sexta-feira, 1 de julho de 2011
Chaves
José Carlos Pace em 1975. O circuito é Kyalami. A Brabham tinha montado um supertime para
aquela temporada. Era a terceira etapa e Pace vinha de vitória no Brasil. Na África do Sul, após o
carro ter ido muito bem nos treinos, o piloto brasileiro fez a pole position. Tudo estava dando certo.
Mas, na corrida, o carro não rendeu. Apesar de todos os esforços e de uma direção bastante agressiva,
o Moco chegou apenas na quarta colocação. O Grande Prêmio foi vencido por Jody Scheckter.
Já no box, um mecânico notou algo embaixo do acelerador da Brabham de Pace. Era um chaveiro.
O molho de chaves havia atrapalhado o curso do pedal de chegar ao fim, e, claro, o desempenho do brasileiro na prova.
Postado por
Humberto Corradi
às
17:22
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2 comentários:
José Carlos Pace, o piloto mais azarado que já tivemos. Na categoria só o neo zelandês Chris Amon e seus 50 urubus o suplantavam nesse quesito. Só que o azar do Môco ao contrário do neo zelândes suplantou as pistas e se estendeu a sua vida privada, perdeu a vida de forma estúpida no melhor momento da sua carreira em um acidente de avião - um teco teco mequetrefe - juntamente com o amigo e piloto Marivaldo Fernandes.
Esse boa pinta com cara de gente comum foi o único ídolo que tive na categoria, PILOTAÇO, fazia rindo o que os outros faziam chorando, esse tinha o DNA do Senna e do Clark, só faltava a dedicação quase robótica dos outros dois. Para mim está no nível do Dan Gurney, outro monstro em que a qualidade do piloto não se refletiu nos numeros obtidos na carreira. c'est la vie...
Rubem Rodriguez Gonzalez
"Esse boa pinta com cara de gente comum foi o único ídolo que tive na categoria".
caro rubem, somos dois!
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