Pode não ter parecido.
Mas foi um massacre!
Max Verstappen não tomou conhecimento de Lewis Hamilton em 2021.
Atropelou.
Você pode achar que não foi assim.
Foi.
O engano é causado pelos acontecimentos de Silverstone, Hungria e Baku.
Sem esses resultados artificiais, a Red Bull já estaria em festa há mais tempo.
Me lembro de 2016.
Os que olham a tabela daquele campeonato acham que houve uma disputa.
Ignorância.
Nico Rosberg garantiu o título e depois apenas fez um passeio olhando Hamilton se debater como um peixe fora d´água.
Ainda estou tentando entender Verstappen.
Max é frio.
Não se abate mesmo perante um resultado adverso.
Quase como se não importasse.
Ele duelou contra um dos maiores pilotos da história da Fórmula 1.
E não estava nem aí.
Tratou Lewis como um qualquer.
Pode ser uma casca.
Uma proteção.
Como o personagem fictício de gelo de Kimi Raikkonen
Mas não parece.
Max é diferente.
Teremos que decifrá-lo ainda.
Não gosto dele.
Nunca gostei.
Entretanto o que ele nos fez testemunhar em 2021 foi surpreendente.
Avassalador.
O Rei está morto.
Viva o novo Rei.
O trono será ocupado por um ser frio.
Sim.
Haverá muitos usurpadores a serem enfrentados por Verstappen.
Querendo sua coroa.
Claro.
Faz parte da categoria máxima do automobilismo.
Eu?
Sinto pena de todos eles.
31 comentários:
Disse tudo, Corradi. Max mereceu o título.
Conte aí esse lado mais sentimental do kimi!!
Verstappen joga sujo o tempo todo. Precisamos transferir o apelido de Dick Vigarista, do Schumacher, para ele. Max tem um ego gigantesco e acha que todos os pilotos (incluindo os já falecidos, como Fangio e Senna) são Zé Ruela.
O que ele fez em Interlagos merecia, no mínimo, a perda de 15 posições na próxima corrida. O brake test na Arábia Saudita foi reconhecido até pelo mafioso Helmut Marko!!! Brake test - pra mim - merece bandeira preta.
E não foi o Latifi que decidiu o campeonato. Quem decidiu foi o Michael Masi, que deveria seguir fielmente o regulamento no que se refere ao safety car. Aliás, o regulamento da F-1 pode até ser rasgado, pois esse ano ele foi "interpretado" diversas vezes.Michael Masi é burro, tem raciocínio lento e é inseguro. Acho incrível que os chefes de equipe não se reúnam para pedir sua demissão.
Gosto do estilo do MV mas falta nele alma, é quase robótico fora do carro. Numa comparação ruim mas válida: é o neymar da F1, desde pequeno programado para fazer apenas uma coisa e treinado à exaustão para isso
O F1 precisava de uma lufada de ar fresco, 8 anos seguidos dominados pela mesma equipe e nesse período 6 títulos de um mesmo piloto.
Fiquei feliz e torci pelo resultado final mas parece que teremos um reinado mais chato que a era de Mika Hakkinen.
Esse olhar é unico e preci(o)so.
Sou fã do Tilápia, ele faz aquele carro impossível funcionar!
Sua má vontade com o Hamilton chega a ser RIDÍCULA. O que o Lewis fez do Brasil para cá, recuperando no braço uma vantagem que parecia impossível, é digna de uma epopeia. Que coisa feia, Corradi. E agradeça ao Latifi. Não fosse ele, você estaria engolindo a seco mais um caneco do negão. E tá bem cedo ainda pra você prever uma dinastia Verstappen nos próximos anos.
A impressão que dá é que a FIA não queria de jeito nenhum o oitavo título do Hamilton. O brake test veio pra confirmar isso. Para até o velhote esclerosado vir a público pedir desculpas sobre isso, é porque foi escandaloso. Mas como é o "menino arrojado", não deu nada.
Como Hamilton está próximo de uma aposentadoria (acredito que deva disputar uma ou no máximo duas temporadas), espero que apareça alguém para desafiar o Novo Rei Max Verstapeen.
Vamos ver se George Russel confirma as expectativas esperadas dele e se Lando Norris terá disponível um material mais competitivo.
Na minha opinião são os dois com condições de desafiar MV.
Abraços a todos do blog
Luciano K
Chamar os resultados de Hungria e Baku, ou mesmo Silverstone, de "artificiais" é chamar automobilismo de uma coisa diferente da realidade. Um estouro de pneu, um acidente na largada e um toque roda a roda, todas essas coisas são da corrida. A F1, em sua inconsistência na aplicação das regras somadas a pasteurização dos circuitos com suas áreas de escape totalmente asfaltadas tentaram prejudicar o espetáculo do ano, que para nossa sorte, foi espetacular mesmo com isso.
Corradi, seu texto perde força quando deixa a torcida contra e a raiva - para mim incompreensível - transparecerem em suas palavras para Lewis Hamilton, mesmo com o perceptível esforço em disfarçar. Acho uma pena. Acaba se igualando ao mar de torcedores que temos na web (deixando claro que torcida é algo natural no esporte) e subtraindo diferenciais que me fazem frequentar o seu blog por mais de uma década.
Sobre Max: Seja bem-vindo ao panteão dos campeões! Mesmo sendo esse sujeito insosso, por vezes irritante, dentro do cockpit o holandês se transforma em um rolo compressor de adversários. Graças a ele (mais do que Lewis) e sua postura totalmente all-in, assumindo enormes riscos, 2021 foi um campeonato inesquecível.
Sobre a Mercedes (e Toto): É chegada a hora de aprender a perder. Finalmente a dinastia foi, se não encerrada, interrompida. Toto está caminhando a passos largos para se tornar o mais intragável dos dirigentes, tomando o posto que parecia cativo do Helmut Marko. Desencana e aceita a derrota Toto.
Sobre Hamilton: Guiou excepcionalmente ao longo da temporada e graças a isso evitou o que poderia ter sido fatal lá no meio da temporada quando a Red Bull passou a frente em termos de conjunto. Assumiu seu papel na briga de rua com o Max e não se esquivou das polêmicas, dentro e fora da pista. Mas assim como Toto precisa aceitar que dinastias acabam e ter mais esportividade. Ficou muito feio dar cano na coletiva. Ele contudo está longe de ser o único a falhar nesse aspecto no universo de mega estrelas do esporte.
Abraço,
Rodrigo Keke
Lewis não guiou de forma excepcional. Em dificuldades, como nunca na era híbrida, errou largadas, setup, e até grosserias como em Baku. Menos.
Engolir? Você parece exaltado, não? E o braço cometeu vários erros nesta temporada. Quando a Mercedes lhe entregou um motor novo e um setup espremido do sacrifício de Bottas ele andou mais. Só.
O problema foi não terem dado bandeira preta para Lewis em Silverstone. Aí ficou difícil punir qualquer um.
Sobre o Nico Rosberg em 2016. Contra fatos e números não há argumentos. Ele foi o campeão, mas a diferença na pontuação final para o Hamilton foi de apenas cinco pontos: 385 a 380. Só que aquele papo de que o principal motivo da aposentadoria era para poder ficar mais perto da família é uma grande mentira. A verdade é que o Rosberg sabe muito bem que o Hamilton é genial, e ele é apenas um bom piloto. Medo do Hamilton, e covardia, são as palavras mais adequadas para definir a aposentadoria. O papo de ficar perto da família foi esquecido rapidamente, pois ele se tornou comentarista da Sky Sports. Se o Rosberg continuasse correndo, e vencesse todos os campeonatos de 2017 até 2021, aí a história seria outra. Enfim: ele amarelou e a aposentadoria foi sua grande desculpa para sair no "auge".
Adoro seu texto, Corradi.
Não assisto à F1, mas sua análise nos coloca ali dentro, com todas as alternativas, dentro da mesma cena.
Por vezes há esquecimento. Rosberg chegou em um ponto da temporada de 2016 que não precisava mais vencer e nem forçar seu motor num risco desnecessário. Daí a pontuação foi apertada.
Agradeço o incentivo! Valeu
Agradeço o incentivo. Valeu.
Excelente, acho que essa temporada foi sim apertada, qualquer um dos dois seria o justo campeão. Fiquei feliz com Max, os lovrs de história vao ter o um bufalo voador num periodo de ceu estrelado. Espero apenas que as batidas e manobras de tudo ou nada nao se tornem um fator decisivo para o campeonato, Hamilton começou com essa tática, Max ganhou (também) com ela.
Max foi melhor que Lewis nesta temporada, merece o título.
Adoro os textos deste blog que acompanho a anos, em minha opinião são muito bem construídos.
Aos demais leitores e comentadores, uma dica: não esperem aqui isenção ou imparcialidade em relação aos feitos de Hamilton.
Basta a ver a quantidade de posts exaltando as grandes corridas dos que disputaram o título com ele (Rosberg, Vettel e Verstappen) e o silêncio nas vitórias e nos títulos de Hamilton, bem como nos erros e condutas passíveis de punição/punidas de seus rivais.
Todos nós temos nossas preferências, seja por pilotos, equipes, histórias. Enfim, faz parte.
Penso nisso para não passar raiva e conseguir desfrutar do conteúdo muito bem produzido neste blog.
Que venha 2022!
Acho que o autor do Blog deixa a sua preferência política influenciar demais ao criticar o Hamilton. Qualquer um dos dois que ganhassem seriam merecedores. Verstappen pelo início avassalador de temporada e Hamilton pelo final onde lutou até o fim, valorizando demais o título de MAX. Acho errado diminuir Hamilton falando que Bottas foi sacrificado, já que na história da F1 isso é normal, só pegar Barrichello e Massa na Ferrari, Webber e Riccardo na RedBUll, Bergher na MClaren.... Exemplos não faltam. E nem por isso ngm desmereceu Schumacher, Vettel, Verstappen e Senna. Todos grandes e ninguém é campeão sozinho. O certo seria valorizar os dois pilotos que extraíram o máximo de suas equipes e equipamentos e nos proporcionou corridas memoráveis. Ambos exageraram porém temos que lembrar que eles também são humanos e erram como qualquer um de nós. No balanço final ganhou quem teve maior coragem para arriscar e esse campeonato com certeza será lembrado pra sempre como de Hunt e Lauda, Senna e Prost, agora temos marcados na História Hamilton e Verstappen
Concordo, vamos ver com o Russel.
O Hamilton é dos melhores sim, apertou o Alonso e engoliu os outros companheiros exceto o Rosberg.
Max é outro nível nao importa o que falem.
Alias, a F1 hoje esta no nível mais alto.
Corradi, posta mais pois o seus textos sao os melhores!!
Perfeito. Hamilton jogou sujo nas sempre atuando como "o bom moço", se não fosse a sujeira de Silverstone o campeonato praticamente acabava ali, afinal eram 28 pontos e 4 vitórias incontestáveis no lombo do Mercedista e logo em seguida o estranho acidente na Hungria. Seja bem vindo a era Verstappen.
Eu não gosto de palavras como sujeira ou trapaça. A questão é a interpretação da ação e o encaixe da punição.
Mais, como esses fatores criaram equilíbrio na disputa.
Sobre a Ferrari. A equipe passou o ano inteiro falando no desenvolvimento do carro de 2022. Será muito legal se eles fizerem um carro que possa entrar na briga do Hamilton com o Verstappen. É sempre bom lembrar: é a Ferrari, não é a Haas. Pode não ser em 2022, mas um dia eles voltarão ao auge.
Dizia um cara que eu gosto de ler que:
É preciso que o raio caia duas vezes no mesmo lugar...
A ver.
Super Max!
Está bem difícil de acompanhar a F-1 nos últimos anos. Resumiram em A ou B, com um juiz interligando os dois pontos.
O melhor campeonato de todos foi o de 2010, onde faltando 3 etapas, tínhamos 5 pilotos separados por 25 pontos.
A promessa fica para o ano que vem !!
Abraço Corradi !
Bandeira Preta para Silverstone?
Fala sério.
Massacre? Então deveria ter ganho todas as 4 últimas corridas
Rei Morto?
Vc já tem certeza que o Alecrim Dourado vai ganhar o próximo ano?
Adoro os comentários ácidos de alguns seguidores desse blog.
Parece que estão defendendo a própria vida ao digitar.
E mesmo sabendo que o Corradi tem suas preferências (e que elas não batem com o que eles pensam) eles continuam frequentando o site.
Isso mostra o quão genial é o autor do blog.
Parabéns!
A meu ver 2016 ainda foi diferente de 2021, encerrado Monza, Hamilton era líder, mas nas 3 seguintes Rosberg abriu mais de 30 pontos, e só administrou nas 4 últimas. E a disputa foi dentro da equipe. Já sobre 2021 eu concordo.
Cristiano Buratto
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