terça-feira, 4 de maio de 2021

Por um Lugar ao Sol





















O meio da temporada de 2021 poderá ser de mudanças significativas em algumas equipes.

Falo da dança das cadeiras, ou cockpits, dos pilotos.

O cenário.

Aston Martin, Alpine, Ferrari, Haas, McLaren e Red Bull indicam um caminho de repetição em suas duplas.

O restante pode ser mais movimentado.

Acredito que Lewis Hamilton deixe a categoria após seu oitavo título.

Abrindo caminho para Russell na Mercedes.

Para equilibrar tal mudança, Toto Wolff tende a conservar Valtteri Bottas ao lado de George.

Assim, há uma vaga criada na Williams ao lado de Nicholas Latifi. 

Um nome?

Poderia estar indo para Danill Kvyat.

Interessante que o Russo não se desliga da Fórmula 1.

Existem algumas razões para isso.

Devemos observar que, ao contrário de seus compatriotas que passaram ou estão na categoria máxima do automobilismo, Kvyat é um cidadão do mundo.

Mais italiano que russo, rodado em diversas escuderias e de fino trato.

Esta última característica parece irrelevante ao primeiro olhar.

Mas já afastou alguns condutores de um futuro mais promissor.

Exemplos?

No paddock dizem que Paul di Resta era uma criatura difícil de lidar.

Falam desse defeito em Hulkenberg também.

Outro que pode seguir em frente é Pierre Gasly.

Seu caminho na Red Bull está bloqueado e uma alternativa deve estar sendo buscada.

Onde?

A Alfa Romeo pode ser uma resposta.

Qual a raciocínio?

A Sauber poderá obter um novo acordo de motorização com a Renault.

Em uma parceria mais vantajosa do que tem hoje com a Ferrari.

Pois está claro que a filha preferida é a Haas.

Mas em qual lugar?

Kimi Raikkonen é um campeão.

E Antonio Giovinazzi tem entregado um trabalho digno.

Claro, Gasly ainda pode esperar.

Já que seu posto na Alpha Tauri não está ameaçado.

Percebam que os nomes se repetem.

E reparem na dificuldade de haver um novo entrante.

A Indy e a Fórmula E agradecem.

7 comentários:

Unknown disse...

Salve Corradi!

Sempre bom ler teus textos a respeito de F1 e automobilismo em geral.
Sobre o mesmo, acrescento que enquanto houver mudanças desnecessárias (não sei se seria o caso!) nas regras de construção de carros na F1, vai haver a necessidade de pilotos experientes e jurássicos no grid, além da limitação de entrada de novas equipes devido aos custos exorbitantes, limitando assim a entrada de novos pilotos oriundos da F2 e demais categorias. O que é um grande desperdício de talentos notórios.

Escreva sempre!

Rodrigo Keke disse...

Corradi, e as chances do Callum Illot? Foram sepultadas de vez? E a Williams não planeja considerar a possibilidade de ter Dan Ticktum caso este mande muito bem na F2 esse ano?

Pensando bem a turma da F2 2021 não vai gozar das entradas que alguns colegas de anos anteriores tiveram...

Abraço,
Rodrigo Keke

Humberto Corradi disse...

Acho que o cenário não favorece novos entrantes.

Valeu

Eduardo Sacramento disse...

É vdd que existe uma tendência do Pérez continuar na Red Bull, mas é menos estável do que as outras citadas na mesma linha. O Russell não deve ficar na Williams ano que vem e tem mercado. Porém é possível que o Hamilton não saia final do ano. Aí quem estaria disponível seria o Bottas, a quem a Red Bull tem grande apreço. Vettel pode desanimar e sair de vez, assim como o Kimi. O mercado pode ser mais dinâmico do que imaginamos.

No momento são especulações nossa.

Roberto Taborda disse...

Corradi, vejo o Gasly como substituto natural de Alonso em 2023 na Renault.

Leandro Legal disse...

Olha...

Posso estar equivocado, mas, Kvyat não voltará à pilotar um F1 novamente como titular.

Quem viver, verá!!! (ou não)

Leandro Legal disse...

Pois é... também vejo dessa forma.