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quarta-feira, 17 de junho de 2020

Silver Bullet



Acima duas imagens do Silver Bullet.

Carro criado pela marca inglesa Sunbeam para bater
recordes de velocidade.

O monstrinho contava com dois motores V12.

Seu objetivo?

Chegar aos 400 km/h.

Nunca conseguiu atingir a meta em suas tentativas.

Como na época a empresa  já não andava bem das pernas,
o projeto parou por aí.

Interessante é que a máquina, semelhante aos bólidos
da Fórmula 1, contava com um sistema de redução
de arrasto.

O famoso DRS.

Isso em 1930!



segunda-feira, 25 de maio de 2020

Ralph De Palma






























As fotos acima são do piloto italiano Ralph De Palma.

Além de ser vencedor da lendária 500 milhas de Indianápolis é um dos recordistas de voltas lideradas.

De Palma fez sua história durante as loucas décadas de 20 e 30.

Seus números são assustadores.

O cara participou de 2889 provas na Europa e nos Estados Unidos.

Em 2557 ele terminou como vencedor.

Olhando a terceira foto dá pra notar que coragem não faltava.

Repare o Motordrome (pista de madeira) no fundo.

Na sua época era obrigatório correr com um mecânico ao lado nas 500 Milhas.

Coisa útil.

Ainda mais que o cara tinha a mesma vontade de De Palma na busca pela vitória.

Ou mais.

Já que a história conta que certa vez seu co-piloto pulou no capô do carro em movimento.

Para apagar um princípio de incêndio...

sexta-feira, 22 de maio de 2020

Argola



























Bom dia petrolheads!

O primeiro post do dia mostra um dos carros que me fascinam:

O Wanderer Streamline Special da década de 30.

Projetado para longas distâncias, seu desenho futurístico ainda causa espanto mesmo hoje.

Um carro de sonho.

Wanderer é a última argola que forma o logotipo da Auto Union, que se transformaria depois em Audi.

A marca, que iniciou a fabricação de automóveis em 1928, sempre foi sinônimo de qualidade
e esportividade.

Após se unir com a Horch, DKW e Audi, encerrou suas atividades com o início da Segunda Guerra Mundial.

Falando em carros de sonho, gosto muito também do Karmann Ghia e de uma certa Ferrari...

E agora, conta aí:

Quais são os carros que tiram você do sério?

domingo, 17 de maio de 2020

sábado, 16 de maio de 2020

Palácio Chrysler































Impressionante essa edificação na Argentina.

A história do luxuoso Palácio Chrysler é bem interessante. 

O prédio funcionava em seu início para distribuição de peças da empresa 
automobilística.

Poucos anos depois da sua criação, foi reformado para receber atividades
de montagem e assistência técnica.

O mais notável nas modificações foi a construção de uma pista de provas
e uma arquibancada com capacidade para 3.000 pessoas no teto!!

Circuito que acabou sendo usado também para corridas de motos.

Tudo isso no final dos anos 20 e início dos 30.

Mais tarde tudo foi desativado e esse patrimônio passou para as mãos do
exército argentino, que o usou como local para guarda de arquivos.

Principalmente nos anos de chumbo da ditadura argentina.

Hoje, funciona no prédio o museu da Renault.

No andar térreo acontecem exposições de arte e automóveis antigos.

Se você for até lá não deixe de visitar.

Um verdadeiro tesouro escondido dentro de Buenos Aires.

domingo, 26 de abril de 2020

Hollywood


























O impressionante autódromo acima não existe mais.

Hoje em seu lugar se encontra o Aeroporto Internacional de Los Angeles,
na Califórnia.

O circuito, misto de oval com estrada, se chamava Miners Field
e recebeu diversas corridas na década de 30.

Pelo tamanho dos carros e pessoas na foto, a pista parecia ser gigantesca.

Los Angeles foi um dos locais mais importantes para o automobilismo
norte americano no início do século XX.

A cidade chegou a possuir diversos circuitos pequenos e perigosos.

Entre eles o Legion Ascot Speedway, que ceifou 24 vidas entre 1924 e 1936,
e recebeu o singelo apelido de Matador.

Era uma época na qual os pilotos zombavam da segurança.

A falta de consciência ficou evidente quando o piloto Wilbur Shaw,
3 vezes vencedor das 500 milhas de Indianápolis, foi correr nas pistas
da Califórnia.

Ele usou um capacete feito de material rígido!

Pelo feito chegou a ser chamado pelos outros pilotos e pelo público
de galinha por sua "covardia".

segunda-feira, 20 de abril de 2020

Nebelmeister





















Nurburgring.

1936.

O tempo não estava bom na Alemanha.

A largada se deu em pista molhada.

Estavam todos lá.

As lendas.

Rudolf Caracciola, Stuck, Bernd Rosemeyer e Tazio Nuvolari..

Mais de 300.000 pessoas foram ver seus heróis ao vivo.

Especialista em pisos escorregadios, Caracciola pulou na frente na primeira
volta da prova quando os bólidos passavam pelo Karussell.

Entretanto veio a infelicidade.

Poucas voltas depois o motor de sua Mercedes falhou.

Tazio Nuvolari (com sua Ferrari - Alfa Romeo) tomou a ponta.

As condições foram piorando.

Neblina.

Que foi ficando mais densa a cada volta.

Ninguém via nada direito.

Parecia que tudo conspirava contra Nuvolari.

Pois naquelas circunstâncias, Rosemeyer foi se aproximando.

Em frente ao seu público, a Auto Union de Bernd surgiu do nada liderando
a prova.

Delírio da torcida.

E como um raio desapareceu novamente no nevoeiro.

Os pilotos só conseguiam enxergar até 30 metros a sua frente.

Nuvolari ainda tentou acompanhar Rosemeyer.

Fez de tudo.

Impossível.

O piloto alemão não diminuía o ritmo.

E começou a abrir cerca de 30 segundos por volta para o italiano.

Todos ficaram  abismados

Rosemeyer cruzou a linha de chegada com mais de 2 minutos de diferença!

Impressionante.

Uma vitória histórica.

Um assombro de pilotagem em uma situação tão adversa.

O texto pode parecer até exagerado.

Cheio de licenças poéticas.

Ainda bem que existe a prova em vídeo!

quinta-feira, 16 de abril de 2020

Fordlândia































O ciclo da borracha na Amazônia trouxe riquezas para a região.

Na virada do Século XIX para o Século XX cidades como Belém e Manaus figuravam
entre as mais prósperas do mundo.

A matéria-prima da borracha, o látex, era monopolizado pelo Brasil.

Tudo isso acabou quando um cidadão inglês surrupiou mudas de seringueira.

Com isso os Britânicos passaram a cultivar a planta em suas colônias asiáticas.

Biopirataria.

O mercado passou a ser controlado pela Inglaterra.

Os preços dispararam.

Causando estragos.

Um dos atingidos foi o americano Henry Ford.

Ford precisava resolver o problema que aumentava os custos de fabricação dos pneus de
seus carros.

Assim ele teve uma ideia.

Fundar um núcleo produtor de borracha em plena Floresta Amazônica.

Aparadas as arestas com o governo brasileiro, Ford inicia sua aventura.

Numa região inóspita o industrial americano precisava criar condições para que seu plano
desse certo.

Daí surge a Fordlândia.

Em 1927 Ford manda dois navios para o Brasil com peças para a montagem de uma cidade
pré-fabricada.

Uma cidade mesmo.

Com uma usina de força, fábricas, casas, hospitais e escolas.

Portos, estações de rádio, centros de pesquisa e estações de tratamento de água.

Tudo.

Cada pedaço vindo direto de Detroit.

Contruída às margens do Rio Tapajós.

As fotos estão aí em cima.

Uma coisa inacreditável.

Foram plantadas inicialmente 1.900.000 seringueiras.

Porém tudo deu errado.

As plantações sofreram com o ataque de pragas.

O modo de produção entrou em conflito com a mão-de-obra local.

Os caboclos não estavam acostumados com crachás, sapatos e comida enlatada.

Tentando salvar o investimento, Ford tentou utilizar terras mais ao norte em Belterra.

Construiu toda a estrutura lá também.

Tinha até cinema.

Esperando condições melhores plantou 3.200.000 mudas na cidade paraense.

Veio gente do Brasil todo trabalhar na nova fronteira.

Durante dois anos, entre 1938 e 1940, Belterra virou capital mundial da borracha.

E foi só.

Até surgimento da tecnologia de produção da borracha sintética a partir do petróleo.

Era o fim do sonho de Ford.

Cheio de prejuízos, o projeto foi encerrado com um acordo.

O governo brasileiro quitou todas as obrigações trabalhistas.

E ficou com todas as benfeitorias.

Indenizando a empresa.

Quanto?

250 mil dólares.

Está tudo lá abandonado pra quem quiser ver.

As fotos abaixo mostram isso.

Uma história bem doida.

Fordlândia se transformou numa cidade fantasma.


segunda-feira, 1 de julho de 2019

Todos

































O espetáculo não é feito apenas por quem está acelerando na pista.

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Garage Hélicoidal



























Fotos do prédio que abriga a Garage Hélicoidal.

Edificação inaugurada em 1932 para atender a crescente demanda por vagas
de estacionamento da cidade de Grenoble no sul da França.

Está preservada por ser considerada um monumento histórico local.

Excelente.

Destino melhor do que recebeu outra construção fantástica.

A Garage Banville de Paris.

Mesmo tendo mais história acabou engolida pela especulação imobiliária.

Ah sim, o edifício da Hélicoidal não foi palco de corridas.

Corridas?

Clique aqui para entender .

terça-feira, 11 de setembro de 2018

Luigi Villoresi



























As imagens acima mostram pedaços da carreira de Luigi Villoresi.

Piloto que faz parte da linhagem histórica dos nobres da Fórmula 1.

Se dividíssemos por categoria, a foto desse italiano poderia ser colocada
facilmente ao lado de figuras como Mike Hawthorn e Alfonso de Portago.

Os nascidos em berço de ouro.

Não existia preocupações com o dinheiro.

Com apenas 22 anos ele já participava de corridas usando seus carros
particulares.

Seu maior companheiro era seu irmão: Emílio.

Estamos falando da louca década de 30.

Coppa Acerbo, Trípoli, Mille Miglia, Coppa Ciano...

A rica dupla de irmãos acelerou em todas.

Em 1938, veio a separação.

Emílio despertou o interesse de Enzo Ferrari.

Luigi seguiu para a Maserati.

Veio então a sombra da morte.

Numa demonstração em Monza, Emílio perdeu a vida.

Luigi (que já havia perdido os outros irmãos por doença, suicídio e acidente)
ficou transtornado.

Quis respostas sobre a causa do acidente.

O Commendatore foi seco.

"Ele comeu demais no almoço.

Deve ter tido uma indigestão enquanto pilotava."

Se deu o intervalo.

O hiato da Segunda Guerra Mundial cessou quase todas as corridas.

Ah, nada melhor que o tempo para curar feridas.

Cicatrizar.

Com a paz, Luigi Villoresi ressurgiu.

Dessa vez com um novo amigo e companheiro nas pistas.

Alberto Ascari.

1947, 1948...

A dupla da Scuderia Ambrosiana destruiu os adversários com seus Maseratis.

E se alternaram colecionando vitórias.

Estavam impossíveis.

Até no Brasil.

A prova é que em 1949 Villoresi venceu o Grande Prêmio do Rio de Janeiro.

No mesmo ano um jornalista se aproximou de Villoresi para lhe entregar um recado.

Enzo Ferrari queria tê-lo na sua Scuderia.

Carregado de sentimentos, Villoresi foi conversar com o Commendatore.

Havia muita carga.

Uma vida havia sido perdida.

Porém o passado acabou sendo resolvido.

E deixado para trás.

Depois da conversa, Villoresi deixou a Ferrari com um contrato.

E levou mais dois.

Um para Alberto Ascari e outro para Nino Farina.

A Era da Fórmula 1 não trouxe vitórias em corridas oficiais para Villoresi.

Sua carreira nos novos tempos foi pontuada por graves acidentes.

Mesmo assim ele conquistou alguns triunfos em provas extras.

Fora da maior categoria, Villoresi faturou a Mille Miglia e o Rally da Acrópole.

Esse último já no final de carreira.

Fica claro que esse italiano foi um dos grandes pilotos do seu tempo.

Penso que a guerra tenha lhe tirado seus melhores anos.

Talvez por isso as grandes vitórias na Fórmula 1 tenham ido para o jovem Ascari.

Villoresi viu seu amigo ser bicampeão mundial.

Viu também sua morte prematura.

Luigi morreu bem mais tarde.

Já com 88 anos.

Em Modena.

Mas a Maserati nunca esqueceu seus feitos.

E o cobriu de homenagens durante toda a sua vida.

Justas

E, sem dúvidas, mais do que merecidas.

domingo, 12 de agosto de 2018

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

É assim...








































AVUS.

Ferdinand Porsche e Bernd Rosemeyer no topo da Nordkurve.

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Thundercats



Monarch era um leão bem alegre e esperto.

O felino pulou pela primeira vez para um carro com 3 semanas
de vida.

Quem contou como tudo começou foi o Destemido Egbert.

Seu dono.

A reportagem do jornal data de 1931.

Egbert era um showman.

Um britânico que arriscava sua vida nos Silodromes.

Um muro da morte.

 A versão pocket dos motordromes americanos.

Alguns já até viraram posts aqui no Blog.

Playa del Rey, Saint Louis, Legion Ascot.

Como a matéria prima era madeira, todos praticamente desapareceram
após a Segunda Guerra Mundial.

Porém logo surgiu uma versão para parques de diversão.

O tal Silodrome.

O nome vem do formato parecido com um silo de armazenagem
de grãos.

Na verdade apenas retiraram as retas dos antigos motordromes.

Eram baldes gigantes de madeira.

Numa versão bem compacta para facilitar o transporte que a vida
circense exigia.

Dentro da coisa motos e carros giravam para delírio do público
que assistia a tudo de cima.

Uma festa regada a algodão doce e pipoca.

A cada ano os espetáculos ficavam mais ousados.

É justamente nesta parte da história que entraram os leões.

Egbert adaptou o seu carro para que seu leão participasse do show.

Monarch não usava qualquer tipo de cinto.

Um repórter do Yorkshire Evening Post foi ver algumas apresentações.

E notou as atitudes curiosas do grande gato.

"Todas as vezes em que sua jaula era aberta ele ia imediatamente para
sua posição ao lado do piloto.

Caso Egbert demorasse a dar a partida, Monarch logo soltava um rugido
para demonstrar sua impaciência.

Se parasse o carro cedo demais, durante o número, o leão africano não
descia do veículo.

O felino também ficava entediado com tantos giros.

Egbert sabia a hora de parar, pois a cabeça de Monarch ia se aproximando
de seu rosto..."

Havia variações do número em outros parques.

Alguns usavam Sidecars.

Isso mesmo.

Leões de moto!

Outros soltavam o leão no Silodrome para caçar as motos que
giravam ao seu redor na horizontal.

Felizmente, apesar das tentativas, não há registro que alguma moto
tenha sido alcançada.

A festa acabou em 1964.

Quando um outro leão chamado King revidou uma provocação.

Um bêbado maluco colocou a mão dentro de sua jaula.

Para salvar o sujeito a polícia atirou e matou o animal.

King era o último leão de sua espécie.

Aquela que não tinha medo da velocidade.


terça-feira, 8 de agosto de 2017

Motorsportbereich





















Imagens que resgatam a história do automobilismo.

Com ajuda da tecnologia atual, mais fotografia, pesquisa e até mesmo atores, a
publicação When Motor Racing was bloody dangerous nos ajuda a entender
um pouco mais o que foi e é a batalha nas pistas.

Espetacular.



quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Imperia




Lembranças.

Fotos da fábrica belga de automóveis Imperia.

Eu amo essas coisas.

A marca não existe mais.

Quer dizer, não como antes.

O nome foi resgatado num projeto de carro ecológico uns anos atrás.

Mas deixa isso pra lá.

A verdadeira Imperia surgiu no começo de Século XX.

Adrien Piedbœuf iniciou tudo a partir de uma pequena oficina de carros.

Sua vocação era a grandeza.

A marca colecionou feitos em Spa-Francorchamps, em Brooklands e no
Rally Liège-Roma-Liège.

A empresa teve como chefe de pesquisa por mais de uma década o lendário
engenheiro belga Louis de Monge, que inclusive desenvolveu transmissões
automáticas para os bólidos da empresa.

Monge que mais tarde trabalharia com Ettore Bugatti.

Apesar da conversa desses caras não ter sido sobre carros.

Foi Monge quem desenvolveu o Bugatti 100 P.

Uma beleza de avião!

Clica aqui .

Mesmo sem Monge, a Imperia continuou.

Adquiriu outras fábricas e fez parcerias.

Porém depois da Segunda Guerra Mundial terceirizou sua produção.

Começou aí o seu declínio.

Tanto que final da década de 50 suas portas foram fechadas.




Interessante é isso aí em cima.

Sua pista privada na bela planta da fábrica de Nessouvaux.

Contruída em 1928.

O projeto nasceu depois que os vizinhos da fábrica decidiram por um fim
nos testes realizados nas ruas da cidade.

Ninguém aguentava aquela loucura na porta de casa.

Sem espaço, a Imperia resolveu utilizar o teto.

Parte do circuito de 1 km passava por cima dos edifícios da empresa.

Hoje está tudo meio abandonado.

Quase desabando.



Memórias perdidas.

Uma pena.

Tanta história.

Não é uma burrice deixar um troço desse se perder?


segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Linas





















Décadas de 30, 40 e 60.

Três passagens da história do Circuito de Montlhéry.

Não conhece?

Clique aqui .