sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Interlagos


































Bom dia a todos.

Iniciando com Jose Carlos Pace em Interlagos, 1973. A sexta-feira merece.

8 comentários:

Francis Henrique Trennepohl disse...

Como eu queria ter nascido uns anos antes pra ter vivido e vivenciado isso...

Anônimo disse...

O capacete ainda ostentava a seta dianteira para baixo, depois de uma "consulta" com a mãe menininha do gantois ele abandonou esse desenho, se não me engano a primeira vez que correu com a nova grafia do capacete foi Watkins Glen em 1974 aonde chegou em segundo.
Realmente mudar a flexa dianteira ajudou um pouco o mais azarado piloto brasileiro de todos os tempos, pois em pouco tempo a uruca estava de volta e com força total. Saiu das pistas entrou pela sua vida particular e culminou com a sua morte logo após o Gp da África do Sul em 1977 , morreu no dia 17 de Março aos 32 anos.
Uma curiosidade mórbida é que o primeiro Gp que disputou na F-1 foi o Gp da África do Sul em 1972, e o Último foi o GP da África do Sul de 1977...coisas do destino....

Rubem Rodriguez Gonzalez

fernando disse...

1973... meu pai me levou na sexta-feira à tarde, setor A, onde fiquei maravilhado podendo ouvir e conferir carros e pilotos que conhecia (nem todos) por revistas.
nos últimos minutos da última sessão daquele dia fiquei junto ao alambrado, e defronte os boxes, embaixo dos eucaliptos - emerson e stewart descendo-subindo a reta-curva, pé embaixo sempre em direção à 1 e a 2, disputando o melhor tempo, o que se acompanhava pelos falantes - Epifania.
treino encerrado, carros recolhidos à frente dos boxes-barracos, e pilotos saindo dos cockpits (alguns, futuros falecidos pelo esporte): cevert fazendo graça com stewart (só podia ser sobre a pista, nova para eles); hulme e revson com as M19-yardley,"gordinhas", os últimos charutinhos na F1 (além das ferrari), uma esquadrilha de BRMs-marlboro; emerson e peterson mais adiante no pitlane, seus carros os mais emblemáticos na época.

nostálgico no úrtimo.

Anônimo disse...

Rubem e fernando, muito legal poder relembrar esses momentos tão especiais com vocês!!

Também estive lá, na verdade essa foi a última vez em que assisti na pista, depois só pela TV. . .

Vitória do rato, de 72D, na verdade repetindo o que havia feito na Argentina na 1ª do ano, dava pinta de que ia ser fácil, depois complicou. . .

Nessa foto o saudoso Moco, de Surtees TS 14A, aparentemente saindo da Ferradura e indo para a Subida do Lago, essa pista era o máximo, acabaram com ela depois da reforma. . .

Zé Maria

Anônimo disse...

O Emerson começou arrasador, o problema é que o Colin Chapman para baixar a "bola" do nosso piloto começou a dar praticamente as regalias de primeiro piloto ao Peterson visando que este fosse campeão pois o Emerson bicampeão na sua terceira temporada completa ficaria muito caro, e ele achava - errrado- que o carro era seu e até um poste ganhava com ele.
Deu no que deu, a briga interna que o Chapman promoveu acabou jogando no colo do Stewart o campeonato mais mole que o Emerson já teve na mira. Depois pagou caro e deve ter se arrependido muito por ter perdido o Rato, pois o Peterson era um tremendo bota mas não sabia acertar e desenvolver um carro coisa que o brasileiro tirava de letra, os Lotus subsequentes foram verdadeiras tragédias sobre rodas, a equipe só se acertou com a entrada do Mario Andretti que era outro exímio acertador de carros, mas aí eu conto depois.....

P.S. O que ficou feio pra cacete para o manager da Lotus é que o Emerson e o Peterson em que pese os mau caratismos do chefe jamais deixaram de ser ótimos amigos até a morte prematura do piloto sueco que teve na figura piloto brasileiro o mais intransigente dwfwnsor que a investigação do acidente de Monza/78 fosse até as últimas consequencias, apesar do seu jeito manso ia até as últimas consequencia quando o tema era segurança e principalmente na solidariedade com os amigos. realmente naquela época os pilotos eram de outro cerne.

Rubem Rodriguez Gonzalez

Anônimo disse...

Rubem, aproveitando o "mas aí eu conto depois", tem gente (inclusive eu) pedindo faz um tempão para voce contar " o que sabe" do Wilsinho Fittipaldi. . .

Zé Maria

Anônimo disse...

Zé Maria, não se pode falar sobre aquilo aonde faltam "provas, entendeu? só que digamos que possuo um amigo que conhece bem a fundo a história da ida do Emerson para a canoa furada da equipe Fittipaldi, não foi um processo normal de entusiasmo familiar. Rolou de tudo para viabilizar o projeto do juninho birrento que como era esperado deu com os burros n'agua como piloto - mais do que esperado, afinal nunca possuiu talento para tal - tentou aplacar o seu imenso ego como construtor, para tal colocou na parede com auxilio da familia o maior piloto em atividade no momento que por coincidência era o seu irmão....
Usando a estrutura familiar patriarcal européia aonde o primogênito é quem dá as ordens depois do pai teve até chantagem de que a sua carreira(?) teria sido sacrificada em prol do irmão e que ele devia(?) isso a família....

Por uma questão de estrutura familiar que só entende quem sabe como elas funcionam realmente o Emerson sucumbiu a "famíglia" e entrou de macacão e capacete naquele atoleiro que se chamou "equipe" Fittipaldi, aonde a equipe deveria se chamr equipe Wilsinho Fittipaldi, pois todas as decisões passavam pelo "capo" que não entendia patavinas da categoria e era pouco aceito no circo, pois o que lhe faltava em talento sobrava em arrogância, ao contrário do irmão que era bem visto por todos talvez por isso a equipe ainda durou tanto pois o big boss sempre foi um exímio fechador de portas, inclusiv eas que o Emerson abria com o seu prestígio.
E assim se deu a "falência" da carreira do Emerson na categoria máxima, tinha disputado até alí apenas cinco temporadas completas, dois titulos mundiais, dois vices , 14 vitórias e apenas 70 GP's disputados e seu salário era o maior da categoria, saiu da F-1 quebrado, com o nome sujo e com a carreira destruída. só se reergueu quando partiu para a carreira americana aonde provou que nada do que aconteceu na sua carreira foi por acaso, já livre da figura nefasta do irmão virou o "emmo" ganhou tudo, reescreveu seu nome na história do automobilismo e tal qual uma Fênix ressurgiu das cinzas.

Digamos Zé Maria que isso é uma "obra de ficção" que eu inventei ok? que é só marcação minha com o coveiro da carreira do Emerson. Só que tem muitos ainda vivos que também assinariam embaixo essa obra de ficção......

Rubem Rodriguez Gonzalez

Anônimo disse...

Rubem, apenas OBRIGADO!! Sua obra ficcional é digna de aplausos!!

Apenas fazendo justiça aos fatos, de fato o Wilsinho tentou a Europa antes e se deu mal. . .daí haver orientado o Emerson sobre o que NÃO FAZER por lá. . .

De resto, foi sempre eclipsado pelo irmão mais novo, desde a época dos karts, quando o Rato, ainda menor de idade, ajudava amaciando os motores dele. . .

Talento até acho que tinha, afinal não fez feio nas categorias de acesso (F 3 e F 2)apenas que além de tudo, o biotipo não ajudava. . .depois foi cair nas mãos do "Titio Bernie" e aí a coisa desandou. . .

Zé Maria