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quinta-feira, 9 de junho de 2022

Os Eleitos















Podemos afirmar que houve uma quebra.

Uma ruptura.

A mudança está diante dos olhos.

Não percebeu?

A assinatura de Sergio Perez com a Red Bull para a temporada de 2021 e, após isso, sua renovação até 2024 explicitou que a equipe austríaca confirmou que vivemos novos tempos.

O mexicano não era a primeira opção.

O alvo era Valtteri Bottas.

Sólido e acumulador de pontos.

Mas Toto Wolff não queria fortalecer as linhas inimigas.

A tinta do contrato nem secou e o finlandês já havia assinado com a Alfa Romeo.

George Russell poderia chegar com as coisas, ou Bottas, num lugar seguro.

Helmut Marko tentou atrapalhar.

Disse que, caso a Mercedes demorasse, contrataria Russell.

Uma cortina de fumaça para acelerar o processo de liberação de Bottas.

Toto foi mais sagaz.

Marko ainda queria um experiente ao lado de Max Verstappen.

Perez estava sem equipe.

E havia o dinheiro.

O piloto mexicano traz consigo 100 milhões de reais / ano através de patrocinadores.

Mesmo assim perdeu a cadeira na Aston Martin para Sebastian Vettel.

(para entender o tamanho do piloto alemão)

Aí está a quebra.

Perez nunca foi um piloto da Academia Red Bull.

Assim como a primeira escolha, Bottas, também não é.

Uma bronca.

Explico.

A alteração na linha de montagem bloqueou a promoção de pilotos ligados a marca dos energéticos.

Um programa que demanda muitos recursos.

Hoje a Red Bull possui cerca de uma dezena de pilotos juniores.

Desde o Kart até a F2.

Um investimento de 260 milhões de reais / ano amiguinhos!

É muito dinheiro na preparação de candidatos que não chegarão a lugar algum.

Qual a razão disso?

Não é difícil de entender.

Primeiro de tudo, a Red Bull não precisa de quatro pilotos. 

Contando com a Alpha Tauri.

Ela precisa de um só.

Antes era Sebastian Vettel.

Estava tudo tranquilo.

Até que o sonho de seguir os passos de Michael Schumacher na Ferrari fez Seb dizer adeus.

Detalhe.

Ele tinha 26 anos.

E poderia estar na Red Bull até hoje, com 34 anos.

A saída de Vettel trouxe um grande problema e fez a equipe procurar um substituto.

Mesmo sem idade ou rodagem para tal empreitada, um garoto chamava a atenção.

Max Verstappen foi então colocado no carro.

Incrível. 

Deu certo.

O piloto holandês é um fenômeno.

A Red Bull conseguiu seu piloto número um.

Um campeão mundial. 

E com apenas 24 anos!

Escaldados com o caso Vettel, renovaram com Max até 2028.

Verstappen ao final de seu acordo estará com 31 anos e a Red Bull espera que nesse período já terá encontrado seu substituto.

(um menino que hoje deve estar com 15 anos mais ou menos)

Perceba como seria o mesmo caminho se Vettel tivesse permanecido...

Tendo seu principal piloto, a Red Bull só precisa de um escudeiro ao lado dele.

Não é hora de incentivar jovens famintos.

Pois só há alimento para Verstappen.

Sei que você já entendeu que haverá muitos órfãos.

Percebendo a situação, Pierre Gasly se movimenta.

Helmut Marko não quer perdê-lo.

E o incentiva a permanecer na Alpha Tauri dizendo que não enxerga outra perspectiva para o francês.

Gasly está com os pés no chão e conformado de não poder disputar contra o dinheiro de Perez.

E reconhece os predicados do mexicano:

"Ele (Perez) preenche todos os requisitos de segundo piloto. Está se saindo bem, é rápido, tem APOIO FINANCEIRO, experiência e traz bons feedback para a equipe (...)"

Pierre olha a McLaren (Ricciardo) e a Alfa Romeo (se Zhou não trouxer o dinheiro combinado).

Se for embora da Alpha Tauri, Alexander Albon seria a escolha lógica para ocupar seu espaço.

Abrindo vaga para um noviço da academia Red Bull alcançar a Fórmula 1.

Agora, olhando o cenário como um todo.

A situação da Red Bull / Max Verstappen pode se repetir. 

Na Ferrari com Charles Leclerc (24 anos).

Na Mercedes com George Russell (24 anos)

E na Alpine com Esteban Ocon (25 anos) / Oscar Piastri (21 anos)

Podendo estabilizar o mercado de pilotos por muitas temporadas.

Lewis Hamilton, Sebastian Vettel e Fernando Alonso estão finalizando suas passagens pela categoria máxima do automobilismo.

A hora da nova geração parece ter chegado finalmente.

Os jovens ocuparão os espaços dos antigos campeões.

Nem todos os jovens, claro.

Já que muitos são chamados e poucos são escolhidos.





domingo, 12 de dezembro de 2021

O Rei está Morto!













Pode não ter parecido.

Mas foi um massacre!

Max Verstappen não tomou conhecimento de Lewis Hamilton em 2021.

Atropelou.

Você pode achar que não foi assim.

Foi.

O engano é causado pelos acontecimentos de Silverstone, Hungria e Baku.

Sem esses resultados artificiais, a Red Bull já estaria em festa há mais tempo.

Me lembro de 2016.

Os que olham a tabela daquele campeonato acham que houve uma disputa.

Ignorância.

Nico Rosberg garantiu o título e depois apenas fez um passeio olhando Hamilton se debater como um peixe fora d´água.

Ainda estou tentando entender Verstappen.

Max é frio.

Não se abate mesmo perante um resultado adverso.

Quase como se não importasse.

Ele duelou contra um dos maiores pilotos da história da Fórmula 1.

E não estava nem aí.

Tratou Lewis como um qualquer.

Pode ser uma casca.

Uma proteção.

Como o personagem fictício de gelo de Kimi Raikkonen

Mas não parece.

Max é diferente.

Teremos que decifrá-lo ainda.

Não gosto dele.

Nunca gostei.

Entretanto o que ele nos fez testemunhar em 2021 foi surpreendente.

Avassalador.

O Rei está morto.

Viva o novo Rei.

O trono será ocupado por um ser frio.

Sim.

Haverá muitos usurpadores a serem enfrentados por Verstappen.

Querendo sua coroa.

Claro.

Faz parte da categoria máxima do automobilismo.

Eu?

Sinto pena de todos eles.

terça-feira, 20 de julho de 2021

Sitcom













Ao tirar Max Verstappen da prova de Silverstone 2021, Lewis Hamilton esclareceu muitas coisas.

Podemos citar algumas.

A Mercedes, numa pista feita milimétricamente para que seu carro funcionasse de maneira a não ter adversários, foi maltratada.

Muito.

Apesar da Red Bull não ter encontrado o setup ideal e de Hamilton ter feito o melhor tempo na sexta-feira, a Sprint Race levantou o pano.

E o que estava embaixo não foi bonito de ver.

As Flechas de Prata (negras) trabalham no limite.

E Lewis não pode respirar.

Na largada de sábado, Verstappen assumiu a ponta.

E sumiu.

O primeiro piloto de Brackley errou novamente.

Outra vez numa saída.

Tanto que Bottas teve que levantar o pé para não disputar a segunda posição com seu companheiro.

Novamente pois há uma coleção de erros do atual campeão.

Ímola, Baku, Áustria (quando castigou o carro na zebra até quebrar)...

Inconformado com o banho que tomou de Max, foi para um tudo ou nada no domingo.

Sabia que a história do sábado simplesmente se repetiria se ele não agisse.

A Red Bull 33 ficaria inalcançável se permanecesse a frente após as luzes vermelhas se apagarem.

Então partiu pro tudo ou nada.

Win Or Wall.

Numa batalha feroz, Lewis deixou claro que não deixaria a primeira posição para seu adversário.

Ou ele ficaria com ela ou nenhum dos dois.

Sim.

Foi desespero, como disse Horner.

Juntamente com a vantagem adquirida, uma vitória de Max seria o fim do campeonato.

Como não havia como ultrapassar, Verstappen logo chegaria ao hospital.

A culpa é cristalina.

Alguns hipócritas (torcedores) defendem seu ídolo.

Hipocrisia porque se fosse ao contrário (Hamilton desfalecido numa ação de Verstappen) estariam acusando Max de tudo.

E se fosse Nikita Mazepin executando esta manobra com tais consequências, todos pegariam tochas e derrubariam as portas da Haas.

A punição veio branda.

Kimi Raikkonen ao tocar em Sebastian Vettel no Circuito da Red Bull tomou 20 segundos.

O dobro.

Outra coisa interessante que podemos notar, é que quando está acuado o piloto limpo e bonzinho desaparece.

Aquele homem cheio de valores e exigente com as ações dos que o cercam para que não desvirtuem sua imagem apenas derrete.

É fácil ser nobre com o carro um segundo (muitas vezes foram 2) mais rápido que os demais.

Entretanto a verdadeira dignidade aparece na adversidade.

Continuar preservando seus valores nos momentos mais difíceis demonstra quem é grande de verdade.

Não vale ganhar de qualquer maneira.

E Lewis não está acima do bem e do mal.

Nunca esteve.

O campeonato ganhou uma mancha.

No estilo de Michael Schumacher em seus piores momentos, Alain Prost ou da vingança de Ayrton Senna.

Desespero.

É pra tanto?

As tentativas de Hamilton em preservar sua coroa são até engraçadas.

Entre as duas provas austríacas ele foi para o simulador tentar achar melhorias.

Coisa que ele nunca faz.

Por isso foi patético.

Suas sugestões foram direto para o lixo ao serem analisadas pelos engenheiros.

A Red Bull aperta a Mercedes como nunca aconteceu desde 2014.

Valtteri Bottas está sendo mais sacrificado do que nunca.

As coisas não funcionam como antes por conta das necessidades de se criar um carro do nada para 2022.

Fora isso, há limitações no orçamento.

Os erros de Lewis não aparecem por acaso.

A Mercedes não é aquela que lhe deu sete títulos até aqui.

Ele precisa trabalhar fora da sua zona de conforto.

A Red Bull sentiu o cheiro de sangue e não para de perseguir.

O Time dos Energéticos entendeu que tem uma chance de ouro.

Max também.

Pois ninguém sabe como será o amanhã com as novas regras.

Vou falar.

O que aconteceu em Silverstone naquele domingo não será esquecido.

Posso estar errado.

Mas se na última etapa Verstappen estiver liderando o campeonato...

Senna x Prost (2)

A Liberty está adorando.

E a Netflix deve ter dobrado sua equipe para as próximas corridas.

Quem teria coragem de perder os próximos capítulos?

Nada melhor que uma treta para colocar fogo na Fórmula 1.






 

segunda-feira, 12 de abril de 2021

Devaneios

















Não é informação.

São apenas pensamentos.

Achismos.

Eu não acho que Lewis Hamilton fique em 2022 na Fórmula 1.

Seguindo a ideia, temos um buraco na Mercedes.

Com o principal time da categoria precisando de uma estrela.

Pode subir George Russell.

E continuar com Valtteri Bottas.

A saída do multicampeão inglês seria a única alternativa para uma possível permanência do finlandês conduzindo uma das Flechas de Prata.

Possível.

Pois Russell (a estrela) talvez combine mais com um piloto campeão ao seu lado.

Surge então o nome de Sebastian Vettel.

Já está na família (Aston Martin - Toto Wolff)...

Para seu posto a Aston Martin buscaria um nome de peso e mídia para correr com Lance Stroll.

Penso em Kimi Raikkonen.

Aí abriríamos duas vagas.

Na Williams (lugar Russell) e na Alfa Romeo (lugar de Raikkonen). 

Com Bottas voando.

No próximo box, Sergio Perez precisa mostrar muito serviço na Red Bull.

Os cabeças dos energéticos estão apaixonados por Yuki Tsunoda.

Max Verstappen é uma incógnita para mim.

A história precisa andar mais.

Se a Red Bull continuar competitiva e não conseguir o título, a coisa poderia pesar.

Climão, entende?

Helmut Marko já deu sinais de não confiar 100% no talento do holandês perante Hamilton.

Aliás, Marko só tem paciência com Vettel.

Depois das dificuldades enfrentadas na primeira etapa no Bahrein pelo piloto alemão em sua estreia no carro verde, ele foi um dos poucos a dizer que em algumas corridas Sebastian vai estar voando novamente.

Pode ser efeito as boas lembranças dos bons tempos.

Voltando, Max não parece ser uma figura fácil de lidar.

Pode estar cansando.

Um título perdido pode entornar o caldo da latinha.

Pensou na Mercedes?

Esquece Russell e Verstappen num mesmo time.

Toto nunca mais irá trabalhar com uma dupla de pilotos que lembre a treta entre Rosberg e Hamilton.

Ele já deixou bem claro isso.

Pensamentos, OK?

Mas 2021 / 2022 pode ser mais interessante do que imaginamos...

terça-feira, 7 de julho de 2020

Maxime Vero





















Primeiro uma lista.

De vice-campeões.

2014 - Nico Rosberg (Mercedes)

2015 - Nico Rosberg (Mercedes)

2016 - Lewis Hamilton (Mercedes)

2017 - Sebastian Vettel (Ferrari) 46 pontos atrás

2018 - Sebastian Vettel (Ferrari) 88 pontos atrás

2019 - Valtteri Bottas (Mercedes)

Na Era de domínio absoluto das Flechas de Prata.

Agora a real, na fala de Max Verstappen sobre rivalidade.

"Existem muitos bons pilotos.

Mas no final, é mais o carro do que o condutor.

Porque nos últimos anos muitos pilotos poderiam ter sido
campeões se estivessem ao volante de uma Mercedes."

terça-feira, 24 de setembro de 2019

Desejo



























Engraçado como as pessoas despejam suas frustrações mais íntimas
de forma desprezível.

Fiquem tranquilos.

Mercedes será campeã novamente em 2019.

Assim como Hamilton.

Não tenho dúvidas.

Ainda mais testemunhando como a Casa de Brackley trata bem seu
principal piloto.

Tanto que Valtteri Bottas recebeu ordens de reduzir seu ritmo para não
ultrapassar seu companheiro após sua parada em Singapura...

Lamento que a Ferrari tenha encontrado seu caminho tarde demais.

Porém algo aponta para uma esperança.

Em 2020.

Os vermelhos sendo dominantes numa luta épica entre Sebastian
Vettel e Charles Leclerc pelo título.

Com brigas internas, divisão na equipe e olhares atravessados.

Uma luta temperada por Lewis e Verstappen.

Desejo.

Quero sangue!

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Contratos, Poderes e Afins


























Tempo faz falta.

E é dinheiro.

Realmente.

Queria ter mais para escrever no Blog.

Falando nisso.

Lewis Hamilton deve estabelecer um novo acordo com a Mercedes em breve.

Casamento inabalável.

As duas partes buscando de forma feroz os números de Michael Schumacher.

O atual contrato de 2015 se encerra em 2018.

O novo acordo deverá ir até 2020.

A base girará em torno de 40 milhões de euros anuais.

Um pouco menos.

Um fixo mais premiação por vitórias.

(proposta de Toto Wolff)

Ou um fixo mais bônus por título mundial.

Do outro lado da fronteira, a Ferrari ofereceu o mesmos 40 milhões / ano
para que Sebastian Vettel permanecesse.

Amplamente divulgado no paddock.

Seb recebeu 32 milhões de euros em 2017.

Sua proposta de extensão até 2020 (ainda em 2016) foi recusada pela
Scuderia Italiana.

Sergio Marchionne não aceitou que a ideia partisse de seu piloto.

E deixou o tempo passar.

(é dinheiro, lembra?)

A Ferrari é o mito e deve estar sempre no controle.

Entretanto duas coisas aconteceram.

A baixa performance de Margherita deu poderes para Vettel.

E a saída abrupta de Nico Rosberg.

Tudo isso levou a Mercedes entrar em contato com o multi campeão.

Estabelecida uma situação aberta com Valtteri Bottas (2017 / 18), Vettel
poderia estar numa das Flechas de Prata em 2019.

O início de 2017 muda o cenário novamente.

Gina se mostra competitiva.

A Ferrari se encontra numa situação delicado por ser o último ano de acordo
com Sebastian.

E o piloto ganha um protagonismo que influencia as negociações.

Com a vantagem, Vettel assina o contrato com Maranello.

Com cláusulas de saída!

Assim, até o seu final (2020), o piloto precisará acionar sua opção a cada verão
europeu.

Ao contrário do que Marchionne queria, Vettel possui a decisão de permanecer,
ou não, nos próximos anos de acordo com a performance de seu bólido.

Uma situação inusitada.

Buscando uma alternativa, os italianos se moveram em direção à Max Verstappen.

Porém o holandês optou pelo projeto da Red Bull até o início da próxima década.

Ficando em casa.

Onde foi criado.

E já conhece tudo e todos.

Querendo construir uma carreira sólida num ambiente familiar e seguro.

Esperto.

Você deve estar pensando que o menino será tratado como primeiro piloto.

E acho que não estará errando.

Sem conseguir o garoto prodígio, a Ferrari foi até Daniel Ricciardo.

Pelo menos viu um grande sorriso depois de perceber que as duas máquinas
vermelhas poderão estar com seus cockpits vazios em janeiro de 2019.



quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Clipping


































Quando a coisa parece impossível.

É aí que os simuladores aparecem para ajudar na solução.

Para o GP do México o italiano Antonio Fuoco ficou responsável em Maranello
pela condução dos testes que indicaram o caminho da pole de Sebastian Vettel.

Um dos muitos heróis anônimos da Fórmula 1.

Test Drive

Falando nisso, Alfonso Celis Jr. (velho conhecido do Blog) e Charles Leclerc
trabalharam pela Force India e Sauber respectivamente nos últimos dias.

Testes da Pirelli no Hermanos Rodriguez.

O próximo experimento será feito pela McLaren em Interlagos.

Investimento

A meta da Williams para 2018 é ter o orçamento 250 milhões de euros.

Algo em torno de sessenta milhões de euros a mais em relação ao disponível
para a temporada atual.

Lance Stroll possui um acordo para três anos.

Pagando 105 milhões de euros ao todo.

Parcelado assim.

30 milhões (2017) ,35 milhões (2018) e 40 milhões (2019).

A Martini entregará 15 milhões de euros anuais (até 2019) após ter renovado
seu patrocínio.

A Unilever (Rexona) também deixa 15 milhões de euros.

Mas a gigante não estendeu seu apoio até o momento (termina ao final de 2017).

Está no ar uma mudança (McLaren, Renault...).

Fora a grana dos parceiros menores e do (ótimo) prêmio da FOM.

Quem sabe para o lugar de Felipe Massa não apareça um piloto com os recursos
que faltam?

Contrato

Parece que Lewis Hamilton acertou sua aventura com a Mercedes.

Mais três temporadas juntos (2018 / 19 / 20).

Max Valor

Ao contrário do que muitos pesam, o  novo contrato de Max Verstappen
com a Red Bull não trouxe um caminhão de dinheiro para o rapaz.

Pelo menos ao ser comparado com as cifras recentes de Lewis Hamilton,
Sebastian Vettel e Fernando Alonso.

Christian Horner deixou evidente que gastou mais nos últimos três anos de
Vettel no time dos energéticos.

Sebastian ganhou mais de 70 milhões de euros neste período.

Incluindo aí a premiação (vitórias e títulos).

Verstappen, que hoje recebe seis milhões de euros / ano, dobrará seu salário
na próxima temporada e atingirá quinze milhões de euros anuais em 2019.

Jovem, em 2020 estará com as portas abertas na Ferrari e Mercedes.

Onde o céu será o limite.

Resiliente

Na atual Era Mercedes, Sebastian Vettel foi o piloto que obteve mais vitórias
e pódios.

(fora os que conduziram as Flechas de Prata).

Nesta temporada ele vem liderando a votação do Driver of Day.

Venceu 7 até aqui.

Não está contente.

Já disse que abrirá mão do convite de participar da tradicional Race of Champions.

Quer dedicar o máximo de tempo possível para o simulador da Scuderia Italiana.

A guerra de 2018 já começou.

Ninguém Quer

Interessante.

Se a Liberty Media pensava que seria fácil achar outras praças para a F1
dentro dos Estados Unidos estava redondamente enganada.

O plano é ter três provas.

Uma no centro (Austin), uma na costa leste e outra na costa oeste.

Na costa leste o destino seria a Flórida.

Uma pista de rua na região de Miami.

Pois bem.

A comunidade local se levantou contra a categoria máxima do automobilismo.

Com anúncios de página inteira em jornais, declarou guerra.

A razão?

Algumas associações organizadas da vizinhança reclamam de tudo sobre o
projeto.

No entendimento deles, a F1 só traria barulho, ruas interditadas, construções sem
benefícios para os moradores e ainda o dinheiro do contribuinte seria  jogado fora
ao invés de reparar suas estradas.

Tenso.

Do outro lado, na costa oeste, o empresário William Yao iniciou um projeto na
pequena cidade de San Juan Bautista ao sul de San Francisco.

Sim, estamos falando da famosa região do Vale do Silício.

Yao quer construir em suas terras um centro de excelência e tecnologia voltada
para o mundo do motor.

O que, claro, envolveria o surgimento de uma pista própria para a Fórmula 1
entre condomínios, hotéis e restaurantes num complexo de mais de cinco milhões
de metros quadrados.

Projeto, complexo, pista...

OK.

Já falaram no nome de Hermann Tilke.

Mas posso afirmar que nenhuma linha foi riscada na prancheta.

A coisa ainda é bem embrionária.

E pode ficar por aí, pois os cidadãos da bucólica San Juan Bautista não estão
animados com o troço.

Uma petição em nome da fauna, flora e valores locais foi feita para impedir a ação
automobilística / Imobiliária na região onde, segundo os revoltados, falta água e
policiamento decentes.

Sei que o troço é caro.

Com menos de 250 milhões de dólares não dá para pensar num Grand Prix.

(asfalto, pits, arquibancadas, estrutura...)

Fora a manutenção.

As pessoas pensam que esse recurso poderia ser gasto em melhorias para suas
vidas.

Enquanto isso, Max Verstappen se dirigiu para Las Vegas com a Red Bull para
uma demonstração.

Quem sabe uns zerinhos no asfalto consiga trazer mais amor pela F1 em Terras
Ianques?




terça-feira, 31 de outubro de 2017

México - 2017

























Tudo conspirou para a vitória de Max Verstappen no México.

Sua largada espetacular corrigiu o erro cometido no qualifying.

Olhando o que seria a volta ideal, o holandês deveria ter ficado com a pole.

Errou.

Lewis Hamilton não fez seu melhor também, entretanto a Mercedes não era
páreo na briga pela primeira fila.

Sebastian Vettel foi perfeito e tirou tudo de sua Ferrari.

Disse desde o início da temporada que os intrépidos fariam a diferença.

Max não precisa ter cuidado.

Parte para cima de Hamilton e Vettel com muito menos a perder.

Cruzar a primeira volta em primeiro foi tudo.

Explico.

A configuração adotada pela Renault em suas unidades de força na altitude
da capital mexicana foi muito agressiva.

Isso causou um problema de temperatura.

Assim os pilotos que precisaram lidar com o tráfego não conseguiram resfriar
de forma adequada seus motores franceses.

Testemunhamos por isso um festival de problemas para aqueles empurrados
pela Renault.

Menos Verstappen.

De cara pro vento, conseguiu manter seu bólido competitivo.

Vencendo com larga vantagem.

A Mercedes já levantou a suspeita para que a FIA fique de olho no time dos
energéticos.

Os alemães acham que a suspensão usada por Ricciardo e Verstappen após
Hungaroring possa estar ferindo as regras.

Entenda.

Feliz 2018!

De qualquer maneira a mão de Adrian Newey se faz presente.

O novo chassi mais alongado (Hungria) e a atualização da mensuração dos
dados de simulação obtidos na fábrica que não estavam casando com o
que acontecia na pista fizeram o RB13 se entender com os pneus.

A diferença para a Mercedes (benchmark) caiu sensivelmente.

Mesmo assim, em uma situação ideal, o motor das Flechas de Prata ainda
está 3 décimos mais rápido que o Renault no modo corrida.

Voltando para a prova.

O encontro com Vettel fez Hamilton perder muito tempo.

Seu retorno para o box foi lento.

O difusor danificado, que livra o carro da turbulência causada pelos pneus,
custou décimos preciosos por volta no restante da corrida do inglês.

Vettel, calçado com ultrasofts, foi até onde deu.

Depois de tanto esforço ("Mamma mia!") se deparou com mais de vinte
segundos entre ele e Kimi Raikkonen.

A dupla finlandesa Valtteri Bottas e Raikkonen permaneceu toda a prova
sem possibilidade de atacar Max.

O resto?

Esteban Ocon brilhou na casa de seu companheiro.

Lance Stroll trouxe pontos preciosos para a Williams.

E o subestimado Kevin Magnussen estava num excelente dia.

Hamilton e Alonso completaram os que pontuaram.

Foi interessante ver o espanhol dificultando para Vettel e Lewis.

Diferente das vezes anteriores.

Sergio Perez ainda lidera a segunda divisão, assim como a Force India.

(continuidade é o segredo o time rosa...)

Stroll passou Felipe Massa.

Repare na diferença nas últimas sete corridas.

De Spa-Francorchamps para cá, os meninos de Frank Williams fizeram
35 pontos para a equipe de Grove.

Abrindo boa vantagem para os patinadores Toro Rosso (14), Haas (18)
e Renault (22) na briga da Terra Média.

Por fim.

Os números.








quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Clipping



























Não adianta inventar.

Não há muitas histórias novas para contar.

Sempre tem alguma coisa aqui e ali.

Mas nada muito relevante.

Alonso renovar com a McLaren é notícia?

OK.

Existem alguns rastros.

Fumaças.

Notícias que estão amadurecendo.

Mas é preciso ver o cenário clarear.

Enquanto isso, umas notinhas.

Kubica

Robert Kubica testou com a Williams (2014).

Paul di Resta esteve por perto para efeito de comparação.

Me disseram que o polonês pode aparecer em um treino livre no Brasil
ou em Abu Dhabi.

A briga é com Felipe Massa.

Contra Kubica vejo três coisas.

Primeira.

A Williams quer dinheiro e perguntou se haveria a possibilidade de Robert
trazer um novo patrocinador.

(estratégia comercial antiga - lembra da Susie Wolff?)

Segunda.

A Renault não abandonou à toa seu projeto com ele.

Os franceses fizeram um investimento para testar a viabilidade do piloto
e desistiram.

Terceira.

O risco.

Não sabemos como o mundo da Fórmula 1 reagiria caso Kubica se envolvesse
em um acidente grave com outro piloto durante uma prova oficial.

Volta

Pascal Wehrlein pode estar retornando para o DTM na próxima temporada.

Laranjas

Interessante ver a Red Bull oferecer um projeto de longo prazo para Max
Verstappen.

Ouvir o Horner falar em construir o time ao redor do holandês, foi surpreendente.

Fica claro que existe uma proposta séria de outra escuderia.

Penso na Ferrari, como já escrevi.

Outros falam na Mercedes.

Lembrando que Max só foi para a Red Bull porque não havia um lugar disponível
nas Flechas de Prata.

Batalha

A Mercedes entrou com uma nova acusação sobre a unidade de força da Ferrari.

Aquela história da queima de óleo.

Parece que os italianos acharam uma solução engenhosa com dois tanques com
óleos diferentes que seriam misturados apenas no modo qualificação.

2018

A Mercedes estuda a possibilidade de apresentar um projeto totalmente novo
para o W09 em relação ao W08.

Uma mudança de conceito.

Resumindo, um carro mais curto.

(semelhante a dupla Red Bull / Ferrari).

O que poderia trazer dificuldades nas primeiras provas do ano que vem por conta
de uma ideia tão nova.

Empolgado

Brendon Hartley viu seu mundo virar de cabeça para baixo.

Eu sei que o cara venceu as 24 horas de Le Mans.

Mas a Fórmula 1 é maior do que tudo.

A oportunidade na Toro Rosso pode se transformar numa vaga em 2018.

Pra quem estava se movendo para a Indy...

Por Fim

Tantos nomes citados e ninguém lembrou de chamar o Nasr para o jogo.



segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Overtake



Se piscar o olho, perde!

Sebastian Vettel passando Max Verstappen em Abu Dhabi.

Esses caras são extraordinários.

terça-feira, 10 de outubro de 2017

Japão - 2017

























O final de semana da Fórmula 1 na Terra do Sol Nascente prometia.

Os treinos livres foram movimentados.

E duas das três principais equipes fizeram opções inusitadas para o qualifying.

Diferente de Spa-Francorchamps (pista com características semelhantes)
Mercedes e Red Bull escolheram colocar mais downforce.

Enquanto que a Ferrari foi pelo mesmo caminho escolhido na Bélgica.

Mas a Scuderia Italiana não conseguiu brigar pela pole.

(diferente de Singapura e Malásia)

Com a potência da unidade de força fazendo diferença devido ao traçado
de Suzuka, a Mercedes com seu motor número quatro teve mais tranquilidade.

Lewis Hamilton fez a diferença no setor onde o motor importava mais.

Sabendo da punição de Valtteri Bottas, Sebastian Vettel arriscou tudo tentando
tirar alguns décimos.

Podia.

Sem uma unidade de força ideal a Red Bull não tinha como alcançar a Ferrari.

A aposta maior de Vettel ficaria para a corrida.

Sua simulação de corrida com pneu amarelo da Pirelli foi fortíssima.

Raikkonen, com o vermelho (supermacio), havia ficado bem perto dos tempos
de Lewis.

Ainda no sábado, ao terminar a classificação, a Mercedes imediatamente trocou
uma das velas do bólido de Hamilton.

Antes das luzes vermelhas serem apagadas o time de Toto Wolff já havia largado
na frente.

O mesmo problema atingiria a Ferrari de Vettel.

No grid foi impossível resolver.

Por diversas razões.

Gina tem um envelopamento melhor dos que as Flechas de Prata.

Principalmente na parte de trás.

Entretanto o "aperto" dificulta na hora de se mudar algo imprevisto.

O que normalmente se troca em 15 minutos, leva 40.

Com apenas cinco cilindros funcionando, Vettel ficou sem potência.

Abandonar foi questão de tempo.

O duelo ficaria entre Hamilton e Max Verstappen com uma surpreendente
Red Bull.

Sem problema com temperatura, o W08 foi bem na primeira parte da prova.

O drama veio na segunda parte.

O pneu amarelo não funcionou para Lewis como deveria.

(lembra da simulação de corrida da Ferrari?)

Com o tanque mais leve (menos combustível) a Mercedes viu o carro de Lewis
se comportar de forma bem diferente ao de Bottas que largou com o mesmo
composto.

Acontece que o carro mais pesado de Valtteri (mais gasolina) assentou melhor
no começo da prova com o soft (amarelo).

Verstappen aproveitou para sonhar com a vitória.

Protegendo Hamilton, Valtteri (com razão) e Alonso (?!?) seguraram Max.

Cada um no seu momento.

E assim Lewis venceu.

Daniel Ricciardo completou o pódio.

Valtteri "Kovalainen" Bottas e "Heikki" Kimi Raikkonen chegaram em seguida.

(o papel de coadjuvantes entristece)

Em ordem (obedecidas) Esteban Ocon e Sergio Perez colocaram a Force India
nos pontos.

O agressivo (é um elogio) Kevin Magnussen e (o lutador) Romain Grosjean
trouxeram a bandeira da Haas.

Felipe Massa fechou a lista daqueles que pontuaram.

Adeus para Jolyon Palmer.

(apesar do contrato, a pressão devia estar insuportável dentro da Renault)

E grande mudança para Carlos Sainz Jr.

A briga no meio do mundial de construtores está intensa.

Williams, Toro Rosso, Haas e Renault lutam pela quinta posição.

No mundial de pilotos, só uma combinação maluca tira o campeonato de Hamilton.

E devolve o sono para Maurizio Arrivabene.


sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Dissonia

























Cuidado.

Pois é sempre difícil falar do futuro.

Cenários desenhados costumam mudar.

Acontece.

Mas é impossível deixar passar em branco as movimentações nos bastidores.

A Red Bull sabe que Max Verstappen está no mercado.

Para 2019.

A Ferrari tem tudo para ser seu destino final.

Já há uma proposta em torno de 25 milhões de euros por temporada.

Acordo plurianual.

Formando uma dupla fortíssima com Sebastian Vettel.

Sonho antigo.

Lembro que Maranello tentou ter em sua casa Seb e Fernando Alonso.

O espanhol deveria ficar com Felipe Massa apenas uma temporada...

(lembre que o brasileiro teve seu lugar ameaçado também por Robert Kubica)

Independente de qualquer decisão sobre Max, Vettel segue o plano.

Reconquistar o mundo novamente quatro vezes seguidas.

(2017-20)

Desta vez com a Scuderia Italiana.

Existem outros ruídos vindos de Milton Keynes.

Daniel Ricciardo está sob contrato até 2018.

O time dos energéticos se move para buscar uma alternativa para seu nome.

Assim como Verstappen, o australiano tende a trocar suas cores.

Uma voz me diz para olhar para a McLaren.

Porém o apelo de um time de fábrica deve falar mais alto.

Eu acredito que o cockpit da Renault estará esperando o garoto sorridente.

Como Carlos Sainz Jr. será apenas emprestado para os franceses, retornará
para a Red Bull ocupando uma das vagas.

Tudo isso apenas analisando o plano de fundo que está ainda num rascunho.

Efeito da insone corrida de madrugada?

Pode ser.

Em 2013 foi assim também.

Clique aqui para Lembrar

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Malásia - 2017

























Sim, existe o medo.

E Max Verstappen usa isso em seu favor.

Lewis Hamilton e Sebastian Vettel têm tudo a perder.

Assim o piloto holandês não hesita em disputar posições.

Se quiser bater, o problema é dos outros.

Nas primeiras corridas da temporada avisei sobre os intrépidos.

Fato é que a Red Bull achou um caminho de desenvolvimento.

A Ferrari está liderando a corrida armamentista.

O bólido da Scuderia Italiana é imbatível.

Hoje, OK?

Está tropeçando em seus próprios pneus.

Se parar com os erros, poderemos ter um final de campeonato mais apertado.

Sim.

A Mercedes segue favorita com Lewis e seus 34 pontos de vantagem.

Entretanto o W08 causa preocupação.

Está claro que a máquina prateada só funciona 100% em certas condições.

Asfalto menos abrasivo, temperaturas mais baixas e quando há menos exigência
de downforce.

Explicando.

As pistas com maior rugosidade e que exigem que se ande na trilha favorecem de
forma impressionante a Red Bull e a Ferrari.

A Mercedes escorrega direto.

O que causa um pior aproveitamento dos pneus.

Temperaturas de asfalto mais altas fazem as Flechas de Prata sobreaquecerem
as borrachas da Pirelli.

(recorde que a chuva em Singapura fez Hamilton ressuscitar)

A exigência de downforce trava o W08 e o coloca em maus lençóis contra suas
adversárias diretas.

Pra piorar, o pacote aerodinâmico que o time trouxe para a Malásia foi uma lástima.

Hamilton ficou até as duas da manhã de sábado com seus engenheiros restaurando
a configuração antiga.

Valtteri Bottas teve que se virar com as novidades mesmo.

Fora que Lewis por ser mais rápido que seu companheiro quase sempre consegue
um desempenho melhor em meio aos problemas.

A Mercedes está perdendo a guerra das atualizações.

O que pode indicar que o W08 chegou ao seu limite.

Na prova, tivemos um Daniel Ricciardo bem agressivo contra Bottas no início.

Depois se apagou.

Sebastian Vettel veio da última posição escalando o pelotão.

Um a um seus adversários iam sendo ultrapassados.

Quer saber um segredo?

Gina estava com o mínimo de combustível possível.

Quando chegou na Red Bull de Ricciardo teve que levantar o pé.

Teve que diminuir o consumo para poder completar a prova.

Nunca houve chance real de pódio.

O acidente com Stroll após a corrida foi esquisito.

A caixa de câmbio está ilesa (segundo foi verificado em Maranello) e vai
para o Japão.

O teste final será no primeiro treino livre de Suzuka.

O resto.

Sergio Perez foi o primeiro da outra divisão com a Force India.

Stoffel Vandoorne foi favorecido com as doidices da Williams.

Stroll e Massa ficaram em oitvo e nono respectivamente por ordem da equipe.

E Esteban Ocon fechou a turma dos pontos.

O estreante Pierre Gasly sumiu depois de boa classificação.

E aquele bueiro que quase matou Romain Grosjean na sexta-feira?

Fernando Alonso?

Merece um post.

(breve)

Por fim.

Espionagem.

Sinal de receio.











quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Frames


































O acidente de Cingapura.

Quadro a quadro.

Primeira Imagem

Vettel e Verstappen largam e direcionam os bicos de seus carros buscando
o centro da pista.

Um quer tomar a frente do outro.

Fernando Alonso toma a mesma atitude ao sair melhor que Bottas.

Kimi parte com tudo e está na sombra de Max.

Segunda Imagem

Verstappen continua sua trajetória.

Vettel segue em vantagem.

Hamilton busca a lateral da pista vendo a passividade de Ricciardo.

Raikkonen enxerga a oportunidade e acelera ao ver Verstappen se dirigir para
o meio.

Terceira Imagem

Hamilton vai engolir Ricciardo.

Verstappen percebe que não vai alcançar Vettel através do plano inicial.

Quarta Imagem

Raikkonen já está em melhor situação que Verstappen.

A mudança de curso de Max é nítida.

A defesa se faz necessária.

Kimi está passando.

O destino está traçado.

Verstappen marca um encontro com Kimi ali na frente.

Quinta Imagem

Por outro ângulo podemos ver que a situação de Verstappen é de presa.

As Ferraris vão chegar na primeira curva nas primeiras posições.

Note a distância de Vettel para o carro de Max.

Sexta Imagem

Pela câmera do carro de Hamilton temos mais um ponto de vista da briga.

Vettel não está lado a lado com Max.

Já foi.

O problema de Verstappen é a outra Ferrari.

Sétima Imagem

Hamilton já está ao lado de Ricciardo.

Veja que Raikkonen segue numa trajetória reta.

Verstappen aponta para o lado.

O encontro é questão de tempo.

Insisto na distância entre Vettel e Max.

Oitava, Nona e Décima  e Décima Primeira Imagens

Sebastian já havia passado.

(a nona e décima imagem estão separadas apenas pelo ângulo)

Dependendo da vista podemos errar e achar que Vettel toca em Max.

Apontado para o lado (oitava foto), Verstappen acerta a roda traseira esquerda
de Raikkonen (décima foto).

(repare na posição dos pneus de Max em relação aos de Kimi na oitava)

O carro do finlandês é lançado sobre Vettel.

Gina não tem qualquer contato com a Red Bull.

Por Fim - Últimas Fotos

No meu entender, a mudança de trajetória de Verstappen causou o acidente.

(seu pneu traseiro aparece na segunda imagem abaixo por ele ter alterado a direção)

Sem poder / saber se defender, Max acabou batendo em Raikkonen.

E ele não alterou seu rumo por conta de ter sido fechado.

Me pareceu que ficou perdido mesmo.

Sem desculpas.



terça-feira, 19 de setembro de 2017

Cingapura - 2017



























































Foi um presente para a Mercedes.

A equipe de Brackley tentou durante todo o final de semana de Cingapura
apenas diminuir os danos.

A vitória foi mais que um bônus.

E ainda utilizando a segunda unidade de força.

(lembrando que a quarta foi apresentada em Monza)

Toto Wolff sabia que Ferrari e Red Bull seriam imbatíveis na tórrida noite.

A classificação foi surreal.

Sebastian Vettel raspou o muro e deixou Christian Horner com uma expressão
desconcertante.

Havia decepção por não ver Verstappen ou Ricciardo na pole.

Entretanto todos podiam ver um certo orgulho por seu ex comandado, que hoje
veste vermelho, fazer o impossível.

O time dos energéticos não digeriu bem a derrota.

Helmut Marko falou em nervosismo na condução de seus pilotos.

E completou que já sabia que Seb consegue realizar proezas incríveis.

Horner respondeu com uma ameaça ao dizer que Vettel é quem tinha tudo
a perder no domingo.

Mas aí veio a chuva.

A pista molhada deu esperança para que Lewis Hamilton pudesse compensar
em parte a desvantagem e conseguir algo a mais.

Niki Lauda ainda apostava na imprevisibilidade de Max ao lado de Vettel.

Ricciardo chegou a afirmar que seu companheiro tiraria Vettel...

Todo mundo viu a largada.















O que eu acho.

Pela imagem acima vemos como Gina já passou e buscava a tomada da primeira
curva.

Movimento natural.

Alonso em 2010 executou a mesma manobra sobre Vettel.

Verstappen adota uma linha em direção a Vettel ao apagar das luzes.

Ao não surtir efeito, percebeu que Raikkonen estava bem melhor e tentou
preservar sua posição.

Repare no vídeo (primeiro segundos).

Max larga pra cima de Vettel e volta pra cima de Kimi, atingindo o finlandês.



É fácil de ver.

O jovem piloto participou de outros acidentes neste ano.

E em todas as largadas complicadas ele estava envolvido.

Desde o início do campeonato venho alertando sobre o cuidado que Seb e Lewis
estão adotando no início.

O que não justifica certas críticas.

Eles estão brigando pelo mundo.

A ação de Max (alimentada por sua equipe) era previsível.

Aconteceria mais cedo ou mais tarde e influenciaria a luta principal.

Comentamos sobre isso (Hungria) no início de agosto.














Uma lástima.

E não desejo que Hamilton passe por algo parecido.

O fator estranho (imprudência dos outros) não deveria decidir uma disputa
tão linda.

Lewis e Vettel estão muito acima de todos os outros e não precisam disso.

Daniel Ricciardo não conseguiu acompanhar Hamilton.

Valtteri Bottas trouxe o carro de volta para casa.

Carlos Sainz Jr. colocou mais umas linhas impressionantes em seu currículo.

Jolyon Palmer desceu do carro olhando nos seus olhos.

Vandoorne fez bom uso de sua McLaren.

Lance Stroll teve uma melhor estratégia de pneus do que Massa e colheu
frutos por isso.

Grosjean levou a Haas para os pontos.

E as duas Force India pontuaram.

Sobreviventes.

Quase metade do grid não terminou a corrida.

Acabou o campeonato?

Pode ser.

Porém algo mudou.

Importante.

Se você não percebeu, Sebastian Vettel não tem mais nada a perder.







quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Italianas




























Retratos.

O colorido da vitória.

Curva decisória.

Uma geração que está passando.

Passeio.

E ainda há esperança.

Por fim.

A primeira fila.

Há muito tempo atrás...


quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Clipping



































Tudo indica que o campeonato de 2017 será decidido nos detalhes.

A impressão deixada pela Ferrari em Spa-Francorchamps assustou a Mercedes.

Sebastian Vettel e Gina não deixaram Lewis Hamilton respirar.

O time das Flechas de Prata precisou fazer malabarismos para impedir a vitória
dos vermelhos.

A jogada do quarto motor prateado na Bélgica para continuar usufruindo da regra
antiga do consumo de óleo pareceu brilhante no primeiro olhar.

Porém seria inocente pensar que há idiotas na Scuderia Italiana.

O limite de consumo de óleo perde importância perante a possibilidade de
desenvolvimento que trará melhor confiabilidade e potência para Gina.

E a próxima atualização da Scuderia Italiana pode decidir de vez quem ficará
com o título desta temporada.

A evolução apresentada por Maranello em Spa-Francorchamps, principalmente
após as dificuldades de Silverstone, se deram por culpa da mecânica e design.

Houve trabalho duro para atingir a perfeição no trabalho de suspensão.

A Ferrari voltou a ser aquele carro perigoso do início do ano.

Sim.

Em Monza a Mercedes continua favorita.

Mas não pode cometer nenhum erro.

Como gosta de dizer Helmut Marko, Vettel já sentiu o cheiro de sangue.

Privilegiados

Apenas três pilotos completaram todas as provas de 2017 até aqui.

Sebastian Vettel, Lewis Hamilton e Esteban Ocon.

Toro Rosso

Sean Gelael estará conduzindo pelo Time de Faenza nos treinos livres de
Cingapura, Malásia, Estados Unidos e México.

Parece que alguém está preparando um piloto para o ano que vem, não?

Toro Rosso 2

A Red Bull parece estar dificultando o acordo entre a Toro Rosso e a Honda.

As discussões então avançadas.

O que tem pegado é a questão financeira.

Os japoneses sonham em continuar com a McLaren.

Mas os cabeças da família dos energéticos entendem que a Honda está sem
opções e endureceram o jogo.

(eles querem vender a Toro Rosso, OK?)

A McLaren quer a Renault.

A Renault (através de Alain Prost) diz ser um negócio inviável.

Tem mais pimenta.

Há outros interessados na Toro Rosso.

O pai de Sean Gelael (dono da KFC da Indonésia) é um deles.

A indonésia é um mercado com uma população maior que a brasileira num
espaço quatro vezes menor.

Outro é a Ferrari.

Faenza é logo ali e seria uma ótima solução para o retorno da Alfa Romeo.

A Honda precisa se decidir.

Sauber

Charles Leclerc vem vindo.

Pascal Wehrlein está saindo.

Dos Males

Vão trocar elementos no carro e ele deverá assim enfrentar punições no grid
de largada.

Entretanto a situação está tão esquisita para Max Verstappen que se ele
conseguir terminar a corrida em Monza já está bom.

Renault

Cyril Abiteboul disse com todas as letras que não quer Fernando Alonso vestindo
amarelo.

A razão é que o time ainda está em construção e um piloto frustrado não agregaria
nada.

Ferdi está queimado.

Por outro lado veio a notícia que Robert Kubica deverá conduzir o bólido da equipe
de Viry-Chatillon / Enstone no treino livre da Malásia.

Dilema

Fernando Alonso colocou a McLaren para escolher entre ele e os benefícios que
recebe da Honda.

Um problema que oferece duas soluções, sendo ambas insatisfatórias.

Fácil

Com os pneus mais largos e o downforce do carro atual, Vettel afirmou que passar
pela Eau Rouge ficou bem mais tranquilo do que em anos anteriores.

Falastrão

Depois de ter dito que Vettel não gostaria de ser seu companheiro de equipe
na Mercedes, Hamilton diz que abriu mão de seu sonho de pilotar pela Ferrari
após a renovação de Sebastian.

Emoção

Foi legal ver Mick Schumacher com a Benetton em Spa.

E ele se preparou.

Foram dois dias de testes para não fazer feio.

Reforço

Quem também testou foi Lance Stroll.

Em Hockenheim o piloto da Williams afiou as garras num modelo de 2014.

Novas Praças

Argentina e Vietnam se apresentaram como opções para o calendário da
Fórmula 1.

Os hermanos chegam com o retorno do Autódromo Oscar Alfredo Gálvez
numa nova configuração.

Uma alternativa para o Brasil.

Já os vietnamitas ofereceram as ruas de Hanói.

Assim como os dinamarqueses já fizeram com Copenhagen.

Bate-Bate

Depois de ter dito que Sergio Perez tentou assassiná-lo duas vezes em Spa,
Esteban Ocon se desculpou pelas palavras numa nota.

Por fim

Faz tempo.

Mas a primeira vez num Fórmula 1 deve ser inesquecível.













segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Interrogação

























Existe algo ali.

Uma pergunta.

Esqueça qualquer bobagem dita sobre Sebastian Vettel determinar quem será
seu companheiro de equipe.

Elogiar não é escolher.

Pois quem manda na Scuderia Italiana é Sergio Marchionne.

A tal questão?

As partes já conversaram.

Mas ninguém sabe a decisão.

E só Max Verstappen poderia responder.

Ele trocará a Red Bull pela Ferrari para a temporada de 2019 ou não?

terça-feira, 25 de julho de 2017

Clipping





























C'est la vie.

DTM, WEC, WTCC...

Não importa muito a sigla.

São menores.

Auf Wiedersehen

A Mercedes anunciou de forma abrupta que deixará a tradicional categoria
de carros de turismo da Alemanha e moverá suas forças para a Fórmula E.

Depois do acontecido, faz sentido.

A noviça categoria elétrica ainda oferece menos visibilidade que a Deutsche
Tourenwagen Masters.

Mas demonstra capacidade de crescimento por desejar atingir todo o planeta
com seu calendário.

Invadindo as ruas das cidades.

E ainda permite o ganho de mais uma plataforma para preparação de pilotos
numa categoria de monoposto.

Lembre-se que Pascal Wehrlein e Esteban Ocon tiveram passagem pela DTM.

Nos próximos anos os meninos cuidados pela Estrela de Prata deverão estagiar
nos elétricos.

Detalhe.

A mudança está sendo feita de forma cuidadosa.

Pois o plano da marca alemã é dominar tanto a F1 quanto a Fórmula E.

Olhando os pilotos da marca que competem na DTM, somente os austríaco
Lucas Auer possui possibilidade de ascensão hoje.

Auer estará nos testes de Hungaroring da Fórmula 1 pilotando uma Force India.

Repare que BWT (que pinta os carros de rosa) já sabendo de toda a movimentação
(Mercedes - DTM) se antecipou e fechou acordo de patrocínio com o time de Vijay
Mallya (Force India).

Garantindo assim sua presença num time ligado a Mercedes na F1.

Para fechar, o nome de Nico Rosberg foi citado como sendo ligado nessa tomada.

Será?

Senta e Toma um Café

A Honda diz duas coisas.

Que fica com a McLaren em 2018.

E que ainda conversa com a Sauber.

A Vaga na Williams

Foi interessante ouvir de Jenson Button que ele possui proposta da Williams.

Outro dia falei de Alonso.

Claire parece buscar uma estrela para atrair patrocinadores.

Em suas palavras.

"Qualquer motorista que fizer o mesmo que Felipe (Massa), estará apto
a tomar o cockpit no próximo ano."

Assim nada certo para 2018.

Filho Pródigo

Falando nisso, Valtteri Bottas precisa confirmar seu posto na Mercedes.

Pelo que eu entendi, não há volta para Grove.

Teste

Mais uma da Williams.

Luca Ghiotto foi escalado ao lado de Felipe Massa nos testes da Hungria.

Italiano e piloto da F2.

Registros.

Ghiotto disputou de forma ferrenha o título da GP3 com Esteban Ocon
em 2015.

E por pouco não teve uma chance com a Red Bull depois disso.

(Helmut Marko, por vezes, é severo demais)

Futuquei a história e não achei nada demais.

Porém eu sei que tem coisa aí.

Ninguém consegue um teste do nada sem mais nem menos.

Conta

"Não entendo como temos (F1) apenas 5 patrocinadores e a Nascar possui 43."

Chase Carey.

Conta 2

A UPS renovou seu acordo com a Ferrari.

A Philip Morris continua sendo o maior apoiador.

Se você não sabe, a dona da marca Marlboro ainda tem contrato até 2019
com a Scuderia Italiana.

Hungria

Sem pânico.

Nós ainda temos algo.

A tendência é vermos Ferrari e Mercedes mais próximas.

Por conta das características do autódromo.

Que é bem diferente de Silverstone.

Mais.

Como a potência do motor não deverá ser o fator determinante, e nessa
altura do campeonato, todos esperam que Red Bull e McLaren apresentem
uma performance melhor do que nas praças anteriores devido ao fator
aerodinâmico.

O crescimento das Flechas de Prata é evidente.

Trouxe sucessivas melhorias no peso, aerodinâmica e mecânica em Barcelona
e Montreal.

Outro fator que fez diferença contra a Ferrari, depois da Áustria, é o questionamento
na FIA sobre o fundo do carro, que acabou tendo que ser alterado com uma pequena
vedação que deixou Gina mais instável.

Achar o setup ficou difícil e trabalhar no limite dificulta o trato dos pneus.

Mostrar que acharam o caminho novamente é essencial para os italianos.

O Holandês Voador

A movimentação do mercado deve obrigar a Red Bull a rever seus planos
com Max Verstappen.

Sim.

Há um contrato sem brechas até 2019.

Entretanto ele precisa receber tratamento de estrela para continuar.

E isso significa novos valores.

Já aconteceu algo parecido no passado na mesma casa do energético
quando Vettel começou a colecionar vitórias.

E títulos.

Os novos vencimentos de Verstappen não devem chegar ainda aos
30 ou 40 milhões de euros anuais dos campeões.

Algo em torno de 20 milhões de euros a partir do ano que vem, com
uma renovação para mais três temporadas deve fechar o acordo.

Assim o holandês estaria com 100 milhões de euros na conta ao final
do novo ciclo (2022).

Nada mal.