quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Batalhador


















Emerson Fittipaldi sempre reconheceu que Jackie Stewart construiu uma escola
 no automobilismo e que havia aprendido muito com o escocês.

Não só dentro, mas também fora das pistas.

Stewart era uma pessoa que lutava pela segurança e é difícil estimar quantas vidas
de pilotos foram salvas por causa de sua exigências.

Na foto, o escocês aparece guiando um Chaparral em Watkins Glen, na Can-Am,
em 1970.

2 comentários:

Anônimo disse...

Chaparral turbina , que serviu de inspiração para Gordon Murray projetar o Brabham turbina em 1978. Só correu uma vez em Andestorp na Suécia, veio , viu, venceu. Só não fez a dobradinha porque o Watson quebrou.
Nesta corrida foi criada a Formula zero, pois se fosse permitido os brabham chegariam invariavelmente uma volta a frente dos outros competidores no resto do ano.
Reza a lenda que para abrir mão da turbina da qual o regulamento era meio omisso o Uuncle Bernie aproveitou para estabelecer os alicerces do seu poder quase infinito na categoria.
Há de convir que o Berni Ecclestone é o João Havelange da F-1 , tal e qual o seu congênere brasileiro fez com o futebol profissionalizou tudo e transformou um evento de apaixonados eloucos que sempre lembrou um circo em uma maquina de dinheiro quase infinita, muita coisa melhorou em ambos os esportes e sua penetração já deve ter chegado até o último planeta do sistema solar**, mas ambos perderam a mão e o que num primeiro momento foi o que alavancou esses esportes será a sua ruína, porque virou "commoditie", vulgo negócio que por sua vez gera negociatas e toda a sorte de patifarias. Fora os alienígenas , MBA"s e toda a sorte de especuladores que orbitam os esportes de ponta.
Quando os apaixonados pelo esporte deixam a cena, inexoravelmente o mesmo cai em desgraç. Não tenho duvidas que o futebol e a F-1 têm muito mais público e penetração do que na decada de 60, 70 mas é um público volátil que se não estivesse assistindo uma corrida ou uma partida estaria engolindo qualquer coisa que a mídia colocasse no lugar, os apaixonados estão acabando em todos os esportes, não dá para ir torcer ou se esgoelar por um atleta quee stá bilionário e não nutre nenhuma paixão pelo que faz. o futuro do esporte em geral é incerto, apesar dos numeros vazios apresentados pelos lavadores profissionais de dinheiro. depois eu conto o resto.......

Rubem Rodriguez Gonzalez

Anônimo disse...

** em comum é que tanto a F-1 quanto o Futebol já devem ter chegado em Plutão mas ainda não conseguiram entrar no mercado americano, esse povo é estranho e arrogante ao extremo para gostar de algo que não seja genuinamente americano tais como ovais (arghhh) beisebol e aquela disputa de boçalidade chamada de "futebol americano".Como já disse Caetano Veloso e para fraeando o mesmo " americano acha feio tudo que não é espelho"
E voltando a luta do Stewart por segurança nunca devemos lembrar da maior atitude de coragem que um piloto já teve na vida que foi o nosso grande Emerson em Montjuich na Espanha em 1975, peitou a direção da prova , rodou devagar nos treinos, deu duas voltas se arrastando lela pista e entrou nos boxes. isso com defesa do título de campeão em jogo, se não acontecesse o acidente na pista inclusive com se não me engano seis mortos provavelmente sua cabeça estaria a prêmio e sua carreira estaria terminada, se bem que no ano seguinte o Wilsinho deu um jeito de fazer com a carreira dele o que nem a "peitada" de Montjuich conseguiu, esse Wilsinho foi o verdadeiro tsunami da carreira do Emerson e ainda de quebra levou o mesmo a bancarrota, voltou a correr e virou "Emmo" em território americano, recuperou a dignidade o respeito e a carreira. Graças a deus na aventura americana deixou o protótipo de urubu no Brasil, se levasse junto hoje estaria vivendo de favor......

O Emerson nesse epsódio lembrou a todos que coragem e valentia nem sempre está associado a "mais", de repente "menos" é uma demonstração de valentia muito maior, demonstrou que sempre foi soberano de sí e dono da sua razão. Se o Senna tivesse se espelhado no gesto de valentia e grandeza do Rato hoje estaria vivo, não queria correr em Imola mas faltaram a ele os "cojones" que sobraram ao sóbrio Emerson na hora certa. A carreira já não mais lhe pertencia e o amor por aquilo que se faz virou uma amalgama com negócios e grana aonde ele deixou de ser piloto paras ser passageiro,e ironicamente morreu da mesma forma aonde a vida imita a arte.

Rubem Rodriguez Gonzalez