quarta-feira, 10 de maio de 2017
Quanto custa trazer a Fórmula 1?
Interessante saber quanto alguns circuitos desembolsam para receber
um Grand Prix de Fórmula 1.
(valores em euro)
Abu Dhabi (65 milhões) e Cingapura (56,5 milhões) encabeçam a lista.
Baku, Red Bull Ring, Xangai e Sochi pagam o mesmo valor (45 milhões).
Suzuka vem a seguir (41 milhões).
Albert Park (34 milhões).
México (27 milhões).
Hungaroring (26 milhões).
Interlagos e Monza (25 milhões).
Canadá (22 milhões).
Barcelona (18 milhões).
Silverstone (15 milhões).
Spa-Francorchamps (14 milhões).
E por fim, Mônaco (5 milhões).
Repare que, como deixou claro certa vez Bernie Ecclestone, algumas
localidades mais novas pagam bem mais que outras tradicionais.
Uma forma de viabilizar e manter certas tradições.
Ah, sim.
A pista que aparece na imagem acima não paga nada para a F1.
Em compensação, a categoria máxima do automobilismo também
não passa por lá...
Postado por
Humberto Corradi
às
20:52
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9 comentários:
Daquilo que sei, o Bahrein pagava cerca de 60 milhões de euros por ano em 2010. E era por ser a primeira corrida do ano, logo, tinha de pagar mais. Os 65 milhões de Abu Dhabi tem de ser por essa causa, porque invariavelmente é a última corrida do ano.
Uma coisa é certa: para os tilkódromos feitos nos confins da Terra, para serem o espelho dos ditadores de pelotão, o custo da sua vaidade pessoal é bem alto...
Corradi, andei pesquisando e vi que o circuito da foto (Motorsport Arena Oschersleben) tem apenas 3.667 km de extensão. Além do lado comercial e político exigido para que um circuito receba a Fórmula 1 hoje, me pergunto (e lhe pergunto) se uma pista curta como esta na Alemanha, apenas 330 metros menor do que o circuito de Mônaco, seria capaz de receber a categoria máxima do automobilismo.
The Oschersleben circuit!
Belo traçado
Mônaco que deveria ser a mais cara rsrs.Interessante.Belíssima essa pista.
Gustavo Siqueira,
Mais importante do que a extensão do traçado, o que pesa muito para se receber uma corrida da F1 é o dinheiro, obviamente, e também a estrutura para receber um evento desse porte. Seria necessária uma série de adequações na questão de segurança, boxes, paddock em geral, aeroporto de grande porte na região (não sei nesse caso), enfim, é necessário ter a homologação mais alta da FIA.
Sem nem Nurburgring e Hockenheim têm conseguido as cifras pra receber corridas, imagine outras pistas menores da Alemanha...
Abraços!
Gustavo.
Pensei que essa fosse a pista da Coréia, se não for parece
Apenas uma correção do meu próprio comentário:
"apenas 330 metros menor do que o circuito de Mônaco...", claro que eu quis dizer "apenas 330 metros MAIOR...".
Quanto ao comentário do meu xará, concordo que o que pesa muito na F1 é o dinheiro, isso é inegável. Eu fico por entender como uma potência (europeia, mundial) tal qual a Alemanha, vencedora de 5 títulos na F1 nos últimos 7 anos, com um piloto na Ferrari, uma equipe poderosíssima como a Mercedes, fãs apaixonados por automobilismo, não consegue garantir um Grande Prêmio, seja em Nürburgring, seja em Hockenheim.
"Repare que, como deixou claro certa vez Bernie Ecclestone, algumas
localidades mais novas pagam bem mais que outras tradicionais.
Uma forma de viabilizar e manter certas tradições."
Então porque Suzuka paga tão caro !?
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