sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Georges
Provavelmente você nunca ouviu falar de Johnny Servoz-Gavin.
Ele passou de forma tão rápida pela Fórmula 1 que foi até difícil encontrar boas imagens
pra ilustrar o post.
Esse francês foi na verdade um aventureiro na categoria.
Ex-instrutor de esqui e amante da velocidade, decidiu partir para o automobilismo.
E deu certo.
Foi campeão em seu país de F3 contra pilotos como Jean-Pierre Beltoise em 1966 e
Europeu de F2 no ano seguinte.
Ainda em 1967 inicia suas participação na Fórmula 1 pela Matra.
Ao todo, entre idas e vindas foram 12 corridas na categoria em quatro temporadas.
Até que em 1970, quando corria pela Tyrrell jundo com Jackie Stewart, abandonou o
campeonato e as pistas após a prova de Jarama na Espanha.
Tinha 28 anos.
Alguns falam que o motivo foi a visão do terrível acidente que incendiou os carros de Jacky
Ickx e Jackie Oliver.
Festeiro e amante das mulheres, Servoz-Gavin passou a viver em barcos e na boemia.
Pode ter sido melhor para ele.
A profissionalização chegava para ficar na Fórmula 1 e os autódromos já não eram mais tão
divertidos como antes para tipos como ele.
Postado por
Humberto Corradi
às
11:07
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5 comentários:
Já tinha ouvido falar sim, só não conhecia a história toda. Sabia que tinha guiado pela Matra, aliás, dando início a uma bela geração de pilotos franceses na F-1: Beltoise, Cevert, Jarier...e um pouco depois, Jabouille, Laffite, Depailler, Arnoux, Pironi...chegando ao Prost!
Corradi,
é bom lembrar que, em 1970, a 'Tyrrell Racing Organisation' usou os March 701 enquanto desenvolvia seu próprio chassis.
Servoz-Gavin ainda participou de mais um fim de semana na F1. No GP de Mônaco, seguinte ao da Espanha, ele sofreu um acidente nos treinos e não se qualificou ao GP. Acredito que seja esse acidente a causa 'final' (ou gota d'água) de seu afastamento da F1.
Sua vaga na Tyrrell foi preenchida por ninguém mais, ninguém menos que... François Cevert.
Curiosidade: No GP do Canadá de 1969, em Mosport Park, Servoz-Gavin tornou-se o único piloto de F1 a pontuar com um carro de tração integral (4x4). Foi o sexto colocado a bordo de um Matra MS84.
um abraço,
Renato Breder
Renato
É verdade, em Mônaco fez sua despedida...
Valeu
Corradi,
Dentro do capacete dava até pra dizer que era o Vettel de tão parecido!
abs
correu também com protótipos e em rallies.
há uma história que ele teria sofrido um pequeno acidente disputando um rally, e um galho de árvore teria atingido seu rosto e ferido um olho.
em mõnaco teria percebido que não tinha mais visão periférica no olho atingido - e juntando isso com a vocação para bon vivant e, claro, a frequência de acidentes como o de Jarama, com incêndio, não espanta o cara ter decidido largar as corridas.
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