Cabe o pensamento.
Porque o modo como esses meninos adentram na Fórmula 1 impressiona.
Com tempos muito próximos de seus companheiros, e por vezes melhores
até.
Uma geração precoce e espetacular?
Precoce, sim.
Na verdade o tempo de maturação parece coisa do passado.
O abismo de potência e tecnologia que existia entre a Fórmula 1 e as demais
categorias do automobilismo não assusta mais os calouros.
Tudo passou a ser muito semelhante.
Aquele susto que havia ao lidar com um motor turbo pela primeira vez ao lado
de Alain Prost e Nelson Piquet desapareceu.
Não existe mais o impacto.
A transição é suave.
Mais.
Com os computadores dizendo onde o piloto pode melhorar em cada milímetro
da pista, as crianças sentem segurança para tentarem suas ousadias.
Assim os recordes que levam em conta a idade despencam.
Fernando Alonso, Lewis Hamilton, Sebastian Vettel, Kevin Magnussen...
Daí a Red Bull não ter medo de promover um garoto como Daniil Kvyat
direto da GP3 para ocupar o posto de titular na Toro Rosso.
No entanto não pense que as coisas estão mais fáceis.
O que vale ainda é o talento.
É só que os que possuem o dom não precisam mais se ambientar para
assombrar seus pares.
Eles se sentem em casa na primeira vez.
Já houve quem fizesse isso no passado.
Saltando de categoria, apesar do tal abismo, como se fosse nada.
Mas seu nome era Ayrton Senna.
Depois de 20 anos (para criar o ambiente ideal), a categoria máxima do
automobilismo conseguiu repetir em laboratório o feito que o piloto
brasileiro havia realizado ao natural.
Assim, nos novos tempos, os meninos não precisam mais cultivar ídolos.
Agora eles os enfrentam.
Porque o modo como esses meninos adentram na Fórmula 1 impressiona.
Com tempos muito próximos de seus companheiros, e por vezes melhores
até.
Uma geração precoce e espetacular?
Precoce, sim.
Na verdade o tempo de maturação parece coisa do passado.
O abismo de potência e tecnologia que existia entre a Fórmula 1 e as demais
categorias do automobilismo não assusta mais os calouros.
Tudo passou a ser muito semelhante.
Aquele susto que havia ao lidar com um motor turbo pela primeira vez ao lado
de Alain Prost e Nelson Piquet desapareceu.
Não existe mais o impacto.
A transição é suave.
Mais.
Com os computadores dizendo onde o piloto pode melhorar em cada milímetro
da pista, as crianças sentem segurança para tentarem suas ousadias.
Assim os recordes que levam em conta a idade despencam.
Fernando Alonso, Lewis Hamilton, Sebastian Vettel, Kevin Magnussen...
Daí a Red Bull não ter medo de promover um garoto como Daniil Kvyat
direto da GP3 para ocupar o posto de titular na Toro Rosso.
No entanto não pense que as coisas estão mais fáceis.
O que vale ainda é o talento.
É só que os que possuem o dom não precisam mais se ambientar para
assombrar seus pares.
Eles se sentem em casa na primeira vez.
Já houve quem fizesse isso no passado.
Saltando de categoria, apesar do tal abismo, como se fosse nada.
Mas seu nome era Ayrton Senna.
Depois de 20 anos (para criar o ambiente ideal), a categoria máxima do
automobilismo conseguiu repetir em laboratório o feito que o piloto
brasileiro havia realizado ao natural.
Assim, nos novos tempos, os meninos não precisam mais cultivar ídolos.
Agora eles os enfrentam.
4 comentários:
Corradi,
Fora o talento indiscutível, destacaria o preparo físico de Ayrton como o seu segundo ponto forte. Necessidade que descobriu sozinho, sentindo dores no ambulatório do autódromo de Kyalami, após a conquista na marra do primeiro ponto.
Porque em sua época, ninguém levava isso muito a sério.
E creio, que neste sentido, ele contribuiu muito para as gerações que viriam depois dele, servindo como exemplo de dedicação.
E não há hoje na Fórmula 1, alguém que não esteja fisicamente bem preparado. E isso faz toda a diferença.
Acredito que tenha faltado um pequenino detalhe, Corradi...
Em se falando de Daniil Kvyat e Kevin Magnussen, seus respectivos carros são muito bons.
Estaríamos falando o mesmo deles se pilotassem uma Caterham e uma Marussia?
Com um equipamento bom à mão é bem mais fácil o talento aparecer... ele até pode aparecer com um equipamento inferior, mas o caminho é bem mais árduo e é bem mais difícil de ser percebido!
um abraço,
Renato Breder
Tenho a convicção que um Jules Bianchi, ou mesmo o Ericsson, teriam prestações optimas se estivessem num Mclaren ou num TRosso.
É verdade que practicamente não há testes, mas os simuladores ajudam e muito a que a estreia seja "simples", tal como é dito no post.
Um pormenor, sei perfeitamente que estou a escrever num site brasileiro, é normal ver falar mais dos vossos pilotos.
Mas Alain Prost foi mais surpreenedente, mais falado e ousado na sua ascensão á F1.
Por acaso também veio directamente da F3, onde ganhou 2 campeonatos em 1979, o françês e o europeu.
A espectativa de se estar perante um piloto diferente era maior em 1980 do que em 1984. Vivi esses tempos.
Gerhard Berger também saltou da F3 para a F1, mostrando logo em 1984 que tinha qualidades acima da média. Não acusou o salto.
É só uma simples opinião minha.
Não criar endeusamentos onde eles não existem...
Paulo Alexandre Marques
RenatoS.
E ainda tem outra história do Senna e sua obsessão pela auto-superação.
Ele ganhava de todo mundo no kart. Um dia choveu numa corrida e aí que ele viu que só havia andado no seco. Tomou o maior vareio, não conseguia segurar o kart na pista. Tomou voltas e voltas do lider e de outros. Saiu do kartódromo "pela porta dos fundos".
Se abateu, mas não deixou por menos. Bastava aparecer uma nuvem de chuva no céu e ele ia p/pista que seu pai havia construído na fazenda da família.
Apanhou mais do que vira-latas em porta de açougue rodando, batendo, patinando... Mas foi pegando o jeito dando voltas e voltas intermináveis com pneus de seco debaixo de chuva.
Esse aprendizado ele disse que aplicou na F1. O resto todo mundo sabe.
Quanto ao post, Ricciardo manda lembranças.
Abs.
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