Sim, tempos sombrios. A diferença na democracia é que ela também tem seus tempos sombrios, e a construção da nossa, nova como é, tem seu avanços e recuos. Isto é bom pois assim certas verdades, que se vendiam como absolutas, podem ser contestadas. Se certas ou erradas só a história poderá dizer.
Paradoxalmente, tempos em que se joga muita luz sobre certas questões a ponta dela, a luz, se saturar na retina dos que pensam estar enxergando...
Intencionalmente, fruto de uma cuidadosa "arquitetura", outras tantas questões - ou até as mesmas, mas de outro grupo - são deixadas à sombra do esquecimento conveniente...
A informação transmitida pode fazer da verdade algo ruim, ou até mesmo uma mentira se transformar em verdade, a bel prazer do "informador"...
Política e automobilismo têm uma história estranha. A ditadura trouxe a Copa Brasil, Fórmula 2 e depois a F1 para o Brasil. Aí, "fechou" o automobilismo, durante a crise do petróleo, por falta de combustível. O Copersucar foi lançado no Palácio do Planalto, na presença do ditador Geisel. Aí uma radical de esquerda virou prefeita de São Paulo, reformou Interlagos e fechou acordo com Eclestone: Erundina e Eclestone, bons parceiros de negócios... Agora, Hadad faz ciclovias e reforma de novo Interlagos, para um único evento anual: a F1 de Eclestone. Já o autódromo de Brasília (esse da foto) foi construído pela ditadura e destruído pela especulação imobiliária e pelas desavenças de um petista (Agnelo) e um socialista (Rolenberg).
Só como curiosidade, na frente, Carlos Reuteman, de Brabham, Emerson Fittipaldi, de McLaren e Carlos Pace, de Surtees (Pace trocaria de equipe e iria para a Brabham na corrida seguinte). Mais atrás se vêm Schecketer (que viria a ser campeão em 1979), de Tyrrell, Beltoise, de BRM, Howden Ganley, de March, e James Hunt de March Hesketh. Eram poucos carros no 'grid', mas eram bons carros.
5 comentários:
Tempos sombrios de volta!
Sim, tempos sombrios. A diferença na democracia é que ela também tem seus tempos sombrios, e a construção da nossa, nova como é, tem seu avanços e recuos. Isto é bom pois assim certas verdades, que se vendiam como absolutas, podem ser contestadas. Se certas ou erradas só a história poderá dizer.
Abraço
Sim... tempos sombrios!!
Paradoxalmente, tempos em que se joga muita luz sobre certas questões a ponta dela, a luz, se saturar na retina dos que pensam estar enxergando...
Intencionalmente, fruto de uma cuidadosa "arquitetura", outras tantas questões - ou até as mesmas, mas de outro grupo - são deixadas à sombra do esquecimento conveniente...
A informação transmitida pode fazer da verdade algo ruim, ou até mesmo uma mentira se transformar em verdade, a bel prazer do "informador"...
Sinistro e sombrio!
um abraço,
Renato Breder
Política e automobilismo têm uma história estranha.
A ditadura trouxe a Copa Brasil, Fórmula 2 e depois a F1 para o Brasil.
Aí, "fechou" o automobilismo, durante a crise do petróleo, por falta de combustível.
O Copersucar foi lançado no Palácio do Planalto, na presença do ditador Geisel.
Aí uma radical de esquerda virou prefeita de São Paulo, reformou Interlagos e fechou acordo com Eclestone: Erundina e Eclestone, bons parceiros de negócios...
Agora, Hadad faz ciclovias e reforma de novo Interlagos, para um único evento anual: a F1 de Eclestone.
Já o autódromo de Brasília (esse da foto) foi construído pela ditadura e destruído pela especulação imobiliária e pelas desavenças de um petista (Agnelo) e um socialista (Rolenberg).
Só como curiosidade, na frente, Carlos Reuteman, de Brabham, Emerson Fittipaldi, de McLaren e Carlos Pace, de Surtees (Pace trocaria de equipe e iria para a Brabham na corrida seguinte). Mais atrás se vêm Schecketer (que viria a ser campeão em 1979), de Tyrrell, Beltoise, de BRM, Howden Ganley, de March, e James Hunt de March Hesketh. Eram poucos carros no 'grid', mas eram bons carros.
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