Grande Prêmio da França.
1981.
Infortúnio.
No circuito de Dijon-Prenois, Nelson Piquet vinha fazendo uma corrida espetacular.
Durante 58 voltas.
Quando parecia ter a vitória nas mãos, a prova foi interrompida devido a uma chuva
repentina.
E pior, a dois minutos do brasileiro completar 60 voltas ou 3/4 da corrida, o que lhe
daria o triunfo.
Após 45 minutos de interrupção, a prova foi reiniciada.
Mas toda vantagem da Brabham havia caído por terra.
Em poucas voltas o motor turbo e os pneus Michelin de Alain Prost fizeram a diferença
e levaram o francês a cruzar a linha de chegada em primeiro lugar.
De nada adiantou a reclamação de Bernnie Ecclestone, na época chefe de equipe do
futuro tricampeão.
Enquanto a Piquet restou apenas o lamento e o desabafo:
"Não adianta fazer protesto.
Corrida é corrida, e a ética não faz parte da Fórmula 1".
4 comentários:
Acho que a Michelin, além dos pneus normais de corrida, tinha também macios que só eram usados em classificação. Como restavam poucas voltas, eles puderam ser usados. O segundo colocado também usou pneus macios.
Piquet, só podia usar pneus de corrida, por isso, em poucas voltas, ficou muito para trás, depois de dominar a corrida toda.
Enio Peixoto
Enio
Isso mesmo. Piquet usava Goodyear.
Valeu
primeira vitória de Prost na F1, "a la maniére", ou seja, velocidade e eficiência no cockpit aliadas à manobras de bastidores, tirando máximo proveito da circunstância (chuva causando interrupção da prova).
também pudera: GP França + Renault + Michelin + Prost + Balestre, não podia resultar diferente.
Corradi,
Nélsão também teve seus dias de Barrichello...
Balestre foi um câncer na categoria!
abs
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