quinta-feira, 16 de junho de 2022
E Pur Si Muove


quinta-feira, 28 de abril de 2022
Pequenas Passagens
Mas nasceu num lar de sicilianos.
Por isso Alesi sonhava com a Ferrari desde a sua infância.
Corta.
1990.
O francês arregalou os olhos da Fórmula 1 após uma performance memorável
contra Ayrton Senna em Phoenix.
O piloto da Tyrrell havia se tornado uma surpresa desejada por outras escuderias.
Um acordo com a Williams foi feito para a temporada seguinte.
Mas a notícia de Mansell abandonando a categoria fez tudo mudar.
A Scuderia precisava de Alesi.
O piloto ficou aos pés de Frank Williams.
Implorou por liberdade para que ele pudesse realizar o desejo de sua vida.
Frank se comoveu e rasgou o contrato.
Um coração de ouro...
Porém no ato impôs duas condições.
Pequenas.
A primeira envolvia dinheiro.
Williams exigiu que os italianos pagassem 4 milhões de dólares de indenização.
A segunda foi inusitada.
O dirigente inglês pediu um Fórmula 1 original da Ferrari.
O que aconteceu?
Alesi realizou seu sonho.
Frank ficou um pouco mais rico.
(e resolveu o problema da vaga assinando com Mansell)
Tempos depois, em 1993, uma caixa misteriosa e enorme proveniente de
Maranello chegou a Didcot, antiga sede da Williams.
Dentro estava o modelo Ferrari 641 usado na temporada de 1990.
O bólido ficou por dez anos no museu particular da Williams.
Até ser vendido.
Sua localização atual é desconhecida.


terça-feira, 4 de maio de 2021
Por um Lugar ao Sol
O meio da temporada de 2021 poderá ser de mudanças significativas em algumas equipes.
Falo da dança das cadeiras, ou cockpits, dos pilotos.
O cenário.
Aston Martin, Alpine, Ferrari, Haas, McLaren e Red Bull indicam um caminho de repetição em suas duplas.
O restante pode ser mais movimentado.
Acredito que Lewis Hamilton deixe a categoria após seu oitavo título.
Abrindo caminho para Russell na Mercedes.
Para equilibrar tal mudança, Toto Wolff tende a conservar Valtteri Bottas ao lado de George.
Assim, há uma vaga criada na Williams ao lado de Nicholas Latifi.
Um nome?
Poderia estar indo para Danill Kvyat.
Interessante que o Russo não se desliga da Fórmula 1.
Existem algumas razões para isso.
Devemos observar que, ao contrário de seus compatriotas que passaram ou estão na categoria máxima do automobilismo, Kvyat é um cidadão do mundo.
Mais italiano que russo, rodado em diversas escuderias e de fino trato.
Esta última característica parece irrelevante ao primeiro olhar.
Mas já afastou alguns condutores de um futuro mais promissor.
Exemplos?
No paddock dizem que Paul di Resta era uma criatura difícil de lidar.
Falam desse defeito em Hulkenberg também.
Outro que pode seguir em frente é Pierre Gasly.
Seu caminho na Red Bull está bloqueado e uma alternativa deve estar sendo buscada.
Onde?
A Alfa Romeo pode ser uma resposta.
Qual a raciocínio?
A Sauber poderá obter um novo acordo de motorização com a Renault.
Em uma parceria mais vantajosa do que tem hoje com a Ferrari.
Pois está claro que a filha preferida é a Haas.
Mas em qual lugar?
Kimi Raikkonen é um campeão.
E Antonio Giovinazzi tem entregado um trabalho digno.
Claro, Gasly ainda pode esperar.
Já que seu posto na Alpha Tauri não está ameaçado.
Percebam que os nomes se repetem.
E reparem na dificuldade de haver um novo entrante.
A Indy e a Fórmula E agradecem.


segunda-feira, 12 de abril de 2021
Devaneios
Não é informação.
São apenas pensamentos.
Achismos.
Eu não acho que Lewis Hamilton fique em 2022 na Fórmula 1.
Seguindo a ideia, temos um buraco na Mercedes.
Com o principal time da categoria precisando de uma estrela.
Pode subir George Russell.
E continuar com Valtteri Bottas.
A saída do multicampeão inglês seria a única alternativa para uma possível permanência do finlandês conduzindo uma das Flechas de Prata.
Possível.
Pois Russell (a estrela) talvez combine mais com um piloto campeão ao seu lado.
Surge então o nome de Sebastian Vettel.
Já está na família (Aston Martin - Toto Wolff)...
Para seu posto a Aston Martin buscaria um nome de peso e mídia para correr com Lance Stroll.
Penso em Kimi Raikkonen.
Aí abriríamos duas vagas.
Na Williams (lugar Russell) e na Alfa Romeo (lugar de Raikkonen).
Com Bottas voando.
No próximo box, Sergio Perez precisa mostrar muito serviço na Red Bull.
Os cabeças dos energéticos estão apaixonados por Yuki Tsunoda.
Max Verstappen é uma incógnita para mim.
A história precisa andar mais.
Se a Red Bull continuar competitiva e não conseguir o título, a coisa poderia pesar.
Climão, entende?
Helmut Marko já deu sinais de não confiar 100% no talento do holandês perante Hamilton.
Aliás, Marko só tem paciência com Vettel.
Depois das dificuldades enfrentadas na primeira etapa no Bahrein pelo piloto alemão em sua estreia no carro verde, ele foi um dos poucos a dizer que em algumas corridas Sebastian vai estar voando novamente.
Pode ser efeito as boas lembranças dos bons tempos.
Voltando, Max não parece ser uma figura fácil de lidar.
Pode estar cansando.
Um título perdido pode entornar o caldo da latinha.
Pensou na Mercedes?
Esquece Russell e Verstappen num mesmo time.
Toto nunca mais irá trabalhar com uma dupla de pilotos que lembre a treta entre Rosberg e Hamilton.
Ele já deixou bem claro isso.
Pensamentos, OK?
Mas 2021 / 2022 pode ser mais interessante do que imaginamos...


quinta-feira, 11 de março de 2021
A Saga de Lawrence
Começamos nas vésperas do outono europeu.
O ano era 2014.
Caterham, Marussia, Sauber e Lotus estavam em maus lençóis financeiros.
Lawrence Stroll estava caçando uma escuderia na Fórmula 1 para chamar de sua.
Durante a demanda, Gerhard Berger era seu guia.
Lotus e Sauber foram eleitas.
Bernie Ecclestone se aproximou do empresário canadense e sugeriu que ele pedisse conselhos para um velho conhecido.
Flavio Briatore.
O italiano, empresário de Fernando Alonso (já voltamos no piloto), apontou a Lotus.
O que se revelou ser mais difícil.
Havia o cheiro do dinheiro de Pastor Maldonado derramado por todos os cantos da equipe.
Era um empecilho.
A Sauber, parceira da Ferrari (academia de Lance), se mostrou mais viável.
Já no final daquela temporada (2014), Stroll e Peter Sauber não se entenderam.
Nem com quase 80 milhões de euros sobre a mesa.
O tempo passou.
Chegamos até 2017.
Com Lance conduzindo a Williams, seu pai apontou cada vez mais seus canhões para o time de Frank.
Na Casa de Grove, ele falou para Claire sobre uma proposta ousada.
Trazer Fernando Alonso (eu disse que ele voltaria) para correr ao lado de seu filho e ainda aumentar seu aporte financeiro na tradicional equipe.
Lawrence bancaria o salário de Ferdi (25 milhões euros) e assinaria um cheque de 40 milhões de euros para a Williams.
Claire recusou.
Em 2018 Stroll estava encantado pela Haas.
Pelo modelo seco.
Assim ele tornou a falar nos ouvidos da filha de Frank.
Um cheque de 80 milhões de euros, uma parceria mais estreita com a Mercedes e um sensível corte nos gastos (demissão de 200 cabeças).
A Williams ainda acreditava no sonho de ser grande sozinha.
E novamente disse não.
O fim nós já sabemos.
Lawrence foi embora e montou seu acampamento na conturbada Force India.
Nascia a Racing Point.
A ideia de ter a dupla de pilotos formada por Alonso e Stroll seguia no horizonte.
Além das pistas, Stroll queria repetir o sucesso da Tommy Hilfiger na marca Kimoa do piloto espanhol.
O horizonte seria 2020 por causa de acordos firmados com Sergio Perez.
O acidente em Austin e as declarações de Alonso sobre Stroll (piloto amador) acabam com tudo.
Palavras são flechas lançadas.
Briatore deve ter coçado a cabeça.
As temporadas de 2019/2020 foram de investimentos no time.
Stroll queria brigar pelo terceiro posto já em 2020.
Conseguiu.
Com a chegada dos novos regulamentos, o objetivo era estar sempre no pódio.
Acordos firmes de patrocínio foram selados (BWT).
Toto Wolff se tornou o melhor amigo.
A intimidade era tanta que, em Gstaad na Suíça, até tramaram um plano B (uma nova categoria) com Ecclestone e Montezemolo, caso a Liberty não atendessem seus interesses.
Stroll já investiu mais de 150 milhões de euros com a Racing Point.
A cartada final veio com a Aston Martin.
Direito de usar por 10 anos deste nome tradicional do mundo do automobilismo na Fórmula 1.
Com 17% de controle da marca.
Selou a parceria com Wolff e a Daimler.
E ainda possui 120 cabeças para construção de sua própria unidade de força.
Com projeção para apresentar o primeiro protótipo ainda nesta temporada.
Stroll construiu sua escuderia.
Com um nome inquestionável.
Boas parcerias.
E com Sebastian Vettel.
Um piloto experiente, agregador e que caiu do céu graças a uma doideira da Ferrari.
Sorte?
Pode ser.
Mas sabemos que sem preparo, nem a sorte ajuda.


terça-feira, 20 de outubro de 2020
FW28


sábado, 13 de junho de 2020
Chama


quinta-feira, 11 de junho de 2020
Amor
Bernie Ecclestone empurrando Frank Williams.
Participando de uma corrida.
Um evento de caridade.
Silverstone durante os anos 80.
Uma coisa que não se vê todo dia...


segunda-feira, 18 de maio de 2020
A Grana de David Coulthard
David Coulthard sempre foi para mim uma figura curiosa na Fórmula 1.
Valorizado, apesar de não fazer mal à ninguém.
Tá, e quanto será que o cara faturou na categoria?
Vem comigo.
Em sua primeira temporada na Fórmula 1, o piloto escocês conseguiu que Frank
Williams lhe pagasse 570 mil Euros.
Porém o talento do rapaz logo despertou a cobiça de Ron Dennis.
E na temporada seguinte, o namorado da Barbie desembarcaria em Woking.
OK.
Mas a McLaren teve que deixar 2,5 milhões de Euros nos cofres da Williams pelo
rompimento contratual.
Um lucro.
Assim de 1996 até 2004, Couthard defendeu a escuderia por onde passaram Ayrton
Senna, Niki Lauda e Alain Prost.
Nesse período, a McLaren para contar com seus serviços, pagou ao todo 39 milhões
de Euros.
Em 2005 Coulthard decidiu se mudar para um time mais midiático.
A noviça Red Bull.
Ali o cara ganhou dinheiro.
Por apenas quatro anos o pessoal do energético deixou Coulthard 37 milhões de
Euros mais rico.
Quase o mesmo valor das nove temporadas em que esteve sob a batuta de Ron
Dennis.
Somando tudo temos algo próximo de 77 milhões de Euros.
Lembrando que estamos falando apenas dos salários e que os valores estão
atualizados.
Tá bom, não?


quarta-feira, 13 de maio de 2020
18 Metros


Espanha. 1992.
Imagens de Perry McCarthy descobrindo as mazelas de dirigir uma Andrea
Moda.
(pra quem não sabe, McCarthy foi o primeiro Stig do programa Top Gear)
Além da passagem pela equipe amadora de Andrea Sassetti, esse britânico
também testou pela Williams e Benetton.
Sem espaço na Fórmula 1, a partir de meados da década de 90 ele retornou
para o Endurance.
Lembrando que anos antes ele havia participado da série americana IMSA
onde conquistou a única vitória de sua carreira.
Nesse período, com participações nas 24 horas de Le Mans, McCarthy
teve suas melhores oportunidades e chegou a pilotar por times como
Oreca, DAMS e Audi.
No entanto não obteve qualquer resultado relevante.
Quando questionado se ele é o driver mais azarado do mundo, McCarthy
costuma responder de forma bem humorada.
"Dick Vigarista teve mais sorte do que eu!"


quarta-feira, 15 de abril de 2020
Pequenas Passagens
Interessante como os pilotos precisam tomar importantes decisões tão cedo
em suas carreiras.
Escolhas que podem definir se terão sucesso ou não nas pistas.
Lewis Hamilton teve que passar por isso pouco mais de uma década atrás.
2005.
Um ano antes (2004) Frank Williams já havia tentado trazer o jovem talento
para a Fórmula 1.
Uma joia.
Novo, inglês e ainda seria o primeiro piloto negro da categoria.
História, mídia e talento num pacote só.
Entretanto Williams falhou ao tentar convencer a BMW em bancar a aposta.
Apesar disso os alemães grifaram o nome do menino e passaram a acompanhar
mais atentamente seus passos.
Quando Lewis venceu o Europeu de Fórmula 3, ninguém tinha mais dúvidas
que havia um belo futuro ali.
A BMW, que no ano seguinte (2006) assumiria a Sauber, então finalmente
fez sua proposta.
O convite era pra que Hamilton se tornasse piloto de testes da nova escuderia.
Lewis recusou a parceria.
(que acabaria nas mãos de Robert Kubica)
Pouco tempo depois ele e seu pai firmaram um acordo com a McLaren.
Acordo que previa um lugar de titular na categoria máxima do automobilismo
em 2007.
Importante lembrar que na mesma época do contrato do piloto inglês, Ron Dennis
havia conseguido fechar com Fernando Alonso também para 2007!
Contando ainda com Kimi Raikkonen e Juan Pablo Montoya, a McLaren se viu
com um problema.
Quem sairia para dar lugar a Hamilton?
A solução foi elaborar um plano B.
Ron Dennis começou a trabalhar para trazer uma nova equipe para a Fórmula 1.
A Direxiv da GP2.
Assim as obrigações contratuais da McLaren com Hamilton seriam cumpridas.
A coisa foi evoluindo e a ideia era ter Pedro de La Rosa ou Gary Paffett como um
dos companheiros do novato.
Mas a perda do principal patrocinador da Direxiv (a japonesa Akiyama) colocou
um fim no projeto.
Flavio Briatore (Renault e maior conselheiro de Alonso) foi procurado.
Mas não se moveu a respeito do caso.
Sabendo que Ron Dennis procurava um encaixe para Lewis, o paddock se
agitou.
A Spyker tentou vender um cockpit por uma fábula de dinheiro e ouviu
um não.
A turma dos energéticos também encostou e ofereceu uma saída.
Um contrato de três temporadas: um ano na Toro Rosso e dois na Red Bull.
Com a possibilidade da McLaren resgatar Hamilton para suas fileiras a qualquer
momento durante a vigência do acordo.
Ron Dennis não respondeu.
E esperou.
(o big boss da McLaren muitas vezes me parece ter dificuldade com mudanças)
E o tempo solucionou tudo.
As coisas acabaram se resolvendo com a ida de Raikkonen para a Ferrari e a
(previsível) saída de Montoya para a Nascar.
Assim, finalmente, o dream team estava formado o pronto para grandes realizações
em 2007...


quinta-feira, 3 de outubro de 2019
Zonda
Fórmula 2.
Argentina. 1968
Na pista, entre outros, Andrea de Adamich, Jean-Pierre Beltoise, Jochen Rindt,
Jo Siffert, Clay Regazzoni e Pedro Rodriguez.
Ferrari, Matra e até carros de Frank Williams brigando.
E esse cenário?


terça-feira, 26 de março de 2019
Williams Menor
A Williams se revela em 2019 como a equipe mais problemática
do grid da Fórmula 1.
A razão principal disso é a falta de visão de futuro.
Difícil.
O plano para o final do triênio 2016-2017-2018 era estar pouco
abaixo de Ferrari e Mercedes.
Com um orçamento consolidado de 250 milhões de euros.
Nada deu certo.
Foi ventilado uma ideia de tornar o time semelhante a Haas.
Ou Toro Rosso.
Da Mercedes, no caso.
Haveria (nesse modelo dependente) um aporte de quase 100 milhões
de euros por parte de Lawrence Stroll.
E um corte de 200 cabeças na fábrica.
Claire Williams descartou tal pensamento.
Assim Stroll pegou sua mochila de dinheiro e se mudou para a Force
India.
Com um plano ousado de reformulação (falaremos num outro post).
Neste cenário, a Williams depende cada vez mais que o teto orçamentário
seja estabelecido.
Sem recursos, não há velocidade.
Fora que as escolhas técnicas foram quase sempre equivocadas.
Depois de 2014, quando Valtteri Bottas foi quarto no mundial de pilotos
a frente de Fernando Alonso e Sebastian Vettel, a equipe entrou numa
depressão.
O que fazer?
Mudança.
Entretanto a solução Paddy Lowe se mostrou ineficaz.
Sem rumo.
Sem recursos.
Sem grandes patrocinadores.
(Rokit 20 milhões, Unilever 15 milhões e Sofina 3,5 milhões de euros)
E ainda com um piloto envelhecido e amargo no cockpit.
(Fez tanto para voltar pra isso???)
George Russel é a única notícia boa em vinda de Woking.
É pouco.
Já que na categoria máxima do automobilismo tudo precisa ser muito.
Excelente.
Máximo.
A resposta?
Aguardemos um milagre.


segunda-feira, 18 de março de 2019
Tá doido!


domingo, 17 de março de 2019
Austrália 2019
Ensaio
De cima para baixo.
Escaldado.
Lewis Hamilton declara sua preferência por Valtteri Bottas como
seu companheiro para 2020.
Ao invés de trocá-lo Esteban Ocon.
Pode ser.
Entretanto ter um piloto como Bottas sem contrato e que não tem
nada a perder ao seu lado durante toda esta temporada não deve
ser um bom negócio.
A frase de Valtteri mandando "se ferrar*..." no rádio e a desobediência
ao buscar a volta mais rápida ligaram o alerta.
Depois.
Stroll não é tão ruim e Kvyat merecia um pouco mais de paciência.
Na outra.
A alegria da Honda com a família Red Bull.
Só penso na McLaren.
Abrindo mão do dinheiro e de ser um time de fábrica.
Por fim.
A Williams é um poço de escolhas e caminhos equivocados.
(haverá um post em breve)
Talvez ser um Time B assumido poderia ser uma solução imediata.


segunda-feira, 30 de julho de 2018
Sorte-Revés


sexta-feira, 15 de dezembro de 2017
Stop Loss
"A vaga ao lado de Lance Stroll na Williams em 2018 custa 10 milhões de euros."
Essa foi a frase que todos os interessados ouviram.
Felipe Massa, Paul di Resta, Daniil Kvyat, Pascal Wehrlein, Robert Kubica,
Sergey Sirotkin...
Por que?
Porque não há dinheiro sobrando na Fórmula 1.
O último dos grandes patrocinadores deu adeus.
A saída do Banco Santander é o final de uma Era na categoria máxima
do automobilismo.
A instituição financeira espanhola não quis mais desembolsar 40 milhões
de euros por temporada.
O Santander extraiu tudo que podia dos autódromos para obter o máximo
de retorno sobre seu investimento.
Foi uma bela plataforma de negócios.
Enquanto durou.
Vai despejar recursos no Futebol.
Sua partida expõe o ocaso dos apoiadores que chegaram a colocar 60 milhões
de euros por ano em uma escuderia.
Isso acabou.
A McLaren sonha (desde 2014) com um nome que alivie suas contas.
Red Bull alcança no máximo parcerias (Aston Martin).
Assim como será a partir de agora entre a Sauber-Alfa Romeo.
(e pelas ações de Marchionne, Haas-Maserati e Force India-Lancia...)
O rombo que a Williams precisa cobrir é de 25 milhões de euros para 2018.
A família Stroll aparece com seu dinheiro pois o departamento de marketing
de Grove continua a falhar.
Massa esteve na equipe em 2017 por conta da saída repentina de Nico Rosberg.
A Mercedes tinha recursos e precisava de um piloto.
Mas não tinha se planejado.
A Williams precisava de recursos e tinha um piloto, Valtteri.
Assim a Mercedes levou Bottas e bancou a temporada do brasileiro.
Se tivesse recursos, provavelmente a Williams manteria Felipe em 2018.
Wehlein foi deixado na chuva.
Paul di Resta não tem nome e nem nacionalidade para levantar tal quantia.
Kvyat não obteve os contatos.
Robert Kubica foi o único que apresentou um valor.
Abaixo.
Mas é melhor que nada.
Sergey Sirotkin disse que tinha o patrocínio.
Entretanto o dinheiro russo costuma falhar.
Só que dessa vez não falhou.
A Williams adia a decisão para janeiro.
(esperando um milagre de Kubica aparecendo com mais grana?)
Difícil.
Pois ouvi a notícia sobre Sirotkin de duas fontes.
Uma de um jornalista que vive dentro da Fórmula 1 o ano inteiro.
E que nunca se ilude com fantasias.
Outra fonte, mais conhecida, foi italiana.
Jornalista ligado a Alessandro Aluni Bravi, o empresário de Kubica.
Do you have enough money for the trip?
É isso.


quinta-feira, 7 de dezembro de 2017
Russo


sexta-feira, 10 de novembro de 2017
Poster BR


terça-feira, 7 de novembro de 2017
Wehrlein
Felipe Massa é passado.
A Williams precisa agora olhar para o futuro.
E definir o companheiro de Lance Stroll para 2018.
Paul di Resta, Robert Kubica, Daniil Kvyat...
A lógica indica que o escolhido deveria se Pascal Wehrlein.
Novo, barato e talentoso.
Além disso seria um ativo que poderia ser negociado no futuro.
(a saída de Bottas rendeu dividendos)
Idade?
A Martini compreende.
Valores?
A Mercedes aumentaria seu apoio técnico na casa de Grove.
Sei que ele é subestimado por sua postura tímida que se confunde com
arrogância.
Comportamento retraído que lembra o de Alonso no início da carreira.
(só que depois o espanhol se tornou pernóstico mesmo)
Kubica é um risco grande demais.
Paul di Resta explodiu pontes por onde passou.
E os russos costumam dizer que entregarão o dinheiro, mas quase sempre
as afirmações viram fumaça.
De qualquer forma é uma situação interessante.
Esperemos a decisão.

