quarta-feira, 2 de abril de 2014

Motordromes






















Os homens eram de carne e osso.

Sobre os pneus, estavam as barulhentas máquinas de metal.

Os conjuntos aceleravam tentando vencer numa pista de madeira.

Sob olhar atento da multidão.

Ao final de tudo, no circuito havia o silêncio, farpas levantadas pela incessante
passagem dos carros, restos de borracha e, quase sempre, o sangue de algum
piloto escolhido ao acaso.

As histórias?

Basta clicar aqui.

7 comentários:

Anônimo disse...

Bom dia Corradi,

Aproveito esse post para fazer algnus comentários/sugestões sobre o blog:

1) Sinto muito falta de uma organização melhor para ler posts mais antigos. Exemplo: se eu quiser ler os post de janeiro de 2012 não tenho como acessá-los diretamente e sim ir clicando "postagens antigas" até chegar lá. Veja no exemplo desse post atual, se você não coloca o famoso "basta clicar aqui" eu teria um certo trabalho para chegar ao post que você sugere re-leitura. Sei que esse fato pode/deve ser devido ao site de hospedagem do blog. Mas fica o comentário na esperança que gere uma melhora.

2) Também sinto muita falta de uma "área de busca"/pesquisar. Se eu quiser pesquisar sobre o que foi publicado sobre Vettel não tenho como. De novo, sei que pode/ser o formato da hospedagem. Na minha opinião, um blog com tantas informações preciosas e incomuns (no bom sentido)não pode ficar sem o poder da busca.

Aproveito para informar que estou usando uma versão mais antiga do Firefox (que é a que melhor me serve) e que existe a possibilidade desses recursos comentados acima não estarem disponíveis apenas para minha pessoa. Só tirando a dúvidas com você.

Abraço. RS

Humberto Corradi disse...

RS

Suas sugestões são válidas.

Eu procuro deixar o Blog o mais enxuto possível e acabo suprimindo certos recursos.

Mas nada que não possa ser revisto e melhorado.

Obrigado pelas dicas.

Valeu

Humberto Corradi disse...

RS

Outra dica é clicar nas tags que acompanham os posts.

Clicando num post com a tag "Vettel"
abrirá todas as postagens com essa referência.

E adicionei um recurso de pesquisa do próprio Blogger ao final da página inicial.

Valeu

Anônimo disse...

Vamos enfiar o dedo na ferida…

Tem que acabar com a informática nos carros e nos boxes, é isso que esta MATANDO a Formula Um, sem ela os carros voltariam como eram na temporada de 1983. No bólido, somente parte mecânica, elétrica e hidráulica...

Dados sobre o carro ou condições de pista, somente através da boca do piloto dentro dos boxes! Lembra quando piloto parava nos boxes e conversava com engenheiros? O cara nem tirava o capacete, mexiam no carro e voltava pra pista. Acabando com a informática na Formula 1, um time não precisaria de 500 membros na equipe, 30 engenheiros estaria de bom tamanho. Pô, mundial virou “gabinete de empregos”, tem muito sapo nas equipes.

Depois que apareceu aquela maldita “cx preta” nos carros em 84(era moderna da F-1), a categoria disparou em termos tecnológico, a telemetria chegou em peso justamente na temporada 84. A Formula Um já estava em outro patamar em relação a década de 70. Fazem um baita mimimi por causa desse volante com “borboletas”, mas isso é invenção de 1989. Suspensão ativa FACILITOU muito a vida dos pilotos nos anos 80, principalmente na chuva!!! Mansell sequer escorregava com a Williams em 92!

Mclaren dominou de forma nunca vista nem 84, pra quem viu as temporadas entre 81 e 83, o ano de 84 foi um pé no saco, só dava Lauda e Prost nas vitórias. A coisa se repetiu com Piquet-Mansell e Senna-Prost.
Até 1983 as corridas eram uma verdadeira loteria, ninguém sabia qual piloto ia vencer. Motor campeão nos anos 80? Só dava Porsche ou Honda…anos depois, a Renault também dominou com Williams.

Como mecânico, Formula Um de verdade pra mim foi até 1983, pergunte ao Nelson Piquet se ele teve ajudinha de túnel de vento ou computador pra acertar o carro? Ok, ele teve ajuda da telemetria em 87, mas foi a Formula Um quem mudou, não os pilotos! Piquet foi bicampeão com um carro totalmente “mecânico”, exatamente como aconteceu com os pilotos dos anos 60. Observe os anos 70, vários times tinham condição de vencer, motor Cosworth imperava na categoria, então a diferença tinha que ser no acerto de chassi. Lauda esculachou o carro da Ferrari em um teste(filme Rush), o problema era no balanço do carro, percepção total do piloto sobre o carro, isso sim foi Formula Um.

Tirar o rádio seria uma boa, mas isso não ia impedir jogo de equipe, fora as cláusulas de contrato, existe a maldita placa de box. Fato, a placa “slow” foi muito usada nos anos 80…

Observem a foto abaixo, justamente com a equipe Williams! Reutemann ignorou jogo de equipe, mas o fato é que elas já existiam nos anos 80.

Frank Williams mostra placa ao líder Reutemann:
http://tazio.uol.com.br/wp-content/uploads/2013/03/Reutemann-e-Jones.jpg

O que a Wiliams fez com Reutemann em 81 foi uma verdadeira SACANAGEM, o argentino em começo de campeonato já começava enfiar Jones no bolso, observe a pontuação. Nem assim Reutemann teve atenção, tudo porque Jones era o QUERIDINHO no time. Existia um contrato, e é evidente que Reutemann não assinou como segundo piloto. Mas pra que então serve essa droga de papel? Limpem o rabo com ele disparou Reutemann no GP Brasil 81. Vencer corrida no início dos anos 80 era extremamente difícil, entregar uma vitória…tenha só! Alguém lembra que Peterson foi impedido por contrato de disputar o título de 78 com Andretti? Enzo Ferrari conversou pessoalmente com Villeneuve em Monza 79, aquele título já tinha dono…era de Scheckter! Isso sim chamo de sacanagem, muito diferente de Barrichello na Ferrari, Rubinho não fez nem sobra a Schumacher. Coisa que Reutemann, Peterson e Villeneuve fizeram. Williams, Lotus e Ferrari não permitiram uma disputa entre seus pilotos.

Veja dez casos de “tratos não cumpridos” na F1
http://tazio.uol.com.br/blog/blog-do-tazio/relembra-dez-casos-de-tratos-nao-cumpridos-na-f1

Observe o link acima, “tratos não cumpridos”, mas na maioria dos casos era ordem de equipe!

Raríssimo foram os casos que um piloto não aceitou ordens de equipe, maioria aceita em silêncio…

Marcelo

Anônimo disse...

Ok Corradi,

Grato pelo retorno sobre as sugestões.Obrigado por ler e, mais ainda, por agir.

Sobre a sugestão 2)Busca/Pesquisa:
De fato, as tags ajudam. Porém, elas são úteis no caso de termos mais populares como Vettel. No caso de outros termos podem ser inúteis. Ex: Meu texto (post) predileto de sua autoria é "Sociedade Secreta dos Segundos Pilotos". Com a busca que você adicionou dá para achá-lo facilmente. Mas se dependesse das tags eu não conseguiria porque não há tag relacionada.

Sobre a sugestão 1)Organizar Posts antigos cronologicamente:
Depois que escrevi, pensei como deve dar trabalho para indexar tudo por ano/mes. De qualquer forma, fica a dica.
Abraço,RS.

Anônimo disse...

Bom lembrar, na década de 50 o carro já chegava 'pronto' de fábrica na pista, os pilotos não tinham influência nenhuma no desenvolvimento e acerto do carro, piloto naquela época só sentava e pilotava. A partir dos anos 60 é que pilotos e projetistas descobriram que desenhar um carro ao estilo do piloto poderia melhorar o desempenho. Com o avanço da velocidade nos carros(motor já tinha o dobro de cavalos), apareceu os pneus mais largos, visando a segurança dos pilotos. Mas o fato era que os carros eram desenvolvidos pela "aderência mecânica", acerto de chassis, suspensão e pneus.

Desde então, o piloto passou a valer 50%, piloto passou a ser a "telemetria" do carro, tinha um detalhe relevante nessa época, na pista o piloto tinha que DESCOBRIR por ele mesmo o problema no carro! Bem diferente da era moderna a partir de 1984, a telemetria gerada pelos computadores acusava onde estava o problema, aí era só mudar o acerto do carro, em casos mais graves tinha que mudar a peça. A vida de um piloto de F-1 foi muito facilitada com a informática nos anos 80, e quanto mais equipamentos nos boxes, mais membros iam sendo somados ao time. Uma equipe precisa de 500 pessoas pra organizar um time e desenvolver dois carros? Faça me o favor, 100 pessoas esta de bom tamanho, aproveita e aumenta o salário dos mecânico e faxineiros, ganham uma vergonha no mundial.

Dividem a Formula Um por décadas...a cada década a vida do piloto foi cada vez mais facilitada no acerto do carro. Até os pilotos da década de 50/60 podem questionar os pilotos dos anos 70/80:

"Na minha época piloto tinha que segurar o carro no "braço", não existia aerofólio dianteiro e traseiro, trocar marcha era na raça com alavanca em "H"...não existia essa mordomia de câmbio sequencial! E o que dizer do carro "asa" ou dessa suspensão inteligente dos anos 80? Na minha época pilotar na chuva era extremamente arriscado, nos anos 80 o carro nem se mexia com tanta tecnologia"

Na minha opinião, tem como reverter muita coisa na Formula Um e sem perder a tecnologia, só que existe um pavor, a categoria pode perder o interesse das grandes fábricas(lembrando que nos anos 60/70 a F-1 era dominada por garagistas. As corridas na maioria eram dentro da Europa, F-1 era bem menor comparado as décadas seguintes). Com as fábricas dominando nos anos 80/90, centenas de milhões foram investidos, hoje a categoria é uma máquina de fazer dinheiro. O marketing também entrou em peso no mundial.

Isso a F-1 não quer perder de jeito nenhum(exclusividade), então, só resta respeitar cada época do mundial, não é justo jogar a culpa nos pilotos.
Se os carros voltassem como eram em 1983, pode ter a certeza, grande pilotos como Alonso, Vettel, Hamilton e Raikkonen iam se virar pra acertar o carro. Com certeza ia aparecer outros pilotos com profundo conhecimentos sobre o carro. Mas tem outro detalhe, tem que tirar toda essa informática de carro-boxes desde as categorias de base. Hoje em dia tem telemetria até nos karts...assim fica difícil mudar a Formula Um.

Aceitem o mundial como ela é, porque dificilmente ela vai mudar. Existem muitos interesses em volta! $$$$$$$$$$$$$$$$$$$

Pode ter certeza, os pilotos não tem culpa nenhuma...

Marcelo

Oswaldo Roschel disse...

E o cara ainda pilota com o braço apoiado na "janela" como se estivesse num passeio despretensioso.

Abraços.