segunda-feira, 17 de março de 2014

Rascunho - Versão Beta























"Como participar de uma corrida preocupado com o consumo de combustível?

É muito complicado." 

Flavio Briatore.

A Red Bull de Daniel Ricciardo foi desclassificada por não cumprir as regras.

Sabe qual o problema desse tipo de coisa?

Cada parte acha que tem razão na sua interpretação.

O que chama a atenção é outra coisa.

A rapidez com que a Red Bull melhorou sua performance.

Ainda mais quando observamos a Caterham e a Lotus amargando problemas.

Reparou que a Toro Rosso também andou dando seus pulinhos?

O que o pessoal do energético aprontou?

A resposta está na Renault.

A Red Bull / Toro Rosso enviou sua tropa de choque tecnológica para auxiliar
os franceses na solução de seus problemas.

Para trabalhar no famigerado software da unidade de força.

E encontraram respostas que foram rapidamente introduzidas nos carros das
duas equipes-irmãs.

O resultado nós vimos na pista.

Mas e Vettel?

Perguntaria um leitor mais atento.

Eu disse "rapidamente" algumas linhas acima, não?

Aí está o X da questão.

Não existe uma solução mágica!

Por isso seria normal aparecerem imprevistos numa versão nunca testada antes
em condições de corrida.

A solução improvisada e feita às pressas funcionou para Ricciardo e deu pau
no carro de Vettel.

É comum haver algo que ninguém previu no meio de um sistema complexo.

Pior para as pobres Lotus e Caterham que nem dinheiro tem para inventar esse
tipo de moda.

A confusão envolvendo Rússia e Ucrânia pegou em cheio a Sauber.

Com tantos rumores de guerra, como falar de investimentos na Fórmula 1?

O motor feito pela Mercedes assustou as outras equipes.

Será um troço imbatível?

11 comentários:

Charles disse...

Corradi,

Ferrari.

Acha que a equipe vermelha já começou a mostrar qual carro terá parafuso de titãnio, e qual terá o comum parafuso de aço?

Igual aconteceu no ano passado.

E nos anos passados.

Exceto 2007 e 2008, quando tudo era igual?

Ron Groo disse...

Mas arrumaram só o carro do Ricardinho?

Anônimo disse...

O tal software foi testado em duas versões:

Macintosh para o carro de Ricciardo e...
Microsoft para o carro de Vettel...


O sensor - pivô de toda a confusão - é padronizado pela FUA e tem como uma de suas funções a "espionagem"... é quase um spyware... as informações dos fluxos de combustível são passadas aos comissários técnicos em tempo real.

Para a Red Bull o sensor não funcionava direito... foi recalibrado pelos comissários técnicos... continuou não funcionando (segundo a Red Bull)... o pessoal de Milton Keynes quis usar um de fabricação própria... e depois foi um tal de "corrige! - não corrijo!" até que veio a desclassificação de Ricciardo...

Estranho apenas os sensores da Red Bull estaram cm 'bugs'... será alguma particularidade do projeto de Newey que causa 'conflito' com o sensor?


um abraço,
Renato Breder

RenatoS. disse...

No caso da Caterham eu não sei, mas talvez seja o caso da Lotus começar a focar o próximo ano. Se é que eles estarão nas pistas até lá.

No money, no play.

Anônimo disse...

Mercedes é uma gigante e fez uma preparação extrema para este campeonato, mas nem por isso conseguiu levar dois carros ao pódio, com a RBR era o contrário, ninguém esperava pódio, quebra nos carros eram prevista, sobrou para Vettel. Dessa vez ninguém apareceu com teoria de conspiração...

Melhor volta na corrida foi de Rosberg(com tanque ainda cheio) na volta 19, tempo absurdo de 1'32''478.

Para ser ter uma ideia, a segunda melhor marca vem com Bottas com tanque quase vazio na volta 56, com 1'32''568. E o finlandês desceu a bota o tempo todo.

Melhores voltas do GP da Austrália:
http://www.statsf1.com/pt/2014/australie/meilleur-tour.aspx

Lembrando que, o safet-car saiu na volta 16(começou tudo do zero). Na volta 21, Rosberg já tinha ótima vantagem:

06.254 para Ricciardo
09.106 para Magnussen
13.800 para Hulkenberg
14.471 para Alonso
15.320 para Button
16.182 para Vergne
16.768 para Raikkonen

O filho de Keke simplesmente passeou na corrida, como Vettel fazia com a RBR, estava abrindo um segundo por volta em cima do segundo colocado! Nico poderia tirar mais do carro na parte final, mas foi inteligente em não provocar uma quebra. Saber dosar o acelerador vai ser fundamental em 2014, acredito que Rosberg usou somente 80% do potencial após a metade da prova.

Dizem que esse motor alemão tem cerca de 740 cavalos(só o motor) chegando a 900 com ajuda do ERS, surreal. Se Newey fazia diferença na aerodinâmica, agora é o "supermotor" alemão quem domina a F-1. Esta lembrando anos 80, Porsche - Tag dominou em 84/85/86. Depois foi a vez da Honda em 87/88/89/90/91. Bom lembrar, 88 foi o último ano de motor turbo, mas a Honda continuou dando as cartas...

Não é a toa que Hamilton disparou: "é o carro mais difícil que pilotei no molhado"

Mclaren e Williams não tem condições de buscar a equipe Mercedes. Resta saber quem vai ser o campeão, Hamilton ou Rosberg, estou apostando na regularidade de Nico.

Mclaren e Williams devem conseguir pódios e até vitórias, o que seria o máximo depois do péssimo ano de 2013. Force índia só resta sonhar com pódio...

Se a Mercedes já esta forte, imaginem na fase europeia, depois de 2/3 de temporada, Ferrari já pode jogar a toalha, só resta pensar em 2015.

Magnussen e Bottas vai dar o que falar esse ano, já começaram no GP da Austrália. Se Massa perder essa oportunidade, pode jogar uma pá de cal nesse assunto. Com essa Williams, o brasileiro tem como desafiar Alonso. Haja saco pra aguentar o Galvão...

Marcelo

RenatoS. disse...

Boa hein Marcelo, este seu comentário está com a potência de um motor Mercedes F1 (2014, claro...rs)

Anônimo disse...

Vou dar uma botinada no próximo q afirmar que o Bottas tá sentando a bota.... kkkkk

Eu acho que a galera tá afobada, já decretando o campeão saindo da dupla da Mercedes, falando que a Ferrari vai perder o ano....

É tudo muito cedo, foi só a primeira etapa!

O que pra mim está se desenhando, é que no pilotão do meio, a Force Índia tem que se preocupar mais com a Toro Rosso e Williams, é um pouco decepcionante, achei que ela evoluiria mais... mas está sempre nessa, a uns anos.

Fabrizio Salina disse...

É incrível como Maranello nunca se acha em início de temporada. Já virou rotina depois dos anos Todt/Brawn. Domenicalli, com todo este orçamento, sei não, está cheirando a Whitmarch.

Mercedez tem tudo para ser campeã, e a Honda terá muitos dados para fazer um bom motor.Já sabe as respostas certas que o equipamento deve dar em pista, basta traçar o caminho.

Que a Red Bull e a Toro Rosso estão com bons projetos, parece certo. Quando o motor Renault se firmar, brigarão na frente.

Anônimo disse...

Sobre a potência dos motores Mercedes, lembro bem que algum site entrevistou o Van der Guarde (ou o Pic) em Interlagos, e ninguém deu muita atenção (nem eu), mas lembro que o entrevistado disse que os motores Renault já tinham superado os 600cv e a estimativa era que já estivessem com 750cv sem considerar o ERS. Mas até onde conseguiram chegar na pista com tantos problemas é difícil dizer.

Cristiano

Cristiano

Paulo disse...

O Senhor Marcelo é comentarista de resultado, segundo ele os TAG eram os melhores em 84, 85 e 86 (concordo que era o melhor motor em 84, menos na potência, já que eles dominavam melhor a técnica da cerâmica) aquele Mclaren venceu fácil o campeonato de 84 por causa dos pneus Michelin que eram muito superiores aos da Goodyear (da Williams e Ferrari) e da Pireli...outra vantagem a traseira dos Mclaren economizava 35% de pneus, além chassis do fibra de carbono (só 4 carros tinham esta tecnologia em 84) no chassis (a Williams ainda não tinha Carbono no chassis) e a Mclaren de 84 tinha 2 ótimos pilotos...por isto que ocorreu o massacre, mas em 1985 o motor Porsche deixou de ser o melhor...todo mundo copiou a traseira da Mclaren, saiu a Michelin (equipes que usavam o Michelin e passaram a usar Goodyear perderam quase 1 segundo por volta, Fonte Renault)...todas as equipes de ponta usavam Goodyear e a Williams agora com chassis de carbono, tinha armas e iguais, os motores BMW e até Ferrari e principalmente Honda no segundo semestre eram melhores motores que o Porsche. O Prost ganhou aquele campeonato de 85 no braço contra o medíocre Alboreto, o bambino perdia até para o seu companheiro de equipe de 1985 o lerdo Johansson, este sueco em 1987 correu na Mclaren ao lado Prost e levava 2 segundos por volta do Prost. Em 1986 os Honda eram muito, mas muito superiores aos fracos Porsche...eles tinha 0,3 a mais de bar de pressão de turbo, tinham a tecnologia de alta pressão nos bicos...Prost de novo ganhou no braço e duvido que Piquet e Mansell fizessem a metade dos pontos que fez o Prost (Mansell correu ao lado de Prost em 1990 e perdeu feio para o francês, Mansell encarou Rosberg e Piquet de igual para igual com a mesma Williams). Quanto aos motores Honda de 87 concordo os Honda eram muito superiores, a Porsche e Ferrari etc...os concorrentes tinham sérios problemas de consumo. Em 1987 até a Lotus de Senna usando um motor Honda antigo (de 1986) foi superior aos concorrentes, exceto a Williams que usavam motores mais atualizados. Em 1988 Honda tinha motor superior (concordo) em 1989 uma leve vantagem do Honda...mas a partir de 1990 empate técnico entre Honda V10, Renault V10 e Ferrari V12, já em 1991 uma leve vantagem dos Renault V10 sobre os Honda V12 (acredita-se que o fato do Honda ser novo e a gasolina da ELF tenham desequilibrado um pouco a favor do motor francês) mas motor aspirado é fácil de ser feito normalmente os motores são parecidos no torque, e tem um diferença de de 1 a 2% na potência...A vantagem dos Mercedes em 2014 é por causa do consumo..e do motor híbrido isto exige muita tecnologia...por isto as diferenças de potência...dos motores atuais, o turbo de 2014 quase não influencia em diferença de potência, já que a pressão é baixa e o giro também. Mas não devemos esquecer que a Mercedes optou por pistões do tipo cabeçudo que privilegia a potência enquanto que a Ferrari e Renault optaram por um sistema que favorece o consumo...nas pista de alto consumo vamos ver se os Mercedes são os melhores...mas a superioridade da Mercedes tem nome que o Paddy Lowe este engenheiro foi que criou a suspensão ativa da Williams e o controle de tração o cara é uma fera.

Sidney disse...

Cada caso é um caso, a história mostra que a Renault sempre foi ótima em motores aspirados, também este motor o importante é girar alto, é um motor simples de ser feito, todos sabem que os Mercedes sempre tiveram uns 25 cavalos a mais que os Renault, mesmo com o limite de giros em 18 mil, antes, sem o limitador, a vantagem era bem maior, por isto a queda da Ferrari e principalmente Mercedes, já nos motores turbos a Renault deixa muito a desejar, o passado condena ela. O Prost sempre reclamava muito dos motores Renault em 1983 por falta de Potência frente aos BMW. De Angelis reclamava do excesso de consumo e falta de confiabilidade do motor..., Senna reclamava da falta de velocidade nas retas e do consumo, se a FIA não mudar o regulamento vai ocorrer um massacre dos motores alemães Mercedes (talvez BMW) e dos japoneses Honda...contra os Ferrari, Renault (e talvez Ford) a FIA tem que mandar abaixar o giro do motor de 15 mil para uns 11 mil para que a potência não atinja 1000 cavalos dentro de 2 anos, o que prejudicaria a segurança, além disto liberar o consumo, com isto haverá equilíbrio, já que que com a baixa pressão do turbo, mais giro baixo e sem limite de consumo aí todos serão competitivos, mas aí o Red desequilibrará com seu Adrian Newey...