É esse o raciocínio! É o que move a F1 e sempre a moverá. A visão de seus gestores e chefes de equipe, ao meu ver, é essa mesmo. Vide as três estrelas que a Lotus(Toleman) carrega no bico até hoje. Correspondem aos três titulos de construtores que já tiveram (um de Benetton e dois de Renault).
Até por isso mesmo que acho uma pena a saída da Caterham e HRT do grid. Foi-se a Lotus e a Campos.
Na verdade a Ferrari, Williams e McLaren deveriam era receber cotas bem maiores que as restantes, pois sempre foram independentes, já esses outras mutantes navegam por onde a oportunidade passa. Sou fã dos garagistas e adoro Eddie Jordan.
Eddie Jordan, Ted Toleman, Ken Tyrrell, Jackie Stewart e Frank Williams, todos britânicos. Bruce McLaren (neozelandês... quase britânico, hehehe!), Enzo Ferrari (italiano), Peter Sauner (suiço) e Giancarlo Minardi (italiano).
Todas as equipes atuais nasceram de indivíduos "apaixonados" pelo automobilismo... e não de corporações da indústria automobilística! A Ferrari só se tornou uma delas, décadas depois de ter entrada para a F1.
Quanto ao nome de origem da equipe, a exceção é a Virgin/Marussia/Manor/???. A equipe poderia ter se chamado Bootth, sobrenome do fundador da Manor, ele também britânico e apaixonado por automobilismo. O tal Stephen Fitzpatrick, norte-irlandês que renomeará a equipe, não é um apaixonado por automobilismo...
A Grã-Bretanha é a casa da Formula 1, sem dúvida!
A Renault volta em 2016. Em 1977, quando surgiu na F1, era de fato uma equipe francesa de corpo e alma e raízes... agora não, ela [re-]comprou a "Toleman"...
Curioso não haver uma equipe alemã! A Mercedes-Benz é alemã, claro, mas sua equipe de F1 está sediada na Inglaterra e suas raízes estão por lá, em Surrey.
O troca-troca de "nacionalidades de fachada" das equipe é bem curioso:
* Ferrari, sempre italiana! * Jordan, norte-irlandesa - Midland, russa - Spyker, holandesa - Foorce India, indiana. * Toleman, inglesa - Benetton, anglo-italiana - Renault, francesa - Lotus, britânico-luxemburguesa(?) - Renault, francesa * Virgin, inglesa - Marussia, russa - Manor, inglesa - ???, inglesa? * McLaren - neozelandesa depois inglesa * Tyrrell, inglesa - BAR, britânico-estadunidense - Honda, japosesa - Brawn, ibglesa - Mercedes-Benz, alemã * Stewart, escocesa - Jaguar, anglo-estadunidense - Red Bull, austríaca * Sauber, suiça - BMW-Sauner, alemã - Sauber, suiça * Minardi, italiana depois australiana - Toro Rosso, italiana * Williams, sempre inglesa!
A Benetton patrocinou a Tyrrell (em 1983), a Alfa Romeo (em 1984-1985) e a Toleman (em 1985). A ideia da Benetton (bem antes dela comprar a Toleman depois) era um acordo de patrocínio de longo prazo com a Alfa Romeo mas a equipe ao final de 1985 decidiu se retirar da F1 (muito também pelos seus maus resultados até ali e também pela sua complicada venda pra Fiat, já que na época a Ford era a grande favorita para ficar com a marca milânesa)! Dizem também que a Benetton tentou um acordo de fornecimento de motores com a Alfa Romeo visando 1986 (e com a negativa, a Benetton fechou com a BMW)! Uma coisa que até hoje nunca entendi foi o motivo da troca pela Benetton de usar os V8 aspirados da Ford em 1988 ao invés de permanecer usando os Ford Turbo, já que ela tinha na época o melhor chassis da categoria.
6 comentários:
É esse o raciocínio! É o que move a F1 e sempre a moverá. A visão de seus gestores e chefes de equipe, ao meu ver, é essa mesmo. Vide as três estrelas que a Lotus(Toleman) carrega no bico até hoje. Correspondem aos três titulos de construtores que já tiveram (um de Benetton e dois de Renault).
Até por isso mesmo que acho uma pena a saída da Caterham e HRT do grid. Foi-se a Lotus e a Campos.
E tem mais:
Schummi foi campeão com a Toleman, assim como Ferdi.
Button e Hamilton foram campeões pela Tyrrell.
Vettel foi campeão pela Stewart.
:D
Muito legal!
Na verdade a Ferrari, Williams e McLaren deveriam era receber cotas bem maiores que as restantes, pois sempre foram independentes, já esses outras mutantes navegam por onde a oportunidade passa. Sou fã dos garagistas e adoro Eddie Jordan.
Interessante "árvore genealógica".
Eddie Jordan, Ted Toleman, Ken Tyrrell, Jackie Stewart e Frank Williams, todos britânicos. Bruce McLaren (neozelandês... quase britânico, hehehe!), Enzo Ferrari (italiano), Peter Sauner (suiço) e Giancarlo Minardi (italiano).
Todas as equipes atuais nasceram de indivíduos "apaixonados" pelo automobilismo... e não de corporações da indústria automobilística! A Ferrari só se tornou uma delas, décadas depois de ter entrada para a F1.
Quanto ao nome de origem da equipe, a exceção é a Virgin/Marussia/Manor/???. A equipe poderia ter se chamado Bootth, sobrenome do fundador da Manor, ele também britânico e apaixonado por automobilismo. O tal Stephen Fitzpatrick, norte-irlandês que renomeará a equipe, não é um apaixonado por automobilismo...
A Grã-Bretanha é a casa da Formula 1, sem dúvida!
A Renault volta em 2016. Em 1977, quando surgiu na F1, era de fato uma equipe francesa de corpo e alma e raízes... agora não, ela [re-]comprou a "Toleman"...
Curioso não haver uma equipe alemã! A Mercedes-Benz é alemã, claro, mas sua equipe de F1 está sediada na Inglaterra e suas raízes estão por lá, em Surrey.
O troca-troca de "nacionalidades de fachada" das equipe é bem curioso:
* Ferrari, sempre italiana!
* Jordan, norte-irlandesa - Midland, russa - Spyker, holandesa - Foorce India, indiana.
* Toleman, inglesa - Benetton, anglo-italiana - Renault, francesa - Lotus, britânico-luxemburguesa(?) - Renault, francesa
* Virgin, inglesa - Marussia, russa - Manor, inglesa - ???, inglesa?
* McLaren - neozelandesa depois inglesa
* Tyrrell, inglesa - BAR, britânico-estadunidense - Honda, japosesa - Brawn, ibglesa - Mercedes-Benz, alemã
* Stewart, escocesa - Jaguar, anglo-estadunidense - Red Bull, austríaca
* Sauber, suiça - BMW-Sauner, alemã - Sauber, suiça
* Minardi, italiana depois australiana - Toro Rosso, italiana
* Williams, sempre inglesa!
E por aí vai...
um abraço,
Renato Breder
Poizé!
Mas a Benetton antes não era Alfa Romeo? Então não sei qual foi a descendência da Alfa, que era patrocinada pela Benetton, né?
A Sauber nunca considerei que mudou de dono, pois o Sauber sempre esteve presente.
GO SAUBER!!
GO NASR!!
A Benetton patrocinou a Tyrrell (em 1983), a Alfa Romeo (em 1984-1985) e a Toleman (em 1985). A ideia da Benetton (bem antes dela comprar a Toleman depois) era um acordo de patrocínio de longo prazo com a Alfa Romeo mas a equipe ao final de 1985 decidiu se retirar da F1 (muito também pelos seus maus resultados até ali e também pela sua complicada venda pra Fiat, já que na época a Ford era a grande favorita para ficar com a marca milânesa)! Dizem também que a Benetton tentou um acordo de fornecimento de motores com a Alfa Romeo visando 1986 (e com a negativa, a Benetton fechou com a BMW)! Uma coisa que até hoje nunca entendi foi o motivo da troca pela Benetton de usar os V8 aspirados da Ford em 1988 ao invés de permanecer usando os Ford Turbo, já que ela tinha na época o melhor chassis da categoria.
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