Road Atlanta sofreu um acidente qa bordo de uma Ferrari 333 SP.

Muito feio!

O ano era 1995.

Tentou voltar.

Chegou a participar ainda das 24 horas de Le Mans.

Mas sabe aquela história que certos acidentes mudam a vida do piloto?

Isso.

Barbazza não abandonou as pistas.

Trabalhou fora do cockpit.

Passou a desenvolver projetos de segurança para autódromos.

Entendia do negócio.

Tanto que ficou rico.

E até abriu um Resort em Cuba.

La Villa Clara.

Vida nova.

Sol e vento na cara.

Sobreviveu.

E enquanto você estiver lendo esse post, provavelmente ele deverá
estar pescando.