segunda-feira, 14 de julho de 2014

Rascunho - As Escolhas dos Italianos























Imagem de Senna testando.

Alguns apontam o fim dos testes na Fórmula 1 como um dos motivos pelo declínio
da Ferrari.

Decisão administrativa defendida por Montezemolo.

Parecia ser uma boa ideia reduzir custos.

A cultura, o método de trabalho da Scuderia Italiana era baseado nisso.

Nos testes.

Outros times souberam se adaptar melhor a nova era dos simuladores.

E todos se lembram dos eternos problemas no túnel de vento de Maranello.

Talvez seja isso.

O investimento também conta.

Hoje, a Mercedes conta com quase 500 engenheiros para pesquisa e desenvolvimento
de seus carros na Fórmula 1.

A Ferrari?

Pouco mais de 90.

Enfim.

Para o futuro próximo os italianos apostam num modelo próprio para solucionar
os problemas na sua unidade de força.

Entenda.

O caminho (lógico, mais fácil) de copiar as respostas encontradas até aqui pela
Mercedes está descartado.

Coragem não falta.

3 comentários:

Anônimo disse...

E a Ferrari segue chorando, chorando e chorando... Chora para a FIA e chora para o Eclestone, como uma criança mimada.
Agora Montezemolo vem falar que não está satisfeito com a atual F1 (outra vez?!?!) e se o Eclestone não agir, ele vai agir por conta própria.
Ferrari vem tomando pau faz tempo em todos os quesitos (motor, aerodinâmica, etc.), já faz uns 3 anos que vem largando mão do carro da temporada corrente para se dedicar ao da próxima e nem assim.
Seu desespero é tão grande e a ganância por vantagem é gritante.
Vem fazendo birrinha que vão sair da F1 faz tempo, quero só ver onde é que vão competir.
Se forem pra endurance, não vão conseguir competir com a Audi, Porsche e Toyota e a birrinha vai continuar.

Danilo Cintra

roma147 disse...

Corradi, tu daria pra explicar essa questão do banimento das suspensões Fric e quem iria se prejudicar ou se beneficiar. Grato!

Carlos Gil disse...

As marcas não procuram a F1 por a considerarem um laboratório para os seus produtos, as marcas procuram a F1 porque a consideram uma fantástica montra mediática para os seus produtos, e não me refiro apenas ás marcas directamente ligadas à industria automóvel (vide Red Bull).
A sofisticação tecnológica desta F1 está num nível elevadíssimo (na minha opinião, demasiado elevado para o fim a que se destina), e já não chega ter na equipa um mago do volante ou da prancheta, para um sucesso sustentado são necessárias valências que vão além das que se encontram na industria automóvel.
Só quem tiver a capacidade financeira para investir imenso em investigação e desenvolvimento (próprio ou contratado a terceiros) terá a hipótese de chegar ás vitórias.
O “motor” para a pesquisa, concepção e desenvolvimento das novas tecnologias, dos novos materiais, da dinâmica de fluidos, da gestão de sistemas, etc, está (há muito tempo) maioritariamente nas mãos da industria da defesa e seus decisores/financiadores.
Um fabricante de automóveis como a Ferrari, só por si já não garante os meios necessários para se impor de forma consistente nesta F1. A Ferrari terá que se valer das sinergias possibilitadas pelo Fiat Group e começar a pensar para além das paredes de Maranello, mas para tal é preciso que a Fiat esteja interessada nesse investimento.
A Mercedes que está na F1 é a “testa de ferro” do grupo Daimler AG, que entre outras actividades detém 22,5% da EADS (agora Airbus Group) um dos gigantes mundiais da industria aeroespacial e de defesa. Muito do know how da Daimler está circulando pelos centros de investigação e desenvolvimento da Airbus Group.
Em 2015 a Honda estará de regresso, apenas como fornecedora do grupo propulsor para a McLaren, mas atenção que também ela vai muito além de ser apenas mais um construtor automóvel.

Saudações do outro lado do Atlantico.
CG